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causa operária - PCO

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21 DE SETEMBRO DE 2008 CAUSA OPERÁRIA POLÍTICA 7<br />

LEHMAN BROTHERS<br />

Mais um gigante decreta falência nos Estados Unidos<br />

O quarto maior banco dos EUA decretou falência na<br />

segunda-feira passada (15), depois que o britânico<br />

Barclays recusou a compra do banco sem a ajuda<br />

financeira pública do governo norte-americano<br />

Falência do Lehman Brothers foi devastadora para os<br />

mercados financeiros.<br />

Um dos principais bancos<br />

envolvidos na crise do crédito<br />

imobiliário norte-americano, o<br />

quarto maior, o Lehman Brothers,<br />

pediu falência na última<br />

segunda-feira, (15). É uma das<br />

maiores falências de um banco<br />

de investimentos nos últimos<br />

anos. O banco é um dos mais<br />

antigos dos Estados Unidos, tinha<br />

mais de 150 anos de existência,<br />

foi fundado em 1850.<br />

O banco pediu a concordata<br />

mediante o capítulo 11 da lei norte-americana<br />

de falências. Esta<br />

lei dá o direito ao banco de tentar<br />

entrar em acordo com os credores<br />

mediante o controle de um<br />

tribunal. Este recurso pode ser<br />

acionado pelo banco ou por algum<br />

de seus credores.<br />

A falência do Lehman Brothers<br />

foi devastadora para os<br />

mercados financeiros, provocando<br />

perdas recordes nas<br />

bolsas de todo o mundo com<br />

quedas nas ações de grandes<br />

empresas. As bolsas de Nova<br />

Iorque e do Brasil tiveram os<br />

piores resultados em sete<br />

anos, desde o 11 de setembro<br />

de 2001.<br />

Sendo um dos principais bancos<br />

de investimentos que possui<br />

uma grande quantidade os títulos<br />

hipotecários subprime (investimentos<br />

de alto risco), o Lehman<br />

Brothers, apresentou uma dívida<br />

de US$ 613 bilhões com este<br />

segmento. Um valor que não foi<br />

coberto pelo governo norteamericano,<br />

por meio do Federal<br />

Reserve (Fed), banco central dos<br />

Estados Unidos, como ocorreu<br />

com as financiadoras Fannie<br />

Mae e Freddie Mac na semana<br />

passada.<br />

O Lehman também estava na<br />

expectativa de ser salvo pelos<br />

bancos Bank of America Corp.,<br />

dos Estados Unidos e o britânico,<br />

Barclays Plc que estavam em<br />

negociação para comprá-lo. A<br />

falência do Lehman Brothers<br />

ocorreu depois que o banco havia<br />

perdido, desde o início da<br />

crise no ano passado, 94% de seu<br />

valor de mercado.<br />

Efeito em cadeia<br />

A bancarrota do Lehman<br />

deve surtir um efeito em cadeia<br />

em outras instituições, como<br />

Uma lista de falências pela frente<br />

A bancarrota promovida<br />

pelo banco Lehman Brothers e<br />

todo o tremor <strong>causa</strong>do nas<br />

bolsas não vai ser algo passageiro<br />

no âmbito da crise financeira<br />

mundial. Os analistas já anunciaram<br />

que com o Lehman Brothers<br />

vai haver uma onda de<br />

bancos e instituições financeiras<br />

entrando em falência e todos<br />

de grande porte.<br />

O mais evidente é a seguradora<br />

American Internacional<br />

Group (AIG), a maior dos Estados<br />

Unidos. Esta seguradora<br />

já anunciou graves problemas<br />

financeiros de liquidez (dinheiro<br />

em caixa). Segundo a AIG,<br />

para continuar operando de<br />

maneira satisfatória seriam necessários,<br />

no mínimo, US$ 70<br />

bilhões.<br />

Com a queda do Lehman, a<br />

AIG não terá muita dificuldade<br />

em cair também. Juntamente<br />

