construindo a cidadania: avanÃ§os e limites do ... - Inclusive Cities

More documents

Recommendations

Info

Através do convênio firmado entre ASMARE, a Mitra Arquidiocesana e a PBH, aAssociação recebe, por intermédio da Secretaria Municipal de DesenvolvimentoSocial, um repasse mensal da ordem de R$40.505,33 113 para o pagamento desuas despesas administrativas, fretes (de caminhões para coleta mecanizada),vales-transporte e uniformes para seus associados.2.5. O QUADRO DE PARCERIAS DO PROJETOO uso do termo parceria – extremamente em voga na atualidade -, carrega umagrande dose de subjetividade. No âmbito do Projeto, o termo é usado paradesignar uma iniciativa que une o poder público e diversos segmentos do setorprivado (ONGs, associações, empresas) na implementação da coleta seletiva nacidade.O estabelecimento de parcerias, é visto como uma forma de agregar recursosfinanceiros, técnicos e humanos necessários, além de se constituir num canal quepossibilita a co-gestão da política implementada. Se a implementação dessapolítica vem buscando a sua legitimação através da criação de canais deinterlocução via parcerias, isso não quer dizer, no entanto, que as mesmas sejamencaradas como substitutivas da ação do poder público municipal. Os dadosexpostos acima, dá uma dimensão, mesmo que parcial (já que não inclui o custototal acumulado de todas as intervenções e equipamentos desde 1993), doinvestimento da Prefeitura de Belo Horizonte na ASMARE.Para melhor caracterizar as parcerias estabelecidas no Projeto as mesmas sãodefinidas, pela equipe do mesmo, em três categorias: orgânica, estratégica epontual. Na parceria orgânica, há um reconhecimento explícito, pelos parceirosenvolvidos, do caráter de interdependência mútua e de quão essencial é acontribuição de cada um ao projeto como um todo. A parceria é estratégica,quando, em relação a determinados fins, se estabelece uma cooperação quecontribui para o sucesso do projeto como um todo. Na parceria pontual,113 Valores de dezembro de 2001.102
determinados atores estão presentes em determinados momentos, dando umacontribuição muitas vezes indireta ou momentânea.É claro que essas definições carregam sempre um grande grau de subjetividade,pois depende de como cada parceiro vê o seu papel e dos demais, da relação dedependência e da autonomia de cada um, podendo a inclusão de um parceironuma determinada categoria variar historicamente. O Tabela abaixo, arrola eclassifica alguns dos parceiros (tanto no âmbito interno à PBH, quanto externo)mais significativos do Projeto de Coleta Seletiva em parceria com a ASMARE, soba ótica da SLU. A formalização das parcerias é feita às vezes via ASMARE, àsvezes via SLU. A ASMARE não é incluída nesse quadro por ser a mesma, pordefinição, o parceiro prioritário dessa política pública e, por conseguinte, oparceiro mais orgânico.Tabela 4 – PARCERIAS DO PROJETO DE COLETA SELETIVA SLU/ASMAREPARCEIROS TIPO DE PARCERIA ATUAÇÃOPASTORAL DE RUA Orgânica/técnicofinanceiraAssessoramento aoprocessoorganizativo/viabilizaçãode recursos/capacitação.CÁRITAS REGIONAL Orgânica/técnicofinanceiraCapacitação/captação derecursosSECRETARIAMUNICIPAL DEDESENVOLVIMENTOSOCIALOrgânica/técnicofinanceiraResponsável pelo repassedos recursos municipaispara o projeto dentro doconvênio (despesasadministrativas,uniformes, valestransporte,aluguel decaminhões para coleta emgrandedoadores)/articulação dasações da ASMARE com o103
Page 1 and 2:
CONSTRUINDO A CIDADANIA: AVANÇOS E
Page 3 and 4:
Aos meus pais José Maria e Zenilca
Page 6 and 7:
Como não agradecer às minhas comp
Page 8 and 9:
Gente é prá brilharnão prá morr
Page 10 and 11:
2.5. O QUADRO DE PARCERIAS DO PROJE
Page 12 and 13:
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLASAMS-
Page 14 and 15:
RESUMOA questão do papel das polí
Page 16:
Diante dos graves problemas advindo
Page 19 and 20:
jargons that are used as convenient
Page 21 and 22:
• Ambiental: implementação de s
Page 23 and 24:
A globalização, vem se tornando p
Page 25 and 26:
valorização da participação dos
Page 27 and 28:
enquanto espaço subnacional” (19
Page 29 and 30:
Alguns desafios poderiam ser arrola
Page 31 and 32:
A atividade de catação, ilustra u
Page 33 and 34:
em como a gênese da ASMARE; aprese
Page 35 and 36:
dificultou o meu objetivo de atingi
Page 37 and 38:
Toda pesquisa envolve, num grau mai
Page 39 and 40:
