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EDIÇÃO 22 - Dezembro/11 - RBCIAMB

A Revista Brasileira de Ciências Ambientais – RBCIAMB - publica artigos completos de trabalhos científicos originais ou trabalhos de revisão com relevância para a área de Ciências Ambientais. A RBCIAMB prioriza artigos com perspectiva interdisciplinar. O foco central da revista é a discussão de problemáticas que se inscrevam na relação sociedade e natureza em sentido amplo, envolvendo aspectos ambientais em processos de desenvolvimento, tecnologias e conservação. A submissão dos trabalhos é de fluxo contínuo.

A Revista Brasileira de Ciências Ambientais – RBCIAMB - publica artigos completos de trabalhos científicos originais ou trabalhos de revisão com relevância para a área de Ciências Ambientais. A RBCIAMB prioriza artigos com perspectiva interdisciplinar. O foco central da revista é a discussão de problemáticas que se inscrevam na relação sociedade e natureza em sentido amplo, envolvendo aspectos ambientais em processos de desenvolvimento, tecnologias e conservação. A submissão dos trabalhos é de fluxo contínuo.

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Municipal 2.140 de 1975, 20caminhões por dia transportam partedos troncos menores que é picada emisturada a nutrientes, submetidos aum processo de compostagem e ocomposto resultante utilizado naadubação de praças e jardins domunicípio. Outra parte vem sendoutilizada em um novo programa decompostagem, que teve orientaçõesiniciais da ESALQ – Escola Superior deAgricultura Luiz de Queiroz, dePiracicaba.Materiais resultantes depoda, como troncos, são cortadoscom cerca de 80 cm decomprimento, transformados emlenha e doados ou trocados pormateriais para obras com asindústrias cerâmicas de Jundiaí.A Prefeitura utiliza outraparte desse material nas praças ejardins na mistura com adubo, sendoque alguns agricultores os destinam acobertura morta em suas culturas.A Prefeitura conseguiu umasolução para madeira e paletes, coma instalação de uma empresa deprocessamento para destinação domaterial em usos diversos. AConcessionária efetua a moagem. Oresultado da trituração é pesado e10% do total ficam com a Prefeiturapara utilização em praças e namistura de composto orgânico. Amadeira de obras e de paletes éreutilizada na execução de formaspara calçadas, gravatas para formasde concreto em obras públicas eoutros usos afins na construção civil.Os resíduos reaproveitadosou trocados, se destinado ao AterroSanitário custaria, R$ 75,00 1 portonelada aos cofres públicos.Todos esses resíduos comsuas destinações (que não o aterrosanitário), as reutilizações e as trocastrazem um novo enfoque para osganhos ambientais e econômicosproporcionados pela destinação ereciclagem.Outras formas de aproveitar osrecicláveisA Secretaria de ServiçosPúblicos está em contato comfabricantes de brinquedos paratentar uma nova forma dereaproveitar resíduos que sãodestinados ao GERESOL. São osbrinquedos destinados aos parquespúblicos e que têm em suaconcepção a possibilidade para oreaproveitamento de materiais. ASecretaria espera ainda realizar osconvênios para a fabricação dosbrinquedos utilizando os resíduossólidos que são depositados noGERESOL.Aplicação da Equação de Calderonino Caso do GERESOLNa análise de resultados dotrabalho da Prefeitura com oGERESOL foi utilizada equaçãoproposta por Calderoni (2003) comoforma para cálculo de ganhoseconômicos proporcionados pelareciclagem, conforme mostra oQuadro 3.O autor propõe uma formanova para cálculo de ganhoseconômicos, proporcionados pelareciclagem. Por meio da equação,são mensurados os ganhos com areciclagem, a partir da venda dosmateriais recicláveis ou valorizaçãoda troca, os custos do processo dereciclagem e o custo evitado nadisposição final. Consideram-setambém ganhos decorrentes daeconomia no consumo de energia,decorrentes da redução de uso dematérias- primas, de recursoshídricos e da necessidade de controleambiental, além de outros ganhoseconômicos como economia dedivisas, subsídios e vida útil dosequipamentos públicos.Para apresentar essaequação, Calderoni (2003) propõeuma nova abordagem metodológicavisando ampliar o rol dos fatores epontos de vista em função dos quaisa viabilidade econômica dareciclagem do lixo é avaliada. Naformulação inicial, a viabilidadeeconômica da reciclagem é aferidapela comparação entre, de um lado,o montante alcançado com a vendados materiais recicláveis e, de outro,o custo envolvido na coleta eseparação de tais materiais. Deacordo com esta metodologiaapresenta-se a seguinte equação:G = V - CG = Ganho com a reciclagemV = Venda dos materiaisrecicláveisC = Custo do processo dereciclagemO valor auferido comovenda dos materiais recicláveis (V)segundo o exposto por Calderoni(2003) constitui-se o menos estáveldos itens considerados, uma vez que,segundo o autor, nos mercadosdestes materiais verifica-se,usualmente, a ocorrência de grandesoscilações de preço.Ainda segundo o autor, oitem V (venda dos materiaisrecicláveis) figura com o sinalpositivo nesta formulação. O autordiz que a crítica que se deve fazer é ade que isto só é válido se a análise serefere ao ponto de vista de quemvende. Para quem compra, o sinal énegativo, como no caso da indústriae dos sucateiros. Segundo Calderoni(2003), nessa visão de conjunto, oitem V, ou seja, venda dos materiaisrecicláveis, é receita para uns e aomesmo tempo, é despesa paraoutros. Assim o item V deve figuraruma segunda vez na mesmaequação, desta vez com sinalnegativo. A equação então passa aser:G = (V – V) – CContrariamente ao queCalderoni (2003) aponta, a visão deconjunto, onde o item V (venda dosmateriais recicláveis), é receita parauns e, ao mesmo tempo, é despesapara outros, no caso estudado,representa somente receita, pois osresíduos são coletados pelaPrefeitura de Jundiaí, através de seuCentro de Gerenciamento deResíduos Sólidos – GERESOL, outrazidos por caçambeiros, que nãocobram o transporte, uma vez queteriam que assumir os custos dedesenvolver um sistema degerenciamento desses resíduos epagar para sua disposição final.Numa segunda formulação,Revista Brasileira de Ciências Ambientais – Número <strong>22</strong> – dezembro de 20<strong>11</strong> 44 ISSN Impresso 1808-4524 / ISSN Eletrônico: 2176-9478

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