Desporto&Esport ed 6
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INIESTA, XAVI E MESSI FORAM AS TRÊS PEÇAS FUNDAMENTAIS PARA O ÊXITO<br />
DA EQUIPA DO FC BARCELONA DA ERA DE GUARDIOLA, TANTO INTERNAMENTE<br />
COMO NA EUROPA.<br />
BARCELONA - AS TATÍCAS<br />
OS VÁRIOS MODELOS TÁTICOS DA EQUIPA DE GUARDIOLA<br />
No principio havia o 4-3-3<br />
Na primeira temporada no Barcelona,<br />
Guardiola operou a sua equipa pronominalmente<br />
no 4-3-3, seguro na posse da bole,<br />
movendo a bola constantemente do centro<br />
para as laterais e vice-versa, na constante<br />
procura do desequilíbrio da equipa adversaria,<br />
com uma rapidez de execução acima da<br />
média, com dois ataques no pico da forma,<br />
Thierry Henry e Samuel Eto’o, e o génio<br />
de Lionel Messi a despoletar. Atrás Sergio<br />
Busquets, promovido da equipe B ou Toure,<br />
como médios mais defensivos, e no centro<br />
do terreno Andres Iniesta e Xavi, uma dupla<br />
que era o motor da equipa.<br />
Com a saída de Eto’o e com a experiencia<br />
falhada de Zlatan Ibrahimovic como homem<br />
golo, Messi foi convertido a atacante centro.<br />
Uma decisão acertada já que os números na<br />
concretização de Messi dispararam – 2008-<br />
09 foi a última vez que Messi marcou menos<br />
de 49 golos em todas as competições. Este<br />
modelo tático abdicou do que vulgarmente<br />
é chamado de número 9 e de uma referência<br />
fixa na grande área, viveu sobretudo<br />
da mobilidade e do entendimento dos três<br />
homens da frente.<br />
No ano seguinte, um novo ano de glória<br />
para a equipa do Barcelona, deu-se aquilo<br />
que se convencionou-se chamar-se troca por<br />
troca, David Villa ocuparia o papel de Henry<br />
fora de largura à esquerda após a partida do<br />
francês e P<strong>ed</strong>ro iria assumir o cargo de largura<br />
direita – sendo que este ultimo ocupava<br />
um lugar muito intermitente no onze titular.<br />
Depois apareceu o 4-4-2 que se desdobrava<br />
no 4-1-3-2<br />
Na última época de Guardiola à frente do<br />
Barcelona, apareceu um jogador que haveria<br />
de “obrigar” a mudar a conceção tática da<br />
equipa – Cesc Fabregas.<br />
Uma mudança para o 4-4-2 e a introdução<br />
do conceito de falso 9 e com a substituição<br />
de P<strong>ed</strong>ro por Alexis Sanchez. Com a mobilidade<br />
dos homens da frente o modelo tático<br />
muitas vezes alterava-se para um 4-1-3-2<br />
com Messi e Sanchez na frente. Alves na<br />
lateral e Abidal ao centro eram duas peças<br />
fundamentais para manter a fluidez de jogo<br />
e Busquets assumia para si um papel chave<br />
na manutenção dos equilíbrios.<br />
Do tempo de Guardiola no Barcelona haveria<br />
de ficar também a perceção que o jogo<br />
ofensivo deve começar nos defesas e a<br />
boa qualidade destes com a bola nos pés é<br />
elementar para a equipa. Fica igualmente a<br />
qualidade das desmarcações e do jogo sem<br />
bola de todos os jogadores, na constante<br />
procura de oferecer linhas de passe. Por fim,<br />
salienta-se também a qualidade na recuperação<br />
de bola onde os jogadores funcionavam<br />
como um bloco coeso no desarme do jogador<br />
adversário portador da bola.<br />
Continua na pág. 64<br />
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