com a seguradora está o banco<br />

Merril Lynch & Co. Inc. que foi<br />

vendido, também na segundafeira,<br />

dia 15, para o A Bank of<br />

America Corporation como<br />

medida paliativa de contenção da<br />

crise. A transação foi da ordem<br />

de US$ 50 bilhões de dólares. E<br />

ao invés de mostrar um fortalecimento<br />

do mercado, como quis<br />

aparentar o Bank of America é<br />

um evidente sinal de fraqueza<br />

das instituições financeiras norte-americanas<br />

que estão se fundindo<br />

para diminuir o impacto da<br />

crise.<br />

Outro banco que está na lista<br />

negra e pode ser considerado<br />

como franco candidato à<br />

falência é o Goldman Sachs<br />

Group que anunciou esta semana,<br />

um prejuízo de 70% em<br />

seu lucro do último trimestre.<br />

O banco arrecadou US$ 845<br />

milhões entre junho e agosto<br />

deste ano, bem abaixo do registrado<br />

no mesmo período<br />

do ano passado, US$ 2,85<br />

bilhões.<br />

Vale lembrar que a queda do<br />

Lehman Brothers não é o início,<br />

mas a continuidade da crise, pois<br />

em março outro gigante, o Bear<br />

Stearns, também sucumbiu à<br />

crise imobiliária e foi “salvo” por<br />

outro banco, o JP Morgan Chase.<br />

A tendência nos próximos<br />

meses é a concentração de capital<br />

destes bancos que não<br />

conseguem mais se manter em<br />

pé com a gravidade da crise.<br />

Este fato foi ressaltado pelo<br />

diretor-gerente do Fundo Monetário<br />

Internacional (FMI),<br />

Dominique Strauss-Kahn que<br />

disse que agora haverá um “setor<br />

financeiro global mais estreito”,<br />

ou seja, mais perdas, mais<br />

prejuízos, mais falências etc.<br />

analisou o especialista em falências<br />

e concordatas, Charles<br />

“Chuck” Tatelbaum, “É provável<br />

que haja um efeito dominó, à<br />

medida que outras empresas e<br />

indivíduos que dependiam do<br />

Lehman para seu financiamento<br />

sentirem os efeitos da sua dissolução.<br />

Tudo isso é realmente<br />

assustador para a economia dos<br />

Estados Unidos.” (Gazeta Mercantil,<br />

16/9/2008).<br />

Este efeito cascata é bem visível<br />

quando analisado para<br />

quem o quarto banco norteamericano<br />

de investimentos<br />

deve. Entre os maiores credores<br />

do Lehman estão bancos importantes<br />

da Ásia, como o Aozora<br />

Bank, de Tóquio, que sozinho<br />

teria que receber do banco falido<br />

a quantia de US$ 463 milhões.<br />

Outros bancos em situação semelhante<br />

são o Mizuho Corporate<br />

Bank e uma seção do Citigroup<br />

Inc.com sede em Hong<br />

Cong que possuem US$ 382<br />

milhões e US$ 275 milhões, respectivamente,<br />

do Lehman, para<br />

receber.<br />

Depois do anúncio de falência,<br />

as ações foram cotadas a<br />

US$ 0,20 cada para os acionistas.<br />

Entre os maiores credores e<br />

acionistas o banco deve mais de<br />

US$ 300 bilhões. São US$ 155<br />

bilhões para os acionistas e US$<br />

158 bilhões para os 30 maiores<br />

credores.<br />

A crise foi tão avassaladora<br />

que mesmo os US$ 147 bilhões<br />

em caixa que o Lehman havia<br />

arrecado no segundo trimestre<br />

deste ano, com a venda de títulos<br />

não foi suficiente para conter<br />

a corrida ao banco dos credores.<br />

Veja aqui a lista das perdas de 12<br />

bancos norte-americanos desde o<br />

início da crise em agosto de 2007<br />

Queda nas hipotecas e nas vendas<br />

no varejo dos EUA agrava recessão<br />

Novos dados negativos da economia<br />

norte-americana mantêm o<br />

clima de instabilidade no maior<br />

