18 | 1 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2005■Economia■Rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> justifica<strong>da</strong> com falta <strong>de</strong> condições <strong>de</strong> trabalho e baixo <strong>de</strong>semprego<strong>Empresas</strong> queixam-se <strong>da</strong> dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>em recrutar colaboradoresJACINTO SILVA DUROO sector <strong>da</strong> restauração é um dos mais afectadosRecrutar colaboradores, sobretudopara trabalhos indiferenciados,é, por vezes, uma autêntica“dor <strong>de</strong> cabeça” para empresáriose comerciantes, que recorrem atodos os meios ao seu alcance paracontornar o problema. Uma rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong>justifica<strong>da</strong>, na maior partedos casos, por quem conhece osdois lados do problema, com falta<strong>de</strong> condições <strong>de</strong> trabalho.Joel Monteiro, sócio-gerente doRestaurante Malagueta Afrodisíaca,em <strong>Leiria</strong>, não escon<strong>de</strong> o seu<strong>de</strong>salento. Após quase cinco anos<strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> emencontrar colaboradores agravou--se, apesar <strong>de</strong> oferecer um nívelsalarial acima <strong>da</strong> média. Anúnciosem jornais e supermercados, envio<strong>de</strong> e-mails para escolas profissionais<strong>de</strong> todo o País, pedidos a Centros<strong>de</strong> Emprego, contactos comUnivas (Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Inserção naVi<strong>da</strong> Activa) são alguns dos mecanismosa que tem recorrido, emborasem sucesso.Os Centros <strong>de</strong> Emprego enviamlhe,por norma, pessoas já comalguma i<strong>da</strong><strong>de</strong>, que levantam objecçõesao horário. Ou então que lhedizem frontalmente preferir continuara receber do fundo <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego,que por vezes conciliam comalguns biscates, a ter um posto <strong>de</strong>trabalho. No que diz respeito aosanúncios, Joel Monteiro conta queas únicas respostas que vai obtendopartem <strong>de</strong> imigrantes, habitualmente<strong>de</strong> nacionali<strong>da</strong><strong>de</strong> brasileira,em situação irregular no País.Uma solução que teve <strong>de</strong> rejeitarquando constatou a burocraciaenvolvi<strong>da</strong> para ultrapassar o problema.O jovem empresário confessaque a forma que tem encontradopara ultrapassar o problema é abor<strong>da</strong>rdirectamente os colaboradores<strong>da</strong> concorrência, embora acabe porser uma solução “coxa”, pois raramenteestão disponíveis a tempointeiro. Face a esta situação, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>que <strong>de</strong>via existir uma central<strong>de</strong> recrutamento on line, com oscurrículos <strong>da</strong>s pessoas disponíveis.INVESTIMENTOPERMANENTEEM FORMAÇÃOAntónio Figueira, sócio-gerentedo Intermarché <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, MarinhaGran<strong>de</strong> e Ourém, confirma asdificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s senti<strong>da</strong>s por Joel Monteiro,que justifica com o facto dossupermercados estarem abertos aosfins-<strong>de</strong>-semana e feriados. “Há 15anos que emprego diariamente”,assegura. Embora tenha consciênciaque os horários não são os maisa<strong>de</strong>quados para quem tem família,garante que “os empregadosfazem exactamente as 40 horassemanais e são pagos a duplicaraos fins-<strong>de</strong>-semana, como em qualqueroutra profissão”.Segundo António Figueira, oproblema agrava-se habitualmenteno período do Verão e <strong>da</strong>s vindimas.A rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> colaboradoresimplica, por outro lado, uminvestimento permanente em formação.Apesar <strong>de</strong> tudo, o empresárioacredita que a situação económicado País gerou maisestabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. “Sentimos mais cui<strong>da</strong>do<strong>da</strong> parte <strong>da</strong>s pessoas em querermanter o emprego e outras aprocurar. É ver<strong>da</strong><strong>de</strong> que a crise existee é real”, afirma.No sector industrial, a dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>em recrutar pessoas é senti<strong>da</strong>especialmente nas empresas quetrabalham por turnos. Pedro Faria,presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Associação Empresarial<strong>da</strong> Região <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (Nerlei),justifica essa situação com o facto<strong>de</strong> praticamente não existir<strong>de</strong>semprego na região. Além disso,acredita que