10 | 1 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2005 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■PenicheBarcossem licençaO único barco autorizado a transportarpassageiros entre Penichee as Berlengas está avariado háuma semana, mas os turistas continuama passar férias na ilha,<strong>de</strong>slocando-se em embarcaçõesturísticas, que não estão autoriza<strong>da</strong>sa prestar aquele serviço. Ocoman<strong>da</strong>nte do porto <strong>de</strong> Peniche,Damásio Afonso, adiantou,contudo, à Agência Lusa que afiscalização a estas embarcações,que têm uma lotação até 20 pessoas,“é feita com frequênciadurante o período do Verão”.AlcobaçaAlcoa semáguaA nascente do rio Alcoa, em Chique<strong>da</strong>,freguesia <strong>de</strong> Prazeres <strong>de</strong>Aljubarrota, Alcobaça, continuaseca. Carlos Bonifácio, vice-presi<strong>de</strong>nte<strong>da</strong> Câmara <strong>de</strong> Alcobaça,refere que existe água em profundi<strong>da</strong><strong>de</strong>,mas não é suficientepara chegar à superfície. Parafazer face a esta situação, os SMASabriram um novo furo no rioAlcoa.NazaréJovemsobreviventeUm jovem <strong>de</strong> 23 anos, do concelho<strong>de</strong> Alcobaça, caiu, no sábadopassado, do miradouro doSítio, junto à Ermi<strong>da</strong> <strong>da</strong> Memória.A vítima sobreviveu a umaque<strong>da</strong> <strong>de</strong> 50 metros, sofrendoapenas algumas escoriações, poiso seu corpo foi amortecido porcaniços. Segundo alguns bombeirosque se encontravam nolocal, o jovem estava conscientequando foi assistido. “Ele disseque escorregou e caiu pela falésia”.Uma familiar garante, contudo,que já não é a primeira vez quetenta o suicídio. ■Câmara <strong>de</strong>senvolve plano <strong>de</strong> sensibilização com APASÓbidos inauguragabinete florestalDINA ALEIXOTelmo Faria apostado na protecção <strong>da</strong> florestaMais autonomia para as autarquiase uma maior participação doExército e <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> civil (nomea<strong>da</strong>mentejovens e reformados) naprotecção <strong>da</strong>s florestas e <strong>de</strong>tecção<strong>de</strong> incêndios foram algumas <strong>da</strong>smedi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>fendi<strong>da</strong>s pelo presi<strong>de</strong>nte<strong>da</strong> Câmara <strong>de</strong> Óbidos, Telmo Faria,que quarta-feira passa<strong>da</strong> inaugurouo Gabinete Técnico Florestal(GTF) <strong>da</strong> vila, se<strong>de</strong>ado nas antigasinstalações <strong>da</strong> estação <strong>da</strong> CP.Constituído em Janeiro <strong>de</strong>steano, o GTF passou, assim, a contarcom um espaço próprio e comum funcionário para atendimentopermanente ao público, nas instalaçõesque reparte com o núcleo<strong>da</strong> APAS Floresta (Associação <strong>de</strong>Produtores Florestais), uma associação<strong>de</strong> produtores florestais vocaciona<strong>da</strong>para a <strong>de</strong>fesa e promoçãodos interesses dos produtores e proprietáriosflorestais <strong>da</strong> região Oeste.O GTF centraliza to<strong>da</strong> a informaçãorelativa à floresta <strong>da</strong> regiãoe efectua a articulação entre asdiversas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas, e temcomo objectivo elaborar e actualizaro plano <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa <strong>da</strong> florestacontra incêndios, participar nastarefas <strong>de</strong> planeamento e or<strong>de</strong>namentodos espaços rurais e florestaisdo município e acompanhar eapoiar nas questões liga<strong>da</strong>s à protecçãocivil.Com cerca <strong>de</strong> seis mil hectares<strong>de</strong> floresta (38 por cento do território),sendo gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong> “altorisco”, o concelho <strong>de</strong> Óbidos foiParque <strong>de</strong> estacionamento transformado em sala <strong>de</strong> cinemaDrive in em Cal<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Rainha“Anacon<strong>da</strong>s 2” foi o primeirofilme exibido na mais recente“sala” <strong>de</strong> cinema <strong>da</strong>s Cal<strong>da</strong>s<strong>da</strong> Rainha, um drive in para 