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centro universitário feevale minha abstração dadiane anelise ...

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FEEVALE<br />

MINHA ABSTRAÇÃO<br />

DADIANE ANELISE SCHNEIDER JUNGES<br />

NOVO HAMBURGO, DEZEMBRO DE 2007.


DADIANE ANELISE SCHNEIDER JUNGES<br />

MINHA ABSTRAÇÃO<br />

CENTRO UNIVERSITÁRIO FEEVALE<br />

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES<br />

CURSO DE ARTES VISUAIS – LICENCIATURA<br />

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO<br />

ORIENTADORA: CRISTINA MENTZ<br />

NOVO HAMBURGO, DEZEMBRO DE 2007.


Agradecimentos<br />

A todos que compartilharam e incentivaram essa ca<strong>minha</strong>da:<br />

aos meus familiares, especialmente ao meu pai, <strong>minha</strong> mãe<br />

(in memorian) que me deram a vida, meus irmãos, meu<br />

marido e <strong>minha</strong> filha Yasmim que sempre fizeram o máximo<br />

para que eu conseguisse realizar meu sonho; aos mestres, que<br />

com sua sabedoria me indicaram a luz do conhecimento, e a<br />

Deus energia suprema, sem a qual não teria alcançado mais<br />

esta vitória.


“A Arte Abstrata é um ato racional, é um fato<br />

baseado em algumas idéias, num conceito e numa<br />

reflexão que incluem a imaginação. Esse tipo de<br />

Arte dá forma aquilo que não é tangível, a uma<br />

idéia, a um sentimento,..., mas são atos interiores<br />

que cada artista cria. Não é uma arte baseada na<br />

reprodução, mas sim na interpretação do exterior. É<br />

o resultado de um processo reflexivo e de uma idéia<br />

desenvolvida.”<br />

Fernando Hernandez


RESUMO<br />

Este Relatório apresenta os aspectos observados e analisados no decorrer da<br />

Prática de Ensino – Estágio – realizado no Colégio Estadual Marechal Rondon, em<br />

Canoas, em 2007, com a 6ª série do ensino fundamental. O presente trabalho faz um<br />

detalhamento sobre a sondagem diagnóstica da realidade escolar, a construção do plano<br />

de unidade, o projeto de trabalho e o plano de aula aplicado aos alunos. Procurar<br />

englobar todos os aspectos relacionados ao processo de ensino aprendizagem em artes,<br />

apreciação, análise e vivência em sala de aula com relação à prática docente e discente.<br />

A metodologia adotada esteve embasada na proposta triangular de Ana Mae<br />

Barbosa, conhecer, fazer e apreciar que dá importância ao desenvolvimento<br />

psicomotor; a arte facilita sem abafar o processo criador da criança, sobre o assunto que<br />

estiver em questão. Também fazem parte deste relatório: o plano de unidade – Minha<br />

Abstração, desenvolvido pela professora estagiária com esta turma no segundo<br />

semestre, a descrição e o desenvolvimento do plano. O documento apresenta ainda a<br />

descrição e desenvolvimento do plano, apreciação do desempenho dos alunos,<br />

apreciação crítica referente à própria atuação, quanto ao desempenho didático, domínio<br />

de conteúdo e liderança em sala de aula, validade da idéia central, relato de experiência.<br />

Na apreciação conclusiva são apresentados os resultados obtidos a partir das<br />

experiências realizadas.<br />

Palavras chave: estágio, cores, <strong>abstração</strong>, produção, acabamento.


LISTA DE IMAGENS<br />

FIGURA I – OBRA DE MIRÓ.......................................................................................41<br />

FIGURA II – OBRA DE MIRÓ......................................................................................41<br />

FIGURA III – OBRA DE MIRÓ....................................................................................41<br />

FIGURA IV – OBRA DE MONDRIAN.........................................................................41<br />

FIGURA V – OBRA DE MONDRIAN..........................................................................41<br />

FIGURA VI – OBRA DE MONDRIAN.........................................................................41<br />

FIGURA VII - ALUNOS ESCOLHENDO IMAGENS................................................45<br />

FIGURA VIII - ALUNOS EM CÍRCULO REALIZANDO A DINÂMICA.................45<br />

FIGURA IX - ALUNOS FORMANDO A ESCALA CROMÁTICA...........................45<br />

FIGURA X e XI - ALUNOS RESPONDENDO QUESTIONÁRIOS...........................47<br />

FIGURA XII - ALUNA CONTINUANDO O DESENHO DO FRAGMENTO<br />

DO MIRÓ....................................................................................................................... 48<br />

FIGURA XIII - ALUNOS TRABALHANDO EM GRUPO..........................................48<br />

FIGURA XIV - ALUNA PASSANDO ANILINA NA REPRODUÇÃO DA OBRA DE<br />

MIRÓ...............................................................................................................................48<br />

FIGURA XV - REPRODUÇÃO DA OBRA DE MIRÓ DA ALUNA RENATA........48<br />

FIGURA XVI – REPRODUÇÃO DA OBRA DE MONDRIAN DA ALUNA<br />

JÚLIA..............................................................................................................................48<br />

FIGURA XVI I - ALUNA PINTANDO COM AS MÃOS...........................................49<br />

FIGURA XVIII - ALUNAS PRODUZINDO A OBRA ABSTRATA...........................49<br />

FIGURA XIX - APRECIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO/OBRAS ABSTRATAS.....49


FIGURA XX - APRECIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DAS OBRAS DOS FRAGMENTOS<br />

MIRÓ E MONDRIAN..............................................................................................................49<br />

FIGURA XXI - OBRA ABSTRATA DO ALUNO JÚLIO....................................................49


8<br />

SUMÁRIO<br />

INTRODUÇÃO 11<br />

1 SONDAGEM 13<br />

1.1 Entrevista com a coordenadora 13<br />

1.2 Entrevista com a professora do Ensino de Arte 15<br />

1.3 OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA 16<br />

1.4 SONDAGEM DA POPULAÇÃO-ALVO 18<br />

1.5 Alunos entrevistados 19<br />

1.5.1 Resumo das entrevistas dos alunos 19<br />

1.6 Teste Gráfico 20<br />

1.7 Apreciação conclusiva dos trabalhos apresentados como comprovantes 20<br />

1.8 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO-ALVO 21<br />

1.9 ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR 21<br />

1.9.1Organização Curricular 22<br />

1.9.1.1 Planos de estudo 22<br />

1.9.1.2 Planos de trabalho do professor 22<br />

1.9.1.3 Regime de matrícula 22<br />

1.10 Componentes curriculares 23<br />

1.10.1 Artes – Ensino Fundamental 23<br />

1.11 Conhecimentos, competências e habilidades de artes de 5ª a 8ª séries 23<br />

1.12 Avaliação da escola 24<br />

1.13 Avaliação do aluno 24<br />

1.14 Procedimento de avaliação 24<br />

1.15 Conselho de classes 24<br />

1.16 Referencial Teórico 25<br />

1.17 Objetivos da Escola 25


9<br />

1.18 Metodologia de Ensino 25<br />

1.19 OBSERVAÇÃO DA ESCOLA COMO UM TODO 25<br />

1.20 Histórico da Escola 26<br />

1.20.1 Filosofia da Escola 26<br />

1.20.2Descrição da Escola como um todo 26<br />

1.21 CONCLUSÃO DA SONDAGEM 27<br />

2 PLANO DE UNIDADE 29<br />

2.1 Mapa Conceitual 31<br />

2.2 PLANOS DE AULA 32<br />

COMPLEMENTOS DOS PLANOS DE AULAS 37<br />

COMPLEMENTO 1 37<br />

COMPLEMENTO 2 37<br />

COMPLEMENTO 3 38<br />

COMPLEMENTO 4 39<br />

COMPLEMENTO 5 41<br />

COMPLEMENTO 6 41<br />

COMPLEMENTO 7 42<br />

COMPLEMENTO 8 42<br />

3 RELATÓRIO DA PRÁTICA EM SALA DE AULA 44<br />

3.1 DESCRIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DAS AULAS 44<br />

3.1.1 1ª aula - 28/09/2007 44<br />

3.1.2 2ª aula - 05/10/2007 45<br />

3.1.3 3ª aula - 19 /10/2007 46<br />

3.1.4 4ª aula - 26/10/2007 47<br />

3.1.5 5ª aula - 09/11/2007 48<br />

3.3 APRECIAÇÃO CRÍTICA DA PRÓPRIA ATUAÇÃO 49<br />

3.4 REAVALIAÇÃO DO PLANO DE AULA 50<br />

3.4.1 Validade da idéia central 50<br />

3.4.2 Possíveis alterações do plano 50<br />

3.4.3 Quanto à consecução dos objetivos gerais da unidade 51<br />

4 RELATO DE EXPERIÊNCIA – SEMINÁRIO 52<br />

4.1 SÍNTESE DO RELATO DE EXPERIÊNCIAS 52<br />

4.2 VISÃO E APRECIAÇÃO FEITA PELO GRUPO E SUPERVISORA 52<br />

CONCLUSÃO 54


10<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 56<br />

ANEXOS 57<br />

ANEXO I 58<br />

ANEXO II 60<br />

ANEXO III 61<br />

ANEXO IV 62<br />

ANEXO V 63<br />

ANEXO VI 64<br />

ANEXO VII 65<br />

ANEXO VIII 67


11<br />

INTRODUÇÃO<br />

“Arte não é apenas básica, mas fundamental na educação de<br />

um país que se desenvolve. Arte não é enfeite, é cognição, é<br />

profissão, é uma forma diferente da palavra para interpretar o<br />

mundo, a realidade, o imaginário, e é conteúdo. Como<br />

conteúdo, arte representa o melhor trabalho do ser humano.”<br />

Ana Mae Barbosa<br />

Pode-se perceber, refletindo sobre esta citação, como a arte é fundamental na<br />

educação, pois através dela é possível se expressar, se comunicar, elaborando ou reelaborando<br />

conceitos e pensamentos sobre o mundo a sua maneira.<br />

O presente trabalho faz parte da disciplina de Prática de Ensino I e tem por finalidade<br />

relatar o percurso realizado para a consecução do ensino da arte no Colégio Estadual<br />

Marechal Rondon. O curso de Artes Visuais forma professores que precisam comprovar sua<br />

qualificação em um estágio, no entanto, antes do estágio propriamente dito é necessário<br />

adquirir um conhecimento do ambiente escolar, das normas da escola e dos alunos, para que<br />

os conteúdos da arte que serão abordados, atendam ao interesse dos mesmos.<br />

Assim sendo, inicialmente foi realizada uma sondagem da realidade escolar cujos<br />

resultados se encontram descritos no primeiro capítulo, onde constam os relatos das<br />

entrevistas da coordenação, da professora regente e dos educandos.<br />

Associada a isso é apresentada uma análise do Regimento Escolar, destacando<br />

informações sobre a estrutura e funcionamento da escola e sobre o ensino da arte, em especial.<br />

No segundo capítulo são apresentados o plano de unidade, com o desenvolvimento das<br />

atividades aplicadas, descrevendo os conteúdos, objetivos e procedimentos propostos. Consta,<br />

no terceiro capítulo, o relatório da prática em sala de aula, a apreciação crítica da própria<br />

atuação na regência de classe, a reavaliação do plano de aula e a validade da idéia central. No<br />

quarto capítulo faz-se o relato das experiências vividas durante o processo e apresenta a visão<br />

crítica acrescida das observações do grupo e da supervisora, onde ocorre uma troca de


12<br />

vivências, desafios, preocupações, erros e acertos, que enriquecem o nosso conhecimento e<br />

estimulam a uma profunda reflexão sobre a prática pedagógica.<br />

Realizada é a sensação que se tem em deixar esse relatório para que possa ser lido e<br />

apreciado. É muito gratificante pensar que se poderá estar ajudando, ou motivando, outra<br />

pessoa a desenvolver um trabalho criativo, no qual estimulem os alunos a se expressarem, a<br />

serem agentes no seu processo de aprendizagem, tendo participação constante e ativa. Que<br />

outras pessoas possam compartilhar deste trabalho, desta conquista para o enriquecimento da<br />

sua prática.


