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Outra preocupaçãoé o alto índice de roubo de cargasnas rodovias e, também, dentrode Centros de Distribuição.Com base nestes aspectosque atormentam as transportadoras,empresas como a Travema(Fone: 11 3831.8911), na área dedesenvolvimento de produtos deproteção e segurança paracargas, e a GV Risco (Fone: 115097.3950), que faz gerenciamentode risco de ativi<strong>da</strong>des detransportes de cargas e segurançade instalações de grandesoperadores, desenvolveramalternativas para evitar algunsriscos nesta área.ProtegendoarmazénsPara solucionar problemascomo os possíveis atritos, devido àfragili<strong>da</strong>de de alguns produtos, eevitar impactos entre veículos eestruturas, a Travema, fun<strong>da</strong><strong>da</strong> em1986, dedica-se à produção deproteções, como as de docasniveladoras e docas secas,proteções de porta-paletes, driveine outras estruturas de armazenagemque visam proporcionarsegurança e integri<strong>da</strong>de <strong>da</strong>smovimentações dentro dosarmazéns.Segundo Alberto Magno Mielli,diretor <strong>da</strong> empresa, para asoperações de carga e descarga emdocas niveladoras, foi desenvolvi<strong>da</strong>uma estrutura tubular com fixaçãolateral e suportes introduzidos nosolo, com a finali<strong>da</strong>de de facilitar oestacionamento sem que sejamatingidos os mecanismos niveladores,não <strong>da</strong>nificando seusSão vários os tipos de proteçãoconjuntos hidráulicos. Ele contaque a Travema também desenvolveas proteções para docas niveladorase docas secas, que sãomódulos em borracha vulcaniza<strong>da</strong>,com um aditivo anti-UV, que têm afinali<strong>da</strong>de de evitar gastos comalvenaria, impossibilitando ochoque direto entre caminhões e aestrutura predial.Ain<strong>da</strong> com o intuito de protegeros sistemas de armazenagem, aempresa dispõe de uma <strong>completa</strong>linha de proteções que incluiprotetores de porta-paletes,trilhos-guias, guard-rails laminadosou tubulares e guar<strong>da</strong>-corpos que,além de conterem impactos,desviam a trajetória <strong>da</strong>s empilhadeiras,impedindo <strong>da</strong>nos e acidentes,preservando a integri<strong>da</strong>de <strong>da</strong>operação logística.“Com relação ao transporte decargas paletiza<strong>da</strong>s, a Travemadesenvolve sistemas de travamentodos paletes nos caminhões baú,evitando acidentes pela movimentaçãodeles durante o transporte”,destaca o diretor, referindo-se àsbarras metálicas com sistemauniversal de encaixe e travas,destina<strong>da</strong>s à contenção de cargaspaletiza<strong>da</strong>s em operações dearranque e frenagem.Já para a questão de proteçãocontra roubos, uma vez que 40%dos roubos de carga registradosacontecem dentro dos CDs, segundoMielli, a empresa apresenta osdilaceradores de pneus, que podemser configurados como lomba<strong>da</strong>s –que obrigam a redução <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>dedo veículo – ou como fossos, queficam no nível do piso. Este sistemaconsiste em uma estrutura metálicadota<strong>da</strong> de facas que, quandoaciona<strong>da</strong>s, ficam expostas paracortar os pneus do veículo queestiver passando. “O sistema écoman<strong>da</strong>do por PLC (ProgramadorLógico Controlável) e permite aintegração a outros sistemas, comosemáforo, cancelas e alarmes, entreoutros, além de qualquer tipo decontrole de acesso, como cartõesmagnéticos, controles biométricos,etc.”, explica o executivo.Por fim, Mielli revela que abotoeira de controle primário destesistema fica na guarita e que, porisso, foi criado um botão de pânicoque geralmente fica na célula desegurança do local. “Depois deacionado, torna-se impossíveldesativar o sistema na guarita”,garante, destacando que issoatrapalha a ação do bandido.Segurançano transporte decargasEnquanto a Travema tem comofoco a produção de proteções eestruturas que garantem a segurançadentro dos armazéns, o Grupo GVRisco mantém sua atuação volta<strong>da</strong>para o desenvolvimento e aexecução de projetos técnicosoperacionais de segurança emtransporte de cargas e logística,atendendo a diversos segmentos <strong>da</strong>cadeia produtiva no país.De acordo com o diretor geral <strong>da</strong>holding, Vitor Hugo Ludwig, ocrescimento do mo<strong>da</strong>l rodoviário nosúltimos anos foi <strong>da</strong> ordem de 40% eos investimentos na conservação eexpansão <strong>da</strong>s rodovias brasileirasnão acompanharam este índice. Paraele, aliado a estes fatos, o aumentosignificativo dos índices de roubo decargas e acidentes, facilitados pelaausência de fiscalização efetiva dosórgãos responsáveis e manutençãoincompatível com o fluxo de veículos,são agravantes para a falta desegurança no transporte de cargas.“As dimensões continentais denosso país e a concentração <strong>da</strong>movimentação de cargas através domo<strong>da</strong>l rodoviário também agravam oproblema. Isto afeta diretamenteto<strong>da</strong> a cadeia de transportes,através <strong>da</strong> elevação de custos demercadoria, frete etc., comprometemos prazos de entrega e geramgastos adicionais com a manutençãodos veículos”, opina.Segundo Ludwig, em funçãodeste cenário, as transportadoras e
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