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76 > BEST BAIRRO BRANDSwww.interbrandsp.com.br > CASA É CASA 77Casa é casa.Lar é maisPOR CAMILA PAPIN | FABIO BRAZIL | FERNANDA LEITEgostaria de ter na sua personalidadeou porque ela tem uma arquiteturaque você adoraria ter em casa. Paraentender como isso funciona naprática, conversamos com FabianoAurélio, um dos sócios do Rubi WineBar e Facundo Guerra, dono doRiviera Bar. O Rubi Wine foi construídorecentemente, mas imita antigosbares informais de vinhos. Enquantoo Riviera, ícone dos anos 1970 e pointdos artistas da época, ainda mantémo estilo de seus tempos áureosdesde a reabertura, ano passado.Espaço fala. Vinho acompanhaTijolos característicos na parede,garrafas expostas e mesas com umsofá confortável para se tomar umvinho, oferecido pelos própriosdonos, que super entendem doassunto. Cores fortes, teto escuro eboa música completam o ambienteacolhedor e intimista do Rubi WineBar. O bar foi construído com materialreaproveitado de uma antiga einteriorana casinha demolida. Asluminárias são garrafas de vinhoreformadas e finalizadas na mãodos antigos sócios idealizadores doprojeto. De acordo com FabianoAurélio, “o que os clientes maiscomentam é o ambiente muitoaconchegante e integrado como vinho. Conheço muitos lugaresaqui e no exterior, mas poucossão tão simples e ao mesmotempo sofisticado, com visual quelembram taberna e bar de tapas.”That 70’s GlowO Riviera tem dois andares. No térreo,o bar, com o famoso balcão vermelhoreconstruído. Subindo a escada, quetem o mesmo piso do seus áureosanos 70, chega-se ao primeiropavimento, com mesas iluminadaspor luzes indiretas na parede curvaque delimita todo o andar. Velasnas mesas criam o ar intimista, masao mesmo tempo percebe-se umlocal cheio de energia e com umabela vista para a Avenida Paulista eos grafites que levam ao túnel deacesso. A frequência dos artistas dosanos 70 talvez tenha despertado omesmo sentimento hoje – o Rivieracontinua point de gente descoladaa executivos vindos da região.“A premissa parase acreditar naimportância daarquitetura é anoção de quesomos, queiramosou não, pessoasdiferentes emlugares diferentese a convicçãode que cabe àarquitetura deixarbem claro para nósquem poderíamosidealmente ser.”Alain de BottonArquitetura da FelicidadeTempo vai, tempo vem, mas a essênciade um bairro fica. Não apenas fica. Elaentra. Dentro dos espaços que fazemum bairro: padarias, bares e casas. Éarquitetura e design dando vida à essaidentidade de bairro. Como se nãobastasse ter escolhido morar naquelebairro, a gente insiste em fazer tudopor ali. É barbeiro, feijoada, padaria,sapateiro. É que não escolhemosmorar ali à toa. Nos identificamoscom aqueles espaços, culturalmentee emocionalmente. Quando esseselementos que nos movem estãopresentes nas lojas, restaurantes enegócios da região, uma marca debairro se torna, sim, irresistível.Esse bairro sou euDizem que a gente decora a nossacasa com coisas que nos ajudama reconhecer quem somos. Então,podemos dizer que ir a essas lojinhase restaurantes de bairro tambémsão um jeito de lembrar da nossaidentidade. Já que, sim, a arte dasmarcas de bairro é nos fazer se sentirem casa quando fora de casa. Éum refúgio. Não apenas físico, mastambém psicológico. Seja porquea loja tem elementos que você“O RIVIERAÉ TÃO VIVOE CHEIODE ALMAQUANTOQUEM OFREQUENTA.”

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