13<br />

1 SONDAGEM<br />

Objetivo geral da avaliação diagnóstica<br />

Conhecer a realidade da escola como um todo, professora de Artes e alunos buscando<br />

informações direcionais ao aspecto sócio-político-econômico-cultural, servindo como<br />

subsídio, a fim de elaborar um planejamento coerente e obter uma boa atuação na prática de<br />

estágio.<br />

1.1 Entrevista com a Coordenadora<br />

a) Objetivos da entrevista:<br />

• Conhecer a Proposta Política Pedagógica da escola.<br />

• Conhecer qual o tema central de estudo, tomado no momento, dos temas transversais.<br />

• Conhecer o relacionamento que há com a comunidade, bem como o contexto sóciopolítico-econômico<br />

na qual se situa.<br />

• Identificar se há conscientização da importância da arte na escola e no ensino,<br />

atualmente.<br />

• Verificar se a filosofia da escola enfatiza a importância da arte.<br />

• Obter informações sobre a disposição de recursos bibliográficos e outros materiais<br />

para professores e alunos.<br />

b) Modelo de questionário<br />

Nome:<br />

Cargo:<br />

1. Qual a sua formação? Há quanto tempo concluiu sua formação?


14<br />

2. Há quanto tempo trabalha nesta escola? Sempre trabalhou neste setor?<br />

3. Você acha importante uma pessoa estudar arte?<br />

4. A escola oferece cursos de qualificação para os professores? De que forma?<br />

5. A escola investe em material didático para as aulas de artes? Quais foram as últimas<br />

aquisições?<br />

6. A escola possui materiais áudio visuais? Quais são? Como proceder para reservá-los?<br />

7. Qual é o número de funcionários e alunos que tem na escola?<br />

8. Quantas salas a escola possui e quantas são usadas para sala de aula?<br />

9. Qual a relação que existe entre escola e comunidade?<br />

10. Qual a carga horária de artes por série e nível de ensino?<br />

11. Qual a característica sócio-econômica e cultural dos alunos?<br />

c) Resumo da entrevista<br />

A entrevistada foi Ivete Eickhoff, que desempenha a função de supervisora da escola,<br />

onde auxilia alunos e professores no que for necessário.<br />

É formada em Química–Licenciatura e pós graduada em supervisão. Há vinte e nove<br />

anos está formada e atua na escola há vinte e quatro anos e, destes, três anos trabalha na<br />

supervisão. Antes era professora em sala de aula.<br />

Em relação aos cursos de qualificação aos professores, coloca que não são oferecidos<br />

cursos, cada professor busca em outras fontes sua especialização, porém, a escola realiza<br />

palestras.<br />

Disse que os materiais áudio visuais que a escola possui são: DVD, vídeo, projetor,<br />

som, televisão, fitas e para reservá-los basta passar na vice-direção.<br />

No que diz respeito aos funcionários e alunos, trabalham hoje na escola, 84<br />

professores e 18 funcionários. Os alunos no total são 1800 e estes estão divididos entre a<br />

educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.<br />

A filosofia da escola é a caracterização da atuação com o corpo docente e discente, são<br />

o respeito à pessoa humana e suas potencialidades, preservando a liberdade consciente, sua<br />

capacidade criadora e crítica. Sua Proposta Político Pedagógica se baseia na oportunidade de<br />

condições que favoreçam o crescimento global e harmônico em termos de domínio de<br />

recursos científicos e tecnológicos, ampliação e aprofundamento dos conhecimentos<br />

adquiridos, liberdade e autenticidade e condições necessárias para situar-se na realidade atual<br />

e futura.


15<br />

A escola possui 22 salas de aula e destas todas estão ocupadas. Também possui<br />

laboratório de informática, física, biologia, sala de artes, sala de vídeo, auditório e biblioteca.<br />

No momento a escola possui uma relação mútua com a comunidade, onde as<br />

necessidades se fazem em prol de um bem comum. A escola é vista com muito respeito, pois<br />

corresponde a um contexto social, político e econômico, procurando envolver o educando e o<br />

educador na obtenção de um bom rendimento. A Escola está sempre aberta à comunidade,<br />

incentiva a participação dos pais em todas as atividades.<br />

Em relação à carga horária da disciplina de arte, são de duas horas-aulas semanais de<br />

5ª até a 8ª série do ensino fundamental e uma hora semanal para o 2º ano do ensino médio,<br />

pois só esta turma tem artes no ensino médio.<br />

A comunidade escolar é heterogênea, caracterizada sócio-econômica e culturalmente<br />

por alunos carentes, classe média e raros da classe alta.<br />

A escola está sempre investindo em materiais didáticos para as aulas de artes mas, no<br />

momento, não lembra o nome, são livros, cds, dvds e outros.<br />

Para Ivete arte é uma cultura adquirida e importante porque através dela também<br />

pode-se desenvolver trabalhos individuais em vários conhecimentos de outras áreas.<br />

1.2 Entrevista com a professora do ensino da arte<br />

a) Objetivos:<br />

• Conhecer as aspirações da professora, materiais de que se apropria para aprofundar<br />

suas pesquisas.<br />

• Identificar o posicionamento da professora, colegas de profissão, comunidade e<br />

alunos, voltado ao Ensino da Arte.<br />

• Identificar como ocorre o processo de avaliação.<br />

• Coletar informações sobre materiais e espaço disponível na escola.<br />

b) Modelo de questionário<br />

Nome:<br />

1. Qual a sua formação? Há quanto tempo está formado(a)?<br />

2. Você sempre trabalhou em sala de aula, ou já trabalhou em outro setor? Como foi<br />

a experiência?


16<br />

3. Em quantas escolas está trabalhando atualmente?<br />

4. Qual a definição de artes para você? Você acha que uma pessoa precisa estudar artes?<br />

5. Que técnicas você trabalha com seus alunos? Que suportes são usados?<br />

6. Você participou da elaboração dos planos de estudos da escola?<br />

7. Costuma visitar museus e bienais? Acha importante esta visita para você e seus<br />

alunos?<br />

8. A escola proporciona cursos de qualificação para os professores? Você já participou<br />

de alguns? Quais?<br />

9. A escola investe em materiais didáticos para artes? Quais são estes materiais?<br />

10. A escola possui sala separada para as aulas de artes?<br />

c) Resumo da entrevista:<br />

A entrevistada foi a professora Sílvia Maria de Mello, que é formada em<br />

Português/Inglês há treze anos. Em resposta à primeira pergunta ela contou um pouco sobre<br />

sua vida profissional.<br />

Atualmente também exerce a função de supervisora nesta escola, mas no turno da<br />

noite e trabalha, ainda, em duas escolas.<br />

Sobre a definição de Artes ela respondeu que arte é questão cultural e que toda pessoa<br />

deve estudar artes.<br />

1.3 Observação em sala de aula<br />

a) Objetivos:<br />

• Identificar o relacionamento professor-aluno, aluno-professor e aluno-aluno.<br />

• Perceber a adequação do ambiente físico e do equipamento físico utilizado situações<br />

ensino aprendizagem pelo professor e aluno.<br />

• Identificar a estrutura e estratégia de desenvolvimento do plano de unidade.<br />

• Observar habilidades, interesses e desempenho dos alunos.


17<br />

b)Resumo da observação<br />

A observação foi realizada no dia 11 de maio de 2007, das 10 horas e 25 minutos até<br />

às 12 horas e 05 minutos, na 6ª série do ensino fundamental, no colégio Marechal Rondon.<br />

A professora foi pontual no início e no término da aula. A professora titular apresentou<br />

a professora estagiária para os alunos e comentou o que ela faria durante a aula. Pediu que<br />

fizessem silêncio e que todos deveriam sentar e ouvir o que ela teria para falar.<br />

A professora começou explicando que iria redigir um texto no quadro sobre os tipos de<br />

linha. Também combina alguns tópicos com a turma como: não mascar chiclé na aula, todos<br />

devem usar o caderno de desenho, não usar errorex, sem borrão de borracha. Uma aluna pede<br />

para escrever numa folha com linhas, e a professora não aceita e fala para ela coordenar e<br />

escrever sem linhas. A professora reforçou que avaliará o caderno e que deveriam registrar<br />

tudo. Após, começa redigir o texto. Os alunos copiaram em silêncio. A professora fala aos<br />

alunos que falem em voz normal e não gritem. Alguns alunos não conheciam a régua grande<br />

de madeira que a professora tinha para traçar as linhas. Então ela mostrou aos alunos e eles<br />

ficaram encantados, acharam ela muito grande.<br />

Na segunda etapa, após copiado o texto, a professora pede silêncio “saber ouvir é<br />

essencial para entender” e explica a atividade que é desenhar um castelo conforme visto na<br />

aula passada sobre os castelos usando as linhas estudadas no texto, devem usar a criatividade<br />

e o trabalho valerá nota. E deixa um recado ” Conversa é sinônimo de quem está pronto”.<br />

Então trabalhem e conversem baixinho.<br />

Em sua maioria, os alunos demonstram respeito ao professor, realizaram a atividade<br />

solicitada, são muito questionadores, participam da aula e a professora demonstra afeto e<br />

postura, apesar de alguns pontos discordantes, existe uma relação de respeito e amizade entre<br />

professor e aluno.<br />

Quando faltavam mais ou menos 05 minutos para o final da aula, a professora<br />

comentou o que iriam fazer na próxima aula e o material que deveriam trazer e encerrou a<br />

aula se despedindo dos alunos.<br />

Neste dia foi preenchida uma ficha de observação pela professora estagiária, anexo I<br />

(Modelo das questões). A seguir seguem algumas considerações.<br />

A turma é um tanto agitada, produzem e participam quando solicitados. A maioria<br />

relaciona-se de forma educada e respeitosa com os colegas e professora, também mostram-se<br />

receptivos com a estagiária, o que é muito importante.


18<br />

Os alunos manifestaram interesse pela atividade, elaboraram questões pertinentes ao<br />

assunto reagindo de forma ativa aos questionamentos que surgiram durante a aula.<br />

A professora relacionou-se bem com os alunos, demonstrou possuir planejamento<br />

organizado e propôs tarefas diversificadas, propiciando situações onde o aluno pode se<br />

manifestar. Dirigia-se aos alunos com firmeza interessando-se pelas descobertas através das<br />

colocações feitas pelo aluno. A professora domina os conteúdos trabalhados, conceitos e<br />

procedimentos, o tempo é adequado para a realização das tarefas solicitadas. Os alunos<br />

permanecem sentados em coluna e em duplas. Esta organização não é alterada sem<br />

diversificar a dinâmica, talvez devido à falta de espaço.<br />

Não há espaço para guardar material, nem local para expor os trabalhos, o piso se<br />

encontra em estado razoável, assim como a pintura e o quadro da sala.<br />

1.4 Sondagem da população alvo<br />

a) Objetivos:<br />

• Conhecer os alunos que a professora estagiária observou, para elaborar objetivos que<br />

venham ao encontro dos interesses e necessidades dos mesmos, a fim de promover o<br />

crescimento integral do ser humano nos aspectos pessoal, emocional, intelectual e<br />

físico.<br />

• Avaliar a importância atribuída à disciplina do Ensino da Arte.<br />

• Conhecer atividades, técnicas e instrumentos apreciados e/ou já trabalhados: visitas a<br />

museus ou exposições já realizadas.<br />

• Identificar a capacidade de reflexão e argumento crítico.<br />

b)Modelo da entrevista para sondagem<br />

Nome:<br />

Idade:<br />

1. Você tem algum apelido? Com quem você mora, quem faz parte da sua família?<br />

2. Quais os lugares onde você se diverte nos finais de semana? Com quem?<br />

3. Já foi ao cinema? Qual filme que você mais gostou e por quê?<br />

4. Você já visitou algum museu ou bienal? O que lembra das obras vistas?<br />

5. O que é arte para você? Você acha que uma pessoa precisa estudar arte?<br />

6. Cite o nome de dois artistas que já estudou. Escreva o que lembra deles.


19<br />

7. Em que tipo de suporte você já trabalhou além do papel? Conte como foi a<br />

experiência.<br />

8. Que técnicas você trabalhou nas aulas de artes? Cite trabalhos que você fez com estas<br />

técnicas.<br />

9. Com que materiais gostaria de trabalhar? Que materiais você poderia trazer nas aulas<br />

de artes?<br />

10. Que técnicas gostaria de trabalhar?<br />

( ) Pintura ( ) Escultura ( ) Teatro ( ) Música ( ) Papietagem<br />

( ) Imagem Xerox ( )Graffite ( ) Recorte e Colagem<br />

1.5 Alunos entrevistados:<br />

Alessander G. Souza, Alice Bennemann., Alice M. Camillo., Anna B. A. Beraldine, Bárbara<br />