observa, algumas crenças em polui
Page 41 and 42:
mundana como um sinal divino 36 . E
Page 43 and 44:
férias e nem descanso, a nossa cas
Page 45 and 46:
locus privilegiado. Os catadores se
Page 47 and 48:
serem liberados, quando conseguem c
Page 49 and 50:
...eu me lembro que o Ronaldo Retto
Page 51 and 52: catadores desocuparem a área quand
Page 53 and 54: com isto prejuízo para com as noss
Page 55 and 56: Em 26/07/84, já na gestão do ent
Page 57 and 58: seu trabalho de aproximação e de
Page 59 and 60: (eram cerca de 50 a 60 barracos) fo
Page 61 and 62: Uma demonstração pública histór
Page 63 and 64: compatibilização do trinômio mei
Page 65 and 66: Há que se ressaltar o pioneirismo
Page 67 and 68: Como a literatura nos mostra, a que
Page 69 and 70: Na dimensão cultural, as trajetór
Page 71 and 72: diferenciaria do elo orgânico, no
Page 73 and 74: na zona de vulnerabilidade, podem e
Page 75 and 76: nível de relações de confiança
Page 77 and 78: (anexo 1), que consistem de contein
Page 79 and 80: População de Rua. Essa pesquisa f
Page 81 and 82: sociais, bem como contribuir na imp
Page 83 and 84: criação de uma outra categoria de
Page 85 and 86: totalizando 40 novos Locais de Entr
Page 87 and 88: • Co-gerenciamento (nos primeiros
Page 89 and 90: Devido à sua complexidade, esse pr
Page 91 and 92: 2.3.3. Mobilização interna dos fu
Page 93 and 94: 2.3.4. Mobilização e capacitaçã
Page 95 and 96: (conjugada com a abordagem mobiliza
Page 97 and 98: • Dificuldade de utilização pel
Page 99 and 100: A coleta dos recicláveis nos LEVs
Page 101: TIPO DECOLETAFeitaSLUpelaCARACT.GER
Page 105 and 106: PARCEIROS TIPO DE PARCERIA ATUAÇÃ
Page 107 and 108: • Cooperazione per lo Sviluppo de
Page 109 and 110: • Coordenação Colegiada: formad
Page 111 and 112: A comercialização dos reciclávei
Page 113 and 114: Figura 3 - Organograma da ASMARE113
Page 115 and 116: Para entendermos como os associados
Page 117 and 118: • Participação nos cursos da AS
Page 119 and 120: ...quando eu vim para a ASMARE, era
Page 121 and 122: carrinho de tração humana, qual o
Page 123 and 124: observância da territorialidade é
Page 125 and 126: Quanto à rotina de trabalho do tri
Page 127 and 128: na ASMARE. Isso se expressa em afir
Page 129 and 130: catar 3000, 4000 kilos para ele gan
Page 131 and 132: Neste galpão, há áreas específi
Page 133 and 134: tecido relacional nos galpões quan
Page 135 and 136: exigências, igualmente importantes
Page 137 and 138: Alguns problemas de ordem geral pod
Page 139 and 140: CAPÍTULO 3 - CONSTRUINDO A CIDADAN
Page 141 and 142: com a SLU permitiu à ASMARE oferec
Page 143 and 144: do poder público não envolver com
Page 145 and 146: Um agente técnico da Pastoral de R
Page 147 and 148: certeza! Eu me lembro da apresenta
Page 149 and 150: O que se pode perceber é que a con
Page 151 and 152: Observe-se aqui, que apesar desse d
Page 153 and 154:
“Art. 7 º - A Política Nacional
Page 155 and 156:
deficitária. Ou seja, faltou ao mu
Page 157 and 158:
Associação. A ASMARE parece repre
Page 159 and 160:
assumidos, especialmente os relativ
Page 161 and 162:
3.4. AUTONOMIA X COOPERAÇÃO: POLO
Page 163 and 164:
É dentro dessa perspectiva de que
Page 165 and 166:
diferentes de uma mesma história.
Page 167 and 168:
uscando parcerias locais, promovend
Page 169 and 170:
passeatas, nos atos públicos e nas
Page 171 and 172:
Já vimos nos capítulos 1 e 2, com
Page 173 and 174:
O autor distingue a cidadania forma
Page 175 and 176:
acepções. A participação na ges
Page 177 and 178:
atraso, pois visto enquanto privil
Page 179 and 180:
Daí a capital importância da ASMA
Page 181 and 182:
CONSIDERAÇÕES FINAISA questão do
Page 183 and 184:
portanto, a noção de espaço púb
Page 185 and 186:
papel desempenhado pelos convênios
Page 187 and 188:
ABSTRACTThe question of public poli
Page 189 and 190:
16. CHALHOUB, S. Cidade febril: cor
Page 191 and 192:
46. MARICATO, E. Cidades no Brasil:
Page 193 and 194:
75. VIEIRA, P. F. A problemática a
Page 195 and 196:
LISTA DE ENTREVISTADOSCristiano Pen
Page 197 and 198:
ANEXO 2 - FOTO GALPÃO DO TRIAGEM19
Page 199 and 200:
ANEXO 4 - INFORMATIVO DA SLU199
Page 201 and 202:
ANEXO 6 - FOTO CURSO DE CAPACITAÇ
Page 203 and 204:
ANEXO 8 - NORMA DE FUNCIONAMENTO DO
show all

construindo a cidadania: avanÃ§os e limites do ... - Inclusive Cities

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?