300carros, que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> terça-feira eaté ao final <strong>de</strong> Setembro, vai permitirao público ver filmes <strong>de</strong>ntro<strong>da</strong>s suas viaturas.O primeiro cinema ao ar livre<strong>da</strong> região partiu <strong>de</strong> uma i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>Martinho Luís, comerciante queaté ao ano passado explorou oCine-Teatro <strong>da</strong> Nazaré, que propôsà Câmara <strong>de</strong> Cal<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Rainhaa cedência <strong>de</strong> um parque <strong>de</strong>estacionamento na Rua 31 <strong>de</strong>Janeiro (junto aos Bombeiros),que passa a fechar ao estacionamentopúblico às 20:30 horas,para que diariamente, às 21:45horas, seja exibido um filme.Os filmes são projectados numatela <strong>de</strong> 20 metros <strong>de</strong> largura poroito <strong>de</strong> altura e o som emitidonuma frequência radiofónicadivulga<strong>da</strong> no próprio dia, estaúltima responsável por um problematécnico que levou a adiarpara terça-feira a estreia inicialmenteprevista para dia 26.O espaço representa um investimento<strong>de</strong> 12.500 euros e teráà disposição um bar com refrigerantese pipocas, que po<strong>de</strong>mser adquiridos aos sete funcionáriosque circulam pelo recintoou pelo telemóvel 967 323166, sendo os bilhetes (<strong>de</strong>z eurospor viatura) cobrados <strong>de</strong>ntrotambém o escolhido para a instalação<strong>da</strong> primeira <strong>de</strong>legação <strong>da</strong>APAS (com se<strong>de</strong> no Ca<strong>da</strong>val), quepreten<strong>de</strong> dinamizar a informaçãoe fomentar o associativismo, porforma a “<strong>da</strong>r uma resposta maisrápi<strong>da</strong> e eficaz”, em termos do apoioaos proprietários, explicou o secretário-geral,Ricardo Machado.Para além <strong>de</strong> manter três equipas<strong>de</strong> vigilância em permanêncianos vários concelho <strong>da</strong>região e <strong>de</strong> disponibilizar máquinas<strong>de</strong> limpeza <strong>de</strong> florestas, aAPAS dispõe ain<strong>da</strong> <strong>de</strong> um vastoconjunto <strong>de</strong> serviços que vãodo apoio técnico à elaboração<strong>de</strong> projectos florestais (incluindocandi<strong>da</strong>turas para reflorestação<strong>de</strong> áreas ardi<strong>da</strong>s); levantamentoscartográficos; avaliação<strong>de</strong> material lenhoso; e sensibilização.Ao abrigo do protocolo com aautarquia <strong>de</strong> Óbidos, a APAS irátambém colaborar no <strong>de</strong>senvolvimentodo plano <strong>de</strong> sensibilizaçãoflorestal, em fase <strong>de</strong> execução noconcelho on<strong>de</strong>, nas últimas semanas,dois focos <strong>de</strong> incêndio foramresponsáveis pela <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> <strong>de</strong>zhectares <strong>de</strong> floresta. ■Dina Aleixodo recinto aos ocupantes dosveículos.A expectativa <strong>de</strong> MartinhoLuís aponta para uma a<strong>de</strong>são <strong>de</strong>“cerca <strong>de</strong> 200 viaturas por noite”.Se a experiência correr bem“po<strong>de</strong>rá ser alarga<strong>da</strong> no próximoano, quer em termos <strong>de</strong> tempoquer em termos <strong>de</strong> outras locali<strong>da</strong><strong>de</strong>spara on<strong>de</strong> nos po<strong>de</strong>remosexpandir”. ■DADR. LICÍNIO MOREIRA DA SILVA31.07.1936 - 11.08.2005Porto <strong>de</strong> MósNa impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cer pessoalmente a todos os amigos,organismos e enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que estiveram presentes na alturado seu falecimento, sua mulher, sogra, filhos e netas agra<strong>de</strong>cemprofun<strong>da</strong>mente sensibilizados a gran<strong>de</strong> prova <strong>de</strong> amiza<strong>de</strong><strong>de</strong>monstra<strong>da</strong>.A família agra<strong>de</strong>ce, ain<strong>da</strong>, reconheci<strong>da</strong>, a to<strong>da</strong>s as pessoas queparticiparam na missa do 7º dia, celebra<strong>da</strong> em sua memória.MIGUEL OLIVEIRAMENDES ALVESOs pais e a família do Miguel agra<strong>de</strong>cema todos quantos estiveram com eles nestahora <strong>de</strong> dor.
| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | POLÍTICA |1 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2005 | 11AUTARQUICAS 2005 AUTÁRQUICAS 2005Urbanismo polémico na MarinhaO urbanismo parece constituir um dos principais problemas para qualquer partido que ganhe aCâmara <strong>da</strong> Marinha Gran<strong>de</strong>, embora o processo <strong>de</strong> revisão do PDM, quando concluído, possaaju<strong>da</strong>r a disciplinar o sector. Urge, também, concluir a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> saneamento básico em todo oconcelho.TRÊSPERGUNTASA...Quais as três principais propostaspara a Marinha Gran<strong>de</strong>?O que propõe para melhorarurbanisticamente o concelho<strong>da</strong> Marinha Gran<strong>de</strong>?O que é necessário fazer para concretizaro alargamento <strong>da</strong> zona industrial?CDS|PPRui Silva,49 anosA conclusão <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> saneamento básico em todo o Concelhoe a ligação à re<strong>de</strong> geral. Criar mais e melhor emprego:apostando na dinamização e diversificação <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>industrial, na promoção e <strong>de</strong>senvolvimento turístico,na captação e implementação <strong>de</strong> serviços. E com estes trêsvectores impulsionar a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> comercial sem esquecera educação e formação. Reforma dos Serviços Camarários:aproximar a Câmara aos munícipes, introduzir o conceito<strong>de</strong> cliente/fornecedor e neste sentido propomos a certificaçãodos serviços camarários.Não licenciamento <strong>de</strong> obras em zonas sem infra-estruturasprincipalmente <strong>de</strong> água, saneamento e electrici<strong>da</strong><strong>de</strong>. Nãolicenciamento <strong>de</strong> novas urbanizações sem que tenham sidoacautela<strong>da</strong>s as necessárias acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Não licenciamento<strong>de</strong> blocos habitacionais sem os meios necessários <strong>de</strong>segurança, tais como: a ausência <strong>de</strong> esca<strong>da</strong>s exteriores <strong>de</strong>incêndio, ausência <strong>de</strong> re<strong>de</strong> interna <strong>de</strong> segurança, nomea<strong>da</strong>mente<strong>de</strong>tectores <strong>de</strong> incêndio e <strong>de</strong> fugas <strong>de</strong> gaz. Inspecçãoperiódica obrigatória a edifícios e fogos. Todos os edifícios efogos com mais <strong>de</strong> 12 anos <strong>de</strong>verão ser sujeitos a inspecçõesperiódicas à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> gaz e <strong>de</strong> electrici<strong>da</strong><strong>de</strong>.O alargamento <strong>da</strong> zona industrial do Casal <strong>da</strong> Lebre pareceestar consumado com a aprovação em 7 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2005,altura em que a Câmara aprovou a permuta <strong>de</strong> terrenos coma Direcção Geral do Património, o que vai permitir o alargamento<strong>da</strong> zona industrial em 54 hectares, dos quais 40estão <strong>de</strong>stinados à Barbosa e Almei<strong>da</strong> e Ricardo Gallo e osrestantes 14 a serem loteados. Vejamos se o acordo nãoserá ruinoso para a Câmara já que para além <strong>da</strong> <strong>de</strong>spesa naaquisição do terreno que permutou com a DGP, tem queentregar aos Estado 42,8% do custo <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> por m2, cabendoain<strong>da</strong> à autarquia as <strong>de</strong>spesas <strong>da</strong>s infra-estruturas a construir.PSDArtur Pereira<strong>de</strong> Oliveira,71 anosAvaliar com rigor a actual situação financeira <strong>da</strong> Câmara,que é bastante grave, causa<strong>da</strong> por <strong>de</strong>spesismo e falta<strong>de</strong> rigor financeiros na administração e nas obras que executou.Aprovar com todos os eleitos partidários um programasem eleitoralismo, possível <strong>de</strong> executar segundo asdisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s financeiras então existentes. Concluir asinfra-estruturas <strong>de</strong> água, saneamento e re<strong>de</strong> viária