REVISTA GALERIA POR MÁRCIA TRAVESSONI - EDIÇÃO 05
NIEDJA BEZERRA O renascimento que veio com a superação de um desafio A vontade de crescer que criou a DIAMANTES LINGERIE + Cultura, Decoração, Estilo, Empreendedorismo e Gastronomia
NIEDJA BEZERRA
O renascimento que veio com a superação de um desafio
A vontade de crescer que criou a DIAMANTES LINGERIE
+ Cultura, Decoração, Estilo, Empreendedorismo e Gastronomia
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É<br />
certo que o tênis não tem a mesma popularidade e<br />
adesão de esportes como o futebol, vôlei ou basquete,<br />
cuja prática é flexível e as partidas atraem multidões<br />
aos estádios e ginásios. Mas há de se reconhecer que<br />
a modalidade, considerada por muitos como uma<br />
das mais elegantes, tem conquistado cada vez mais<br />
praticantes no Ceará, de onde já saíram grandes tenistas e<br />
novas promessas, que estão sendo descobertas nessa área.<br />
Filiados à Federação Cearense de Tênis (FCT) são cerca de<br />
400 tenistas, a grande maioria amadores, mas a estimativa<br />
do presidente da entidade, Paulo Maria, é de que milhares<br />
de pessoas pratiquem o esporte em todo o Estado, atualmente.<br />
“Estamos focando, agora, no público infanto-juvenil,<br />
para formar futuros competidores. Temos, hoje, cerca de 25<br />
tenistas cearenses que são nossa grande promessa”, adianta<br />
o presidente da federação, responsável por credibilizar os<br />
torneios e monitorar os rankings de pontos.<br />
Além da difusão do esporte pela TV, o surgimento de mais<br />
quadras especializadas e a construção de espaços como esses<br />
em condomínios de luxo estão entre os fatores que contribuem<br />
para ter cada vez mais tenistas no Estado. “Na região<br />
do Eusébio, temos torneios só entre os moradores dos condomínios,<br />
que têm as próprias quadras para jogarem”, ilustra<br />
Paulo. Ao todo, o Ceará promove, em média, 20 torneios<br />
de tênis ao longo do ano. “Os jogadores vão participando,<br />
acumulando pontos e, no fim do ano, temos o master, quando<br />
competem os oito melhores colocados de cada categoria”,<br />
explica o presidente.<br />
ENTRE PAIS, FILHOS E AMIGOS<br />
Entre os tenistas que costumam participar dessas competições,<br />
e colecionam bons resultados, está o engenheiro e<br />
empresário Hélio Perdigão, que conheceu o esporte há 40 anos.<br />
“Eu jogava vôlei na época da escola de Engenharia, mas depois<br />
foi ficando difícil de formar um time, porque precisava de 12<br />
pessoas pra ter uma partida, foi então que um amigo me chamou<br />
para jogar tênis”, conta ele. A partir daí, Hélio desenvolveu<br />
uma forte ligação com o esporte, que, segundo ele, permite<br />
a socialização com pessoas de diferentes áreas e profissões<br />
e oferece pouco risco físico, uma vez que não exige jogadas<br />
corpo a corpo. Das experiências relacionadas ao tênis, Hélio<br />
já participou de vários campeonatos e torneio, teve a emoção<br />
de assistir, ao vivo, partidas do Roland Garros, um dos mais<br />
prestigiados campeonatos de tênis do mundo, e, claro, passou<br />
essa paixão para os filhos.<br />
“Todos treinaram e jogaram por um tempo, mas hoje quem<br />
pratica mais é o Bruno”, diz Hélio, referindo-se ao filho de 28<br />
anos, também empresário, e que já disputou o campeonato<br />
cearense da modalidade. “Eu tinha minha turma, mas acabamos<br />
perdendo o contato porque passei três anos fora do País. Hoje,<br />
a turma do meu pai é também a minha”, diz Bruno. Nas duas<br />
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