mercado financeiro do mundo.<br />

Foram divulgados que as hipotecas<br />

que estão em vias de serem<br />

executadas tiveram aumento recorde<br />

em agosto. Segundo a agência<br />

RealtyTrac são 303.879 imóveis<br />

que estão na iminência de terem<br />

as hipotecas executadas, o<br />

que afetará cerca de 416 famílias<br />

norte-americanas, detentoras destas<br />

propriedades. Desde janeiro de<br />

2005 que a quantidade de imóveis<br />

prestes a serem executados é divulgada<br />

e nunca tinha atingido um<br />

patamar tão alto. É um aumento de<br />

até 27% em relação à última medição.<br />

Outro agravante é a queda<br />

abrupta do valor dos imóveis que<br />

em 20 regiões dos Estados Unidos<br />

teve redução média de 15,9% no<br />

mês de junho em comparação com<br />

o mesmo período do ano anterior<br />

e há ainda a previsão de que até o<br />

final de 2009 os preços devam cair<br />

ainda mais 10%.<br />

As vendas no varejo também<br />

foram afetadas em agosto. Segundo<br />

o Departamento do Comércio<br />

dos Estados Unidos, divulgados na<br />

sexta-feira (12), as vendas no<br />

varejo caíram 0,3% na média. Este<br />

é o segundo mês seguido em que<br />

as vendas dão resultado negativo.<br />

Em julho foi registrada perda de<br />

0,5% no consumo, o mais baixo<br />

em cinco meses.<br />

Em uma análise feita, em que as<br />

vendas de automóveis é desprezada,<br />

o resultado é duas vezes pior.<br />

Com a exclusão das vendas de<br />

automóveis a queda no consumo<br />

é de 0,7%, inferior ao atingido em<br />

dezembro de 2007.<br />

O anúncio de falência do Lehman<br />

Brothers se refere à sede<br />

instalada em Nova Iorque, mas<br />

as filiais do banco instaladas em<br />

vários países devem seguir o<br />

mesmo caminho. Junto com a<br />

derrocada do banco, os 25 mil<br />

funcionários da quarta maior instituição<br />

financeira de crédito imobiliário<br />

dos Estados Unidos devem<br />

perder os empregos.<br />

Esta falência apenas revela o<br />

quadro completo de recessão<br />

dos Estados Unidos e a recessão<br />

mundial latente. Os efeitos que<br />

serão gerados com a derrocada<br />

do Lehman Brothers ainda estão<br />

por vir e irão agravar ainda mais<br />

as instituições financeiras de<br />

todo o mundo.<br />

Os piores resultados são de<br />

lojas de departamentos, aparelhos<br />

domésticos, roupas, construção,<br />

jardinagem e também a venda de<br />

combustível.<br />

Estes resultados negativos aumentam<br />

ainda mais a crise financeira<br />

nos Estados Unidos, pois<br />

depende de maneira crucial do<br />

consumo dos norte-americanos<br />

para se manter em pé. O consumo<br />

corresponde a 70% da movimentação<br />

financeira no País. A redução<br />

do valor dos imóveis e as hipotecas<br />

em vias de execução estão<br />

diretamente relacionadas com<br />

a redução do consumo. Com o desenvolvimento<br />

da recessão nos<br />

Estados Unidos, os outros países<br />

ficam ainda mais suscetíveis à<br />

crise, pois dependem em muitos<br />

aspectos da economia norte-americana.<br />

NOTAS<br />

Bovespa cai mais de 7%<br />

Após o pedido de concordata<br />

do Lehman Brothers, na segunda-feira,<br />

dia 15, a venda do Merrill<br />

Lynch para o Bank of America<br />

por US$ 50 bilhões e a tentativa<br />

da AIG, principal companhia<br />

de seguros dos EUA, de obter um<br />

empréstimo-ponte de US$ 40<br />

bilhões do Fed, o cenário dos<br />

mercados globais apresentaramse<br />

com um completo caos.<br />

Acompanhando a queda das<br />

demais bolsas, a Bolsa de Valores<br />

