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Revista Dr Plinio 180

Março de 2013

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<strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> comenta...<br />

Os fulgores da<br />

Ressurreição<br />

Contemplando os esplendores e mistérios que envolvem a Páscoa da<br />

Ressurreição, <strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> tece interessantes hipóteses e comentários<br />

sobre o significado dos acontecimentos narrados no Evangelho.<br />

N<br />

as cerimônias litúrgicas do tríduo pascal, a<br />

Igreja sempre soube impregnar de tristeza a<br />

atmosfera quando se tratava de ficar triste; e<br />

depois marcar de alegria os momentos em que se deveria<br />

estar alegre.<br />

Pudemos ver, por exemplo, essa nota de tristeza, sobretudo,<br />

ontem: a cerimônia da Sexta-Feira Santa<br />

estava pungente!<br />

Agora, o júbilo. O Gloria in Excelsis<br />

Deo dá-nos a impressão de ser o reflexo<br />

da alegria de quando Nosso Senhor<br />

ressuscitou!<br />

A primeira visita ao<br />

Santo Sepulcro<br />

Vitor Toniolo<br />

O Evangelho lido hoje narra<br />

que Santa Maria Madalena e<br />

a outra Maria encontraram o sepulcro<br />

aberto e um anjo sobre a<br />

lápide que antes vedava o túmulo.<br />

O anjo rolou a pedra e sentou-<br />

-se nela. Por ser o seu rosto como<br />

o raio e a sua vestimenta como a<br />

neve, ele incutiu grande terror àqueles<br />

guardas que tomavam conta do sepulcro,<br />

e que então fugiram. Duas simples<br />

mulheres não tiveram medo, e ele falou<br />

com elas familiarmente.<br />

Tem-se a impressão de que elas estavam muito<br />

intimidadas, porém não medrosas, o que é uma coisa diferente.<br />

Outra manifestação da intimidação delas é o fato de<br />

ter sido necessário o anjo dizer-lhes que entrassem no<br />

sepulcro. Seria normal elas penetrarem ali, vamos dizer,<br />

com as reverências devidas a um lugar sacrossanto, fazendo<br />

assim a primeira visita ao Santo Sepulcro! Uma<br />

honra, aliás, enorme! Todas as gerações dos séculos posteriores<br />

visitaram o Santo Sepulcro. Elas foram as<br />

duas primeiras. É formidável! Como honra, é<br />

algo extraordinário!<br />

Elas entraram e viram que Nosso Senhor<br />

não se encontrava lá. Estava tudo<br />

explicado.<br />

Um acontecimento<br />

pleno de simbolismos<br />

Agora, eu teria muita vontade<br />

de saber qual era o sentido simbólico<br />

do rosto como fulgor e das<br />

roupas como neve.<br />

Evidentemente o fulgor indica<br />

o poder de Deus. Mas indicará de<br />

que maneira? Será um fulgor de<br />

vitória, de festa triunfal em que não<br />

se está mais pensando no inimigo,<br />

ou desse tipo de celebração de triunfo<br />

na qual se tem a sensação de estar calcando<br />

aos pés o inimigo? É uma pergunta.<br />

Qual seria o feitio desse fulgor?<br />

Se soubéssemos como os exegetas consideram<br />

esse fulgor, talvez pudéssemos ter aí um elemento para<br />

formar um juízo sobre isso.<br />

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