molar submisso e vexatório por um prazode dilação aos pés do tirano.Não traz alivio para esta angústia afilosofia dos estóicos que aconselha queo homem sofra caladamente, que se conformeresignadamente com seu destino inevitável;nem a dos epicureus, que o homemprocure afogar as suas dores nosprazeres desta vida. O aguilhão permanecee se faz sentir continuamente. A tendêncianatural do homem é de não estarindiferente quanto ao seu futuro.Não há então uma solução para o problemamais angustiante do homem: a suaimpotência diante da morte? Graças aDeus: há uma solução perfeita e total!Voltemos a Naim!11. O Poder da VidaUma caravana de viajantes se aproximada cidade. Agora se encontra de frentecom a procissão funebre. À frente dogrupo que chega, está Jesus de Nazaré,aquele que dera de si o testemunho ousado;«Eu sou a Vida!» Não é por acasoque intercepta a marcha triunfal do destruidorsinistro. Tinha um encontro marcadocom a morte, seu inimigo jurado.A Vida e a Morte se defrontam! Agoravale a prova! Oh, Vida, Vida, conseguirástriunfar?Um olhar, cheio de ternura e misericórdiapousa sobre a viúva: «Não chores!.O tom meigo da voz, a firme convicção,um poder secreto, faz estancar o fluxo daslágrimas. A expectativa é tensa, prenúnciode um grande acontecimento. O que traráo próximo momento?Novamente os lábios da Vida se movem:«Jovem, eu te mando: levanta-te!» Jesusnem dá pela presença da morte. Oinimigo é muito vil e covarde, para merecerdele qualquer atenção. A simplespresença da Vida o fez abandonar o campode batalha. Nem sequer tenta disputara posse de sua vítima.E diante dos olhos pasmados da multidão,o organismo inerte do jovem se reanima.Movem-se os membros, levanta-seagora o corpo e o que estivera morto, passaa falar. Jesus o restitui à sua mãe..Onde está, ó morte, o teu aguilhão?Onde está, ó morte, a tua vitória? - Graçasa Deus que nos dá a vitória por intermédiode nosso Senhor Jesus Cristo .•O acontecimento notório às portas deNaim era apenas uma escaramuça preliminar.A grande batalha final travou-se cer-ca de dois anos mais tarde. Os mais afamadoscampos de batalha, em que se decidiramos destinos de nações e de civilizações- as Termópilas, a Ponte de Mílvia,Poitiers,Waterloo e as Margens doIpiranga - todos são ofuscados por Golgotá,onde Vida e Morte se empenharamem luta titânica, para decidir a sorte eternada humanidade.É verdade que, quando na sexta-reira,à noite, os amigos de Jesus depositaramo corpo inerte deste no túmulo de Joséde Arimatéia, a causa da Vida parecia perdida.Era uma ilusão, porém, para observadoresmenos perspicazes. A causa deCristo, a causa da Vida, não periclitouum só instante. O inimigo, este sim, orereceutenaz e desesperada resistência.O brado retumbante "Está consumado»,contudo, lhe anuncia a derrota total.E com voz alta, clara e penetrante, Jesusentrega o seu espírito, não ao favor oudesfavor do inimigo, e sim, nas mãos deseu Pai Celeste. E pela ressurreição doterceiro dia a vitória total e final se tornaevidente e indiscutível.Por isso o apóstolo escreve: .NossoSalvador Cristo Jesus não só destruiu amorte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade.»- A luta de Crísto não tevepor finalidade a demonstração, exibiçãode sua força - não era um teatro paradivertir, e sim - a de destruir .pela suamorte aquele que tem o poder da morte ...e livrar a todos os que, pelo pavor damorte, estavam sujeitos à escravidão todoo dia.»Assim o trabalho era exclusivamente deJesus, também a glória pertence a ele tãosomente, mas o proveito é totalmente nosso.Pela sua morte, pela sua vitória sobrea morte concedeu-nos livremente eternoe incondicional de todos os nossos inimigos.Pela sua ressurreição Jesus nosgarantiu uma ressurreição para a vida bemaventuradae perene.Não vale a objeção da nossa razão edos incrédulos que todos ainda devemospassar pela morte; por isso tudo não passariapor um conto de fadas, para animaras crianças e pessoas de mente fraca.Jesus empenhou a sua palavra: «Eu soua ressurreição e a Vida; quem crê emmim, ainda que esteja morto, viverá; e todoo que vive e crê em mim, não morreráeternamente.» - E outra vez: «Quemouve a minha palavra e crê naquele queme enviou, tem a vida eterna, não entraem juízo, mas passou da morte para a vi-42