M. F. Silva, Cannanda Aquino, Cíntia C. M. Neves, Diego B. P. Santos, Fernanda A Costa,<br />

Fernanda M. Delvaux, Fernando M. Magalhães, Franciele S. Reuters, Jean R. O. Goulart,<br />

Júlia N. Silva, Juliana França, Júlio M. Stanguerlin, Kevin M. Jenisch, Lucas P. Hoff, Luís E.<br />

C. Mendes, Luís G. A Silva, Matheus P. Pacheco, Nícolas S. Linhar, Pâmela C. Martins,<br />

Rafael H. W.Vargas, Renata S.Santos, Rodrigo C.S.Soares, Samanta G.Chaves, Valkíria M.<br />

W. Barreto, Veridiana Leote, Shaiane R. Ferreira<br />

1.5.1 Resumo das entrevistas dos alunos:<br />

Através da sondagem realizada pôde-se constatar que os alunos conheciam alguns<br />

artistas que trabalhavam com pinturas. Sendo que os artistas citados na entrevista, são os que<br />

os alunos já haviam estudado em algum trabalho desenvolvido em sala de aula.<br />

Alguns alunos, como a aluna Valquíria, anexo II, não lembraram de nomes de artistas<br />

e alguns disseram não conhecer nenhum, porém a maioria citou nomes como: Pablo Picasso,<br />

Michelangelo, Leonardo da Vinci, Van Goh,Monet.<br />

Podemos notar através dos anexos, III, IV, que os alunos visitaram museus e bienais,<br />

alguns foram na Bienal do mercosul, Museu do Grêmio, Museu do Trem em São Leopoldo e<br />

ao Museu da PUC. Mas a maioria não visitou nenhum deles.<br />

Muitos alunos gostam de arte e a consideram importante para a educação, pois é uma<br />

forma de se expressar, é vida, é cultura.


20<br />

1.6 Teste Gráfico:<br />

a) Objetivo:<br />

• Analisar aspectos da etapa do desenvolvimento do desenho em que os alunos se<br />

encontram.<br />

• No ensino fundamental, o tema gráfico foi opcional: “Eu e <strong>minha</strong> família ou eu e meus<br />

amigos”.<br />

• Justifica-se a escolha do tema, devido ao valor que as pessoas dão à família e aos<br />

amigos. O tema faria com que o aluno empregasse a figura humana, e estes dados<br />

permitiram uma análise mais aprimorada da etapa em que o aluno se encontra.<br />

Também seria possível constatar quem são seus amigos, com quem vive e, ou<br />

convivem e o que gostam de fazer quando estão juntos. E a família não é mais vista<br />

como antigamente, onde faziam parte pai, mãe e filhos, mas esta nova constituição<br />

familiar é um assunto muito polêmico, principalmente entre as pessoas mais idosas.<br />

• A partir do teste gráfico, seria possível analisar o tratamento dado à figura humana, o<br />

que facilita ampliar as opções em registrar detalhes, e assim diagnosticar a fase gráfica<br />

em que se encontravam.<br />

• Antes de abordar diretamente o tema, proporcionou-se um momento de diálogo onde<br />

surgiram relatos espontâneos sobre a família e o amigo de cada aluno. Após, solicitouse<br />

a realização do desenho sob o tema “Eu e <strong>minha</strong> família ou eu e meus amigos”.<br />

• Foram utilizados lápis e borracha para desenhar, em folha A4, e o lápis de cor para<br />

colorir, o que facilitaria a análise da etapa gráfica.<br />

1.7 Apreciação conclusiva dos trabalhos apresentados como comprovantes:<br />

Os alunos da 6ª série, no dia 26 de abril de 2007, foram motivados a desenhar sobre o<br />

tema: “Eu e <strong>minha</strong> família ou Eu e meus amigos”.<br />

Inicia-se a análise com o desenho da aluna Anna Barbara de 12 anos, anexo V (figura<br />

1). Representou as figuras humanas com proporcionalidade, volume e se preocupou em<br />

desenhar os detalhes do vestuário. Os pés estão virados para o lado e uma pessoa está<br />

desenhada de costas, procura apenas colorir o desenho, sem interesse em variar sua<br />

intensidade criando matizes.


21<br />

No anexo VI(figura 2), desenho do aluno Luiz Eduardo de 11 anos, notamos a grande<br />

variedade de detalhes no desenho, se preocupou com perspectiva, mas não com a proporção<br />

das figuras. Usou a cor com interesse em variar sua intensidade criando matizes.<br />

Já a aluna FC, de 13 anos, anexo VII (figura 3), não demonstrou interesse em utilizar a<br />

perspectiva, profundidade e nem a cor para fazer matizes, apenas coloriu o desenho<br />

levemente. As figuras estão representadas de frente, só que neste desenho os pés estão virados<br />

para o lado.<br />

O aluno Jean de 12 anos, anexo VIII (figura 4), representou a linha de base, figuras<br />

humanas se preparando para jogar futebol, as figuras não foram desenhadas com proporção,<br />

apenas coloriu levemente. Não se preocupou com perspectiva ou com profundidade.<br />

1.8 Caracterização da população-alvo<br />

Após esta apreciação, conclui-se que, a maioria dos alunos representa a figura humana<br />

de uma forma bastante infantil, a maioria dos alunos não domina as proporções dos membros<br />

do corpo humano e nem observa as articulações.<br />

Poucos alunos utilizaram a perspectiva em seus desenhos. Porém a maioria se<br />

preocupou em representar o vestuário e os acessórios que os caracterizam e com os quais se<br />

identificam.<br />

A maioria dos alunos não quis utilizar o lápis de cor, e aqueles que o utilizaram não se<br />

interessaram em utilizar nuances de matiz e claridade para conseguir profundidade, apenas<br />

coloriram o desenho, de forma ainda primária.<br />

De modo geral, segundo Lowenfeld p. 303 os alunos se encontram na fase<br />

Pseudonaturalista em transição para o período da Decisão, dos doze aos 14 anos, é a idade da<br />

inquietação e excitação, é a fase em que as meninas começam a desenvolver características de<br />

amadurecimento sexual, e os meninos vislumbram, ansiosamente, o crescimento de pelos no<br />

queixo. Aparecem linhas de base, não há registro de luz e sombra e ainda utilizam pouco a<br />

perspectiva, quase representam tudo no mesmo plano.<br />

1.9 Análise do regimento escolar<br />

a) Objetivos:<br />

• Conhecer a proposta-político pedagógica da escola.


22<br />

• Observar a previsão descrita no plano escolar, a carga horária reservada as aulas de<br />

Artes por série e grau.<br />

• Identificar características e aspectos relevantes ao regimento a fim de proporcionar ao<br />

estagiário o conhecimento sobre questões que se referem à avaliação, recuperação e<br />

aprovação do Ensino da Arte.<br />

1.9.1 Organização curricular<br />

1.9.1.1 Planos de Estudos<br />

Os currículos do Ensino Fundamental serão organizados, observando-se normas de legislação<br />

vigente e consubstanciados mediante a elaboração de Planos de Estudos, que serão resultado<br />

da elaboração coletiva, envolvendo o corpo docente e discente e a comunidade na qual a<br />

escola se insere.<br />

Constituirão a base para a elaboração do plano de trabalho de cada professor, preservando a<br />

integridade e a coerência do projeto pedagógico da Escola.<br />

Os planos de Estudos são homologados pela mantenedora.<br />

1.9.1.2 Planos de trabalho do Professor<br />

Os docentes elaboram e cumprem plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica<br />

da Escola, pensando e planejando as atividades a serem realizadas em sala de aula.<br />

A carga horária reservada às Artes no ensino fundamental da 5ª a 8ª séries é de 2<br />

horas-aula semanais.<br />

1.9.1.3 Regime de matrícula<br />

A matrícula vincula o aluno à Escola. O procedimento de matrícula e os períodos<br />

previstos para matrícula obedecem às normas expedidas pela Coordenadoria Regional de<br />

Ensino.<br />

A matrícula da Escola compreende:<br />

• Admissão de alunos novos;<br />

• Rematrícula de alunos já pertencentes ao grupo discente da escola;<br />

• Admissão de alunos por transferência;


23<br />

• Matrícula de aluno com idade correta para ingressar.<br />

O período de inscrição para a matrícula e para a efetivação da mesma é estabelecido pela<br />

Direção Pedagógica da escola, conforme fixado no calendário escolar<br />

1.10 Componentes curriculares<br />

1.10.1 Artes – Ensino Fundamental<br />

A área de Artes trabalha com várias linguagens artísticas, como Visuais, a Música, o<br />

Teatro e a Dança, considerando suas dimensões de criação, apreciação, comunicação<br />

(expressão corporal e falada), constituíndo-se em um espaço de reflexão e diálogo,<br />

possibilitando ao aluno entender e posicionar-se diante dos conteúdos artísticos, estéticos e<br />

culturais.<br />

O conhecimento da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma compreensão do<br />

mundo, sua inserção e participação na sociedade.<br />

1.11 Conhecimentos, Competências e Habilidades de Arte 5ª a 8ª séries<br />

O ensino da arte deverá organizar-se de modo que, ao final do Ensino Fundamental, o<br />

aluno seja capaz de :<br />

• Reconhecer, diferenciar e saber utilizar diversas técnicas artísticas;<br />

• experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística;<br />

• compreender e utilizar a arte como linguagem, articulando a percepção, a imaginação,<br />

a emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão;<br />

• experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos diversos em arte;<br />

• construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal;<br />

• observar a relação existente entre arte e realidade;<br />

• identificar, pesquisar e saber organizar informações sobre a arte, compreendendo as<br />

diferentes funções.


