a dívida podia ser cobrada (Dt 15.3),deles se podia exigir juros (Dt 20.20).Mas já aqui encontramos o termo «próximo»a cruzar os limites do «forasteiro»(Êx 11.2 «vizinhos», cf com Lv19.18 «próximo»), se bem que o amorao próximo ainda não é conhecido nasua plenitude (cf Lc 10.27-37). - b) Sequiséssemos interpretar como máculao fato de que autores do AT na «Spruchweisheit»,na «sabedoria proverbial»se serviram de provérbios já existentesou de outras fontes naturais, já conhecidas(cf Pv 6.1-5; 11.15; 17.18; 20.27),poderíamos talvez falar de «lados escuros»do AT. De Jó 12.2 s. apesar de32.8, onde é falado do «Espírito» e do«Hálito do Onipotente» que é concedidoa todos os homens, podemos concluir,que aquí se trata da razão geral humana,doada por Deus. - Também a«Spruchweisheit» em Israel aparentementetem como outra fonte a experiênciada vida (Pv 3.8; 6.20; Jó 12.12;15.9.10,18 s). - Mas também não esqueçamosa incerteza desta fonte (Jó32.7 s).Transposição para o desenv1}lvimentoda legislação cultural. (Lex-Ceremonialis)Nesta legislação destacaram-se asinstituições que visam as relações permanentesentre o Deus da aliança, b'aalhabb'rit e o povo da aliança, o objetodo b'rit e que contém, lado a lado, exigênciase promessas divinas. Estas instituições,por nós geralmente chamadasLei Cerimonial, referem-se principalmentea quatro pontos (cf Êx 25 e Lv16): 1) lugar do culto; 2) pessoas doculto; 3) atividades cultuais e 4) épocascultuais.1) A licença para diversos lugaresde culto (Êx 20.24-26) não apenas precedeuà fixação do lugar determinado(tabernáculo e templo), mas foi concedida,a) visando determinadas finalidades(1 Sm 9.12) e corno promesisa (Êx20.24) b) para um futuro, quando osisraelitas não teriam acesso para o lugaroficial do culto, Depois seguiu ainstituição do lugar central de culto emÊx 33.6-11 etc. - O que diz respeito àsimbólica. do lugar do culto, aqui trazemos,só à título de curiosidade, as seguintesponderações que tem sido feitas:a) A direção em que devia olhar oportal do santuário, foi o oriente. Istodeveria, em conformidade com Is 41.1s lembrar o «Deus na Luz» (Ex orientelux). b) A diferenciação entre páteo,santuário e santo-dos-santos teria refletidoas realidades cósmicas: a terra,moradia dos homens; o céu e afinal, «océu interior». Assim, corno antítese douniverso segundo J osefo (Antiquitatumiudaicum, n, 6,4): «Tudo no santuáriocorresponde às realidades acima nocéu», a morada terrena da divindadefoi explicada. Certamente ternos de fatourna correspondência entre o «santuário»e o «santo-dos- santos» e a diferenciaçãoestranha entre «céu» e «céudos céus» (Dt 10.14 etc; cf a isso 1s66.1). Assim Benzinger, Hebr. Archaeologie§ 64, pg. 338, tem esta exposiçãode Josefo por «essencialmente certa»Riehm, 1.c. § 19.2, diz: «A distribuii;ãodo tabernáculo corresponde à posiçãoocupada por Javé como Deus santoe rei de Israel». Hengstenberg. Authentikdes Pentateuch n, 628 ss, porsua vez teve o santuário do AT por um«símbolo do reino de Deus na AntigaAliança». As diferentes camadas do povode Israel em diferentes graus se podiamachegar a Deus. lembrando comisso as relações insuficientes do povo doAT para com seu Deus. - Ê difícilaceitar que a organização do santuáriovetero-testamentária fosse consideradocousa provisória, que no povo deveriasuscitar saudades para uma perfeiçãodestas relações, saudade,para quetodos se tornarem um povo de sacerdotescom aceso livre ao Santo-dos-Santos.Pois Israel já era um tal povo (Êx.19.6): «Vós me sereis reino de sacerdotese nação santa!» Certamente, o povonão era cônscio da imperfeição das suasrelações com Deus nesta época mediantea instituição do santnário., e a interpretaçãoda Carta aos Hebreus referentea isto é típica (Hb 4.14-16). -2) O que diz respeito às pessoascultuais: A importância da restriçãodos direitos sacerdotais de todos os levitas(Dt 33.8-11 e, especialmente, 18.18) à descendência direta de Arão (Lv1.5.7 etc; Nm 3.32 etc; Ez 44.9-15) de explicar isto aqui por extenso não épossível. Só queremos lembrar a) atividadesnegativas e e), positivas do sacerdócio.- A) Referente a observânciadas prescrições de purificação: ossacerdotes deviam p.ex. não somenteassumir as suas funções sacerdotais puros(Êlx 30.19 ss), e imediatamente &'1-18
