Guia alimentar para a população brasileira
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GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA<br />
a alimentação, alimentos in natura ou minimamente processados<br />
tornaram-se relativamente mais caros e sua diferença de preço com<br />
os ultraprocessados vem aumentando ao longo do tempo. Com a<br />
tendência de aumento na oferta e uso de alimentos ultraprocessados<br />
em nosso meio, a mesma situação de preços relativamente menores<br />
<strong>para</strong> esses produtos poderia se repetir no Brasil. Com isso, haveria<br />
um obstáculo a mais <strong>para</strong> a adoção das recomendações deste guia.<br />
O que você pode fazer<br />
Para economizar na compra de legumes, verduras e frutas, você deve<br />
preferir variedades que estão na safra, pois essas sempre terão menor preço.<br />
Comprar esses alimentos em locais onde há menos intermediários entre o<br />
agricultor e o consumidor final, como “sacolões ou “varejões”, também pode<br />
reduzir custos. Ainda melhor é comprar diretamente dos produtores, seja<br />
em feiras, seja por meio de grupos coletivos de compras. Nesse último<br />
caso, variedades orgânicas podem se tornar bastante acessíveis.<br />
Como já dissemos neste guia, a ampliação da produção de alimentos<br />
in natura ou minimamente processados, em particular daqueles<br />
oriundos da agricultura agroecológica, depende do aumento da<br />
demanda. Com o aumento da demanda por esses alimentos, é<br />
natural que haja aumento no número de produtores e comerciantes<br />
e redução nos preços.<br />
Para reduzir o custo de refeições feitas fora de casa, sem abrir mão<br />
de alimentos in natura ou minimamente processados, novamente<br />
são boas opções levar comida de casa <strong>para</strong> o trabalho ou comer<br />
em restaurantes que oferecem comida a quilo.<br />
Atuando coletivamente, você pode reivindicar das autoridades<br />
municipais a instalação de equipamentos públicos que<br />
comercializam alimentos in natura ou minimamente processados a<br />
preços acessíveis e a criação de restaurantes populares e cozinhas<br />
comunitárias. Você pode também se engajar na luta por políticas<br />
fiscais que tornem mais baratos aqueles alimentos e mais caros os<br />
alimentos ultraprocessados.<br />
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