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Revista Sebrae Agronegócios : inovação no campo

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Projeto sempre-vivaPRODUTOS INOVADORESFlor típica do Cerradopoderá ser admirada nascasas brasileirasBiólogo desenvolve protocolo para reprodução da sempre-viva para uso ornamental. Um dosobjetivos do trabalho é reduzir o extrativismo predatório da planta, usada para a produçãode artesanato em cidades próximas às serras do Cipó e do Espinhaço, em Minas GeraisProjeto sempre-viva/DivulgaçãoAsempre-viva, antes restrita apoucos locais do Cerrado brasileiro,como as serras do Cipóe do Espinhaço, em Minas Gerais,poderá em breve ser admirada nascasas brasileiras. Com apoio do <strong>Sebrae</strong>,o biólogo Luiz Gluck de Lima, de Barbacena(MG), desenvolveu um protocolopara reprodução da flor para usoornamental, com foco <strong>no</strong> mercado defloricultura. Com a tec<strong>no</strong>logia, o pesquisadorcria oportunidade para o usosustentável da planta, que hoje sofreforte ação extrativista para ser utilizadacomo matéria-prima em peças de artesanatofabricadas na região.As pesquisas com a sempre-vivacomeçaram em 2003 na UniversidadeFederal de Minas Gerais (UFMG). Comrecursos próprios, Gluck conseguiu desenvolverum procedimento para cultivoda planta em laboratório. No fim de2004, o pesquisador obteve apoio do<strong>Sebrae</strong> (MG) para o desenvolvimentode umpla<strong>no</strong> de negócios paraum projeto maior, commais espécies e focado<strong>no</strong> ajustes de procedimentose <strong>no</strong> desenvolvimentodo cultivo de<strong>campo</strong>, em parceria com produtores deflores da região de Barbacena, principalpólo de floricultura do estado.“Eu sempre quis ter em casa umpedacinho da Serra do Cipó. Todaaquela exuberância e diversidade semprechamaram minha atenção. FicavaPlantel: 50 mil mudasPreço para uso <strong>no</strong> artesanato:R$ 3,00 o quiloPreço para uso na floricultura:R$ 25,00 a plantainconformado que houvesse tão poucostrabalhos e investimentos na utilizaçãocomercial da flora da serra”, contaGluck. “A sempre-viva era perfeitapara o projeto, por serbonita, um dos símbolosda <strong>no</strong>ssa região esofrer uma exploraçãopredatória que poderiaser reduzida como cultivo em laboratório”,completa.Em Diamantina, prin cipal localde ocorrência da sempre-viva, a flor ébastante coletada na natureza para produçãode peças artesanais. “A plantaé muito bonita e chama atenção. Elaganhou esse <strong>no</strong>me por parecer sempreviva, mesmo depois de colhida”, explica26 <strong>Sebrae</strong> Agronegócios

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