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De acordocom a Companhia, o mal-acondicionamento<strong>da</strong> peça pode ter gerado oEm meio aos engarrafamentosquilométricos que estãoquebrando recordes atrás derecordes de congestionamento naci<strong>da</strong>de de São Paulo, assupercarretas também têm chamadoa atenção. Estes veículos desproporcionaispara o tamanho <strong>da</strong>s vias deacesso (ruas, aveni<strong>da</strong>s, etc.) sãoresponsáveis por transportar cargasde dimensões enormes, percorrendograndes distâncias a uma veloci<strong>da</strong>demédia de 5 km/h.Alguns casos recentes estãofrescos na cabeça <strong>da</strong> população,como o veículo de mais de 6 m delargura e 106 m de comprimento quelevou um reator de 300 ton. deSorocaba – a 100 km <strong>da</strong> capital –até Mauá, na Grande São Paulo. AMarginal Pinheiros teve que serfecha<strong>da</strong> por um período para apassagem <strong>da</strong> carreta de 32 eixos,que sofreu atrasos por causa <strong>da</strong>sdificul<strong>da</strong>des nas manobras.Situações como estas exigematenção e estratégia. Durante apassagem do veículo pela PonteEusébio Matoso, na zona sul <strong>da</strong>ci<strong>da</strong>de, engenheiros precisaramanalisar se a estrutura <strong>da</strong> pontesuportaria tanto peso. “Não existemrotas alternativas, existem rotaspossíveis, aquelas através <strong>da</strong>s quaisé possível realizar o transporte”,explica João Batista Dominici, vicepresidenteexecutivo do Sindipesa –Sindicato Nacional <strong>da</strong>s Empresas deTransporte e Movimentação deCargas Pesa<strong>da</strong>s e Excedentes (Fone:11 3887.3852).Outro caso recente foi o doveleiro de 146 tonela<strong>da</strong>s, que saiude Itapevi, SP, tendo como destino oPorto de Santos. O transporte, feitopor uma carreta de 6 m de altura, foirealizado de madruga<strong>da</strong>, rotinaadota<strong>da</strong> pela CET – Companhia deEngenharia de Tráfego para tentarnão prejudicar o trânsito na ci<strong>da</strong>de.“O transporte dessas cargas é feitono período noturno, <strong>da</strong>s 22h às 6h,sem grandes repercussões para otrânsito. Se tudo for bem planejado,devem ser previstos desvios por viasalternativas para reduzir o impactosobre os demais motoristas”, dizDominici.Ele revela que o papel <strong>da</strong> CET edos demais órgãos com jurisdiçãosobre a via pela qual vai seprocessar a operação é verificar se otransporte <strong>da</strong> carga em questão está sendorealizado pelo veículo correto. “É precisochecar o dimensionamento do equipamentode transporte; verificar o itinerário certo, ouseja, se o roteiro indicado pelo transportadorapresenta viabili<strong>da</strong>de geométrica e decapaci<strong>da</strong>de portante; e avaliar o horáriocerto e as demais medi<strong>da</strong>s de segurançaplaneja<strong>da</strong>s (serviço de escolta, batedorespoliciais, etc.)”, conta.Segundo o representante do Sindipesa,o número de acidentes envolvendo veículostransportando cargas indivisíveis é○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○“Não existem rotas alternativas,existem rotas possíveis”acidente, o que reforça que oplanejamento deve ser feitominuciosamente. O ocorrido geroulentidão e afetou o trânsito na regiãodurante boa parte do dia.Desta forma, para Dominici, pelomenos no que diz respeito à ci<strong>da</strong>dede São Paulo, uma solução paraevitar transtornos como estesenvolve os investimentos noRodoanel, a fim de retirar parte <strong>da</strong>carga pesa<strong>da</strong> de dentro <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de.Ele afirma, ain<strong>da</strong>, que cargas doporte <strong>da</strong>s chama<strong>da</strong>s supercarretasnão passam de 200 por ano, eacredita que os fatores maisrelevantes nestes casos são asdificul<strong>da</strong>des para obtenção <strong>da</strong>Autorização Especial de Trânsito(AET). “Apenas o DNIT já