Empresas da região não encontram trabalhadores - Jornal de Leiria

O TEMPOSexta-feira Sábado Domingo26 C26 C26 Csol16 Csol15 Csol20 CJACNTO SILVA DURO"Somos aquilo que fizemos repetidamente" AristótelesAutarcas da região confirmam não aplicar a leiCâmaras não previnem incêndiosLimpeza das matas junto às casas ficou por fazerA lei que “obriga a limpeza de umafaixa exterior de protecção de larguramínima não inferior a 100 metros, competindoà Câmara Municipal realizar ostrabalhos de limpeza”, não é cumprida,pela maioria das autarquias da região.Autarcas contactados pelo JORNAL DELEIRIA são unânimes em contestar oanúncio da aplicação de coimas, peloministro da Agricultura.“Há uma ideia pregatória do Governo.As autarquias só podem cumprir setiverem recursos. Estamos habituadosem Portugal a fazer leis tecnicamentemuito bonitas, mas que depois não sãoexequíveis. Quando nos aparecerem ascoimas logo se vê, deixamo-las ir paraTribunal. Se quiserem entregamos asNazaréCorpo de cidadãoespanholdeu à costaTudo indica que o jovem espanholque desapareceu na madrugadade 21 de Agosto na Nazaré deu àcosta na praia daquela vila na manhãde terça-feira. O corpo foi encontradoàs 9 horas, por um transeunte,junto ao molhe Norte do Porto deAbrigo, a cerca de dez metros dasrochas. O cadáver foi reconhecidono local pelo irmão da vítima, queapós o seu desaparecimento espalhoupela vila fotografias do jovemcujo paradeiro era desconhecido hádez dias. Este terá sido visto pelaúltima vez no dia 21 de Agosto, às6 horas, junto ao Barra Bar. ■chaves da autarquia. É muito fácil dizerque as autarquias são obrigadas, masprimeiro é preciso conferir-lhes meios.E também é necessário uma legislaçãomais ágil e dura para o prevaricador.Que País é este, onde a Polícia Judiciária(PJ) detém mais de 100 incendiáriose não há nenhum que fique detido? Oué a PJ ou é o Tribunal que anda a brincar”,defende José Ferreira, presidenteda Câmara de Porto de Mós e tambémda Associação de Municípios da AltaEstremadura.“Apesar de não serem todos iguais,os autarcas não são propriamente exemplares.Manter a limpeza das áreas florestaisnuma área de 100 metros dá trabalho.É mais fácil alcatroar estradas eMarinha GrandeFalsoscontactos coma populaçãoMunícipes da Marinha Grande têmrecebido telefonemas da parte de indivíduosque se fizeram passar por funcionáriosda autarquia, solicitando arealização de análises às águas. A Câmaraalerta a população para o facto dessescontactos nada terem a ver com oServiço de Águas e Saneamento doconcelho. Segundo o relato dos munícipes,foi referido que a edilidade iriaproceder à análise de água nas suashabitações fora do horário normal deexpediente. A Câmara pede, por isso,à população para ter o “máximo decautela se for confrontada com umasituação semelhante”. ■licenciar loteamentos”, ironiza DomingosPatacho. E em matéria da prevençãode incêndios, continua o presidente donúcleo regional da Quercus do Ribatejo,“tdos temos culpas, mas os presidentesde Câmaras têm responsabilidadesacrescidas”. Domingos Patachonão defende, porém, a aplicação coercivada lei. “Faça-se uma campanha desensibilização até Maio e apliquem-seentão as multas, se a legislação não secumprir. Portugal é um Estado de direito,não é nenhuma anarquia”.Quanto aos presidentes das CâmarasMunicipais da Marinha Grande, Caldasda Rainha e Figueiró dos Vinhos,todos reclamam as respectivas contrapartidasfinanceiras para executar estalei. “Só no concelho de Caldas da Rainhahá 400 povoações. Se multiplicarmospelo perímetro, dá largas e largasdezenas de hectares de área florestal.Limpávamos se o Governo nos ressarcissedos gastos efectuados. Mas, paraisso, teria que expropriar os própriosterrenos, já que muitos proprietáriosnão têm capacidade para pagar”, dizFernando Costa. “Podem dizer o quequiserem e venham lá com as