24<br />

1.12 Avaliação da Escola<br />

A avaliação da Escola é realizada durante o ano letivo e ao término do mesmo pela<br />

comunidade escolar avaliando-se todas as atividades desenvolvidas, considerando os<br />

objetivos e metas previstas, filosofia e finalidades constantes neste regimento e Proposta<br />

Pedagógica da Escola.<br />

Os resultados da avaliação da Escola como um todo, servem de base para o<br />

planejamento de ações futuras a serem desenvolvidas pela escola e para a elaboração e a<br />

reorganização da proposta pedagógica.<br />

1.13 Avaliação do aluno<br />

A avaliação da aprendizagem do aluno é um processo sistemático de acompanhamento<br />

sobre o seu desempenho e crescimento em relação aos objetivos educacionais, possibilitando<br />

ao professor condições de continuar ou reorganizar a proposta curricular.<br />

A verificação do rendimento escolar compreende a avaliação do aproveitamento e<br />

controle de freqüência do educando.<br />

1.14 Procedimento de Avaliação<br />

A avaliação como processo sistemático de acompanhar, assistir e controlar o<br />

crescimento do aluno em relação ao produto final desejado da escola.<br />

A avaliação em consonância com os objetivos previstos, abrange os aspectos<br />

qualitativos e quantitativos, incluindo o domínio dos conteúdos e o desenvolvimento de<br />

atitudes e hábitos.<br />

O aproveitamento mínimo para aprovação é 70 para o período letivo e 50 após o<br />

oferecimento do prolongamento dos estudos de aprendizagem. O resultado da avaliação do<br />

aproveitamento é registrado em notas no ensino Fundamental e Ensino Médio. A<br />

periodicidade da avaliação ao longo do processo será trimestral.<br />

1.15 Conselho de Classes<br />

Articulado ao núcleo de direção, constitui-se em colegiado de natureza consultiva,<br />

formado por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar como: diretor ou


25<br />

membro representante legal, supervisor escolar, orientador escolar, docente conselheiro,<br />

docente de turma, discentes representantes da turma quando solicitados ou na presença de<br />

todos os discentes, quando necessário.<br />

1.16 Referencial Teórico<br />

A massa escolar resulta da fusão das idéias de quatro pensadores, a saber: Piaget,<br />

Vygotski, Wallon e Paulo Freire. Dentro da teoria-técnica pedagógica, está em estudo na<br />

escola a tendência progressista baseada na teoria dos quatro pensadores citados.<br />

As tendências progressistas no seu método de ensino favorecem a correspondêcia dos<br />

conteúdos com os interesses dos alunos. Parte de uma relação direta com a experiência do<br />

aluno, confrontada com o saber trazido de fora. O trabalho docente relaciona a prática vivida<br />

pelos alunos com os conteúdos propostos pelos professores.<br />

1.17 Objetivos da Escola<br />

Oportunizar condições que favoreçam o crescimento global e harmônico em termos de<br />

domínio de recursos científicos e tecnológicos, ampliação e aprofundamento dos<br />

conhecimentos adquiridos, liberdade e autenticidade e condições necessárias para situar-se na<br />

realidade atual e futura.<br />

1.18 Metodologia de Ensino<br />

A metodologia de ensino é constituída pelas diretrizes básicas: saber, construído<br />

através de conceitos assimilados pelas experiências. Aprender a fazer, traduzido pelas<br />

competências características de cada etapa da vida e da aprendizagem. Aprender a viver,<br />

evidenciado por valores, habilidades e normas e aprender a ser, expresso pelas atitudes do<br />

corpo discente. Nessa metodologia a pessoa é o <strong>centro</strong> do processo de busca do conhecimento<br />

e sujeito ativo na construção do ser.<br />

1.19 Observação da Escola como um todo<br />

a) Objetivos<br />

• Conhecer o histórico da escola, finalidade e filosofia.


26<br />

• Identificar as condições gerais do prédio, estado de conservação, organização e<br />

limpeza.<br />

• Observar a presença da natureza, espaço de exposições dos trabalhos e aproveitamento<br />

dos trabalhos dos alunos.<br />

• Descrever as instalações à disposição da disciplina do ensino da arte como: salas<br />

especiais, materiais e trabalhos dos alunos e equipamentos disponíveis ao acesso do<br />

aluno e professor.<br />

• Conhecer o funcionamento da biblioteca e seu acervo específico para as artes.<br />

• Reconhecer o relacionamento humano, espírito de coordenação entre o corpo docente,<br />

discente e funcionários.<br />

1.20 Histórico da Escola<br />

Criada em 03 de março de 1956, inicialmente funcionava na modalidade ginásio. No<br />

ano de 1960, o decreto nº 11768 de 07/11/60 regulamenta a escola como sendo Grupo<br />

Escolar. É a partir do ano de 1962 que a escola estabelece-se como colégio. Sendo que no ano<br />

de 1979 o decreto nº 28831 de 17/05/79 ampara algumas reorganizações da escola.<br />

Finalizando, o reconhecimento do colégio é deliberado pela portaria nº31594 de 31/07/80.<br />

1.20.1 Filosofia da Escola<br />

Os princípios que norteiam a filosofia da escola e caracterizam sua atuação com o corpo<br />

docente e discente são o respeito à pessoa humana e suas potencialidades, preservando a<br />

liberdade consciente, sua capacidade criadora e crítica.<br />

1.20.2 Descrição da escola como um todo<br />

As condições gerais do prédio se encontram em boa situação, quanto ao seu projeto de<br />

engenharia, conservação, organização geral, ordem e limpeza. A escola dispõe em toda a sua<br />

estrutura:<br />

• 22 salas de aula, nem todas muito arejadas devido ao tamanho das janelas, mesas e<br />

cadeiras em razoável estado de conservação, quadro negro em cada sala;<br />

• Sala dos professores,


27<br />

• com armários disponíveis para guardar materiais, três computadores à disposição dos<br />

professores;<br />

• Secretaria para serviços burocráticos, em frente está a sala de orientação, do lado sala<br />

da direção;<br />

• Cozinha com materiais necessários como geladeira, fogão, forno, freezer e dispensa<br />

para armazenar a merenda;<br />

• Bar que é concedido através de uma licitação;<br />

• Banheiros são 2 conjuntos para uso dos professores e 2 conjuntos para os alunos;<br />

• Sala de vídeo e DVD, tem alguns vídeos e DVDs na escola e outra são locados a<br />

pedido dos professores;<br />

• Área coberta para dias de chuva, ensaio da Banda e atividades esportivas em dias de<br />

chuva;<br />

• Corredores, entradas e saídas;<br />

Há pouco Pátio, pois a estrutura da escola ocupa todo o espaço. Observa-se tem algumas<br />

árvores ao lado do prédio.<br />

A biblioteca tem muitos livros e revistas. Livros de artes são poucos. A Biblioteca Escolar<br />

constitui - se em <strong>centro</strong> de estudos, consultas e leituras para os alunos, professores e<br />

funcionários.<br />

Quanto a recursos disponíveis, há sala de artes, mas é pequena e não é utilizada. Também<br />

não há muitos outros materiais. Para as aulas de artes é necessário que os alunos tragam seus<br />

materiais.<br />

A escola possui muitos professores qualificados em sua área de atuação.<br />

Na escola tem 1800 alunos entre educação infantil, fundamental e médio.<br />

Existe sem dúvida, um bom relacionamento entre os professores, alunos e funcionários.<br />

Em todos os momentos em que a estagiária esteve na Escola foi muito bem recebida por<br />

todos.<br />

1.21 Conclusão da Sondagem<br />

Através deste trabalho foi importante poder avaliar todo o processo de ensino e<br />

aprendizagem da escola. Foi feita a observação da mesma, onde será realizado o estágio, para<br />

conhecer seu funcionamento e também ter um conhecimento prévio dos alunos com os quais


28<br />

se trabalhará no próximo semestre. O questionário aplicado nos alunos forneceu vários dados<br />

que podem orientar no momento que se realizar o planejamento do nosso estágio, pois os<br />

alunos escreveram sobre suas preferências de trabalho, sobre artistas que já conhecem, sobre<br />

técnicas que já aprenderam, assim, pode-se utilizar estes dados para desenvolvermos um<br />

trabalho que vá de acordo com o interesse dos alunos.<br />

Concluindo a sondagem, ficam os agradecimentos à Escola pela colaboração para a<br />

realização desse trabalho e ainda aos professores e aos alunos, que oportunizaram a aluna<br />

acadêmica a colocar em prática os conhecimentos adquiridos e também contribuindo para a<br />

formação de novos saberes que enriquecerão a sua futura prática de ensino na área de<br />

Educação Artística.<br />

Cada etapa foi realizada com muito esforço e dedicação, apesar do tempo que dispos.<br />

2 PLANO DE UNIDADE


29<br />

O plano de unidade é elaborado em torno de uma idéia central que direcionará a todas<br />

as atividades a serem desenvolvidas. Na realidade, o plano é o elemento que dá ao estagiário,<br />

segurança e organização na execução da proposta de trabalho. Para facilitar a consulta, os<br />

complementos do plano se encontram após as planilhas.<br />

Plano de Unidade<br />

Nome da Escola: Colégio Estadual Marechal Rondon<br />

Telefone: 34777232<br />

Nível de ensino: Fundamental<br />

Série: 6ª<br />

Turma: 61<br />

Turno: manhã<br />

Dias da semana: Sexta-feira Horário: 10:25 às 12:05<br />

Professora titular: Sílvia Maria de Mello<br />

Professora estagiária: Dadiane Anelise Schneider Junges<br />

Caracterização global dos alunos:<br />

Alunos de ambos os sexos, de 11 a 14 anos.<br />

A maioria encontra-se na fase Pseudonaturalista em transição para o período da<br />

Decisão (conf. Löwenfeld,Brittain).<br />

O nível sócio-econômico da maioria do grupo é médio-baixo.<br />

Suas atividades extra-classe são: Praticar esportes entre os quais o futebol e o vôlei.<br />

Nas tardes livres vão ao Shopping ou olham TV.<br />

Em sala de aula não são ativos, manifestam grande inquietação, bem como se mostram<br />

despreocupados com o colega.<br />

Poucos apreciam a Arte, não é um hábito cultivado entre as famílias.<br />

Demonstram pouca sensibilidade para as cores.<br />

Titulo da Unidade: Minha Abstração<br />

Áreas envolvidas: Artes visuais<br />

Técnicas previstas: Pintura à mão, desenho a lápis, recorte e colagem<br />

Duração (N° de sessões): 05 sessões de duas horas-aula<br />

Idéia central: A arte abstrata pode estar voltada para a tendência geométrica como fazia<br />

Mondrian ou surrealista como o fazia Miró.<br />

Atividade de lançamento: O que esta imagem tem a ver comigo?<br />

Atividade de culminância: Apreciação da Exposição dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo.


30<br />

Objetivos gerais da Unidade: Desenvolver uma obra abstrata individual, em que se articulem<br />

percepção, criação, imaginação, idéias e apreciação.<br />

Justificativa: Considerando que os alunos pouco gostam de arte, são descontraídos e pôr<br />

apontarem várias críticas sobre as aulas de arte, então decidiu-se desenvolver um<br />

planejamento em que as atividades fossem diferentes. A intenção da proposta também é a de<br />

mostrar novos horizontes com propostas inusitadas que conseqüentemente trarão uma maior<br />

valorização a arte.


