ESTUDO DE INTELIGÊNCIA DE MERCADO AUDIOVISUAL
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<strong>ESTUDO</strong> <strong>DE</strong> <strong>INTELIGÊNCIA</strong> <strong>DE</strong> <strong>MERCADO</strong><br />
<strong>AUDIOVISUAL</strong><br />
PARTE III<br />
Financiamento e modelos de rentabilização<br />
Licenciamento<br />
Nesse modelo, o canal de televisão apenas adquire os direitos de exibição de um produto audiovisual já realizado<br />
e finalizado por uma empresa produtora que detém os direitos patrimoniais de comercialização sobre ele (pode ser<br />
também uma distribuidora, a qual fará a ponte entre a produtora e o canal). Esses direitos valem por determinado<br />
tempo e número de exibições, bem como para determinadas janelas de exploração e territórios. Os licenciamentos<br />
mais comuns nos canais de TV nacionais são aqueles envolvendo filmes de longa-metragem, documentário, programas<br />
infantis, animações, sitcoms e séries de ficção.<br />
Pré-venda (ou pré-compra)<br />
Nesse formato, a produtora cria uma ideia de projeto e tenta vender para um canal de TV. Caso o canal se interesse<br />
pela ideia criativa, ele poderá pagar antecipadamente pelo direito de exibição, direito de customização e exclusividade<br />
nas plataformas pactuadas durante tempo maior do que aquele envolvido em uma coprodução ou licenciamento<br />
tradicional. No Brasil, esse modelo ainda tem utilização reduzida. Nos Estados Unidos, a pré-compra é a forma mais<br />
utilizada de modelo de negócios entre canal e empresa produtora, pois o adiantamento do projeto como um todo é a<br />
garantia da tomada de empréstimos bancários pela produtora.<br />
Sumário<br />
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