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causa operária - PCO

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21 DE SETEMBRO DE 2008 CAUSA OPERÁRIA ECONOMIA 8<br />

COM MEDO DA CRISE<br />

Bancos centrais despejam mais de<br />

US$ 500 bilhões em uma semana<br />

Em uma ação conjunta entre os bancos centrais dos<br />

principais países do mundo, foram injetados nesta última<br />

semana mais de US$ 500 bilhões para salvar os bancos<br />

da falta de liquidez<br />

O agravamento da crise financeira<br />

mundial nesta semana,<br />

com a falência do banco<br />

Lehman Brothers, com a compra<br />

da seguradora AIG e com<br />

a suspeita de falência de dezenas<br />

de outras instituições financeiras<br />

que estão expostas, colocou<br />

em alerta os bancos centrais<br />

dos principais países. Nesta<br />

semana, os bancos centrais<br />

da Europa (BCE), Banco do Japão,<br />

Banco da Inglaterra, Banco<br />

do Canadá, SNI, da Suíça e<br />

o Fed (Federal Reserve), banco<br />

central dos Estados Unidos,<br />

colocaram no mercado financeiro<br />

mais de US$ 500 bilhões<br />

Bilhões dos bancos<br />

centrais entre os dias de<br />

15 a 19 de setembro<br />

Banco Central<br />

EUA (Fed)<br />

Europa (BCE)<br />

Banco da Inglaterra<br />

Banco do Japão (BOJ)<br />

Banco de Taiwan<br />

Banco da Canadá<br />

Banco da Suíça<br />

Banco da Austrália<br />

Banco da Coréia<br />

Banco de Cingapura<br />

Banco de Hong Cong<br />

Total<br />

US$ (bilhões)<br />

250<br />

140<br />

40<br />

76<br />

15,5<br />

10<br />

10<br />

5,5<br />

3,1<br />

2,8<br />

0,2<br />

553,1<br />

para garantir liquidez (dinheiro<br />

em caixa), para os bancos.<br />

Os pioneiros da semana foram<br />

o Fed e o Banco Central<br />

Europeu. De segunda-feira, dia<br />

15 de setembro, a sexta-feira,<br />

dia 19, o banco central norteamericano<br />

tinha colocado no<br />

mercado para desafogar o sufoco<br />

dos bancos nada mais que<br />

US$ 250 bilhões. Já o BCE disponibilizou<br />

para os bancos europeus<br />

US$ 140 bilhões no<br />

mesmo período.<br />

O Banco da Inglaterra colocou<br />

nesta semana outros US$<br />

40 bilhões. Os bancos centrais<br />

do Canadá e da Suíça colocaram<br />

à disposição cada um US$<br />

10 bilhões.<br />

Todas estas transações foram<br />

feitas em conjunto com o<br />

Fed que facilitou as linhas de<br />

empréstimos para estes bancos.<br />

Uma executiva-chefe do<br />

BCE falou de como os bancos<br />

centrais estão atuando em conjunto<br />

para tentar diminuir o impacto<br />

da crise: “Temos estado<br />

e continuaremos a estar em estreito<br />

contato com outros reguladores<br />

internacionais e norteamericanos,<br />

autoridades supervisoras<br />

e bancos centrais para<br />

supervisionar e partilhar informação<br />

sobre as condições nos<br />

mercados financeiros e empresas<br />

em todo o mundo” (SIC, 19/<br />

9/2008).<br />

Os bancos da Ásia também<br />

colocaram dezenas de bilhões<br />

para tapar os buracos da crise.<br />

O Banco do Japão (BOJ) injetou<br />

US$ 35,7 bilhões na sextafeira<br />

e, durante a semana, o total<br />

foi de US$ 76 bilhões. O Banco<br />

da Austrália injetou na última<br />

semana US$ 5,5 bilhões. O<br />

banco central de Taiwan disponibilizou<br />

US$ 15,5 bilhões e já<br />

anunciou um montante de US$<br />

200 bilhões nas próximas semanas.<br />

Em Cingapura, o banco<br />

central colocou US$ 2,8 bilhões.<br />

O banco chinês de Hong<br />

Kong também colocou US$<br />

200 milhões no mercado financeiro<br />

asiático e o banco central<br />

da Coréia disponibilizou outros<br />