de São Paulo (Bovespa) caiu<br />

7,59% às 16h30, uma das maiores<br />

quedas vistas hoje, com a<br />

baixa do petróleo e dos metais<br />

ajudando a afundar suas principais<br />

ações Petrobrás e Vale.<br />

Entre o fechamento da sextafeira,<br />

dia 12, e a mínima da segunda-feira,<br />

dia 15, o Ibovespa perdeu<br />

mais de 3 mil pontos. No<br />

mercado de câmbio doméstico,<br />

a aversão ao risco fez com que o<br />

dólar voltasse a subir para a casa<br />

dos R$ 1,80 - na máxima, o dólar<br />

à vista no balcão chegou a R$<br />

1,823 - mas as cotações esbarram<br />

em limites técnicos.<br />

Segundo os analistas, a Bolsa<br />

esteve tão instável que era impossível<br />

saber se haveria mais quedas<br />

durante a semana. Durante a<br />

manhã de segunda-feira, dia 15,<br />

o Fed teve de fazer duas operações,<br />

num total de US$ 70 bilhões,<br />

para oferecer liquidez ao mercado,<br />

em meio à disparada na demanda<br />

por financiamento. Na<br />

terça-feira, 16, a Bovespa manteve<br />

queda de 6,5% e se recuperou<br />

na sexta-feira, dia 19, com alta de<br />

mais de 9%, mas com pequena<br />

variação positiva acima de 1%.<br />

Com quebra de banco<br />

investidor norteamericano,<br />

as bolsas<br />

do mundo inteiro<br />

caíram<br />

O Banco da Inglaterra (Banco<br />

Central britânico) disse na última<br />

segunda-feira dia 15, que vai<br />

observar com atenção as condições<br />

nos mercados da libra esterlina<br />

após o anúncio de quebra do<br />

banco investidor norte-americano<br />

Lehman Brothers e que intervirá<br />

para estabilizá-los se for necessário,<br />

disse a entidade em<br />

comunicado.<br />

O Lehman informou em comunicado<br />

que apresentou a documentação<br />

necessária para se declarar<br />

em quebra perante o tribunal<br />

de Quebras do Distrito Sul de<br />

Nova York. A falência, que já era<br />

esperada, ficou iminente depois<br />

que o banco britânico Barclays<br />

decidiu abandonar as negociações,<br />

no fim de semana.<br />

O Lehman Brothers mantém<br />

negócios com os principais bancos<br />

do mundo e sua provável liquidação<br />

deverá <strong>causa</strong>r prejuízos<br />

a todas essas instituições. O banco<br />

perdeu mais de 77% de seu<br />

valor de mercado. Apenas entre<br />

o início de março e o final de<br />

agosto deste ano, a instituição<br />

financeira perdeu US$ 6,7 bilhões.<br />

As bolsas cairam no mundo<br />

todo.<br />

Na Ásia, a Bolsa de Mumbai<br />

(Índia) fechou, na terça-feira, dia<br />

16, em queda de 5,4% no índice<br />

Sensex; a Bolsa de Taipé (Taiwan)<br />

caiu 4,1%; e Bolsa de Sydney<br />

(Austrália) fechou em baixa de<br />

2%; e a Bolsa de Cingapura caiu<br />

2,9%.<br />

Bancos centrais se<br />

unem na tentativa de<br />

conter o pânico nos<br />

mercados<br />

Os bancos centrais do mundo<br />

anunciaram na quinta-feira, dia<br />

18, uma medida coordenada para<br />

conter o pânico nos mercados<br />

financeiros, enquanto a consolidação<br />

do setor bancário se acelera<br />

em meio aos rumores de novas<br />

falências.<br />

Acordos de “swap” entre os<br />

bancos centrais norte-americano,<br />

europeu, o nacional da Suíça, da<br />

Inglaterra, do Japão e Canadá<br />

permitirão empréstimos entre eles<br />

a curto prazo.<br />

Após a decisão de ação conjunta,<br />

ouve leve alta nas bolsas<br />

européias no mesmo dia, mas<br />

especialistas não vêem isto com<br />

otimismo: a alta é quase insignificante<br />

perto das últimas perdas,<br />

além de refletirem ainda grande<br />

