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• PRINCIPAL<br />
Fotos: Eduardo Macarios<br />
Do freelancer as multinacionais<br />
Quando começou com o Nex, o sócio-fundador André Pegorer lembra que havia 13 operações de coworking no Brasil.<br />
Hoje, cinco anos depois, são mais de 400. Encerrando o ciclo na área pública, ele tomou na época a decisão de empreender.<br />
“Conheci o conceito que estava começando no Brasil. Fez muito sentido para mim criar um negócio que provocasse mudanças<br />
positivas na forma como as pessoas se relacionam com o trabalho. Alguns meses depois, o Nex estava com as portas abertas”,<br />
relata André.<br />
Hoje conta com uma comunidade de mais de 550 pessoas somando as duas unidades. Em 2013, quando começou o plano<br />
de expansão, a ideia era crescer por aqui, com uma unidade maior e novos serviços. O que deu muito certo. Então foi a vez<br />
de dar o primeiro passo fora do Estado. “O Rio foi uma escolha natural para a nossa segunda unidade. A cidade passa por um<br />
momento incrível, com uma cena empreendedora crescendo muito”, justifica.<br />
O espaço é democrático. André conta que não há um perfil de profissional definido e que a característica mais evidente<br />
por lá é a diversidade. “Nascemos para atender freelancers e novos empreendedores. Depois, passamos atender empresas mais<br />
maduras. E, agora, iniciamos o diálogo com grandes corporações”, salienta.<br />
Uma vantagem evidente no coworking é o networking entre empresas de diferentes áreas, mas que se complementam no<br />
mundo dos negócios. “Tivemos o caso de uma companhia de desenvolvimento imobiliário que contratou outra empresa que<br />
também trabalhava aqui para fazer o levantamento topográfico de algumas áreas. Depois eles precisaram do serviço de arquitetos<br />
e conseguiram encontrar aqui dentro também.”<br />
Em um segmento que tem ficado cada vez mais concorrido, para se diferenciar é preciso oferecer mais. “Temos uma moderna<br />
e inspiradora infraestrutura de escritório. Somam-se a isso uma agenda intensa de eventos e ações que proporcionam<br />
conexões e integração. Trabalhamos com estúdios privativos e estações de trabalho em open space. Todos os coworkers têm<br />
acesso às nossas áreas compartilhadas, como cozinha, sala de descompressão, espaços para reuniões informais e deck externo,<br />
além dos serviços de copa, com café, água e chá disponíveis o tempo todo. Nosso propósito é ressignificar a relação das pessoas<br />
com o trabalho”, enfatiza André.<br />
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