US$ 3,1 bilhões.<br />

Esta ação em conjunto dos<br />

bancos centrais para conter de<br />

maneira coordenada em todo<br />

mundo os efeitos devastadores<br />

da crise imobiliária demonstra<br />

ainda mais a fragilidade do sistema<br />

financeiro mundial e o tamanho<br />

da crise.<br />

Até onde vai a intervenção<br />

estatal nos EUA na crise?<br />

Obviamente que a saída de dinheiro dos<br />

cofres públicos para conter a sangria do<br />

mercado deve continuar<br />

A recessão norte-americana<br />

está provocando um colapso<br />

financeiro como nunca se viu.<br />

De um lado, instituições financeiras<br />

seculares estão vindo abaixo,<br />

como ocorreu recentemente<br />

com o Lehman Brothers, o quarto<br />

maior banco de investimentos<br />

dos Estados Unidos que foi fundado<br />

em 1850 e registrou dívidas<br />

de mais de 600 bilhões de dólares.<br />

Por outro lado, existe um<br />

esforço colossal dos bancos<br />

centrais em tapar os buracos<br />

provocados pela crise. O país<br />

mais afetado, os<br />

Estados Unidos,<br />

é também o<br />

que mais tem<br />

colocado bilhões<br />

no mercado<br />

para salvar<br />

bancos e instituições<br />

financeiras<br />

da crise.<br />

A crise evoluiu<br />

para um patamar<br />

onde somente<br />

emprestar<br />

dinheiro,<br />

mesmo com todas as facilidades<br />

oferecidas, não está mais contendo<br />

o avanço da crise. A medida<br />

adotada pelos Estados Unidos<br />

é de estatizar as instituições<br />

mais importantes e problemáticas.<br />

Estas ajudas do Tesouro norte-americano<br />

aos especuladores<br />

e banqueiros já provocaram uma<br />

transferência de mais de um trilhão<br />

de dólares. Este valor corresponde<br />

a quase 10% do PIB<br />

(Produto Interno Bruto) dos<br />

Estados Unidos. Significa que<br />

foram retirados dos cofres do<br />

governo um décimo de toda a riqueza<br />

produzida pelos norteamericanos<br />

para satisfazer os<br />

capitalistas internacionais.<br />

As instituições que mais deram<br />

dinheiro foram o Tesouro<br />

Nacional e Federal Reserve que<br />

é o que mais liberou verbas.<br />

Somente nas recentes transações<br />

das financiadoras de imóveis<br />

Fannie Mae e Freddie Mac,<br />

na compra do Bear Stearns pela<br />

J.P. Morgan e aquisição do AIG<br />

esta semana, o Federal Reserve<br />

desembolsou US$ 314 bilhões<br />

de dólares. Foram US$ 29 bilhões<br />

para a compra do Bear Stearns<br />

e US$ 85 bilhões da AIG.<br />

Para os especialistas econômicos<br />

a farra com o dinheiro<br />

público dos Estados Unidos<br />

deve continuar: “É difícil para<br />

governos pararem uma vez que<br />

começam [as operações resgate],<br />

principalmente se eles decidem<br />

que um orçamento equilibrado<br />

não é meta para os próximos<br />

anos” ( Folha de São Paulo,<br />

18/9/2008).<br />

Obviamente que a saída de<br />

dinheiro dos cofres públicos<br />

para conter a sangria do mercado<br />

deve continuar. Um sintoma<br />

disso é que as montadoras<br />

de automóveis já pediram<br />

ajuda de US$ 25 bilhões ao Fed.<br />

O que fica evidente com todas<br />

essas movimentações é o agravamento<br />

da crise que está mobilizando<br />

os bancos centrais<br />

dos maiores países do mundo.<br />

A contenção da crise por meio<br />

dessas estatizações do governo<br />

norte-americano é apenas um<br />

paliativo para uma situação econômica<br />

que está fugindo do<br />

controle e que vai adquirir contornos<br />

muito maiores nos próximos<br />

meses.<br />

EVITANDO MAIS UMA FALÊNCIA<br />