muitas pessoas preferemcontinuar a receber do fundo<strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego. “O que <strong>de</strong>tectamosé que gran<strong>de</strong> parte dos jovens estámais interessa<strong>da</strong> no seu bem-estardo que no que vai ganhar. Isso há<strong>de</strong>z anos não acontecia”, diz.Ana Paula Neves, técnica superiordo Centro <strong>de</strong> Emprego <strong>da</strong> MarinhaGran<strong>de</strong>, confirma que existemcasos <strong>de</strong> pessoas a receber do fundo<strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego que não mostramdisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para aceitaras propostas <strong>de</strong> trabalho que vãosurgindo. Mas garante que, nessassituações, é proposto <strong>de</strong> imediatoo corte do subsídio, assim comonos casos em que têm conhecimento,por intermédio <strong>da</strong>s empresas,que recusam as ofertas <strong>de</strong>emprego por preferirem continuara receber subsídio.A técnica do Centro <strong>de</strong> Emprego<strong>da</strong> Marinha Gran<strong>de</strong> sublinha,porém, que nem sempre as empresasoferecem as condições <strong>de</strong> trabalhomais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s. A título <strong>de</strong>exemplo, refere casos <strong>de</strong> firmas,com as quais <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> trabalhar,porque não cumpriam a lei.Maus horários, remunerações baixase falta <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação do perfil<strong>da</strong> pessoa ao posto <strong>de</strong> trabalho sãooutros dos motivos invocados porAna Paula Neves para justificar ofacto <strong>de</strong> algumas empresas estaremsistematicamente à procura <strong>de</strong>colaboradores.GANHAR BEME FAZER POUCO“Diz-se que há muito <strong>de</strong>sempregoe que não há pessoas paratrabalhar nas empresas, mas issonão é ver<strong>da</strong><strong>de</strong>. Tudo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>da</strong>vonta<strong>de</strong> <strong>da</strong>s pessoas que, por norma,querem ganhar bem e fazerpouco”, afirma Maria João Sebastião,directora <strong>da</strong> <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>e <strong>de</strong> Cal<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Rainha <strong>da</strong>Vedior/Psicoemprego.A responsável pela empresa <strong>de</strong>recursos humanos refere, por outrolado, que há candi<strong>da</strong>tos que ain<strong>da</strong>não estão mentaliza<strong>da</strong>s paratrabalhar aos fins-<strong>de</strong>-semana, porquestões familiares, o que penalizasobretudo o sector <strong>da</strong> hotelaria.Refere ain<strong>da</strong> o caso <strong>de</strong> pessoas quenão se a<strong>da</strong>ptam ao posto <strong>de</strong> trabalho,por exemplo, com fornoscerâmicos.Na perspectiva do candi<strong>da</strong>to aemprego, Maria João Sebastiãoadianta que o tipo <strong>de</strong> trabalho, azona on<strong>de</strong> se situa a empresa e oshorários são os aspectos mais valorizados,embora o vencimento tambémseja importante.António Marcelino, <strong>da</strong> comissãoexecutiva <strong>da</strong> União dos Sindicatosdo Distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, consi<strong>de</strong>ra,por seu turno, que o ambiente<strong>de</strong> trabalho é indispensável paraexistir estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> laboral, assimcomo a perspectiva <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r progredirna empresa e ter um or<strong>de</strong>nadomais elevado. A rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong>verifica<strong>da</strong> em <strong>de</strong>terminadossectores é justifica<strong>da</strong> com condições<strong>de</strong> trabalho precárias, nomea<strong>da</strong>mentecontratos <strong>de</strong> trabalho unsatrás dos outros. Quanto aos <strong>trabalhadores</strong>que são acusados <strong>de</strong>preferir estar a receber subsídio <strong>de</strong><strong>de</strong>semprego, confirma que em todoo lado há irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s, emboranão acredite que se possa generalizar,até porque é uma situaçãotransitória. ■Alexandra Barata