da;» - E ainda: "Se alguém guardar aminha palavra, não verá a morte eternamente... " Essas promessas são tão reaise verdadeiras como uma palavra de Deuspode ser.O que se deu é que a morte eterna roianulada para todos os que, pela fé, participamda vitória de Cristo; e a mortetemooral foi totalmente transformada: Jánão' é o oficial de justiça que nos cita acomparecermos diante do juizo de Deus,e sim, o mensageim de nosso Salvadorque nos conduz para o descanso eternono Reino da Luz. Por isso o apóstolo serefere aos crentes que morreram, como os«que dormem em Cristo,» e à ressurreiçãocom a um acordar-se de um sono.Vede, o inimigo mortal transformou-seem amigo para os que estão em CristoJesus. É o livramento de todas as agrurasdo presente século e a passagem para ummundo melhor. - Eis porque também, juntoàs sepuituras de nossos entes queridos,que morreram no Senhor, não precisamosentristecer-nos como os que nãotem esperança. Semeamos apenas os seuscorpos mortais no grande campo de Deus,donde brotarão pars uma nova existência.Por isso o consolo de Jesus: «Não choI'es,» conserva até hoje o seu vigor e opoder de secar lágrimas ...A morte temporal não apenas é desprovidade todo e qualquer terror; transformou-seainda numa bênção para oscl'entes em Jesus. Nesta convicção exclamouo santo apóstolo: "Para mim o viveré Cristo e o morrer é lucro.» E o mesmosanto escritor nos dá um pressentimentodo fabuloso ganho que teremos com amorte: "Semeia-se o corpo na corrupção,ressuscita na incorrupção; semeia-se emdesonra, ressuscita em glória; semeia-seem fraqueza, ressuscita em poder; semeiasecorpo natural, ressuscita corpo espiriritual... » "porque é necessário que estecorpo corruptível se revista da incorruptibilidadee que o corpo mortal se revistada imortalidade.»Por isso, meus amigos, quando vier anossa hora derradeira, e a nossa carnefraca nos quer inspirar temor, lembremonosentão da vitória de nosso Senhor JesusCristo, da Ressurreição e da Vida, sobrea morte, e teremos o supremo consolo. Oraremos então em venturosa esperança:Em Cristo irei adormecerE em suas chagas me esconder.Da culpa me livrou na cruzE o justo sangue de JesusÉ o meu '"1enhor da salvação,Quando entro à celestial mansãoEm paz e gozo irei partir,Saudoso do feliz porvir.A morte posso ag:-adecer,Por ela a glória passo a verA vida eterna me conduzAumenta a minha fé, Jesus. Amém.ESBOÇOS PARASERMÕESSext1>Domingo após a Páscoa -14.15-21Joo assunto do presente evangelhoiOude ser resumido desta forma: «Nadesolação da nossa vida, o Cristo ressuscitadopede ao Pai que mande oEspírito Santo para viver em nós, dando-nosvida e equipando-nos,ra toda a boa obra».assim, paTema: Dia de MudançaIntrodução: No dia de mudança avelha ou a nova casa está tão vazia,solitária, fria, cheia de ecos, tão estranhapara um lar veI'dadeiro.Deixai o Filho entrar.I. Nós nos sentimos desolados.a - A desolação da vida. (Sozinhosna multidão do mundo).b - A desolação de uma Páscoa quese esvazia. (O que há para ser proclamadodisto agora? Páscoa passou).II. Cristo ora ao Pai para enviar oEspírito Santo a nós. v.16m. O Cristo ressuscitado viVe emnós, v.17IV. Cristo diz: «Porque eu vivo vocêviverá». (Ele entra em nós e nos fazreviver. Páscoateriormente.nos atinge sempre inFale de fazer mudança ...),V, Nós vivemos com um propósito.(Obedecemos os mandamentos no seupoder),Conclusão: Pede pelo mobiliário doSenhor. Deixa que Ele se mude. Elenão usa quaisquer móveis, apenas paraencher a casa, mas o equipamento doEspírito. Deixa entrar o Filho, a Vida.ASCENSÃO - Mt 28.16-20Ascensão é para Cristo o triunfo,uma festa de vitória. Cristo abandonou43
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