Estados Unidos paga US$ 85 bilhões<br />

para salvar seguradora AIG<br />

A crise financeira mundial,<br />

em especial nos Estados Unidos,<br />

está realmente profunda. Menos<br />

de dois dias após o pedido de<br />

concordata do quarto maior<br />

banco de investimentos dos<br />

Estados Unidos, o Lehman Brothers,<br />

outro gigante da economia<br />

norte-americana entrou em processo<br />

semelhante: a<br />

seguradora AIG<br />

(American International<br />

Group). Esta seguradora<br />

estava praticamente<br />

falida, precisava<br />

de, no mínimo,<br />

US$ 70 bilhões para<br />

continuar em pé. Somente<br />

nos três primeiros<br />

trimestres deste<br />

ano esta teve perdas de<br />

US$ 18,5 bilhões.<br />

Diante da recente<br />

falência do banco de<br />

investimentos Lehman<br />

Brothers que arrasou os<br />

mercados financeiros de todo o<br />

mundo e do fato de que a AIG<br />

é simplesmente a maior seguradora<br />

dos Estados Unidos, o governo<br />

norte-americano, por meio do<br />

Fed, (Federal Reserve), banco<br />

central dos Estados Unidos, adquiriu<br />

a seguradora por US$ 85 bilhões.<br />

A transação inclui este valor em<br />

ações que correspondem a 79,9%<br />

da seguradora, dando plenos<br />

poderes ao Fed de tomar decisões.<br />

Os outros 20,1% ficam a<br />

cargo de acionistas particulares<br />

que não terão praticamente nenhum<br />

poder de decisão.<br />

A compra ou mesmo estatização<br />

da seguradora AIG pelo Fed<br />

foi uma atitude bastante inesperada<br />

pelos analistas econômicos. O<br />

próprio Lehman Brothers foi<br />

abandonado pelo governo norteamericano<br />

e sucumbiu. O governo<br />

evitou a queda da AIG dias<br />

depois que o secretário do Tesouro,<br />

Henry Paulson, anunciou que<br />

os Estados Unidos não gastariam<br />

mais nenhum centavo com a crise,<br />

a exemplo do tinham feito com<br />

as financiadoras Freddie Mac e<br />

Fannie Mae uma semana antes.<br />

A medida “salva-vidas” do Fed<br />

com a AIG foi nitidamente para<br />

evitar uma derrocada internacional<br />

da crise financeira.<br />

O papel da seguradora AIG na<br />

atual crise é estratégico, pois<br />

vende seguros para grandes<br />

empresas que realizam megatransações<br />

financeiras. Com a crise do<br />

“subprime” (investimentos de alto<br />

Quem pagará para não ver a pior<br />

crise da história do capitalismo?<br />

A Agência das Nações Unidas<br />

para a Alimentação e Agricultura<br />

(FAO) divulgou um<br />

relatório afirmando que o número<br />

de pessoas que passam<br />

fome no mundo aumentou<br />

para 925 milhões em 2007.<br />

Devido ao aumento dos preços<br />

dos alimentos, que teve<br />

altas de até 50%, os países<br />

mais atrasados, principalmente<br />

na África, no Sudeste Asiático<br />

e na América Latina, ou<br />

seja, tradicionalmente em quase<br />

todos os países abaixo da<br />

linha do Equador, foram os<br />

mais atingidos pela crise, gerando<br />

revoltas e greves pelo<br />

mundo todo.<br />

A Organização das Nações<br />

Unidas sugeriu, como solução<br />

para acabar com a fome, a injeção<br />

de 30 bilhões de dólares<br />

por ano aos países necessitados.<br />

O que são 30 bilhões de dólares<br />

para os grandes capitalistas?<br />

A resposta é nada. Só na<br />

última quarta-feira (17), o Federal<br />

Reserve, o banco central<br />

A medida “salva-vidas” do Fed com a AIG<br />

foi nitidamente para evitar uma derrocada<br />

internacional da crise financeira<br />

norte-americano, autorizou<br />

um empréstimo de US$ 85<br />

bilhões para salvar uma única<br />

seguradora preste a falir, a AIG<br />