tes abster-se do coito (1 Sm 21.4/5),mas também não podiam aproximar-sedo altar do lado dos degraus, a fim deque suas partes genitais não fossemexpostas (Êx 20.26); mais tarde, pelamesma cousa, os sacerdotes tiveramque manter cobertas estas partes duranteseu exercício sacerdotal, usandoroupa de baixo (Êx 28.42 ss). - b)Agora, o que diz respeito às atividadespositivas em representação de Deus,vamos mencionar as seguintes: c) Aleitura de trecho§ bíblicos. Já a leitura,todos os anos, no relato dos acontecimentosna primeira páscoa, de geraçãoem geração, foi obrigatória (Êx13.8-10; nos vs seguintes, 14-16, e emDt 6.4-9; 11.13-21 se acha ordenado, quecontinuamente deviam inculcar a Lei).Assim os sacerdotes deviam instruir naLei (Lv 10.11; Dt 33.8-11; Os 4.6; Mq3.11; Jr 18.18; Sf 3.4; Ez 22.26; s; Ag2. 11-13; MI 2.6 s), tiveram que, naFesta dos Tabernáculos, em cada anode jubileu (cf Dt 31.9-13) não apenaso livro de Dt, como muitos querem, massim ler todo o Pentateuco. Assim, notempo de Esdras (Ne 8. 1ss) foi lidotodo o Pentateuco, o qUe Josefo (c. Ap.2.17) quer ver baseado na prescriçãomosaica mencionada. - Quanto maisperto chegou o fim da profecia, comtanto mais energia as revelações anotadaspor escrito foram lidas peranteo povo. - Para fins desta leitura, oPentateuco foi subdividido em 154 gTandesParâshim (do verbo pãrash dragmental'em parágrafos»), é os livrosenquadrados sob «profetas», em Haftâres(de pâtar «explicar»; cf a isso Lc4.16 s e At 13.15). - O primeiro temo sinal «p» ou «ppp», terminando com«s», de sârach «fechar» ou suf «acharseu fim». - No sábado de Páscoa leramo Cantares, no 2° dia de Pentecostes,o livro Rute, no 100 dia do mês AB,dia de comemoração da destruição dotemplo (10 de agosto cf Jr 52.12 s)eram lidas as Lamentações. Finalmente,no sábado da oitava dos Tabernáculos.o livro Eclesiástes, e na Festa dePurim, é claro, o livro de Ester. Istotudo em conformidade com a l\fishnajudáica. - B) Outra atividade sacerdotalfoi o aw de abençltar (assim já Melquisedeque,Gn 14.19) em representaçãode Deus, sendo, por esta ocasião,o nome do Eterno posto sobre a congregação(Nm 6. 24-26). Esta Bênção éencontrada em passagens com três,cinco e sete «palavras» que oferecem aoabençoado a proteção do Senhor, suagraça e misericórdia que, por assim dizer,se espelha na [sua face; e, finalmente,é oferecida a paz do Senhor quedá realmente ao homem paz verdadeira(Nm 6.24-26; Lv 26 e Dt 28). C) Asimbolização da luz divina: Como representantesde Deus, cuja glória serevelou em uma luz ofuscante, e que éfonte de toda a vida e da luz (cf SI 36.9), os sacerdotes acenderam o ou oscastiçais no santuário (Êx 25.31 .ss etc).O produto maravilhoso, que alimentavao castiçal de sete braços, tornou-se símbolodo Espirito de Deus, que emanasete raios (Is 11.2; 61.1; SI 133.2; 1Sm 10.1 etcl. A guarda do «fogoeterno» no altar do holocaustos, lembrao fogo que caiu do céu( Lv 9.24;Jz 6.21; 1 Rs 18.31; 1 Cr 21.26, não,como alguns querem, «em oposição com2 Sm 24.25», pois aí é contada a mesmaocorrência, só abreviadamente; omesmo vale de 2 Cr 7.1 e 1 Rs 8.54).Não podia apagar (Lv 6.12s), mas nãopara desta maneira preservar o fogooriginal, caído do céu, como alguns querem,mas apenas em lembrança daquele.A prescrição divina, pelo menos, nãoindica mais - Para o holocausto nestealtar, os' sacerdotes não deviam usar«fogo estranho» (Lv 10.1,2), mas sim o«permanente». - Usava-se também ofogo eterno como ilustração da aliançapermanente entre Deus e os seus - Aforça consumidora, mas também purificadora,do fogo, e em especial as brasasvivas no altar, lembra 1s 6.6 sAs atividades cultua.is dlts sacerootesem sua função como representantes dacongregaçãlt1) A oração e as atividad'es cultuaisque simbolisavam e mesma: a) Diantee fora do santuário, também os leigos(p. ex. Ana. 1 Sm 1.9s) e, para só escolheruns tipos principais, rendeu Salomãolouvor, agradecimento, intercessãoe súplica por ocasião da oraçãoinaugural do templo (1 Rs 8.22 ss);mas por via de regra sÓ eram preces,súplicas, como a oração de Ezequias(2 Rs 19.14-19). - Sacerdotes e levitas,porém, apresentaram em nome da congregaçãogeral uma prece de penitência(Ne 9.4 ss), e o sumo-sacerdote fez o19
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