| JORNAL DE LEIRIA | ECONOMIA |1 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2005 | 19Investimento superior a 450 mil eurosTchi-ki-pum oferece espaçoe quali<strong>da</strong><strong>de</strong>O infantário Tchi-ki-pum, emTouria, Pousos, abriu as portas,no sábado, aos pais e filhos apenaspara mostrar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e oespaço que oferece para ser asegun<strong>da</strong> casa dos mais pequenos.A abertura oficial do infantárioain<strong>da</strong> não tem <strong>da</strong>ta marca<strong>da</strong>,mas segundo os responsáveis“está para breve”.Com um investimento na or<strong>de</strong>mdos 450 mil euros, o Tchi-ki-pumé um projecto familiar, que nasceuhá cerca <strong>de</strong> quatro anos. “Aminha mãe foi professora primária,o meu pai professor, aminha irmã formou-se recentemente,ou seja, os sócios estãopraticamente todos ligados a estaárea”, adiantou Carlos Oliveira,um dos proprietários.O Tchi-ki-pum quer diferenciar-se<strong>da</strong>s outras empresas domesmo ramo pela “quali<strong>da</strong><strong>de</strong> doserviço”. “Essa será a nossa melhorpublici<strong>da</strong><strong>de</strong>”, sublinha Carlos Oliveira,referindo que, até àquelaEntre 17 e 25 <strong>de</strong> Setembro<strong>da</strong>ta, já tinham um terço <strong>da</strong>svagas preenchi<strong>da</strong>s.O infantário estará aberto entreas 7:45 horas e as 19:15 horas,“sendo possível alargar o horárioposteriormente”. O espaço estápreparado para receber 50 crianças,dos quatro meses aos cincoanos.Situado num local calmo, <strong>de</strong>fácil acesso e com um bom parque<strong>de</strong> estacionamento, o Tchiki-pumsurge como uma alternativapara os pais que passamnos Pousos para ir trabalhar em<strong>Leiria</strong>, mas também para as crianças<strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>.“O preço <strong>da</strong>s mensali<strong>da</strong><strong>de</strong>sestá <strong>de</strong>ntro do praticado e talvezaté esteja abaixo <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>do serviço”, refere CarlosOliveira, revelando que as criançasmais velhas terão oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r Inglês e Informática.■Elisabete CruzSalão do Vidro promove encontro <strong>de</strong> empresasELISABETE CRUZO Tchi-ki-pum é uma empresa familiarO Parque Municipal <strong>de</strong> Exposições<strong>da</strong> Marinha Gran<strong>de</strong> vai sero palco do terceiro Salão Internacionaldo Vidro, entre 17 e 25<strong>de</strong> Setembro.Com o objectivo <strong>de</strong> promovero encontro <strong>de</strong> empresas, artesãos,artistas, instituições e profissionaisdo sector vidreiro, este é umespaço vocacionado para a exposição<strong>de</strong> produtos fabricados emvidro, matérias-primas, fornos,maquinaria diversa e utensílios,entre outros artigos utilizadospelas empresas e oficinas <strong>de</strong> vidro.Durante o certame, vidreirosprofissionais farão <strong>de</strong>monstraçõesao vivo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong>vidro e serão realizados atelierspara crianças, conferências, visitasguia<strong>da</strong>s a empresas e ao museudo vidro, espectáculos <strong>de</strong> animaçãocultural e um <strong>de</strong>sfile <strong>de</strong>mo<strong>da</strong> com bijutaria em vidro promovidopela ACIMG – AssociaçãoComercial e Industrial <strong>da</strong>Marinha Gran<strong>de</strong>.Em simultâneo, <strong>de</strong>correrá noPavilhão nº2 do Parque Municipal<strong>de</strong> Exposições, a Feira do projecto“Vidro SO”, que tem comoobjectivo o conhecimento do tecidoindustrial e empresarial locale apoiar novas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, preservandoe valorizando as técnicase os ofícios vidreiros.A organização <strong>de</strong>stes dois certamesé <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>Câmara Municipal <strong>da</strong> MarinhaGran<strong>de</strong>. ■Marinha Gran<strong>de</strong>Obras doUrbcomarrancam hojeArranca hoje a segun<strong>da</strong> fasedo programa Urbcom na MarinhaGran<strong>de</strong>. Os trabalhos vãoincidir na requalificação do“centro tradicional” <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>,um investimento <strong>de</strong> cerca<strong>de</strong> 200 mil euros que passapela renovação <strong>da</strong>s infra-estruturasenterra<strong>da</strong>s <strong>de</strong> águas,saneamento doméstico e pluvial,dos pavimentos, colocação<strong>de</strong> novo mobiliário urbano,eliminação <strong>da</strong>s barreirasarquitectónicas e remo<strong>de</strong>lação<strong>da</strong> re<strong>de</strong> viária.Esta intervenção, inicialmenteprevista para o primeirosemestre <strong>de</strong>ste ano, foi adia<strong>da</strong><strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma resoluçãoconsensual, toma<strong>da</strong> em Julho,pela autarquia e pela Direcção<strong>da</strong> Associação Comerciale Industrial <strong>da</strong> Marinha Gran<strong>de</strong>(ACIMG). As duas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>sreuniram e pon<strong>de</strong>raramquais seriam os