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Revista Dr Plinio 33

Novembro de 2000

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Mais que um túmulo, era uma glorificação à memória do<br />

homem que, por tempo maior ou menor, governara os destinos<br />

de Roma e de seus vastos domínios. Um desses perpetuados<br />

foi o imperador Adriano, cujos restos mortais<br />

descansariam para sempre no monumento que ele mandou<br />

construir, próximo às plácidas águas tiberinas.<br />

Na época imperial chamava-se “Mole Adriana”, nome<br />

bastante adequado se considerarmos tratar-se de um edifício<br />

de grandes e sólidas proporções. De diâmetro colossal,<br />

ele impressiona pelo sério, pelo compacto, pelo imenso.<br />

É uma afirmação do poder quantitativo, qualitativo e<br />

ordenativo de Roma, bem como de seu incontestável domínio<br />

sobre extensa parcela do mundo.<br />

Porém, com o passar dos séculos, os ossos desse Adriano<br />

se desfizeram e dele nada sobrou. A história não o celebra,<br />

apenas o registra, porque ainda permaneceu de pé<br />

seu imponente mausoléu. E metida a cidade de Roma nas<br />

contínuas guerrilhas e guerras da Idade Média, esse túmulo<br />

começou a ser utilizado para finalidades diversas,<br />

transformando-se numa importante fortaleza. Seu papel

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