REVISTA GALERIA POR MÁRCIA TRAVESSONI - EDIÇÃO 05
NIEDJA BEZERRA O renascimento que veio com a superação de um desafio A vontade de crescer que criou a DIAMANTES LINGERIE + Cultura, Decoração, Estilo, Empreendedorismo e Gastronomia
NIEDJA BEZERRA
O renascimento que veio com a superação de um desafio
A vontade de crescer que criou a DIAMANTES LINGERIE
+ Cultura, Decoração, Estilo, Empreendedorismo e Gastronomia
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TRAÇOS FASHION<br />
As parcerias envolvendo a moda também são recorrentes<br />
na carreira de Mano Alencar. O desenvolvimento de<br />
estampas para grifes como as cearenses Água de Coco,<br />
NSix e Westfall e uma marca italiana de bolsas integram<br />
seu portfólio. A mais recente foi no ano passado, quando<br />
ele assinou estampas para a coleção Liberd’Art, da também<br />
cearense Bikiny Society, cujas peças estavam no desfile da<br />
marca durante o Dragão Fashion Brasil 2016. Nos tecidos,<br />
a explosão harmônica de traços abstratos típica da pintura<br />
de Mano Alencar se revezava com espaços em branco,<br />
ajudando a criar o que a diretora criativa da grife, Paula Pinto,<br />
definiu como praia urbana.<br />
TOQUE<br />
MT<br />
Cristalização<br />
à mostra<br />
organiza pela sua desorganização, a minha escrita é também meio<br />
desconectada, eu não sei fazer uma métrica. É um pensamento<br />
veloz e eu não sei se o nome é poesia, prosa poética… Mas isso é<br />
muito parecido com minha pintura”, explica. A escrita aparentemente<br />
desconectada e apartada dos padrões estéticos da poesia<br />
funciona também como mote para algumas das pinturas de Mano.<br />
“Eu pego meus textos, ou parte deles, fico cantarolando e daquilo<br />
surge um quadro, e vice-versa. Eu tô lendo uma coisa e faço outra,<br />
eu tô pintando e dá vontade de escrever um poema”, descreve.<br />
‘SANTO DE CASA’<br />
Mesmo com uma extensa rota internacional e nacional<br />
de exposições, é o reconhecimento local que faz Mano orgulhar-se<br />
de seu trabalho. “Dizem que santo de casa não obra milagre,<br />
mas comigo não foi assim, deu certo e eu obro esses milagres de<br />
pintar, ser reconhecido pelos cearenses, ser aceito pela sociedade,<br />
pela crítica, pelas pessoas comuns. Eu sou um artista feliz, de um<br />
modo geral, e isso é uma dádiva”, atesta. ¤<br />
Com realização de Max<br />
Perlingeiro e curadoria de<br />
Jacques Leenhardt, o artista<br />
plástico brasileiro Jaildo<br />
Marinho apresenta a mostra<br />
“Cristalização” no Museu de<br />
Arte Moderna do Rio de Janeiro<br />
(MAM). Radicado há mais de<br />
20 anos em Paris, tornando-se,<br />
inclusive cidadão francês<br />
em 2009, Marinho expõe 13<br />
pinturas, uma instalação e<br />
cinco esculturas, fazendo<br />
uma releitura da abstração<br />
geométrico-construtiva que teve<br />
relevância na arte moderna do<br />
Brasil. A mostra fica em exibição<br />
até julho de 2017. O artista já<br />
participou de diversas exposições<br />
em cidades brasileiras, europeias,<br />
asiáticas e americanas.<br />
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