SOTERIOLOGIA NO ANTIGO TESTAtv\ENTO(11 Parte)'\'V.alter Kunstmannn. Causa, início e maneira de umamudança llas relações com Deus nahistória da huulanidadeAqui, em prin1.eiro lugar, tenl0S ahistória da Torre de BabeI (Gn 11.1-9).Aí fica claro, que Deus não tem interessena uniformidade dos homens, quese teria baseado no uso de um só idion1a.Pelo contrário. Unidade de honlenscom tais tendências como as manifestaspor ocasião da construçg.,o àa torre,é contrária ao objetivo da parte deDeus, p.:..quela tendência infeliz1 simblasfêma, foi a intenção de destrona.r oCriador do Ul1iV8l~SO. -- Tan1bém nestaocasiê"o fica ela;:'o que lado a ladocom a lasti:nlavelrüente necessária seriedadepunitiva e a onipotência deDeus anda. o uso da graça e sabedoriado Senhor.Ed. Jakob, l.c.pg.290, escreve: «Sendoo pecado uma separaç.ão de Deus e.uma ofensa contra este, só pode ser extintapor um ato de perdão. Em Israela fé no all10r e na fidelidade deJavé fOl~am testel'l1unha.sj que ~ possibilidadedo perdão não foi duvidada. Oll10tivo real para o perdão de Deus naobriga,ção (bond) pela qual ele lneSlTIO,por livre vontade, se obrigou para con1seu povo, por arílOr e por aquilo, queacha 3ua expressão Il1.edia.nte chésed(pg 291). O perdão que é suplicado doshomens crentes, aos quais devemos ossalmos 51 e 130, não consta em umarer.t.ovação de un1a determinada situaçãoexterior comprometida, mas no renascimentodo coração e da mente. Aetimologia da expressão geral sâlach(perdoar) para «perdão» nos inclina àidéia do aspergir e lembra o momentorituaL.» - Uma nota marginal lembra«sâlach» no ácade, onde significa«aspergir».Parece ter sido a revolta humana(da torre de BabeI) contra Deus que12
induziu este de escolher outro caminho,quase um rodeio (Umweg), para chegarà relações mais intimas com OS homensIsto se deu com o chamado de Abraão(Gn 12.1-3). Desta maneira as relaçõesgraciosas de Deus para com a humanidade,em geral não foram interrompidas,mas esta nova relação forma. pOl'assim dizer, só uma linha particular.Se nós, desta maneira, analisamosasprimeira.s etapas da soteriologia, o iniciodo projeto divino, a fim de por ofundamento para a salvação dos homens,devemos olhar retrospectivamente:1) Vemos na história da salvação dogênero humano, em geral um procedimentoduplo de Deus: a) um procedimentonegativo, em evitando ele umapunição que teria destruido completamenteos povos (Gn 8.21), se bem queum castigo disciplinar foi necessário(Gn 11.8); b) um procedimento positivo,recon:luzindo os homens à harmoniacom Deus. Deus fez luzir aos que sedesviaram ao caminho falso na naturezae história a estréia polar do seuamor, a fim de orientá-Ios. - Esteamor se desdobra: a) (tanto quantopodemos diretamente achar nas Escrituras)em ensinamen:tos referente à existência, qualidadespercebidos na naturezae feitos divL'los,e na histólia universal(ef SI 14.7 e 53.6; 94.8-10, ondese apela ao raciocínio humano; SI 19.16; 104.24; 139.14) onde a sa,bedoria, onipotênciaeanunciadas;bondadeb) emdo Criador sãoexigências impostasao homem que, apesar de se tertornado pecador, é todavia superpostn!'ws animais (Gn 9.1-7); Deus advertecontra sangue de animais como ali·mento e contra o derramamento de sanogue humano; cc) dando ao homem como garantiasericordiosada eternado Criador.disposição miSustentador eGovernador do universo, o seu arco-i ris(Gn 9.12-15 e a continuação da promessa(cf SI 65.9 ;,s). - 2) Depois da revoltahumana contra Deus (Gn 11.1-9),Deus começou a desempenhar um planoespecial de educação e salvação. a) :ÉJlógico que não podemos concordar comaqueles que, partindo do plano divinoespecial com Abraão e seus descendentes,querem concluir que Deus fosse injustoe parcial. Pois nunca Deus se esquivoudo gênero humanoentão também não. Esteem geral. Etambém daiem diante estava, nolens, volens, sobseu governo (Gn 50.20; 1s 10.5-6); Deustambém se interessou por Abimelequee os de Ninive, cf 20.6 e Jn 4.11; confere-setambém a bênção sobre Esaú emEdom; a viúva de sarepta, de Fenicia,1 Rs 17.9ss. - De mais a mais, Deusnão apenas estava interessado no bemestar corporal dos povos não israelitas,mas especialmente no seu bem-estarespiritual e eterno. Disto lembra 1s 28.26; «Pois o seu Deus assim o instruiudevidamente e o ensina», onde o Senhoré o que instrui e ensina, se bemque ai especialmente em questões agricolas.Mas ele se lembra de todos noSI 19.1 e 1s 40.22. No SI 94.19, Deus semanifesta como educador das nações eensinador dos homens. E nas promesllasdadas aos patriarcas, a bênção semprese estende sobre «todas as nações daterra», Gn 12.3. - Desta maneira, aspromessas em medida sempre crescente,se dirigem ao gênero humano totalaté que todas as nações afluirão aomonte do Senhor, Is. 2.2-4 e Mq 4.1-3;cf também 1s 19-25. O Messias deviaser o Salvador também de todos os nãoisraelitas.- b) Afinal, porém; quemsomos nós a chamar Deus de injusto(Is 46.5)? Pelo contrário, a Escrituraelogia a justiça divina desde o inicio(Ex. 9.27; Dt 32.4 etc) até ao fim (Ap16.5, 7; 19.2). Os que acusam o Senhorde injustiça, baseiam o seu atrevimentoem passagens como Dt 4.19, opinandoque Deus tivesse entregue as naçõesestranhas ao serviço dos astros,aJirmação que não está nesta passagem.De mais a mais, o caminho de Israel,deste povo sempre inconstante esempre de novo apostatado não foi fácil,comparado com o caminho das gentes,pois está escrito (Lc 12.48): «Aquelea quem muito se confia, muito maislhe pedirão». - c) Em face, agora, danova direção que, no caminho especial,a soteriologia escolheu, desapareCe também a última sombra da erradamenteafirmada «injustiça, divina»«frente aos outros povos». Ed. Koenig.1. c. pg. 263, nesta conexão lembraas instituições de aprendizagem experimentais,onde primeiro em circuloreduzido é experimentado aqui, queeventualmente mais tarde seria introduzidoem grande escala, e para estefim cita Is 5.1-7. Como em modelo queriademonstrar aos olhos das demais13
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