pecífica e um pouco mais do que isto,sem interesse, sem dedicação nesta suaincumbência, pessoas qUe no fundo tambémpoderiam ter-se tornado diretores,funcionários ou agentes de publicidade.O retrato desta igreja que, sem fé,sem amor, sem esperança, apenas «funciona»,foi certamente bem caracterizado.Foi bom que de uma maneiratão clara tenha sido mostrada a verdadeàqueles que ainda Se enganam noque diz respeito ao estado de nossascongregações da Volkskirche e seusmembros nominais. Pergunto: a verdade?Pode seI' verdade em 90% ou 95%- contudo a verdade absoluta não oé! A verdade estava distorcida no quetange as pessoas apresentadas, asquais absolutamente nada sabiam daconfiança em Cristo. Nem a congregaçãonem este Dastor deixaram transpar'ecera ele, Ô Senhor da congregação.Será que ele não deve transparecer?Esta é a pergunta que este filmenos apresenta. Se Cristo não transparece,então realmente faremos melhor«desembarcando»! Quem é cristão ouaté mesmo pastor efetivo tendo comomotivação querer melhorar o mundo,este ainda não compreendeu o quesignifica servir àquele Senhor que foicrucificado, a quem um discípulo traiu,do qual os outros discípulos fugirame que foi abandonado pelos seus seguidores.Num mundo que se orientapelo sucesso perceptível a curto prazo,podemos agir sem que nosso Senhornos meça pelo sucesso. Ele nos chamana condição de livres de coaçãoda parte de uma direção. Em vistadeste equívoco da parte dos realizadoresdeste filme, o que certamentenão foi intencional, as outras pequenascausas que porventura poderiamter-nos aborrecido ou provocado nossoprotesto são «causa de nada». Deixemoseste malogrado pastor tranqüilamentedemitir-se de seu cargo, não somentequando ele aparece no filme,mas também quando ele surge dentroda igreja, pois a comunidade de Jesusnão perde nada sem ele.Contudo, o que distingue a nós, quecom seriedade queremos ser pastorese cristãos, o que nos diferencia destestipos apresentados?Em primeiro lugar, nossa incumbência:nós fomos chamados para ser-mos testemunhas! Nós não devemospregar a nós; pelo contrário, devemosrelatar como C R 1ST O agiu outrorae ainda hoje age. Nós devemosapontar em direção ao auxílio que eletem preparado para nós através deseu perdão. Devemos nos desincumbirdesta função, n8,0 somente com palavrasmas também com nossa vida. Fatoé que a comunidade cristã tem faladodemais a respeito do evangelho,ao passo que o tem vivido em muipouca escala - a começar pelo cultoque em geral mais se assemelha a umasolenidade fúnebre quando deveria seruma festa de alegria pelo ressuscitado.Se o evangelho for vivido dentroda igreja, certamente então tambématravessará as paredes da igreja e tomaráseu lugar no convivia dos homens,não só por causa do desejo daparte destes, mas por causa da vontadede Deus que nos deu a incumbênciade sermos suas testemunhas.Em segundo lugar, nosso ·servir:A incumbência nos impulsiona a umservir em direção ao homem, e esteestá fundamentado no servir a Deus.Somente quem traz a incumbência deDeus no coração pode de fato servirao homem Nisto diferenciam-nos detodos os outros esforços humanitários.O servir, que é executado a partir danecessidade do homem, só tem sentidoquando conta com o «bom homem».Contudo, o homem não é bom, a.lJ.tesdecaído de Deus; ele vive em desacordopara com a vontade criadora deDeus. Servir a este homem, ajudá-Ia,só alcança êxito se o nosso servir desejareconciliar o homem com Deus.Por isto, o servir mais importante quenós podemos executar é o culto noqual nós, segundo Lutero, servimos aDeus porque ele serve a nós. Deve, entretanto,ser um culto que realmenteé dirigido a Deus, que repousa sobreos pilares «Palavra» e «Sacramentos»,através dos quais, como que numaponte, o próprio Deus pode encontrarseconosco. Tal como no culto, assimtambém em cada esfera do servirDeus quer encontrar-se conosco, eatravés de nós também com outros.Em terceiro lugar, nossa entrega:servir só pode aquele que se entrega!A entrega total Deus demonstrou-a emJesus. Este sacrifício torna possívela nossa entrega (- somente cautelo-22