transtornosprovocados pelas obras, tendoacor<strong>da</strong>do uma recalen<strong>da</strong>rizaçãodos trabalhos para estemês.As obras serão executa<strong>da</strong>s <strong>de</strong>forma gradual na Praça GuilhermeStephens, Rua AlexandreHerculano, Rua ÁlvaroCoelho, Rua Diogo Stephens,Rua Machado dos Santos, RuaMarquês <strong>de</strong> Pombal e Rua PereiraCrespo, <strong>de</strong> modo a permitiro melhor funcionamentopossível do comércio na zonaabrangi<strong>da</strong>, prevendo-se que aintervenção esteja concluí<strong>da</strong>no início <strong>de</strong> 2006.O projecto <strong>de</strong> arranjos exterioresdo “centro tradicional”teve a colaboração do Departamento<strong>de</strong> Engenharia Civil<strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra,na <strong>de</strong>finição <strong>da</strong> estrutura viária.| F r e n t e a F r e n t e |A Deco foi a primeiraenti<strong>da</strong><strong>de</strong> a falarnos perigos do sobreendivi<strong>da</strong>mento.Convémdistinguir estefenómeno do <strong>de</strong>endivi<strong>da</strong>mento, quepo<strong>de</strong> ser saudável econstituir uma melhoriana quali<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. Pressiona<strong>da</strong>spela publici<strong>da</strong><strong>de</strong>e pelos estilos <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, algumas pessoas nemsempre fazem um planeamento a<strong>de</strong>quado e incorremem sobre-endivi<strong>da</strong>mento. Enten<strong>de</strong>mos que abanca, ao conce<strong>de</strong>r crédito não <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente analisadoé cúmplice <strong>de</strong>sta situação. Há ain<strong>da</strong> um grupo<strong>de</strong> consumidores que contrata o crédito em boafé, mas que <strong>de</strong>vido a alterações profun<strong>da</strong>s nas suasvi<strong>da</strong>s caem em sobre-endivi<strong>da</strong>mento. Propomos oacompanhamento <strong>de</strong>ssas pessoas que <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong>ter possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprir esses compromissos.Há ain<strong>da</strong> a questão do crédito com taxas <strong>de</strong> jurovariáveis que po<strong>de</strong>m causar complicações a prazo.Jorge Morgado, secretário-geral <strong>da</strong> DecoO Banco <strong>de</strong> Portugalrevelou na semanapassa<strong>da</strong> que as dívi<strong>da</strong>s<strong>da</strong>s famílias portuguesasultrapassam os seusrendimentos e que osmais penalizados comesta situação são osjovens. A banca nãoconcor<strong>da</strong> e assegura quenão há razões paraalarme, uma vez que,segundo <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> umestudo efectuado peloBPI, o património <strong>da</strong>sfamílias é superior aorendimento disponível.Como comenta estasituação?Existem algumasrazões parapreocupação,nomea<strong>da</strong>mente nocaso dos jovens.Trata-se <strong>de</strong> umafranja <strong>da</strong> populaçãoque está maisexposta às subi<strong>da</strong>s<strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juro emesmo à per<strong>da</strong> doemprego. Uma situaçãoque ocorre bastante entre a populaçãomais jovem. O estudo do Banco <strong>de</strong> Portugalrefere que as dívi<strong>da</strong>s têm aumentado porqueca<strong>da</strong> vez mais famílias recorrem ao crédito, ouseja, há um maior número <strong>de</strong> pessoas a contratarestes serviços. Este fenómeno traduz-sena tendência para a redução <strong>da</strong> percentagem<strong>de</strong> endivi<strong>da</strong>mento, verifica<strong>da</strong> no último ano,<strong>de</strong> 120 para 118 por cento do rendimento familiardisponível.Rui Santos,director do Banco Espirito Santo, <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>(área <strong>de</strong> private banking)<strong>Leiria</strong>Serviços<strong>de</strong> segurançae higieneno trabalhoA Manuel Martins – Serviços<strong>de</strong> Engenharia, L<strong>da</strong>. é a primeirafirma <strong>da</strong> região Centroe a segun<strong>da</strong> a nível nacionala receber autorização paraprestação <strong>de</strong> serviços externosna área <strong>de</strong> segurança ehigiene no trabalho. Um <strong>de</strong>spachodo Ministério do Trabalhoe <strong>da</strong> Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> Social,<strong>da</strong>tado <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Junho e publicadono Diário <strong>da</strong> República,no passado dia 25, confere aesta empresa <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> a facul<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> actuar nestas áreas.■