1 Universidade Feevale Mestrado em Inclusão Social e ...

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9.684 contratações; em segundo lugar está o Rio Grande do Sul, com 1.698
contratações e, em terceiro lugar, está o Rio de Janeiro, com 1.690 contratações de
pessoas com deficiência (BRASIL, 2007d).
No Brasil, a proporção de pessoas ocupadas de 10 anos ou mais de idade é
de 51,8% para os homens com deficiência e de 63,0% para os homens que
declararam não possuir nenhuma deficiência, ou seja, uma diferença maior que
10%. Entre as mulheres, a diferença observada é semelhante: a proporção de
ocupadas varia entre 27% e 37%. O tipo de deficiência que apresenta maior
dificuldade de inclusão no mercado de trabalho é a deficiência mental: somente
19,3% das pessoas que declararam apresentar deficiência mental permanente estão
ocupadas. As outras deficiências permitem uma inclusão maior no mercado de
trabalho: deficiência física ou motora (24,1%), deficiência auditiva (34,0%) e
deficiência visual (40,8%). Para quem não apresenta nenhuma destas deficiências, a
proporção de pessoas ocupadas sobe para 49,9% (IBGE, 2003).
Em virtude desse quadro, a Organização Internacional do Trabalho – OIT
(2007) recomenda que seus países-membros criem mecanismos para que uma
pessoa com deficiência obtenha e mantenha um emprego adequado para que
possa progredir profissionalmente, promovendo, assim, a sua inclusão social. O
Instituto Ethos (2006) tem realizado pesquisas nas maiores empresas do Brasil e se
verificou que, em 2003, 32% das empresas pesquisadas adotam medidas para a
contratação de pessoas com deficiência. Já em 2005, este percentual subiu para
41%, demonstrando maior atenção do setor empresarial a este segmento.
Em termos de qualificação profissional das PcD, salienta-se que o Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI (2007), possui um Programa de
Ações Inclusivas – PSAI voltado a qualificar as PcD para o mercado de trabalho.
Neste programa verificou-se que as empresas têm demandado serviços de
assessoria para reorganização do ambiente, modificação de máquinas,
equipamentos e processos, bem como a sensibilização de funcionários, chefias e
gerentes objetivando combater qualquer tipo de barreira e, desta forma, garantir
qualidade de vida a esses profissionais.