31<br />

2.1Mapa Conceitual<br />

Minha Abstração<br />

Primária<br />

Secundária<br />

Classificação das Cores<br />

Escala Cromática<br />

Terciária<br />

Interior Holandês I<br />

Grande composição A<br />

Retrato de Mrs.<br />

Mills<br />

Miró<br />

Arte Abstrata<br />

Mondrian<br />

Composição com vermelho,<br />

amarelo e azul<br />

Mujeres rodeadas<br />

pôr el vuelo de un<br />

pájaro<br />

Tendência<br />

Surrealista<br />

Tendência<br />

Geométrica<br />

New York City II<br />

Produzir a partir do fragmento<br />

Miró<br />

Mondriann<br />

Produzir<br />

Apreciar<br />

Apreciação<br />

Conhecer<br />

Questionário<br />

Miró<br />

Mondrian<br />

Conclusão<br />

Produção de uma<br />

obra abstrata com<br />

recorte, colagem e<br />

pintura<br />

Exposição dos<br />

Trabalhos<br />

Avaliação e<br />

Mensagem


32<br />

2.2 Planos de Aula<br />

PLANO DE UNIDADE<br />

CONTEÚDO<br />

Arte<br />

Abstrata/Cores<br />

Introdução:<br />

Classificação<br />

das Cores<br />

Primárias,<br />

Secundárias e<br />

Terciárias<br />

OBJETIVOS AVALIAÇÃO PROCEDIMENTOS RECURSOS CRONO-<br />

GRAMA<br />

Que o aluno seja<br />

capaz de:<br />

Se o aluno foi<br />

capaz de:<br />

Expressar-se Expressar-se<br />

verbalmente, ouvir verbalmente,<br />

com atenção o ouvir<br />

colega e revelarse.<br />

atenciosamente<br />

o colega,<br />

Reconhecer e revelar-se.<br />

identificar cores<br />

primárias e Diferenciar<br />

secundárias. cores primárias<br />

Conhecer o secundárias e<br />

princípio da terciárias.<br />

formação das<br />

cores terciárias.<br />

Do Professor Do Aluno Do Professor Do Aluno Min. Aula<br />

Orientação e<br />

esclarecimentos<br />

sobre a<br />

proposta da<br />

dinâmica: O<br />

que esta<br />

imagem tem a<br />

ver comigo?<br />

(CP1) e,<br />

também sobre a<br />

atividade de<br />

extrair cores de<br />

revistas. (CP2)<br />

Reunir-se em<br />

grupo para a<br />

dinâmica e<br />

recortar da<br />

revista formas<br />

geométricas<br />

para a<br />

montagem da<br />

sequência das<br />

cores. Entender<br />

o princípio da<br />

formação das<br />

cores terciárias.<br />

-Imagens de<br />

revistas,<br />

-Revistas,<br />

-Papel craft,<br />

-Tecido<br />

-Rádio,<br />

-CD com<br />

música<br />

-Papel craft,<br />

-Tesoura<br />

-Cola<br />

-Revista<br />

90<br />

min<br />

1ª<br />

Aula<br />

Acordos e regras<br />

de convivência<br />

Ouvir e<br />

posicionar-se.<br />

Participar<br />

dando opiniões.<br />

Expõe ao grupo<br />

propostas que<br />

poderão vir ao<br />

encontro para o<br />

bom andamento<br />

das aulas.<br />

(CP3)<br />

Contribuir com<br />

sugestões e<br />

pareceres sobre<br />

a proposta da<br />

professora.<br />

----------------- ----------------- 10<br />

min


33<br />

PLANO DE UNIDADE<br />

CONTEÚDO OBJETIVOS AVALIAÇÃO PROCEDIMENTOS RECURSOS CRONO-<br />

GRAMA<br />

Desenvolvimento:<br />

Arte abstrata,<br />

os artistas Miró<br />

e Mondrian.<br />

Que o aluno seja<br />

capaz de:<br />

Demonstrar<br />

interesse em<br />

conhecer alguns<br />

conceitos de arte e<br />

conhecer a arte de<br />

artistas ouvindo e<br />

questionando.<br />

Concentrar sua<br />

atenção no texto.<br />

Se o aluno foi<br />

capaz de:<br />

-Ouvir,<br />

-Perguntar.<br />

Conhecer<br />

alguns<br />

conceitos de<br />

arte e sobre os<br />

estilos dos<br />

artistas.<br />

Do Professor Do Aluno Do Professor Do Aluno Min. Aula<br />

Orienta a leitura<br />

e comenta o<br />

texto. (CP4)<br />

Projeta as<br />

imagens. Expõe<br />

livros para<br />

manuseio.<br />

Pergunta,<br />

questiona e se<br />

posiciona.<br />

Acompanha a<br />

leitura com o<br />

professor.<br />

Manuseia os<br />

livros.<br />

-Imagens de<br />

arte abstrata,<br />

Miró: Interior<br />

holandês I,<br />

Retrato de<br />

Mrs. Mills e<br />

Mujeres<br />

rodeadas pôr<br />

el vuelo de un<br />

pájaro e<br />

Mondrian:<br />

Grande<br />

composição<br />

A,<br />

Composição<br />

com<br />

vermelho,<br />

amarelo e azul<br />

e New York<br />

City II.<br />

-Retroprojetor<br />

-Texto para os<br />

alunos.<br />

-Livros sobre<br />

o assunto.<br />

-Caderno para<br />

anotações;<br />

-Texto<br />

oferecido pelo<br />

professor.<br />

100<br />

min.<br />

2ª<br />

Aula


34<br />

PLANO DE UNIDADE<br />

CONTEÚDO OBJETIVOS AVALIAÇÃO PROCEDIMENTOS RECURSOS CRONO-<br />

GRAMA<br />

Desenvolvimento:<br />

Arte<br />

Abstrata, os<br />

artistas Miró e<br />

Mondrian<br />

Que o aluno seja<br />

capaz de:<br />

Observar, analisar,<br />

comparar e<br />

expressar-se por<br />

escrito.<br />

Responder um<br />

questionário de<br />

acordo com as<br />

obras vistas.<br />

Se o aluno foi<br />

capaz de:<br />

Responder<br />

adequadamente<br />

o questionário e<br />

posicionar-se<br />

com argumento.<br />

Do Professor Do Aluno Do Professor Do Aluno Min. Aula<br />

Orientar e<br />

esclarecer as<br />

questões<br />

apresentadas<br />

no questionário.<br />

(CP5).<br />

Realizar a<br />

atividade<br />

empregando a<br />

observação e<br />

redigindo o<br />

texto com<br />

correção<br />

gramatical,<br />

respeitando a<br />

idéia dos<br />

colegas.<br />

-Questionário<br />

para os alunos<br />

-Imagens<br />

-Texto<br />

-2 Retroprojetores<br />

-Caneta,<br />

-Lápis,<br />

-Borracha<br />

100<br />

min.<br />

3ª<br />

Aula


35<br />

PLANO DE UNIDADE<br />

CONTEÚDO<br />

Desenvolvimento:<br />

Arte<br />

Abstrata, os<br />

artistas Miró e<br />

Mondrian.<br />

OBJETIVOS AVALIAÇÃO PROCEDIMENTOS RECURSOS CRONO-<br />

GRAMA<br />

Que o aluno seja Se o aluno foi<br />

capaz de: capaz de:<br />

Criar uma obra Criar uma obra<br />

abstrata surrealista abstrata com as<br />

ou geométrica com respectivas<br />

cores primárias, cores,<br />

secundárias e ou, continuando o<br />

terciárias, desenho,<br />

continuando um procurando<br />

fragmento da respeitar a<br />

reprodução dos característica<br />

artistas. Dispor-se do artista.<br />

a enfrentar<br />

desafios e criar<br />

uma composição a<br />

partir de um<br />

fragmento de obra.<br />

Olhar, observar<br />

detalhes,<br />

reconhecer e<br />

continuar o<br />

desenho com<br />

originalidade.<br />

Do Professor Do Aluno Do Professor Do Aluno Min. Aula<br />

Reunir a turma<br />

em grupo de<br />

seis alunos e<br />

orientar a<br />

atividade.<br />

(CP6). Obs: Os<br />

alunos que<br />

receberam o<br />

questionário do<br />

Miró farão a<br />

pintura do<br />

Mondrian e<br />

vice-versa.<br />

Continuar o<br />

desenho que foi<br />

dado pela<br />

professora,<br />

procurando<br />

respeitar a<br />

característica<br />

do artista.<br />

-Xerox de<br />

partes da<br />

reprodução do<br />

artista,<br />

-Jornais,<br />

-Água<br />

-Potes<br />

-Panos<br />

-Jornais<br />

-Folha A3<br />

-Giz de cera<br />

-Anilina<br />

(amarela,<br />

vermelha e<br />

azul)<br />

-Pincel,<br />

-Potes,<br />

-Panos,<br />

-Tinta têmpera<br />

-Jornais<br />

100<br />

min<br />

4ª<br />

Aula


36<br />

PLANO DE UNIDADE<br />

CONTEÚDO OBJETIVOS AVALIAÇÃO PROCEDIMENTOS RECURSOS CRONO-<br />

GRAMA<br />

Conclusão:<br />

Produção de<br />

uma obra<br />

abstrata e<br />

expositiva e<br />

avaliação dos<br />

trabalhos.<br />

Que o aluno seja<br />

capaz de:<br />

Criar uma obra<br />

abstrata com<br />

diversos materiais.<br />

Aplicar<br />

conhecimentos e<br />

conceitos sobre<br />

abstracionismo.<br />

Apreciar.<br />

Se o aluno foi<br />

capaz de:<br />

Utilizar as mãos<br />

como<br />

instrumento de<br />

pintura e<br />

diversos<br />

materiais na<br />

obra.<br />

Apreciar.<br />

Do Professor Do Aluno Do Professor Do Aluno Min. Aula<br />

Orientar e<br />

aplicar a<br />

atividade.<br />

(CP7) e<br />

preenchimento<br />

da ficha de<br />

avaliação (CP8)<br />

Mensagem<br />

(CP9)<br />

Solicita que os<br />

alunos<br />

exponham seus<br />

trabalhos.<br />

Prestar atenção<br />

e realizar a<br />

atividade com<br />

capricho,<br />

criando uma<br />

obra abstrata<br />

com diversos<br />

materiais.<br />

-Papelão ou<br />

telas<br />

-Tintas<br />

-Pincéis<br />

-Jornais<br />

-Panos<br />

-Potes<br />

-Papelão<br />

-Tintas<br />

-Pincéis<br />

-Panos<br />

-Jornais<br />

-Potes<br />

100<br />

min.<br />

5ª<br />

Aula


37<br />

CP1<br />

DINÂMICA: O que esta imagem tem a ver comigo?<br />

A professora tem em mãos várias imagens coladas sobre um papel e um tecido. Então<br />

espalha no meio da sala um tecido e sobre este várias imagens, após disso pede para os alunos<br />

se reunirem em círculo ao redor das imagens, observarem bastante e depois escolher uma<br />

imagem com calma e sem empurrar o colega. Enquanto que os alunos observam, a professora<br />

coloca um CD com músicas da Enya. Após pede para um aluno começar a falar dizendo seu<br />

nome, idade e sobre a imagem que escolheu refletindo: o que esta imagem tem a ver comigo?<br />

E assim os alunos irão se apresentando e falando sucessivamente.<br />

CP.2<br />

Orientações sobre o recorte das cores de revistas.<br />

a) Reunir os alunos em grupos de 4 a 5 elementos.<br />

b) Distribuir folhas de papel craft de aproximadamente 1 metro para cada grupo.<br />

c) Solicitar que recortem um número aproximado de 30 pedaços de papel na forma e<br />

tamanho estipulado pelo próprio grupo (triângulos, quadrados, círculos...)<br />

d) Ressaltar que devem evitar a mistura de cores na mesma forma. A tonalidade, entretanto,<br />

pode variar do forte ao fraco, desde que não com grau de intensidade.<br />

e) Solicitar, também, que o grupo reúna, o maior número de matizes e que incluam<br />

tonalidade de preto puro ao branco puro (passando pelos cinzas).<br />

f) O professor utilizará uma revista para ilustrar sua fala.<br />

g) Após darem pôr finalização o recorte, o grupo cria uma seqüência livre, desde que, o<br />

iniciem, encontre o final da linha.<br />

h) Os alunos podem escolher a cor que quiserem para iniciar a seqüência devendo decidir<br />

qual a cor que segue para a direita e que dará seqüência à esquerda.<br />

i) Colagem das peças sobre o papel pardo.<br />

j) Diálogo sobre a razão da seqüência e classificação das cores: primárias (vermelho,<br />

amarelo e azul).<br />

CORES<br />

Desde a Pré-História o homem usa a cor em suas pinturas. As cores só podem ser<br />

avaliadas em termos de relacionamentos colorísticos pois interferem umas nas outras. Quando


38<br />

entram em combinação com outras cores, cada cor recebe do conjunto, determinadas funções<br />

espaciais.<br />

A cor primária é a mais importante, é uma cor que não pode ser decomposta em<br />

outras cores, pois ela dá origem a todas as outras cores ao serem misturadas. E nunca é obtida<br />

a partir da mistura de outras cores. É chamada também de cor pura.<br />

Entretanto, as cores primárias não são uma propriedade da luz, mas um conceito<br />

biológico, baseado na resposta fisiológica do olho humano à luz.<br />

A teoria das cores diz que misturando cores primárias, pode-se obter qualquer cor.<br />