insegurança mesmo com os bilhões<br />

injetados. Algumas bolsas<br />

tiveram queda, como é o caso de<br />

Xangai (baixa de 1,72%) e outras<br />

da Ásia. Em Tóquio, o índice<br />

Nikkei perdeu 2,22% no fechamento<br />

e registrou o menor valor<br />

em mais de três anos.<br />

EUA inauguram era<br />

de “socorro aos<br />

gigantes”<br />

O governo dos Estados Unidos<br />

inaugurou uma prática inédita<br />

ao socorrer na última semana<br />

a maior firma de seguros dos<br />

Estados Unidos com uma injeção<br />

de US$ 85 bilhões e adquirindo<br />

80% das ações da empresa.<br />

Até então, o Tesouro americano<br />

havia se limitado a intervir<br />

em instituições financeiras,<br />

como o banco Bear Stearns e as<br />

gigantes de hipotecas Fannie<br />

Mae e Freddie Mac, mas nunca<br />

em uma companhia de seguros.<br />

“Os Bancos Centrais mundiais<br />

seguem o princípio de<br />

que há bancos em seus países<br />

que são grandes demais para<br />

deixar que eles entrem em concordata”,<br />

disse à BBC Brasil<br />

Richard Marston, professor<br />

de finanças da Wharton Business<br />

School.<br />

Para o economista, “o Fed<br />

(Banco Central americano) seguramente<br />

iria intervir se o Bank<br />

of America ameaçasse falir. E o<br />

Bank of England certamente<br />

seria salvo pelo Banco da Inglaterra,<br />

mas salvar uma companhia<br />

de seguros é sem precedentes”.<br />

Banco HBOS, um dos<br />

maiores do Reino<br />

Unido, perde 40% de<br />

suas ações<br />

O maior banco hipotecário do<br />

Reino Unido, o Halifax Bank of<br />

Scotland (HBOS), viu suas<br />

ações caírem na quarta-feira<br />

(17) 40% na Bolsa de Londres,<br />

diante da crise econômica colossal<br />

que devastou os bancos<br />

norte-americanos e europeus.<br />

“Os títulos do HBOS caíam,<br />

por volta das 8h12 (local) desta<br />

quarta, 37,91%, para 1,13 libra<br />

esterlina, apesar de registrar<br />

uma alta de 7% no começo da<br />

sessão” (EFE, 17-9-2008).<br />

O banco pretende se salvar<br />

com o refinanciamento de 100<br />

bilhões de libras (cerca de 125<br />

bilhões de euros) nos próximos<br />

meses, mas teme que seja impossível<br />

conseguir este fundo<br />

devido à crise do mercado.<br />

Soros diz que crise<br />

continua se dirigindo<br />

para uma recessão<br />

Em entrevista para a rede<br />

britânica BBC, o financista norte-americano<br />

George Soros,<br />

77, afirmou que a crise econômica<br />

mundial e a recessão nos<br />

EUA estão longe do fim.<br />

“Temo que não tenhamos<br />

saído da tempestade financei-<br />

ra, que de algum modo continuamos<br />

nos dirigindo para a<br />

tempestade, ao invés de nos<br />

afastarmos”, disse (BBC, 17/<br />

9/2008).<br />

Dentre várias perguntas, sobre<br />

a concordata do banco Lehman<br />

Brothers, Soros respondeu<br />

que “se o sistema financeiro<br />

deve sobreviver, teria sido bom<br />

não deixá-lo afundar”, referindo-se<br />

ao fato de que o governo<br />

norte-americano não conseguiu<br />

salvar o banco.<br />

Soros comparou a atual situação<br />

com a Grande Depressão<br />

de 1929 e a década seguinte,<br />

na qual afirmou que o secretário<br />

de Tesouro dos EUA,<br />

Henry Paulson, trata a crise de<br />

forma muito parecida com<br />

aquela época.<br />

Relacionando a crise com a<br />

Europa, ele disse que a Grã-<br />

Bretanha será um dos países<br />

mais afetados.<br />

Soros comparou a atual situação com a Grande<br />

Depressão de 1929 e a década seguinte.

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