05.05.2015 Views

Estudo da Atividade Empresarial

Estudo da Atividade Empresarial

Estudo da Atividade Empresarial

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

2.2.2 Os gêneros dos filmes*<br />

Documentário ou filme factual<br />

O objeto do filme documental é ser o reflexo mais ou menos fiel <strong>da</strong><br />

vi<strong>da</strong> real. Seus pioneiros foram os irmãos Lumière, com suas toma<strong>da</strong>s<br />

<strong>da</strong> vi<strong>da</strong> cotidiana, e Charles Pathé, com os noticiários. O americano<br />

Robert Flaherty foi seu principal representante, com “Nanook<br />

of the north” (1922; “Nanuk, o esquimó”). Na antiga União Soviética,<br />

destacou-se Dziga Vertov, com a “câmara-olho”. Também os<br />

ingleses foram pioneiros: John Grierson criou uma importante<br />

escola documentarista, mas enquanto enfatizava o caráter propagandístico<br />

do filme não-ficcional, outros ingleses como Raul Rotha e<br />

Basil Wright conceituavam o gênero como uma mensagem não só<br />

para a comuni<strong>da</strong>de atual, mas para a posteri<strong>da</strong>de.<br />

O filme não-ficcional inclui o documentário propriamente dito, o<br />

filme factual, o de viagens, o educativo, o de treinamento ou didático,<br />

os cinejornais ou noticiários - em desuso desde o aparecimento<br />

dos telejornais - e, para alguns, os desenhos animados.<br />

Videolocadora: estudo <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de empresarial<br />

A tradição jornalística dos Estados Unidos consagrou<br />

documentaristas como Pare Lorentz e Paul Strand. O holandês<br />

Joris Ivens evoluiu desde a realização experimental até a denúncia<br />

social. A Alemanha teve em Walther Ruttman e depois em Leni<br />

Riefenstahl dois documentaristas de peso. O brasileiro Alberto<br />

Cavalcanti, que trabalhou na França e no grupo de Grierson, em<br />

Londres, foi mais documentarista que ficcionista. Outros brasileiros<br />

dedicados ao gênero foram Lima Barreto, Jurandir Passos<br />

Noronha, Jorge Iléli, Genil Vasconcelos, Rui Santos e, posteriormente,<br />

Vladimir Carvalho.<br />

Épico e aventura<br />

O filme épico e de aventura revela um mundo heróico de conflitos e<br />

combates, de grandes cenários nos quais predomina a ação. Os<br />

pioneiros do filme épico foram os italianos - no cinema mudo louvaram<br />

o passado do seu país - e os soviéticos, que lhe deram um<br />

impulso épico com temas revolucionários. O francês Abel Gance fez<br />

um monumental “Napoléon” (1926). No cinema sonoro, vale lembrar<br />

“The private life of Henry VIII” (1933 – “Os amores de<br />

Henrique VIII”), de Alexander Kor<strong>da</strong>; “Abraham Lincoln” (1930), de<br />

D. W. Griffith; “Cleópatra” (1934), de Cecil B. DeMille; “Scipione,<br />

l’africano” (1937 – “Cipião, o africano”), de Carmine Gallone; e “Ivan<br />

Grozny” (1944-1948 – “Ivan, o terrível”), de Serguei M. Eisenstein.<br />

11

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!