Cor-pigmento são vermelho, amarelo e azul. Estes pigmentos podemos obter o azul do anil,<br />

vermelho do urucum ou da beterraba e o amarelo da marcela ou açafrão.<br />

Quando duas cores primárias são mescladas, em partes iguais, produz-se uma cor<br />

secundária.<br />

Por exemplo: vermelho + amarelo= laranja<br />

azul + amarelo= verde<br />

vermelho + azul= roxo<br />

Cores terciárias são a mistura de primária com secundária.<br />

Cores neutras são o branco, preto e cinza.<br />

CP.3<br />

• Propostas para o bom andamento das aulas<br />

• Aula expositiva, gosto que levante a mão para falar,<br />

• Organizar a sala em grupo sempre que for solicitado pela professora, e no final da aula<br />

sempre,<br />

• Nunca arrastar classes e cadeiras, levante-as,<br />

• Manter a sala limpa sem lixo pelos corredores,<br />

• Trazer os materiais solicitados,<br />

• Manter o celular em silêncio,<br />

• Não escutar música durante as aulas,<br />

• Ser pontual no início e no final da aula,<br />

• Não sair durante as aulas,<br />

• Respeitar colegas e professora,<br />

• Conversar moderadamente,<br />

• Silêncio quando a professora fala,


39<br />

• Não circular no meio da sala,<br />

• Ser participativo nas aulas.<br />

CP4<br />

Arte Abstrata<br />

A palavra abstrato pode ser aplicada a qualquer obra de arte que não faça uma<br />

representação imediata dos objetos. O artista abstracionista usa cores, linhas e manchas para<br />

criar formas indefinidas, não copiando mais a realidade.<br />

O termo abstracionismo geralmente é usado para designar algumas obras de arte do<br />

século XX de artistas que abandonaram a concepção tradicional de arte como imitação da<br />

natureza. Eles criaram em suas pinturas formas e cores que não estão imediatamente<br />

relacionados com as formas e as cores dos objetos, ou seja, ao observarmos uma pintura<br />

abstrata não identificamos de imediato o objeto ou a cena representada.<br />

O pintor russo Wassily Kandinski (1866-1944) é considerado pôr muitos historiadores<br />

o iniciador da pintura abstrata.<br />

O Abstracionismo dominou a pintura moderna e se diversificou em duas tendências<br />

principais: o abstracionismo informal e o abstracionismo geométrico.<br />

O abstracionismo informal expressa os sentimentos e as idéias do artista, e este, com<br />

total liberdade de expressão, utiliza cores e formas de maneira espontânea.<br />

Diferentemente do informal, no abstracionismo geométrico as formas e as cores são<br />

organizadas e a base da composição são linhas e figuras geométricas. O pintor e projetista<br />

russo Kasimir Malevich 91878-1935) e o pintor holandês Piet Mondrian (1872-1944) foram<br />

os pioneiros do abstracionismo.<br />

JOAN MIRÓ FERRÁ (1893)<br />

Joan Miró nasceu em Barcelona. Ele tem o mesmo nome do avô paterno. Os lugares<br />

em que Miró viveu assumem uma importância fundamental para se captar o sentido mais<br />

profundo de sua obra. A simplicidade dessas composições, a riqueza de cores puras, a linha<br />

segura e a imaginação nas formas atraem ao artista. Seus primeiros desenhos conservados são<br />

de 1901.<br />

Miró aos dezoito anos contraiu febre tifóide e passou um longo período na propriedade<br />

rural adquirida pôr seus pais. Essa estada foi definitiva para sua atividade artística. Foi ali que


40<br />

decidiu dedicar-se inteiramente à pintura. A relação do homem com a natureza, sua<br />

capacidade de germinar, o saber fazer (fazer com as mãos, como os pintores) impressionaram<br />

o artista. Era a natureza diante de Miró. No início as pinturas de Miró eram realistas, mas com<br />

o passar dos anos foi mudando para o surrealismo. O surrealismo baseia suas investigações<br />

nas infinitas possibilidades que o mundo dos sonhos oferece. Os surrealistas abandonam o<br />

mundo do subconsciente, suas pinturas representam em muitas ocasiões aquilo que sonharam.<br />

A liberdade foi durante toda sua vida, uma luta permanente, um modo de pensar, de ser e de<br />

pintar.<br />

O gesto do Miró sobre a tela era repentino e espontâneo. Respondia a um impulso<br />

energético, e o resultado é irrevogável e surpreendente. Para saber fazer é preciso pôr em<br />

prática esse saber e fazer constantemente.<br />

PIET MONDRIAN (1872-1944)<br />

Pieter Cornelius Mondrian – apelido que encurtaria ao chegar a Paris – nasce em 1872<br />

em Amersfoort, Holanda. A sua precoce vocação artística é alentada pelo pai, mestre de<br />

escola e calvinista activo a quem ajuda a pintar cenas históricas de intenção moralizadora.<br />

Influenciado pelas pesquisas cubistas, o holandês Piet Mondrian acreditou que estas<br />

deveriam ser levadas às últimas consequências. Sua obra evidencia um gradual afastamento<br />

da natureza para buscar uma realidade plástica pura, formal. As noções de pureza e<br />

simplicidade devem ser compreendidas como aspirações vividas pôr Mondrian e transpostas<br />

para determinadas relações formais, pois considerava quadrados e retângulos figuras mais<br />

simples, e as cores primárias, cores mais puras.<br />

Na obra de Mondrian, as linhas pretas contornam superfícies retangulares<br />

rigorosamente estruturadas e justapostas, dispostas de tal maneira, que cada área desempenha<br />

simultaneamente as funções de forma da superfície e forma de intervalo. Assim, nenhuma<br />

parte da imagem pode ser percebida isoladamente como figura ou como fundo, as várias<br />

divisões constituindo figura-fundo a uma só vez, fazem com que a estrutura da imagem seja<br />

vista como totalidade simultânea e homogênea. A <strong>abstração</strong> geométrica torna-se uma das<br />

importantes vertentes artísticas do século XX, refletindo o cenário urbano, os anúncios<br />

luminosos, as cidades planejadas, grafismo publicitários, funcionalidade arquitetônica.<br />

Na América Latina, as influências da obra de Mondrian são evidentes nos<br />

desdobramentos posteriores criados pelos movimentos Concreto e Neo-Concreto nas décadas<br />

de 50 e 60.


41<br />

Imagens de Miró<br />

FIGURA I FIGURA II FIGURA III<br />

Imagens de Mondrian<br />

FIGURA IV FIGURA V FIGURA VI<br />

CP5<br />

Questionário sobre as obras de Mondrian 1 ( Composição com vermelho, amarelo e<br />

azul) e Miró 2 (Interior Holandês)<br />

1. Citar os elementos que você vê (sem interpretar).<br />

2. Como são as formas? Geométricas? Inspiradas na natureza ou na imaginação?<br />

3. Quais foram as cores que o artista empregou?<br />

4. Classifique as cores utilizadas.<br />

5. A composição está harmoniosa? Por que você pensa assim?<br />

6. O que você enxerga nesta obra? O que elas podem estar representando?<br />

7. Dê um nome a esta obra.<br />

CP6<br />

Orientações sobre a criação a partir do fragmento<br />

a) Reunir a turma em grupos de 4 a 5 elementos.<br />

b) Distribuir folhas xerocadas com fragmentos da reprodução dos artistas Miró e<br />

Mondrian.<br />

c) Solicitar que respeitem a característica do artista ao continuar o desenho.


42<br />

d) Os grupos com desenhos de Miró vão pintar com giz de cera e depois passarão aguada<br />

com anilina nas cores azul, vermelha e amarela e os desenhos com Mondriam farão o<br />

desenho com pincel e tinta têmpera.<br />

e) Os alunos sentarão em grupo, mas o trabalho é individual.<br />

f) Ao finalizarem o trabalho farão um diálogo sobre o desenho realizado.<br />

CP7<br />

Criação da obra abstrata<br />

a)Reunir os alunos em grupos de 4 a 6 alunos.<br />

b)Distribuir papelões de aproximadamente 50cm x 55cm para cada aluno.<br />

c)Criar uma obra abstrata utilizando as mãos como instrumento de pintura e vários<br />

materiais para compor a obra.<br />

d)Os materiais utilizados podem ser: restos de tecidos, tintas, botões, galhos, folhas<br />

secas, sementes, restos de papéis, papelão.<br />

e)O trabalho deve ser realizado com muita criatividade e capricho.<br />

CP8<br />

COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL RONDON – CANOAS - RS<br />

FICHA DE AVALIAÇÃO<br />

NOME DO ALUNO:-----------------------------------------------------------------------------------<br />

Série:............... Turma:.................<br />

Trabalhos Critérios de avaliação Ponderação (valor Notas<br />

em pontos) Professor Aluno<br />

Originalidade 2<br />

Atividade Proposta 4<br />

Capricho/Acabamento 2<br />

Fragmentos da<br />

reprodução das<br />

obras dos artistas:<br />

Miró e Mondrian<br />

Participação/Aula 2<br />

Total/Parcial<br />

Ponderação 5 5<br />

Sub-Total<br />

Total 10


43<br />

Criação da Obra<br />

Abstrata<br />

Originalidade 2<br />

Atividade Proposta 4<br />

Capricho/Acabamento 2<br />

Participação/Aula 2<br />

Total/Parcial<br />

Ponderação 5 5<br />

Sub-Total<br />

Total 10


44<br />

3 RELATÓRIO DA PRÁTICA EM SALA DE AULA<br />

Este espaço serve para relatar e descrever as aulas realizadas, pois assim é possível<br />

conseguir analisar os resultados obtidos no estágio, e as pessoas que vierem a ler este trabalho<br />

poderão acompanhar todos os procedimentos realizados, passo a passo, e o resultado obtido<br />

junto aos alunos.<br />

Objetivos:<br />

-Avaliar o desenvolvimento na prática docente;<br />

-Analisar os resultados obtidos no estágio.<br />

3.1 Descrição do desenvolvimento das aulas<br />

3.1.1 1ª aula – 28/09/2007<br />

A professora estagiária chegou quinze minutos mais cedo na escola, dirigiu-se à sala<br />

dos professores, onde falou com a professora Titular.<br />

A mesma conduziu-a à sala de aula depois que o sinal do recreio soou. Ela abriu a sala<br />

e, aos poucos, os alunos que estavam presentes foram chegando. Então a professora Titular<br />

apresentou a professora estagiária novamente aos alunos e que a partir daquele momento ela<br />

seria responsável por eles até o início de novembro, período este que concluiria seu estágio.<br />

Pediu que colaborassem com a professora estagiária o máximo que pudessem e após se retirou<br />

da sala.<br />

A professora então começa sua aula apresentando-se. Também fez algumas<br />

combinações sobre o andamento das aulas do não uso de chiclés, da limpeza e colaboração<br />

que esperava receber por parte deles. E que naquele momento fariam uma dinâmica. Pediu<br />

para a turma que colocassem classes e cadeiras sem arrastar no fundo da sala e que após<br />

fizessem um grande círculo. Enquanto isso a professora espalhou um pano floriado no chão e<br />

sobre este coloca várias imagens coladas num papel colorido. Colocou uma música da Enya<br />

bem suave para aquele momento e assim os alunos se posicionaram ao redor das mesmas. Em<br />

seguida a professora solicitou aos alunos para observarem as imagens e escolhessem uma sem<br />

empurrar o colega.


