pág. 185# Representações GráficasOs pictogramas constituíd<strong>os</strong> por formas unitáriassão também bastante utilizad<strong>os</strong>. Neste caso,a cada elemento é atribuído um valor existindo,assim, tant<strong>os</strong> element<strong>os</strong> quanto a dimensão davariável.A pirâmide etária cujas barras são formadas porelement<strong>os</strong> que representam pessoas, é um d<strong>os</strong>mais difundid<strong>os</strong>. <strong>Um</strong> d<strong>os</strong> problemas surge como tratamento dado às casas decimais. Modley(1952, in SCHMID, 1992) diz que as fracçõesde símbol<strong>os</strong> devem ser minimizadas, devendo-se,preferencialmente, arredondar <strong>os</strong> valores. Defacto, é comum encontrar nas pirâmides etáriasacima referidas, barras em que o último símboloé fraccionado, ou seja, que terminam em braç<strong>os</strong>,pernas ou cabeças (Figura 43).1.6. Ver também ...Figura 43 – Pictograma:pirâmide etáriaPopulação portuguesa por sexo e grupo etário, 2001800 600 400 200 080 ou +70 a 7960 a 6950 a 5940 a 4930 a 3920 a 2910 a 190 a 9an<strong>os</strong>0200 400 600 800Neste d<strong>os</strong>siê são referidas, sucintamente,algumas das questões mais importantesassociadas à representação gráfica,nomeadamente, as que se relacionam com aconstrução d<strong>os</strong> gráfic<strong>os</strong> mais conhecid<strong>os</strong> eutilizad<strong>os</strong>.A informação utilizada <strong>para</strong> <strong>os</strong> gráfic<strong>os</strong> aquiincluíd<strong>os</strong> é bastante actual e pode ser encontradaem www.ine.pt. Todas as figuras, à excepção daúltima, foram construídas através do softwareExcel.Este texto baseia-se na minha dissertação demestrado intitulada: Representação gráficae cartográfica da informação estatísticae defendida, em Junho de 2003, no ISEGI/<strong>Universidade</strong> Nova de Lisboa.Sobre <strong>os</strong> gráfic<strong>os</strong> e a estatística existem divers<strong>os</strong>livr<strong>os</strong>, artig<strong>os</strong>, web sites, d<strong>os</strong> quais se destacam<strong>os</strong> seguintes:Publicações, livr<strong>os</strong> e artig<strong>os</strong> em revistas• BENIGER, James R.; ROBYN, Dorothy L. (1978),“Quantitative graphics in statistics: A brief history”,The American Statistician, 32 (1), p. 1-11.• BERTIN, Jacques (1973) 2.ª ed. (1ª ed. 1967)- Sémiologie graphique. Paris: Gauthier-Villars.
um <strong>mundo</strong> <strong>para</strong> <strong>conhecer</strong> <strong>os</strong> númer<strong>os</strong> #pág. 186• CHAMBERS, John C.; CLEVELAND, William. S.;KLEINER, Beat; TUKEY, Paul A. (1998) 2ª ed. (1ªed. 1983) - Graphical methods for data analysis.USA: Chapman & Hall.• CLEVELAND, William S.; MCGILL, Robert(1987a), “Graphical perception: The visualdecoding of quantitative information on graphicaldisplays of data”, Journal of the Royal StatisticalSociety, 150, p. 192-229.• CLEVELAND, William S.; MCGILL, Robert(1984a), “Graphical perception: Theory, Experimentation,and application to the developmentof graphical methods”, Journal of the AmericanStatistical Association, 82, p. 419-423.• GRAPHICS GUIDELINES: The theory and practiceof presenting statistical data graphically, togetherwith prop<strong>os</strong>als for education of statisticians inappropriate use of graphics for presentation(1994). COMISSION OF THE EUROPEANCOMMUNITIES - EUROSTAT. Kent: White WaghornLimited.• HUFF, Darrell (1991) 3ª ed. (1ª ed. 1954) - Howto lie with statistics. England: Pinguin Books.• INE, DRLVT (2001), “As pirâmides de idades”,Revista de Estud<strong>os</strong> Regionais nº 2 (Conceit<strong>os</strong> emetodologias), Instituto Nacional de Estatística,p. 75-78.• JACOBS, Bernhard (1997), “Experimentalanalysis of the graphical presentation of data inline graphs and bar charts in superp<strong>os</strong>ition andjuxtap<strong>os</strong>ition”, http://www.uni-saarland.de/philfak/MZ/graph/gesamtue.html.• NAZARETH, J. Manuel (1996) - Introdução àdemografia - Teoria e prática. Lisboa: EditorialPresença.• SCHMID, Calvin F. (1992) 2ª ed.; (1983, 1ªed.) - Statistical graphics - Design principles andpractices. Krieger.• SILVA, Ana A. (2003) - Representação gráficae cartográfica da informação estatística.Dissertação de mestrado defendida no InstitutoSuperior de Estatística e Gestão de Informaçãoda <strong>Universidade</strong> Nova de Lisboa.• TUFTE, Edward R. (1983) - The visual display ofquantitative information. Cheshire-Connecticut:Graphic Press.• TUKEY John W. (1977) - Exploratory dataanalysis. USA: Addison-Wesley.• WAINER, Howard (1990), “Graphical Visionsfrom William PLAYFAIR to John TUKEY”, StatisticalScience, 5 (3), p. 340-346.• WAINER, Howard (1984), “How to display databadly”, The American Statistician, 38 (2), p. 137-147.• WALLGREN, Anders; WALLGREN, Britt;PERSSON, Rolf; JORNER, Ulf; HAALAND, Jan-Aage (1996) (English translation from Swedish“Statistikens Bilder - Att Skapa Diagram”Statistics Sweden 1995) - Graphing statistics& data: Creating better charts. California: SAGEPublications.Páginas na Internet @American statistical association - Section onStatistical Graphics:• http://www.amstat-online.org/sections/graphics/Journal of computational and graphical statistics:• http://www.amstat.org/publications/jcgs/Outr<strong>os</strong>:• http://www.edwardtufte.com/tufte/(um d<strong>os</strong> melhores autores sobre esta temática– ver livr<strong>os</strong>)• http://www.mhhe.com/business/opsci/bstat/vistat.mhtml( visual statistics )• http://www.nas.nasa.gov/Groups/VisTech/visWeblets.html(links sobre visualização científica)• http://www.bell-labs.com/topic/societies/asagraphics/resources.html(software, livr<strong>os</strong>, revistas, etc.)