Heróis de Angola ao preço da Avenida da Liberdade - Jornal de Leiria

48 | 16 de Abril de 2009 | JORNAL DE LEIRIA |■ Saúde ■ContraceptivosPílula aumentarisco de asmaAs mulheres que usam contraceptivosorais poderão correr umrisco maior de ter asma. A gravidadeda doença depende, porsua vez, do índice de massa corporal(IMC), revela um estudoescandinavo publicado no sitealert-online. Durante 1999 e 2001,investigadores da Haukeland University,na Noruega, recolheremdados relativos ao uso de contraceptivosorais utilizados pormulheres com idades compreendidasentre os 25 e os 44anos, oriundas da Dinamarca,Islândia, Estónia, Noruega e Suécia.Das mulheres contactadas,4 728 não usavam contraceptivosorais e 961 recorriam a essemétodo de controlo da natalidade.Depois de terem consideradoa influência de outros factoresque poderiam afectar o riscode asma, os investigadoresconcluíram que as mulheres quetomavam contraceptivos oraisapresentavam um risco aumentadoem cerca de 42% de teremasma, em relação às mulheresque não o faziam. O estudo, publicadono Journal of Allergy andClinical Immunology, reveloutambém que, quando o IMC eratido em conta, a possibilidadede as mulheres que usavam contraceptivosorais desenvolveremasma era 45% maior em mulherescom um peso normal e 91%maior em mulheres com excessode peso. Contudo, as mulherescom baixo peso apresentavamum risco 69% menor dedesenvolvimento de asma. Oscientistas aconselham por issoas mulheres que suspeitam terasma relacionada com uso decontraceptivos orais a discutir otratamento anti-asmático e outrosmétodos contraceptivos com osseus médicos.ParkinsonAlmoço solidárioA Associação Portuguesa de Doentesde Parkinson realiza no próximosábado um almoço de solidariedadee comemoração do 25ºaniversário da associação, a decorrera partir das 12:30 horas, naQuinta do Fidalgo, na Batalha.Após o almoço, terá lugar umespectáculo de variedades, quecontará com o apoio da RádioBatalha. ■DRCantinas escolares deverão ter horário alargadoMenus saudáveis e baratospara prevenir má alimentaçãoUnidades de Saúde Pública arrancam este anoProgramas serão adaptadosàs populações locaisPara prevenir a má alimentaçãodas crianças, devido à crise,as Unidades de Saúde Pública dosvários agrupamentos de centrosde saúde vão propor às famíliasmenus saudáveis e baratos. Paralelamente,as autoridades de saúdee o Ministério da Educaçãovão analisar até a possibilidadede dilatar o horário das cantinasescolares, revelou à Agência Lusao director-geral da Saúde, FranciscoGeorge.Para assegurar que os portuguesescomem bem, de formaequilibrada e com menos custos,a Direcção-Geral de Saúde (DGS)solicitou à Plataforma contra aAs Unidades de Saúde Públicaarrancam este ano nos recém--criados agrupamentos de centrosde saúde e cada uma responderáa 150 mil utentes comacções que, pela primeira vez,serão adaptadas aos estilos de vidae populações locais, avançou àAgência Lusa o director-geral daSaúde, Francisco George.Cada unidade irá integrarmédicos, enfermeiros, tambémespecialistas em saúde ambiental,estatística e outras disciplinas,que vão “gerir nesse territórioos programas de saúde” eapurar como estão a decorrerprogramas como o de vacinação,combate à obesidade, prevençãoda hipertensão ou diabetes.Francisco George assegurouque as reformas em curso irão“marcar para sempre” a saúdepública em Portugal e mudar “oseu paradigma”. A reforma passapela criação das Unidades deSaúde Pública, estruturas que irãofuncionar em cada um dos 74Agrupamentos de Centros de Saúde(AECS). A grande diferençasurge porque “os serviços de saúdepública tinham como base odistrito (18 no Continente) e vãoagora ficar coincidentes com osACES, que podem abranger umapopulação que varia entre os 100e os 150 mil habitantes”, explicouo director-geral de Saúde.Obesidade a preparação de umconjunto de menus saudáveis,equilibrados e de baixo custo quepossam ser utilizados pelas famíliascom mais dificuldades.Os menus vão estar disponíveisem todas as Unidades de SaúdePública, nos serviços de aconselhamentonesta área e serãoconhecidos pelos médicos de família,que vão poder recomendaraos utentes medidas simples queassegurem uma alimentação adequada.Para prevenir situações de máalimentação nas crianças, sobretudoas que estão em idade escolar,a DGS já contactou o Ministérioda Educação para, no casode ser necessário, as cantinas dasescolas estarem abertas mais tempo,incluindo férias, “servindorefeições de uma forma equilibrada”.Francisco George admitiu quejá surgiram casos pontuais decrianças com fome, mas “aindanão constituem um problema dedimensão preocupante”.O director-geral da Saúde disseainda que as preocupações dasautoridades se situam actualmenteao nível da alimentação das famílias,em particular das crianças,também ao nível da saúde mentale do acesso igualitário aos serviços.■“De 18 distritos, passamos ater 74 agrupamentos e, em cadaum deles, uma Unidade de SaúdePública com vocação diferente”,que será coordenada pelodelegado de saúde, adiantouFrancisco George. É neste “contextoreformista” que o director-geralespera “adaptar o serviçode saúde pública ao estilode vida dos portugueses, aosseus comportamentos e estruturaetária”. ■