45<br />

Escolhida a imagem, a professora falou que todos deveriam se perguntar: o que esta<br />

imagem tem a ver comigo? E assim cada aluno falou sucessivamente, dizendo seu nome, sua<br />

idade e sobre a imagem que escolheu.<br />

Concluída a dinâmica, a professora estagiária pediu aos alunos que formassem grupos<br />

de até seis alunos e perguntou a eles se conheciam as cores primárias, secundárias e, ou<br />

terciárias. Respondem que só as primárias. Assim a professora estagiária propôs a seguinte<br />

tarefa: recortar de revistas formas geométricas, todas as cores possíveis que achassem<br />

formando então a escala cromática do escuro até o mais claro ou vice-versa. Para cada grupo<br />

foi definido uma forma geométrica e estes decidiam o tamanho do mesmo. Depois de<br />

recortadas as formas, começam a colar num pedaço de papel pardo e, após, apresentam ao<br />

grande grupo como fizeram a respectiva tarefa.<br />

Quando faltou cinco minutos para concluir a aula, a professora pediu aos alunos que<br />

organizassem a sala.<br />

Foi uma aula bem legal e os alunos participaram de forma bem intensa. Não houve<br />

problemas com indisciplina ou indisposição para realização dos trabalhos<br />

FIGURA VII<br />

FIGURA VIII<br />

3.1.2 2ª Aula - 05/10/2007<br />

FIGURA IX<br />

Logo que os alunos chegaram foram distribuídas folhas xerocadas com o texto sobre<br />

arte abstrata, os artistas Mondrian e Miró. A professora estagiária, então, pediu que um aluno<br />

iniciasse a leitura. À medida que os alunos lessem o texto, ela ia explicando. Também


46<br />

mostrou algumas imagens em lâminas dos artistas citados acima e procurou que os alunos<br />

fizessem uma análise oral descritiva do que estavam vendo nas imagens como: cores, roupas,<br />

animais, formas geométricas, detalhes e acessórios. Após, fizeram uma análise apreciativa,<br />

expressando o que sentiam ao ver as obras; o que elas transmitiam. A professora também<br />

passou aos alunos livros dos artistas para o manuseio.<br />

Os alunos, até então, não conheciam os artistas, só um aluno lembrou de uma das<br />

imagens do Miró, que teria visto em alguma lugar, mas não lembrava do nome dele.<br />

Fizeram algumas perguntas sobre o abstracionismo, deram exemplos e a professora ia<br />

explicando.<br />

Concluída esta parte, a professora mostrou aos alunos a ficha de avaliação e os<br />

critérios que seriam avaliados no decorrer das aulas.<br />

Foi uma aula bem tranqüila e proveitosa.<br />

3.1.3 3ª Aula - 19/10/2007<br />

Logo que os alunos chegaram na sala de aula, a professora solicitou-lhes que<br />

sentassem em grupos para responderem um questionário sobre duas imagens dos artistas Miró<br />

e Mondrian. Estando a turma já organizada, a professora distribuiu os questionários e, após,<br />

projetou em lâminas a imagem de Miró (Interior Holandês I) e outra imagem do Mondrian<br />

(Composição com vermelho, amarelo e azul). Dois grupos responderam o questionário do<br />

Miró e outros do Mondrian. Surgiram várias dúvidas, e a professora ia respondendo conforme<br />

os alunos perguntavam. Os alunos que estavam na aula responderam o questionário conforme<br />

a proposta da professora.<br />

Por final, os alunos anotaram o material que deveriam trazer para a próxima aula, giz<br />

de cera, tinta têmpera, pincel, jornal, potes e pano.


47<br />

FIGURA X<br />

FIGURA XI<br />

3.1.4 4ª Aula - 26/10/2007<br />

A professora chegou mais cedo e durante o recreio já foi preparando a sala para a<br />

tarefa daquele dia. Colocou quatro mesas e sobre estas muitos jornais para, então, pôr as tintas<br />

e três cores de anilina preparada com água, além de pincéis, panos para limpar as mãos, potes<br />

para misturar as tintas. Dado o sinal para final do recreio, os alunos foram chegando. Nesta<br />

aula a professora e orientadora Cristina veio fazer a visita. Quando todos chegaram, a<br />

professora iniciou a aula falando que os alunos se reunissem em grupos de no máximo seis<br />

alunos e, após, pediu silêncio para retomar algumas questões da aula anterior. Mostrou<br />

algumas imagens dos artistas Miró e Mondrian e tentou verificar se os alunos reconheceriam.<br />

Alguns reconheceram, outros não. Logo após, mostrou as folhas xerocadas com partes das<br />

imagens dos artistas Miró e Mondrian e falou que trabalharim em grupo, porém o trabalho<br />

deveria ser individual e que deveriam continuar o desenho obedecendo às características do<br />

artista. Alguns alunos ganharam a folha com fragmentos do Miró, e estes, disse a professora,<br />

farão trabalho com giz de cera e, após, passarão anilina com pincel, podendo escolher entre<br />

as cores: vermelha, azul e amarela. Os alunos que ganharam o fragmento do Mondrian<br />

deveriam pintar com tinta têmpera e pincel. Os alunos que ganharam a folha com fragmento<br />

do Miró, responderam o questionário sobre Mondrian na aula anterior e vice-versa. Os alunos<br />

que ganharam o fragmento do Miró tiveram muita dúvida, a professora então explicou<br />

novamente, mostrou livros com imagens dos trabalhos de Miró até conseguiram fazer. Os<br />

trabalhos baseados em Miró, foram muitos bons; claro, alguns saíram da proposta, como<br />

usaram duas cores de anilina para passar na obra quando era para usar só uma cor. Os do<br />

Mondrian já surpreenderam, ficaram melhores. Foi uma aula maravilhosa, pode-se perceber<br />

que os alunos trabalharam interagindo com a pintura das mesmas e ainda não tinham


48<br />

vivenciado a experiência com anilina. Eles acharam o “máximo” porque dava um efeito<br />

inesperado na obra. Quando faltavam uns dez minutos para o final da aula a professora pediu<br />

que anotassem os materiais para a próxima aula.<br />

FIGURA XII FIGURA XIII FIGURA XIV<br />

FIGURA XV<br />

FIGURA XVI<br />

3.1.5 5ª Aula - 09/11/2007<br />

Chegando-se na escola mais cedo para a última aula arrumou-se a sala durante o<br />

tempo em que os alunos estivessem no recreio. Após o recreio os alunos foram chegando e se<br />

acomodando em suas classes. A professora estagiária, então, iniciou a aula solicitando que os<br />

alunos formassem grupos de, no máximo, seis alunos e forrassem as classes dos mesmos com<br />

muitos jornais. Após distribuiu placas de papelão para cada aluno e falou a todos que criassem<br />

uma obra abstrata, utilizando todos os materiais que trouxeram e o material que a professora<br />

dispôs na mesa central entre eles: retalhos de tecido, botões, tintas, juta, sementes e folhas da<br />

natureza, e outros. Dada a tarefa, solicitou que a obra seria pintada com as mãos. Em<br />

momento nenhum poderiam usar o pincel, só para tirar a tinta do pote e pediu que<br />

começassem logo para conseguirem concluir a obra. Então os alunos empolgados, alguns já<br />

sabendo o que iriam fazer, outros indecisos e outros com dúvida começara a trabalhar. A<br />

professora estagiária passou pelos grupo dando explicações para as dúvidas que surgiram e<br />

dando idéias de como poderiam elaborar o trabalho. As obras de alguns alunos ficaram<br />

maravilhosas, usaram folhas secas, sementes, juta e tinta para pintar o mesmo e outros só<br />

usaram tintas, pintando e manchando as mãos para dar um efeito e um acabamento à obra.<br />

Ver os alunos com as mãos na tinta foi maravilhoso, porque conseguiam se soltar de uma


49<br />

maneira bem tranqüila e extrovertida, usando sua criatividade. Ao ver eles trabalhando, se<br />

percebia que a maioria estava gostando, porque até então não tinham vivenciado esta<br />

experiência de pintar com as mãos. Um aluno não quis fazer o trabalho, pois a professora<br />

estagiária viu ele pintar com o pincel e retomou dizendo que não poderia pintar com pincel e<br />

ele falou que não iria sujar as mãos. A professora continuou insistindo com ele, mas não quis<br />

pintar e só no final chegou para a professora e disse que estava arrependido de não ter pintado<br />

e daí não deu mais tempo de realizá-lo. Terminadas as obras, a professora solicitou que<br />

fizessem um grande círculo e colocassem as obras numa mesa até então já formada pelos<br />

alunos e apreciassem os trabalhos. Os alunos falaram que adoraram trabalhar com as mãos<br />

porque dava um efeito inesperado, era uma surpresa depois que misturassem as tintas. Feito<br />

isso, então a professora distribuiu as avaliações que cada aluno deveria preencher e leu uma<br />

mensagem aos alunos de despedida e conclusão da unidade.<br />

FIGURA XVII FIGURA XVIII FIGURA XIX<br />

FIGURA XX<br />

FIGURA XXI<br />

3.3 Apreciação crítica da própria atuação<br />

Trabalhar com os alunos do ensino fundamental foi muito gratificante, pois se<br />

mostraram muito educados nesses cinco períodos. Ao avaliar a atuação em sala de aula como<br />

arte-educadora, vejo que houve esforço para fazer um bom trabalho. O empenho e esforço<br />

que se procurou dedicar nesta etapa, teve o objetivo de que as aulas fossem boas e trouxessem<br />

uma contribuição para a aprendizagem dos educandos. Procurou-se esclarecer todas as<br />

dúvidas surgidas e retomar as explicações, quando necessário, tanto em grupo, quanto<br />

individualmente. Houve esforço para levar todo o material necessário para o trabalho e em


50<br />

oportunizar uma proposta que fosse novidade para os alunos, onde eles tivessem liberdade<br />

para usar e abusar da sua criatividade.<br />

Ficou-se bastante satisfeita com os resultados das obras abstratas. Os alunos<br />

exploraram bem os materiais para a realização da obra abstrata. O objetivo foi plenamente<br />

atingido, mas sem dúvida, a busca por um desempenho cada vez melhor continuará, de forma<br />

constante. Por esta técnica atrair a professora estagiária, pela qual é fascinada e por ter,<br />

também, facilidade em realizá-la, acredita que tenha sido mais fácil de desenvolver um bom<br />

trabalho junto aos alunos.<br />

3.4 Reavaliação do plano de aula<br />

3.4.1 Validade da idéia central<br />

Trazer para o conhecimento dos alunos a arte abstrata, foi desafiador porque até então<br />

não conheciam.<br />

A idéia central se deve ao fato de que o aluno deveria respeitar dois tipos de<br />

tendências geométrica e surrealista da arte abstrata. Que o indivíduo crie uma obra abstrata<br />

onde tinha toda liberdade para explorar os materiais, tintas e a forma de como elaborar a obra<br />

e pintá-la. Com boa vontade e ciente das características que definem a arte abstrata seria<br />

possível realizar trabalhos maravilhosos.<br />

Como na sondagem os alunos, em sua maioria, solicitaram trabalhar com uma técnica<br />

nova, a idéia de trabalhar com produção abstrata foi recebida por eles com alegria e<br />

fascinação, por isso acredita-se que a idéia foi válida e proveitosa. O grupo demonstrou<br />

domínio e adorou fazer esta técnica.<br />

3.4.2 Possíveis alterações no plano<br />

Se a professora estagiária tivesse que repetir este plano de unidade, iria prever um<br />

número maior de aulas, para poder explicar mais sobre outros tipos de abstracionismo<br />

mostrando diferentes artistas, suas formas de pinturas e os materiais que utilizavam, dando<br />

assim mais subsídio às idéias dos alunos.<br />

Também considera-se que seria importante eles visitarem uma exposição com<br />

diferentes pinturas, pudessem diferenciar a obra abstrata e da figurativa, conhecer um pouco<br />

mais sobre os artistas que trabalharam e trabalham com este estilo. Estimular os alunos a


51<br />

apreciarem estes locais culturais, e criar neles o hábito de freqüentá-los, sempre que possível,<br />

é formar um bom consumidor de arte!<br />

3.4.3 Quanto à consecução dos objetivos gerais da unidade<br />

Desenvolver uma obra abstrata individual, em que se articulem percepção, criação,<br />

imaginação, idéias e apreciação.<br />

Os objetivos gerais foram alcançados plenamente, pois os alunos experimentaram um<br />

material que não conheciam e um movimento de arte da qual nunca tinham aprendido nada a<br />

respeito. Muitos alunos tinham curiosidade em aprender sobre a arte abstrata e saber como<br />

realizar a pintura da mesma. Se mostraram muito participativos e interessados no trabalho.<br />

Conseguiram realizar suas obras abstratas com sucesso!