em faltano concelho, <strong>da</strong>ndo aos que ain<strong>da</strong> na<strong>da</strong> têm o que osoutros já têm.O concelho <strong>da</strong> Marinha Gran<strong>de</strong> não tem qualquer plano <strong>de</strong>pormenor urbanístico aprovado. O que tem sido feito, é <strong>da</strong>iniciativa <strong>de</strong> interesses financeiros imobiliários e <strong>de</strong> privados,a quem os executivos têm <strong>da</strong>do a maior cobertura, emprejuízo <strong>de</strong> uma boa política <strong>de</strong> urbanismo e paisagismo.Neste sector tudo está por fazer. Qualquer plano <strong>de</strong> urbanismoe paisagístico está ca<strong>da</strong> vez mais comprometido coma política que tem sido feita. É urgente travar a irresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>urbanística existente e assumir a realização <strong>de</strong> umprojecto urbanístico global para todo o concelho.O nosso concelho tem uma forte apetência para o <strong>de</strong>senvolvimentoindustrial, mas <strong>da</strong><strong>da</strong> a sua dimensão territorial nãotem sido possível atempa<strong>da</strong>mente criar zonas industrias <strong>de</strong>modo a evitar a proliferação <strong>de</strong> indústrias no meio <strong>de</strong> zonashabitacionais. A Marinha Gran<strong>de</strong> tem um gran<strong>de</strong> problema:é que a maioria <strong>da</strong> sua área territorial é ocupa<strong>da</strong> comas Matas Nacionais. O Ministério <strong>da</strong> Agricultura vai ter <strong>de</strong>encarar a gran<strong>de</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> permitir nofuturo maiores cedências <strong>de</strong> terreno para resolver o problema<strong>da</strong> expansão industrial no concelho <strong>da</strong> Marinha Gran<strong>de</strong>.PSJoão PauloPedrosa,39 anosNo Desenvolvimento Económico, o lançamento <strong>da</strong> campanha«Marinha Gran<strong>de</strong> Capital <strong>da</strong> Inovação», que valorizaráas características do concelho como <strong>de</strong>stinatárioi<strong>de</strong>al <strong>de</strong> investimentos <strong>de</strong> alto valor acrescentado. Na área<strong>da</strong> Educação preten<strong>de</strong>mos generalizar o ensino do inglês,<strong>da</strong> educação musical e <strong>da</strong>s tecnologias <strong>de</strong> informação ecomunicação a to<strong>da</strong>s as crianças do 1º ciclo do ensino básico.Na área Social e <strong>de</strong> Apoio à Terceira I<strong>da</strong><strong>de</strong>, elejo a criaçãoem todos os lugares do concelho <strong>de</strong> um "Espaço Sénior",centro <strong>de</strong> convívio para os idosos.O PDM <strong>da</strong> Marinha Gran<strong>de</strong>, her<strong>da</strong>do <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> CDU,não é um bom plano para uma eficaz e mo<strong>de</strong>rna gestãourbanística. A sua revisão, processo que já iniciámos, é fun<strong>da</strong>mentalpara melhorar urbanisticamente o concelho.Enquanto vereador, restringi totalmente as construçõesperpendiculares aos arruamentos, diminuímos os prazos<strong>de</strong> apreciação dos projectos e não <strong>de</strong>ixámos construirempreendimentos urbanísticos que não estivessem suportadospor infra-estruturas básicas como sejam o saneamento,água, luz e a re<strong>de</strong> viária.Temos, neste momento, quatro processos <strong>de</strong> áreas industriais.O primeiro tem a ver com o alargamento <strong>da</strong> zonaindustrial do Casal <strong>da</strong> Lebre, que está concluído e a aguar<strong>da</strong>rapenas parecer final <strong>da</strong> Reserva Ecológica Nacional; osegundo é o Plano <strong>de</strong> Pormenor <strong>da</strong> Marinha Pequena cujotraçado está também concluído; o alargamento <strong>da</strong> área industrial<strong>de</strong> Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, cujo <strong>de</strong>senho urbano foi concluídoe agora vamos iniciar as negociações dos terrenos e, por fim,a ARAE <strong>da</strong> Garcia, zona industrial para pequenas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> transformação e oficinas.CDUJoão BarrosDuarte, 71 anosAlargar e infra-estruturar as zonas industriais do concelho.Por