Edição 78 download da revista completa - Logweb

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Outra preocupaçãoé o alto índice de roubo de cargasnas rodovias e, também, dentrode Centros de Distribuição.Com base nestes aspectosque atormentam as transportadoras,empresas como a Travema(Fone: 11 3831.8911), na área dedesenvolvimento de produtos deproteção e segurança paracargas, e a GV Risco (Fone: 115097.3950), que faz gerenciamentode risco de atividades detransportes de cargas e segurançade instalações de grandesoperadores, desenvolveramalternativas para evitar algunsriscos nesta área.ProtegendoarmazénsPara solucionar problemascomo os possíveis atritos, devido àfragilidade de alguns produtos, eevitar impactos entre veículos eestruturas, a Travema, fundada em1986, dedica-se à produção deproteções, como as de docasniveladoras e docas secas,proteções de porta-paletes, driveine outras estruturas de armazenagemque visam proporcionarsegurança e integridade dasmovimentações dentro dosarmazéns.Segundo Alberto Magno Mielli,diretor da empresa, para asoperações de carga e descarga emdocas niveladoras, foi desenvolvidauma estrutura tubular com fixaçãolateral e suportes introduzidos nosolo, com a finalidade de facilitar oestacionamento sem que sejamatingidos os mecanismos niveladores,não danificando seusSão vários os tipos de proteçãoconjuntos hidráulicos. Ele contaque a Travema também desenvolveas proteções para docas niveladorase docas secas, que sãomódulos em borracha vulcanizada,com um aditivo anti-UV, que têm afinalidade de evitar gastos comalvenaria, impossibilitando ochoque direto entre caminhões e aestrutura predial.Ainda com o intuito de protegeros sistemas de armazenagem, aempresa dispõe de uma completalinha de proteções que incluiprotetores de porta-paletes,trilhos-guias, guard-rails laminadosou tubulares e guarda-corpos que,além de conterem impactos,desviam a trajetória das empilhadeiras,impedindo danos e acidentes,preservando a integridade daoperação logística.“Com relação ao transporte decargas paletizadas, a Travemadesenvolve sistemas de travamentodos paletes nos caminhões baú,evitando acidentes pela movimentaçãodeles durante o transporte”,destaca o diretor, referindo-se àsbarras metálicas com sistemauniversal de encaixe e travas,destinadas à contenção de cargaspaletizadas em operações dearranque e frenagem.Já para a questão de proteçãocontra roubos, uma vez que 40%dos roubos de carga registradosacontecem dentro dos CDs, segundoMielli, a empresa apresenta osdilaceradores de pneus, que podemser configurados como lombadas –que obrigam a redução da velocidadedo veículo – ou como fossos, queficam no nível do piso. Este sistemaconsiste em uma estrutura metálicadotada de facas que, quandoacionadas, ficam expostas paracortar os pneus do veículo queestiver passando. “O sistema écomandado por PLC (ProgramadorLógico Controlável) e permite aintegração a outros sistemas, comosemáforo, cancelas e alarmes, entreoutros, além de qualquer tipo decontrole de acesso, como cartõesmagnéticos, controles biométricos,etc.”, explica o executivo.Por fim, Mielli revela que abotoeira de controle primário destesistema fica na guarita e que, porisso, foi criado um botão de pânicoque geralmente fica na célula desegurança do local. “Depois deacionado, torna-se impossíveldesativar o sistema na guarita”,garante, destacando que issoatrapalha a ação do bandido.Segurançano transporte decargasEnquanto a Travema tem comofoco a produção de proteções eestruturas que garantem a segurançadentro dos armazéns, o Grupo GVRisco mantém sua atuação voltadapara o desenvolvimento e aexecução de projetos técnicosoperacionais de segurança emtransporte de cargas e logística,atendendo a diversos segmentos dacadeia produtiva no país.De acordo com o diretor geral daholding, Vitor Hugo Ludwig, ocrescimento do modal rodoviário nosúltimos anos foi da ordem de 40% eos investimentos na conservação eexpansão das rodovias brasileirasnão acompanharam este índice. Paraele, aliado a estes fatos, o aumentosignificativo dos índices de roubo decargas e acidentes, facilitados pelaausência de fiscalização efetiva dosórgãos responsáveis e manutençãoincompatível com o fluxo de veículos,são agravantes para a falta desegurança no transporte de cargas.“As dimensões continentais denosso país e a concentração damovimentação de cargas através domodal rodoviário também agravam oproblema. Isto afeta diretamentetoda a cadeia de transportes,através da elevação de custos demercadoria, frete etc., comprometemos prazos de entrega e geramgastos adicionais com a manutençãodos veículos”, opina.Segundo Ludwig, em funçãodeste cenário, as transportadoras e