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Revista Dr Plinio 180

Março de 2013

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Em meio às trevas densas, de<br />

repente reluz algo à maneira<br />

de um corisco sublime! A<br />

montanha, como que, racha<br />

e Nosso Senhor se levanta<br />

como um raio. E num instante<br />

já está junto à porta, um anjo<br />

rola a lápide e Ele aparece<br />

diante dos olhos estupefatos<br />

Timothy Ring<br />

À direita, Cristo Ressuscitado - Vitral<br />

da Pro-Catedral de Ontário, Canadá.<br />

Na página anterior, Aparição de<br />

Jesus às santas mulheres - Museu<br />

do Prado, Madri (Espanha)<br />

Em certo momento, Nosso Senhor começaria a dar<br />

sinais de vida. Seu Corpo sagrado se tornaria de uma<br />

luminosidade extraordinária, e no instante em que sua<br />

Alma o reassumisse, sua primeira atitude seria uma<br />

glorificação do Padre Eterno e um ato de amor ao Espírito<br />

Santo. E levantando-Se com uma majestade indizível,<br />

caminharia dentro do sepulcro transformado,<br />

de repente, numa catedral feita de luzes, cânticos<br />

e glória.<br />

Chegando junto à porta do túmulo, o anjo rolaria a<br />

pedra. É-nos legítimo imaginar que no interstício entre<br />

a Ressurreição e o encontro com Santa Maria Madalena,<br />

em virtude do deslocamento rapidíssimo dos<br />

corpos gloriosos, Ele tenha estado no Cenáculo e se<br />

manifestado a Nossa Senhora. De maneira a ter sido<br />

Ela a primeira pessoa a contemplar seu divino Filho<br />

ressuscitado. Logo depois, Jesus teria Se apresentado<br />

a Santa Maria Madalena, conforme nos descreve<br />

o Evangelho.<br />

Essa seria uma modalidade de conceber a Ressurreição.<br />

Poder-se-ia figurá-la de outro modo, conforme a piedade<br />

e o feitio de cada pessoa. Por exemplo, em meio<br />

às trevas densas, de repente reluz algo à maneira de um<br />

corisco sublime! A montanha, como que, racha e Nosso<br />

Senhor se levanta como um raio. E num instante já está<br />

junto à porta, um anjo rola a lápide e Ele aparece diante<br />

dos olhos estupefatos. Acabou!<br />

A Páscoa: uma festa triunfal<br />

Em todo caso, a Páscoa não é uma celebração qualquer,<br />

é uma festa de triunfo. Portanto, não pode ser considerada,<br />

como muitos supõem, apenas como uma festa<br />

caseira para despertar a bonomia familiar, distribuindo<br />

ovos e todos se abraçando. Tudo isso é muito legítimo,<br />

acho um encanto, mas a Ressurreição tem qualquer coisa<br />

de um estouro, de uma explosão magnífica!<br />

Sem dúvida, pode-se imaginar a Ressurreição acompanhada<br />

pelo maior e mais majestoso dos raios desferidos<br />

numa aurora.<br />

Vários quadros representam o divino Ressuscitado assim,<br />

saindo com o braço direito levantado e tendo os dedos<br />

em posição de quem ensina ou abençoa, mas com<br />

um ar de desafio vitorioso: “Já atravessei!” Isso deveria<br />

causar no Inferno o terror diante da inutilidade de tudo<br />

quanto fizeram contra Ele.<br />

Aí está um pequeno comentário para participarmos<br />

juntos das alegrias pascais.<br />

v<br />

(Extraído de conferências de 18/4/1981 e 21/4/1984)<br />

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