52<br />

4. RELATO DE EXPERIÊNCIA – SEMINÁRIO<br />

O relato de experiência é um momento de muita importância para a prática de estágio,<br />

ocasião em que são apresentados os trabalhos realizados por todos os acadêmicos,<br />

coordenados pela professora estagiária e acompanhados pela supervisora que possibilita a<br />

troca de experiências dos planos aplicados, resultando em um grande crescimento do grupo.<br />

4.1 Síntese do relato de experiência<br />

O relato de experiência, a escolha dos materiais a serem expostos, foram<br />

fundamentais, por isso, feitos antecipadamente. A aluna estagiária procurou relatar de forma<br />

objetiva e com clareza o andamento das aulas, embora estivesse um pouco nervosa. No final,<br />

sentiu-se aliviada após terminar o relato e ter sido apreciada pelo grupo. Foram entregues<br />

sínteses das atividades desenvolvidas com os alunos durante o estágio, para os colegas que<br />

assistiam ao relato. (Anexo IX)<br />

A troca de idéias, técnicas e práticas diferentes realizadas pelo grupo foram muito<br />

proveitosas, pois acrescentou conhecimento e favoreceu o enriquecimento de repertório e<br />

possibilidades de trabalho para posteriores práticas.<br />

4.2 Visão e apreciação feita pelo grupo e supervisora<br />

Helena:<br />

-Parabéns, as pinturas chamaram muita atenção e ficaram lindas.<br />

Professora Cristina:<br />

-Embora tenhas registrado a idéia central “Produção da obra abstrata”, qual foi a idéia central?<br />

Dadiane:<br />

-Queria que eles produzissem a <strong>abstração</strong> e o que eles aprenderam servisse de exemplos.<br />

Professora Cristina:


53<br />

-O Mondrian viveu num período em que iniciava-se a construção dos prédios “arranha céus” e<br />

por isso trabalhou com geometrismo.<br />

Professora Cristina:<br />

-O que uma <strong>abstração</strong> tem a ver com a outra? Entre os artistas?<br />

Professora Cristina:<br />

-Um é abstrato geométrico e outro é abstrato surrealista.<br />

Professora Cristina:<br />

-O que apareceu nos trabalhos dos alunos?<br />

Professora Cristina:<br />

-Existem diversas maneiras de repensar o abstracionismo. Existem várias correntes<br />

abstracionistas.<br />

Professora Cristina:<br />

-É preciso esclarecer aos alunos que eles reproduziram nenhum e nem outro trabalho do<br />

artista, mas que se basearam neles. Como seria legal pegar o trabalho da aluna que parece do<br />

artista Pollok e dizer: surgiu um trabalho que lembra um artista que a gente não estudou<br />

(Pollok) e continuar os trabalhos fazendo outro link.<br />

Professora Cristina:<br />

-Dadiane, parabéns pelo trabalho realizado!


54<br />

CONCLUSÃO<br />

Ao término desse trabalho pode-se dizer que foi um semestre muito rico. Que<br />

proporcionou uma experiência, pela qual a professora estagiária estava ansiosa para realizar.<br />

Havia curiosidade em ver como seria o meu desempenho como professora.<br />

O estágio oportunizou uma ocasião de aprendizagem, permitindo-me a repensar<br />

conceitos e atitudes e a conhecer o importante papel da arte sobre educação.<br />

A prática da sala de aula, vai além do conhecimento do conteúdo, é preciso uma<br />

bagagem de conhecimentos, sendo estes, para solucionar dificuldades e ajudar aos alunos nos<br />

seus problemas como seres individuais. Foi prazeroso trabalhar com adolescentes e quanto<br />

aos resultados, a partir da sondagem, da elaboração do plano e da prática em sala de aula, é<br />

possível afirmar que são etapas de suma importância para o processo de Estágio.<br />

A sondagem foi muito importante, pois através dela conseguiu-se ter um<br />

conhecimento prévio sobre o comportamento e as atitudes dos alunos, foi possível também<br />

conhecer a realidade da escola escolhida, permitindo uma compreensão do contexto em que as<br />

aulas seriam desenvolvidas. O questionário aplicado aos alunos forneceu vários dados que<br />

orientaram no momento da concepção do planejamento, da prática em arte-educação, pois os<br />

alunos escreveram sobre suas preferências de trabalho, sobre artistas que já conheciam, sobre<br />

técnicas que já aprenderam.<br />

Conseguiu-se utilizar estes dados para desenvolver um trabalho que fosse de<br />

acordo com o interesse dos alunos.<br />

Com estes dados foi possível estruturar um planejamento orientado com objetivos e<br />

uma idéia central adequada e desafiadora, confirmando que uma organização prévia e a<br />

aplicação do conhecimento adquirido durante o curso é uma necessidade a ser alcançada. A<br />

prática em sala de aula só foi concretizada com sucesso em função da clareza que se pode<br />

vislumbrar através das observações prévias.<br />

Nesta perspectiva, foi possível compreender o Estágio como um elemento importante<br />

de síntese e conclusão de uma etapa que possibilitou o exercício de reflexão sobre a própria<br />

prática educacional, assim como uma oportunidade de proporcionar aos alunos espaços e<br />

momentos de uma educação criativa. Foram momentos de pensamento e reflexão, no qual os<br />

alunos podiam falar das suas obras.


55<br />

A troca de vivências, com colegas do curso, durante o seminário, permitiu que se<br />

percebesse que é possível ter uma visão otimista da arte nas escolas, me fez ver que a arte não<br />

se dá em uma única direção e de uma única forma, mas para isso precisamos nos dedicar e<br />

mostrar para os demais profissionais das escolas o real valor da arte, que ela não tem só o<br />

sentido e a função de decorar a escola para comemorações o que, ainda, é a visão da maioria<br />

das escolas.<br />

Os alunos precisam ser desafiados a utilizarem sua criatividade de diferentes maneiras.<br />

Devem tornar-se sujeitos do processo de aprender.<br />

Para finalizar, a disciplina de Prática de Ensino I deveria exigir uma sondagem mais<br />

profunda, tendo mais encontros com a turma, na qual se pretende realizar o estágio, para<br />

conhecê-los melhor, pois as turmas normalmente são muito grandes, o que dificulta bastante a<br />

avaliação, que é uma etapa muito importante do processo.<br />

Também poderia ter um número maior de horas/aula de prática em sala de aula, para o<br />

trabalho ser mais completo e não haver a necessidade de apressar as atividades, no entanto,<br />

em virtude do número de aulas de arte nas escolas, isto também torna-se inviável, pois as<br />

escolas possuem cronogramas e conteúdos que precisam ser cumpridos. A semente foi<br />

lançada e o leque está aberto para novas incursões no mundo das Artes.


56<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

1. BARBOSA, Ana Mae. A imagem no Ensino da Arte. São Paulo: Editora Perspectiva,<br />

1991<br />

2. BERMEJO, José Maria Faerna Garcia. Mondrian. Barcelona. Edição Globus, 1995<br />

3. HERNANDEZ, Fernando. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho.<br />

Porto Alegre: Editora Artmed, 2000<br />

4. LÖWENDFELD, Viktor. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Editora<br />

Mestre Jou, 1980<br />

5. MALET, Rosa Maria. Joan Miró. Barcelona. Ediciones Polígrafa, 1987<br />

6. PRODANOV, Cleber Cristiano. Manual de Metodologia Científica. 3.ed. Novo<br />

Hamburgo: Feevale, 2004<br />

7. VALLER Dora. A Arte Abstracta. Lisboa, Edições 70, 1980


ANEXOS<br />

57


58<br />

ANEXO I<br />

CENTRO UNIVERSITÁRIO FEEVALE<br />

Instituto de Ciências Humanas, Letras e Artes<br />

Artes Visuais – Licenciatura<br />

Estagiária: Dadiane Anelise Schneider Junges<br />

Disciplina: Introdução à Prática de Ensino<br />

Elementos observados no decorrer da aula de artes na sondagem<br />

FICHA DE OBSERVAÇÃO DA AULA DE ARTES<br />

Escola:.........................................................................................................................................<br />

Série:.................... Turma:.................... Data:......................<br />

Professora Titular:.......................................................................................................................<br />

Quanto à professora<br />

01 A professora interage bem com o grupo?<br />

02 Se percebe que a aula foi bem introduzida?<br />

03 Domina o conteúdo?<br />

04 Tem integração com a turma?<br />

05 Revela ter organizado o ambiente?<br />

06 Revela ter organizado os passos da aula?<br />

07 Fala com os alunos mantendo firmeza e afeto?<br />

08 Circula em sala de aula e atende individualmente os alunos?<br />

09 Explica de forma diferenciada para os que não entenderam?<br />

10 Sabe ouvir as opiniões dos alunos?<br />

11 É tranqüila para desenvolver os objetivos propostos?<br />

12 O tempo em cada atividade foi adequado?<br />

13 Solicitou organização da sala durante e ao término da aula?<br />

14 Solicita material para próxima aula?<br />

S N Em Parte<br />

Quanto aos alunos<br />

01 Relacionam-se bem com a professora?<br />

02 Relacionam-se bem com professora?<br />

S N Em Parte


59<br />

03 Demonstram interesse pelas atividades propostas?<br />

04 Questionam os assuntos trabalhados?<br />

05 Trouxeram os materiais solicitados?<br />

06 Participam da aula com envolvimento?<br />

07 Qual o desempenho dos alunos?<br />

08 Os alunos demonstram conhecimento sobre o assunto trabalhado?<br />

09 Realizam atividade com cuidado e atenção?<br />

10 Colaboram na organização do ambiente durante e no término da<br />

aula?<br />

Quanto ao ambiente<br />

01 O espaço permite deslocamentos?<br />

02 As mesas e cadeiras são adequadas aos alunos?<br />

03 O piso é seguro?<br />

04 As condições de higiene são adequadas?<br />

05 Há espaço para guardar materiais?<br />

06 Existe lugar para expor trabalhos dos alunos?<br />

07 O ambiente é arejado e bem iluminado?<br />

08 A sala é destinada somente para a aula de artes?<br />

S N Em Parte


60<br />

ANEXO II<br />

Valquíria


61<br />

ANEXO III<br />

Pâmela


62<br />

ANEXO IV<br />

Fernanda Costa


63<br />

ANEXO V<br />

Ana Bárbara e Luiz Eduardo


64<br />

ANEXO VI<br />

Fernanda Costa e Jean


65<br />

ANEXO VII<br />

Síntese<br />

CENTRO UNIVERSITÁRIO FEEVALE<br />

Instituto de Ciências Humanas, Letras e Artes<br />

Curso: Artes Visuais – Licenciatura<br />

Disciplina: Prática de Ensino I<br />

Professora Orientadora: Cristina Mentz<br />

Síntese do Plano de Unidade<br />

Autora do Plano: Dadiane Anelise Schneider Junges<br />

Escola: Colégio Estadual Marechal Rondon<br />

Professora Titular: Sílvia Maria de Mello<br />

Cidade: Canoas<br />

Semestre/Ano: 02/2007<br />

Nível: Ensino Fundamental Série: 6ª Turma: 61<br />

Título da Unidade: Minha Abstração<br />

Objetivo Geral da Unidade: Desenvolver uma obra abstrata individual, em que se articulem<br />

percepção, criação, imaginação, idéias e apreciação.<br />

Áreas Envolvidas: Artes Visuais<br />

Técnicas Previstas: Pintura à mão, a pincel, desenho a lápis, recorte e colagem.<br />

Duração: 05 sessões de duas horas - aula<br />

Idéia Central: A arte abstrata pode estar voltada para a tendência geométrica como fazia<br />

Mondrian ou surrealista como o fazia Miró.


66<br />

Síntese das Atividades<br />

1ª Aula: Realização da dinâmica: O que esta imagem tem a ver comigo?<br />

Recorte e Colagem formando a Escala Cromática com as cores primárias, secundárias e<br />

terciárias.<br />

Proposta para o bom andamento das aulas.<br />

2ª Aula: Aula expositiva a partir de um texto: Arte Abstrata, artistas Miró /Mondrian e algumas<br />

de suas imagens.<br />

Combinações acerca da avaliação.<br />

3ª Aula: Responder um questionário de acordo com as obras vistas dos artistas Miró e Mondrian.<br />

Obs: A metade da turma recebe o questionário do Miró e outra do Mondrian.<br />

4ª Aula: Criar uma obra abstrata surrealista ou geométrica com cores primárias, secundárias e ou,<br />

terciárias, continuando um fragmento da reprodução dos artistas Miró (giz de cera com anilina) e<br />

Mondrian (pincel com tinta têmpera).<br />

Obs: Quem respondeu o questionário Miró fará o desenho do fragmento do Mondrian.<br />

5ª Aula: Criar uma obra abstrata com diversos materiais. Aplicar conhecimentos e conceitos<br />

sobre abstracionismo.<br />

Apreciação dos trabalhos.<br />

Avaliação, mensagem e conclusão.


67<br />

ANEXO VIII<br />

Colégio Rondon

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