multas.Mas se o Estado pagasse as multas poraquilo que não faz...”, contra-atacaÁlvaro Órfão, presidente da autarquiada Marinha Grande. Quanto a IsabelDamasceno, presidente da Câmara deLeiria, preferiu remeter esta questão parao presidente da Associação Nacional deMunicípios. ■Graça MenitraNazaréAutarquiadistinguidano DesportoA Nazaré recebeu o Prémio AlvesTeixeira, atribuído pelo jornal “O NorteDesportivo” às autarquias que maise melhor investem na área do desporto.A vila alcançou a primeira posiçãono ranking dos 50 concelhos que maisatenção deram às actividades e equipamentosdesportivos, em relação aonúmero de eleitores inscritos. O prémioserá atribuído numa cerimónia pública,que decorrerá no próximo dia 15 deSetembro, em Coimbra. Para a avaliaçãodos municípios a concurso, foi escolhidoo indicador “Despesas das CâmarasMunicipais em Desporto – Jogos e Desporto”,referente a 2002/2003.■O P I N I Ã O| Soares e Cavaco (I) |Fui um dos que ouviu os mútuose rasgados elogios entre Mário Soarese Cavaco Silva, quando este últimoveio às Cortes em 29 de Abrilde 2003 convidado por Soares, para,ao jantar, proferir uma conferênciano âmbito das actividades da CasaMuseu.Este convite e a sua aceitação,suscitaram na altura a maior curiosidade política e diferentesinterpretações, sendo que a mais comum, entendeuesta aproximação como um sinal claro da simpatiade Mário Soares para com a eventual candidatura doprofessor à Presidência da República, ao mesmo tempoque fragilizava António Guterres, de cuja candidaturase falava já também.Para surpresa de muitos, Mário Soares é já o candidatodo PS e virá a ser o de toda a esquerda, facto que,por si só, lhe garantirá resultados sempre bem acima dos40%, se não mesmo os votos de que precisa para ser denovo Presidente.Cavaco Silva, que pensava ter a vida muito mais facilitadae que desejaria ter, por exemplo, Manuel Alegrecomo candidato da esquerda em vez de Mário Soares,fica assim exposto a maior risco. A vitória ser-lhe-á semprepossível, dependendo em muito da forma como ovão apreciar os eleitores mais indecisos no período dacampanha eleitoral. Os votos do PSD e do CDS não chegarão.Voltamos a ter, assim, um cenário semelhante ao dasegunda volta das eleições presidenciais de 1985, só queem vez de Freitas do Amaral está Cavaco Silva. Nessaaltura, Freitas perdeu por poucos votos. Aliás, fica aimpressão que este candidato faz falta nesta disputa eleitoral.Para os portugueses, para a República e para aDemocracia, seria útil a sua candidatura. Mas os partidosnão deixaram. Eles continuam a ser os quase exclusivosmandantes da vida pública portuguesa. Aos cidadãos,é-lhes dado a escolher cada vez menos. Pode ser que opróximo Presidente da República ajude a que isto se altere.Isto e outras coisas. Experiência política não lhes falta,maturidade cívica e idade, também não. Circunstânciaspara estarem presentes de forma activa na vidapública portuguesa não faltarão também. Para o mal epara o bem.■José Ribeiro Vieira| Entrevista próxima edição |Helena Serra FernandesProfessoraHelena Serra Fernandes nasceu no concelho de Figueiró dosVinhos em 1942, mas reside no Porto, onde é professora coordenadorada Escola Superior de Educação Paula Frassinetti.Licenciada em Direito, fez a especialidade e doutoramento emEducação Especial, preside à Associação Nacional de CriançasSobredotadas e é vice-presidente da Associação Portuguesa deDislexia. Entre muitas outras actividades, já publicou sete livros. No passado dia 10 de Junho foi agraciada pelo Presidenteda República como Comendadora, com a Ordem da InstruçãoPúblicaRESTAURANTE CERVEJARIA MARISQUEIRATrespassa-se por motivo de saúdeDecoração excelente, acolhedor, um dos mais atractivos espaços com capacidade para 40 lugares.Localização de grande futuro. Parque de estacionamentoContactar: 963 335 232