em marcha, no que for possível, as variantes e asvias estruturantes que vão <strong>da</strong>r flui<strong>de</strong>z ao trânsito internoe proporcionar <strong>de</strong>senvolvimento económico. Introduzir noPlano <strong>de</strong> Reabilitação e Salvaguar<strong>da</strong> do Centro Históricoas alterações que após aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong> discussão pública seconcluírem por convenientes e necessárias e executá-lo.Or<strong>de</strong>nar, disciplinar e pôr cobro ao arbítrio no urbanismo,passando a ser respeitado sem excepções o PDM e <strong>de</strong>maislegislação. Acabar com a ilegali<strong>da</strong><strong>de</strong> que amiú<strong>de</strong> a vereaçãodo PS pratica, quase sistematicamente, quando osrequerentes são empreiteiros ou agentes imobiliários. Elaborarplanos <strong>de</strong> urbanização para a Marinha Gran<strong>de</strong>, Vieira<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, Moita e S. Pedro <strong>de</strong> Moel a completar e regulamentaro <strong>de</strong>finido no PDM e cumpri-los com o rigor quea honesti<strong>da</strong><strong>de</strong> impõe. A CDU quando <strong>de</strong>ixou a Câmara, há12 anos, já tinha adjudica<strong>da</strong> a elaboração <strong>de</strong>stes documentos,adjudicação que o PS anulou para passar a actuararbitrariamente.Ter capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> e vonta<strong>de</strong> política para o fazer, em vez <strong>de</strong>terem <strong>da</strong>do priori<strong>da</strong><strong>de</strong> a outras <strong>de</strong>spesas em iniciativas, nomínimo <strong>de</strong> duvidosa utili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Elaborar o projecto <strong>de</strong> alargamento.Concretizar a negociação dos terrenos necessáriospara o efeito. Reunir fundos para pagar os custos <strong>da</strong> execução<strong>da</strong> obra. Pô-la a concurso e executá-la.BEErnesto Silva, 59anosAlteração orgânica <strong>da</strong> Câmara. Não é possível acompanhara evolução <strong>da</strong>s empresas, sem alterações profun<strong>da</strong>s.Promoção e <strong>de</strong>senvolvimento económico dos pólos industriais.Alteração radical <strong>da</strong> partidirazação <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> nossa ci<strong>da</strong><strong>de</strong>,<strong>da</strong>ndo mais voz aos eleitores, quer <strong>de</strong>ntro, quer fora <strong>da</strong>Câmara.Afastar todos aqueles que nesta área, gravitam à volta dosautarcas, sem terem sido eleitos. As suspeitas, são hojeuma reali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Criação <strong>de</strong> um gabinete digno <strong>de</strong>sse nome,que regule to<strong>da</strong> a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> e exerci<strong>da</strong> por técnicos altamentequalificados, afastando os autarcas <strong>de</strong>ssa tarefa. AMarinha terá que ser repensa<strong>da</strong> urbanisticamente falando.Um concelho com esta área já <strong>de</strong>veria ter entendidoeste factor. Os censos recolhidos há vários anos, não servirampara na<strong>da</strong>. Criação <strong>de</strong> um BI, para que quem compre,saiba o que está a comprar. Agilizar o processo <strong>de</strong>requalificação do parque <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>do e <strong>de</strong>voluto, para promovero arren<strong>da</strong>mento <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>.Os polos industriais existem. Não vamos inventar na<strong>da</strong>.Vamos exigir ao Governo central, dono <strong>de</strong> muitos terrenos<strong>da</strong> zona envolvente do Casal <strong>da</strong> Lebre, que os liberte à autarquiaa custo zero. Só assim se po<strong>de</strong>rão prosseguir os objectivosdo Governo nesta área. Aos já existentes, tentaremoscriar mais um, no eixo <strong>da</strong> A8 no sentido <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz,<strong>de</strong> forma a envolver os dois concelhos Marinha e <strong>Leiria</strong>, parauma poupança dos gastos, do ambiente, <strong>da</strong>s etar´s. O conjunto<strong>de</strong> vonta<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ve soprebor-se aos interesses individuais.