conta comum sistema de concessão de AET onlinee os custos pelo uso <strong>da</strong> infraestrutura.Uma operação desse tipode transporte no Estado de São Paulochega a custar 60% do valor dofrete”, informa.Para as transportadoras quetiverem a necessi<strong>da</strong>de de levarcargas excedentes (peso superior a45 tonela<strong>da</strong>s, 2,6 m de largura,18,60 m de comprimento e 4,4 m dealtura), o vice-presidente executivodo Sindipesa explica que é precisorequerer a AET junto ao órgãoresponsável pela rodovia ou vias deuma ci<strong>da</strong>de. No caso de São Paulo,ao Departamento de TransportesEspeciais <strong>da</strong> CET. “O pedido é feitomediante requerimento em formuláriopróprio que deve ser acompanhadode documentação como CRLVdo(s) cavalo(s) e <strong>da</strong> carreta(s);declaração ou outro documento, porparte do interessado, informando opeso <strong>da</strong> carga; além de laudostécnicos de capaci<strong>da</strong>de portante depontes e viadutos, quando necessário”,<strong>completa</strong>.●
| edição nº<strong>74</strong> | abril | 2008 | <strong>Logweb</strong>43Operador logísticoPara a AGRRo<strong>da</strong>sul, crescemexigências quantoaos OLsEstá aumentando o nível deexigência no segmento dosoperadores logísticos. É oque analisa Cléo Nunes de Souza,diretor comercial <strong>da</strong> empresa detransporte e logística AGRRo<strong>da</strong>sul (Fone: 51 3041.2000).Para ele, com a busca porprestadores de serviços maisqualificados e especializados,abre-se um mercado extraordináriopara as empresas que seprepararam e investiram no seunegócio – em gestão e tecnologia,principalmente.Falando sobre as tendênciasdo segmento, Souza diz que umdos principais efeitos do processode globalização é o aumento docomércio internacional, lembrandoque nos últimos vinte anos elevem crescendo a taxas superioresao do PIB mundial.Para o diretor comercial,quando vão às prateleiras <strong>da</strong>slojas, os consumidores esperamencontrar os produtos quenecessitam, não importando se osfabricantes estão próximos oudistantes. “E este é o trabalho <strong>da</strong>logística: prover disponibili<strong>da</strong>de deprodutos, onde e quando estesforem necessários. Isto significacoordenar o fluxo de produtos devários fornecedores dispersos pelopaís e, ca<strong>da</strong> vez mais, dispersospelo mundo”, aponta. Segundoele, cabe aos operadoreslogísticos e transportadoresinterpretarem estes indicadores eaproveitarem as oportuni<strong>da</strong>des.A empresa e asnovi<strong>da</strong>desA AGR Ro<strong>da</strong>sul ofereceserviços especializados de gestãode estoques, com áreas específicaspara armazenagem deprodutos secos, climatizados,refrigerados, congelados equímicos.Na logística empresarial,oferece desenvolvimento deprojetos, logística reversa,operações in-house e crossdocking,entre outros.Souza: “Estamos projetandonovos armazéns para o RioGrande do Sul, São Paulo eSalvador”Já no segmento de transportes,atua com transporte de transferências,distribuição fraciona<strong>da</strong> e milkrundesenvolvido especialmentepara o segmento automobilístico.De acordo com Souza, osdiferenciais <strong>da</strong> empresa sãoflexibili<strong>da</strong>de operacional e altocomprometimento com os negóciosdo cliente e de seus clientes.Em relação às novi<strong>da</strong>des para2008, o diretor comercial revelaque a AGR Ro<strong>da</strong>sul irá investirforte na infra-estrutura. “Estamosprojetando novos armazéns para oRio Grande do Sul, São Paulo eSalvador”, adianta, acrescentandooutra novi<strong>da</strong>de: o acordo defornecimento programado decaminhões <strong>da</strong> marca Scania.“Esperamos aproveitar bemeste ambiente favorável aosegmento de logística e transportesno mercador brasileiro,conseqüência do desenvolvimento<strong>da</strong> economia, e projetamoscrescimento de 60% para 2008”,finaliza Souza.●○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○