(American International<br />

Group). Enquanto os capitalistas<br />

estão preocupados em salvar<br />

seus investimentos bilionários,<br />

ao menos um sexto do<br />

mundo passa fome, segundo a<br />

ONU, que é uma instituição<br />

controlada por estes mesmos<br />

capitalistas. Na realidade, o<br />

número é expressivamente<br />

maior.<br />

O problema da fome não é<br />

a alta dos alimentos, mas a acumulação<br />

do capital. Os capitalistas<br />

estão revelando toda a<br />

sua riqueza para salvar seus<br />

bancos.<br />

A crise hipotecária norteamericana<br />

que estourou no ano<br />

passado causou um prejuízo<br />

nas bolsas da América Latina<br />

e dos EUA de nada menos que<br />

US$ 3,56 trilhões, segundo um<br />

levantamento feito pela Economática,<br />

que usou os dados de<br />

1.991 empresas com capital<br />

aberto. O valor<br />

de mercado<br />

destas empresas<br />

despencou<br />

19%, de US$<br />

18,32 trilhões<br />

para US$ 14,76<br />

trilhões.<br />

O governo<br />

Bush colocou<br />

meio trilhão de<br />

dólares só para<br />

“tranqüilizar” a<br />

crise financeira<br />

mundial, o que<br />

não adiantou<br />

nada.<br />

Se antes ninguém<br />

gostava<br />

de falar em recessão<br />

norteamericana<br />

- o<br />

que ninguém<br />

mais tem a cara<br />

de pau de desmentir<br />

- ainda<br />

há aqueles que<br />

torcem o nariz<br />

para uma recessão<br />

mundial. Já<br />

risco do setor imobiliário), a AIG<br />

que tem assegurado as transações<br />

de milhões de clientes particulares,<br />

bancos e outras instituições<br />

financeiras estava evitando as<br />

perdas destas instituições. Caso<br />

ela viesse à falência total, o número<br />

de empresas que iriam sucumbir<br />

juntamente com a seguradora<br />

seria incomensurável, ou seja, a<br />

queda da AIG seria o estopim para<br />

uma quebradeira geral em grande<br />

escala, não somente nos Estados<br />

Unidos, mas também no mundo<br />

todo. A AIG possui diversas<br />

filiais em outros países. Os números<br />

da seguradora são impressionantes.<br />

São 74 milhões de clientes<br />

em 130 países, a maioria norte-americanos.<br />

Possuía até o ano<br />

passado, 116.000 funcionários.<br />

Estima-se que a exposição da AIG,<br />

aos créditos imobiliários de risco<br />

cheguem a US$ 441 bilhões.<br />

Segundo o Washington Post,<br />

a medida do Fed foi o limiar entre<br />

a catástrofe local nos Estados Unidos<br />

e a catástrofe internacional.<br />

O jornal disse que “o governo<br />

[norte-americano] assumiu o<br />

controle do gigante dos seguros<br />

para evitar a quebra do sistema financeiro<br />

mundial”. Não é por<br />

acaso que estão comparando a<br />

atual crise com a o crack da bolsa<br />

de Nova Iorque em 1929.<br />

estamos nela. Mais ainda. Estamos<br />

iniciando provavelmente<br />

a pior crise que o capitalismo<br />

já viu em toda sua história.<br />

O que são 30 bilhões de dólares para os<br />

grandes capitalistas? A resposta é nada<br />

NOTAS<br />

Bush anuncia<br />

“medidas sem<br />

precedentes para<br />

conter crise sem<br />

precedentes”<br />

O presidente dos Estados<br />

Unidos, George W. Bush, falou<br />

em rede nacional, no último<br />

dia 19, visando acalmar os<br />

investidores e conter as desastrosas<br />

quedas da bolsa de<br />

valores dos últimos dias. Em<br />

seu pronunciamento, Bush defendeu<br />

a intervenção estatal<br />

nas bolsas, que, segundo os<br />

analistas do governo, “não só<br />

é justificada, é essencial” para<br />

se evitar maiores perdas para<br />

