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Junho/2016 - Revista VOi 131

Grupo Jota Comunicação

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• COLUNA<br />

AMAZÔNIA<br />

Eventos<br />

by<br />

Mônica<br />

Gulin<br />

NESTA COLUNA VOCÊ<br />

ACOMPANHA MINHA<br />

AVENTURA PELA<br />

FLORESTA AMAZÔNICA.<br />

IMPERDÍVEL!<br />

Explorando o Rio Negro<br />

Fotos: divulgação<br />

Mônica Gulin é jornalista e<br />

apresentadora de TV<br />

Contato: contato@monicagulin.com.br<br />

48<br />

A Floresta Amazônica é a maior floresta<br />

tropical do mundo, ocupa 45% da cobertura<br />

vegetal do Brasil e com 5,5 milhões de km²<br />

(quilômetros quadrados) possui o maior<br />

reservatório de água doce do planeta. Para<br />

se ter uma ideia do que isso quer dizer, essa<br />

área equivale a 16 vezes o tamanho do Estado<br />

de São Paulo. Sempre tive curiosidade em<br />

conhecer essa nossa selva espetacular, mas<br />

como tantos outros brasileiros sempre adiei<br />

essa viagem, dando prioridade a experiências<br />

no exterior, por achar que deveria investir em<br />

conhecimento e cultura fora do nosso país.<br />

Estava completamente equivocada.<br />

Existem três hotéis de selva fantásticos,<br />

com preços diferenciados que indico:<br />

Anavilhanas Jungle Lodge, Juma Amazon<br />

Lodge e Tariri Lodge. Saindo de Manaus<br />

(AM) o transporte para estes hotéis de selva<br />

fica à escolha do viajante. Pode ser de carro,<br />

que leva de 2 a 4 horas ou hidroavião, que<br />

demora cerca de 30 minutos. Quanto mais<br />

afastado de Manaus e mais para dentro da<br />

selva estão os melhores hotéis. As refeições<br />

estão inclusas e os passeios também. Os<br />

pratos são preparados com peixes frescos da<br />

região - cerca de 3 mil espécies - acompanhados<br />

de ervas e frutas exóticas para os molhos.<br />

O almoço e jantar tornam-se realmente uma<br />

experiência da culinária típica, influenciada<br />

pelos hábitos dos indígenas e dos imigrantes<br />

europeus.<br />

Nos passeios de voadora - barcos que<br />

transitam pelos rios - é possível chegar aos<br />

Igarapés, palavra indígena, de origem tupi,<br />

que significa caminho de canoa. O igarapé<br />

é isso mesmo: um riacho que liga duas ilhas<br />

entre si ou uma ilha à terra firme. Por ser um<br />

canal estreito e pouco profundo, somente<br />

canoas e barcos pequenos podem navegar<br />

por ele. E por isso o contato com a natureza,<br />

com os animais e a selva, ficam tão próximos.<br />

É um verdadeiro acolhimento da natureza. A<br />

mata de Igapó é também chamada de floresta<br />

alagada, e fica muito próxima aos rios, estando<br />

permanentemente inundada. A mata de<br />

Várzea assim como a mata de Igapó, também<br />

sofre com as inundações, porém apenas no<br />

período das cheias dos grandes rios, por se<br />

encontrar em áreas um pouco mais elevadas.<br />

É uma mata muito fechada, árvores altas (em<br />

média 20 metros de altura) e as espécies mais<br />

conhecidas são o jatobá e a seringueira. Na<br />

trilha com o guia pela selva aprendi a extrair<br />

o látex, a matéria-prima da borracha. Além<br />

de observar macacos, cobras, jacarés, aves<br />

e tantos outros animais selvagens durante a<br />

aventura na trilha. É ainda possível apreciar<br />

Passeio de canoa<br />

pelo Igarapés

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