09.05.2015 Views

1 Universidade Feevale Mestrado em Inclusão Social e ...

1 Universidade Feevale Mestrado em Inclusão Social e ...

1 Universidade Feevale Mestrado em Inclusão Social e ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

18<br />

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA<br />

Este capítulo trata dos principais conceitos, terminologias e fundamentos<br />

legais que envolv<strong>em</strong> a pessoa com deficiência. A dissertação, <strong>em</strong> termos de<br />

referencial teórico, está fundamentada nos seguintes (principais) autores: Sassaki<br />

(2005), Instituto Ethos (2002), Brasil (2007), Gabrilli (2008), Redondo (2000), Gil<br />

(2000), Tolfo e Piccinini (2002), Hendrick e Kleiner (2001), Guimarães (2004), IIDA<br />

(2003), Chiavenato (1999), Organização das Nações Unidas – ONU (2006).<br />

1.1 TERMINOLOGIA UTILIZADA PARA DEFINIÇÃO DE PESSOAS COM<br />

DEFICIÊNCIA (PCD)<br />

Primeiramente, serão apresentados alguns conceitos sobre terminologias<br />

corretas e incorretas descritas na literatura, com o objetivo de <strong>em</strong>basar e subsidiar o<br />

termo mais adequado que será utilizado nesta pesquisa: “Pessoas com Deficiência –<br />

PcD”, pois, conforme Sassaki (2005), a terminologia correta é de fundamental<br />

importância quando abordamos assuntos que envolv<strong>em</strong> preconceitos, estigmas e<br />

estereótipos, como é o caso das deficiências. Os termos são considerados corretos<br />

de acordo com os valores e conceitos vigentes <strong>em</strong> cada sociedade e <strong>em</strong><br />

determinada época, passando a ser incorretos quando estes valores vão sendo<br />

substituídos por outros, exigindo, assim, o uso de outras palavras com novos<br />

significados.<br />

A denominação utilizada para se referir às pessoas com alguma limitação<br />

assumiu diversas formas ao decorrer dos anos, como “inválidos”, “incapazes”,<br />

“excepcionais” e “pessoas deficientes”, até que a Constituição de 1988, por<br />

influência do Movimento Internacional de Pessoas com Deficiência, passou a utilizar<br />

a expressão “Pessoa Portadora de Deficiência” (BRASIL, 2007a).<br />

De 1988 a 1993, no Brasil, tornou-se popular a utilização do termo “Pessoas<br />

Portadoras de Deficiência”, com a sigla “PPDs”. Porém, as pessoas com deficiência<br />

não concordaram com este termo porque que elas não “portam” uma deficiência, a<br />

deficiência é inerente a elas, não é algo que se t<strong>em</strong> <strong>em</strong> determinados momentos e<br />

<strong>em</strong> outros não. (SASSAKI, 2005).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!