sa e comparativamente deveríamos dizer«nosso sacrífício» -).0 homem, etambém o cristão, visa sempre em primeirolugar a si mesmo. Para a entregaele só é apto no momento emque ele estiver libertado de si 11188mo. Enquanto imperar em nós a tendênciade assegurar a nossa vida. nãosomos dignos d.e uma entrega. Porisso podemos colocar isto nas mãosde Deus. Em tudo no que exnerimente,no que me ducede no dia-a-dia,devo perguntar: que quer Deus dizermecom isto? Por tudo que eu negligenciei,por tudo que fiz de errado,devo implorar pelo perdão de Deus.Em toda a circunstância de fracassoe mesmo no momento de ·dúvida oude desespero, devo consolar-me com ofato de Deus ter uma saída precisamenteno momento em que eu mesmonão tenho mais nenhuma. Entregarminha vida nas mãos de Deussignifica: levar a sério o fato de queno meu batismo eu já morri e queestou numa nova vida concedida porJesus. A vida terrena já me é um presenteque eu não mereci -. e quantomais não o é minha vida eterna?! Ese tudo me é dado de presente, presenteeste que sempre é renovado, nãosou eu então também livre para meentregar?Em quarto lugar, nosso poder: aliás,podemos nós hoje efetivamente falara respeito disto? Não é presunção suporque qualquer um dentre nós possater poder? E mesmo assim nossopoder é tão grande corno nossa incumbência;pois nós não nó-Ia atribuímosmas, pelo contrário, é O PODER DOSEl'I.THOR, o qual ele nos deu juntamentecom sua incumbência Podersignifica: não executar a incumbênciapor conta própria mas fazer aquilo doque o Senhor nos encarregou. Fala-seatualmente bastante em «cristãos amadurecidos».Contudo isto é muitas vezesmal entendido corno se cada umtivesse incumbência e poder para tu-do. O cristão amadurecido é antes aquele que executa aquilo a respeito doque o Senhor, através da igreja, lhedeu incumbência e poder' - ao pastorordenado: «abastecer» a congregaçãocom Palavra e Sacramento; ao instrutor:auxiliar a congregação com a Palavra;ao diácono: servir à congregaçãoem amor; ao lideI' da comunidade:zelar pelos membros da congregação;ao cantor: induzir a congregaçãoao louvor; ao sacristão: cuidar daordem no culto; ao catequista: instruira juventude; ao pai: servir de exemplopara sua fanlília; a mãe: organizara vida cotidiana da família. Poderiamoscitar ainda outros que receberamincumbência e poder. Quem seentrega à sua incumbência, este tambémtem poder para executá-Ia.Finalmente nosso sucesso: o podernão é mensurável pelo sucesso! Quemduvidaria que Jesus teve poder? Sucessoele não teve nenhum! Êxito nãoé escala de medida para cristãos. QuemSe orienta pelo sucesso facilmente incorreno perigo de fazer o que agradaaos homens, o que «promete sucesso».Se temos sucesso isto é comDeus. Nós não temos nada a opinar.Um empreendimento negativo é em geral,no reino de Deus, uma melhorprova do que o sucesso medido e aplaudidoda parte dos homens.Que ser estranho, singular, é este:um pastor? Assim podem muitos terassistido a este filme «Sete Dias», natelevisão, por curiosidade, e talvez alémdisto também com satisfação pelo malalheio. Um pastor, na verdade, não éoutra causa senão o qUe cada cristãotambém deveria ser: uma testemunhado seu Senhor, um servo de Deus, nãode homens, alguém que está preparadopara se entregar à sua incumbênciae que por isto tem poder da partedo Senhor.Com saudações cordiaisvosso pastor Herwig Herr23
- Page 2 and 3: IGREJALUTERANARevista Teológica-Pa
- Page 4 and 5: 2PROF. WALTER G. KUNSTMANN
- Page 6: lho. A família concórdia existia
- Page 10 and 11: É necessano ter em mente todo este
- Page 12 and 13: «Jede von Gottes Geist durchwehteS
- Page 14 and 15: SOTERIOLOGIA NO ANTIGO TESTAtv\ENTO
- Page 16 and 17: nações, que a salvação não con
- Page 18 and 19: procas relgiosas entre Deus e os ho
- Page 20 and 21: a dívida podia ser cobrada (Dt 15.
- Page 22 and 23: mesmo no Grande Dia da Reconciliaç
- Page 26 and 27: Médico Psiquiatra fala sobrePOSSES
- Page 28 and 29: ESTUDOSReflexões e SubsídiosSíSL
- Page 30 and 31: Será que Cristo simplesmente quera
- Page 32 and 33: «...0 partiu» - Peço incluir aqu
- Page 34 and 35: DEVOCIONALORAÇÃOEu sinto uma vont
- Page 36 and 37: Será que nós já aprendemos a li
- Page 38 and 39: vermos oportunidade, façamos o bem
- Page 40 and 41: «Ora, destruídos os fundamentos,
- Page 42 and 43: mann chamou de fatal esta linha de
- Page 44 and 45: molar submisso e vexatório por um
- Page 46 and 47: o trono do Pai, nasceu para morrer
- Page 48 and 49: lI. Aquele que come o pão do céue
- Page 50 and 51: - o homem sabe que é um «sonhoimp
- Page 52 and 53: para a reunião da comunidade, outr
- Page 54 and 55: ônibus, mas para ir de um lugar ao
- Page 56 and 57: Igreja e a Missão são resultados
- Page 58 and 59: 6- Embora a contribuição especifi
- Page 60 and 61: es, normalmente, não captalU as im
- Page 62 and 63: LIVROSKirchengeschichte aIs JVílis
- Page 64 and 65: da Convenção Sinodal da Igreja Ev
- Page 66: íNDICEApresentando, 1O Setuagenár