Chicos 49
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<strong>Chicos</strong> <strong>49</strong><br />
Emerson Teixeira<br />
Cardoso<br />
Nasceu em Cataguases MG, é autor de Símiles<br />
(2001) poesia, coautor de A casa da Rua<br />
Alferes e outras crônicas (2006). Traduziu O<br />
retorno do nativo de Thomas Herdy. Sempre<br />
ativo em publicações literárias. Iniciou-se em<br />
Estilete (1967), mimeografado, editor/fundador<br />
do Delirium Tremens (1983) e Trem Azul (1997).<br />
Um minuto na eternidade, de Gleison<br />
Dornellas<br />
Busco em ti<br />
o que não encontro no mundo [...]<br />
Com sua poesia amorosa Gleison exprime, como<br />
não poderia deixar de ser a ternura de um apaixonado.<br />
Um minuto na eternidade é livro de poesia<br />
que se lê com este espírito (“não vá pensar<br />
que se trata de um livro espiritualista” brinca o<br />
autor) do que é inatingível. Do fugidio, do inalcançável,<br />
enfim, do amor que o poeta tenta, se<br />
não definir, evocá-lo.<br />
Desta forma o leitor de sua poesia pode imaginá-la<br />
como inspiração de uma musa que também<br />
pode ter as tranças de uma moreninha ao<br />
estilo de Manoel Antonio de Almeida ou de uma<br />
outra com “os mais finos cabelos louros e os<br />
mais pensativos olhos azuis, que o nosso clima<br />
tão avaro delas, já produziu, de Machado.<br />
Afinal seus belos versos podem nos fazer<br />
pensar assim; pois que eles no comovem bem.<br />
Ah, isso comovem!<br />
Então vamos deixá-los aqui assim na integra,<br />
com todo esse sabor que eles nos dão. Como<br />
quem os diz baixinho como uma confissão, um<br />
desabafo, do artista que é, com sua alma lírica e<br />
terna e que assim nos fala de uma paixão eterna.<br />
Mas vamos ao poema inteiro e a outros deste<br />
Um minuto na Eternidade, de Gleison Dornellas<br />
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