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Revista Dr Plinio 64

Julho de 2003

Julho de 2003

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Editorial<br />

Insaciável na procura do Bem,<br />

do Belo e da Verdade<br />

Opresente número de nossa revista oferece<br />

ao leitor uma feería de facetas do carisma<br />

e da espiritualidade de <strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong>.<br />

Uma delas é seu inflamado amor à Santa Igreja<br />

Romana, à qual desejava estar inteiramente unido<br />

de corpo e alma, bem como a Jesus Cristo, seu divino<br />

Fundador, e a Maria Santíssima, Mãe da Igreja.<br />

Nas seções “Datas na vida de um cruzado” e “Eco<br />

fidelíssimo”, pode-se quase apalpar esse amor, patenteado<br />

especialmente nos seus comentários ao Magnificat,<br />

em que considera a jubilosa e insondável grandeza<br />

de Nossa Senhora.<br />

Outra faceta é a contínua consideração da beleza,<br />

bondade e verdade das coisas criadas, enquanto<br />

símbolos que conduzem ao Criador. Pode o leitor<br />

notá-la na análise de um filme sobre a vida de São<br />

Tomás Morus, na qual <strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> deixa ver como a<br />

procura constante dos símbolos, enquanto meio de<br />

elevar a alma a Deus, era-lhe tão conatural como a<br />

própria respiração.<br />

Esta conaturalidade não passou despercebida a um<br />

seu jovem discípulo, o qual declara: “Se para nós é<br />

necessário esforço a fim de subirmos das criaturas<br />

até Deus e nos mantermos nesse patamar de cogitações,<br />

para <strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> era o contrário: ele precisava<br />

esforçar-se para descer!”<br />

Em artigo para um jornal paulistano, que reproduzimos<br />

na seção “A sociedade analisada por <strong>Dr</strong>.<br />

<strong>Plinio</strong>”, afirma este: “Todo o universo foi criado à<br />

imagem e semelhança de Deus. De onde existirem<br />

analogias entre todas as criaturas. Pois seres análogos<br />

a um terceiro são, por isto mesmo, análogos entre<br />

si. Daí as coisas materiais terem o poder de exprimir<br />

as espirituais.”<br />

Esta afirmação é um eco fiel do ensinamento do<br />

Catecismo da Igreja Católica (nº 319): “Deus criou o<br />

mundo para manifestar e para comunicar a sua glória.<br />

Que suas criaturas participem de sua verdade, de sua<br />

bondade e de sua beleza, é a glória para a qual Deus<br />

as criou.”<br />

E uma nota característica do apostolado de <strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong><br />

consistiu em relembrar insistentemente essa doutrina<br />

e lutar pela sua aplicação nesta terra, por meio<br />

da “consecratio mundi”, a instauração do Reinado social<br />

de Jesus Cristo nas almas e nas nações. Um passeio<br />

com ele por Veneza, na seção “Luzes da Civilização<br />

Cristã”, nos levará a fazer um ato de amor a Deus<br />

refletido na sociedade temporal iluminada pela Igreja.<br />

Por fim, em “<strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> comenta” podemos ver<br />

esse mesmo peregrino do absoluto, do bom, do verdadeiro<br />

e do belo, considerando-se nada diante da<br />

presença augusta de Deus, ao glosar o salmo Miserere,<br />

que muito o tocou na primeira mocidade, e o agradou<br />

ao longo de toda sua vida.<br />

Aceite, caro leitor, nosso convite: deixe-se levar,<br />

nas páginas desta revista, per visibilia ad invisibilia,<br />

das coisas visíveis até as invisíveis, guiado por este<br />

peregrino insaciável de Bondade, Verdade e Beleza.<br />

DECLARAÇÃO: Conformando-nos com os decretos do Sumo Pontífice Urbano VIII, de 13 de março de 1625<br />

e de 5 de junho de 1631, declaramos não querer antecipar o juízo da Santa Igreja no emprego de palavras<br />

ou na apreciação dos fatos edificantes publicados nesta revista. Em nossa intenção, os títulos elogiosos não<br />

têm outro sentido senão o ordinário, e em tudo nos submetemos, com filial amor, às decisões da Santa Igreja.<br />

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