a economia norte-americana.<br />

“Devemos agir agora para<br />

proteger a saúde econômica de<br />

nossa nação”, enfatizou, afirmando<br />

ainda a necessidade da<br />

união do partido Democrata e<br />

Republicano para que a crise<br />

seja resolvida o quanto antes.<br />

“Agora não é o momento para<br />

posições partidárias”, observou<br />

ele.<br />

W. Bush fez seu pronunciamento<br />

menos de uma hora<br />

após Henry Paulson, o secretário<br />

do tesouro, dar explicações<br />

gerais sobre o pacote de<br />

medidas que será implementado<br />

pelo governo, que inclui a<br />

medida de intervenção governamental<br />

no andamento dos<br />

mercados imobiliários.<br />

Um dos destaques de seu<br />

discurso foi o apelo ao Congresso<br />

para aprovar “o quanto<br />

antes” o pacote que está sendo<br />

elaborado, e deverá ser<br />

apresentado oficialmente no<br />

início da próxima semana, e<br />

acrescentou ainda que os congressistas<br />

não atrasassem as<br />

medidas e não incluíssem<br />

“cláusulas polêmicas” ao pacote.<br />

A intenção deste pronunciamento<br />

visava dar segurança e<br />

acalmar os ânimos dos investidores<br />

que estavam à beira da<br />

histeria com o anúncio da estatização<br />

da gigante das seguradoras<br />

internacionais AIG e a<br />

quebra colosso norte-americano,<br />

o banco centenário Lehman<br />

Brothers, quando a bolsa de valores<br />

teve quedas recordes,<br />

chegando a atingir 30 pontos<br />

negativos em Moscou.<br />

Bush ressaltou ainda que a<br />

atual crise econômica não tem<br />

precedentes na história da<br />

economia norte-americana,<br />

superando já a histórica quebra<br />

da bolsa de Nova Iorque<br />

em 1929.<br />

“A confiança no sistema financeiro<br />

é essencial para que<br />

a economia funcione sem problemas<br />

e recentemente essa<br />

confiança foi abalada”, concluiu.<br />

Banco HBOS, um<br />

dos maiores do<br />

Reino Unido, perde<br />

40% de suas ações<br />

O maior banco hipotecário<br />

do Reino Unido, o Halifax<br />

Bank of Scotland (HBOS), viu<br />

suas ações caírem só nesta<br />

quarta-feira (17) 40% na Bolsa<br />

de Londres, diante da crise<br />

econômica colossal que devasta<br />

os bancos norte-americanos<br />

e europeus.<br />

“Os títulos do HBOS caíam,<br />

por volta das 8h12 (local)<br />

desta quarta, 37,91%, para<br />

1,13 libra esterlina, apesar de<br />

registrar uma alta de 7% no<br />

começo da sessão” (EFE, 17/<br />

9/2008).<br />

O banco pretende se salvar<br />

com o refinanciamento de 100<br />

bilhões de libras (cerca de<br />

125 bilhões de euros) nos próximos<br />

meses, mas teme que<br />

seja impossível conseguir este<br />

fundo devido à crise do mercado.<br />

Outros bancos em Londres<br />

também estão com suas ações<br />

desabando na Bolsa após a falência<br />

do Lehman Brothers no<br />

início da semana.<br />

Ford anuncia corte de<br />

4.200 funcionários<br />

nos EUA<br />

A crise é geral e já vinha<br />

atingindo a indústria norteanericana.<br />

A Ford anunciou já<br />

no dia 11 que planeja demitir<br />

cerca de 4.200 funcionários.<br />

A crise financeira, ao invés<br />

de amenizar, mas se aprofundando,<br />

vai despertar os operários<br />

para intervirem na situação<br />

atual.<br />

Ainda para tentar economizar<br />

à custa das demissões dos<br />

trabalhadores, a empresa fará<br />

dispensas temporárias e está<br />

oferecendo pacotes prévios de<br />

aposentadoria nas operações<br />

de manufatura em Ohio, Michigan,<br />

Kentucky e Indiana.

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