REVISTA GALERIA POR MÁRCIA TRAVESSONI - EDIÇÃO 05
NIEDJA BEZERRA O renascimento que veio com a superação de um desafio A vontade de crescer que criou a DIAMANTES LINGERIE + Cultura, Decoração, Estilo, Empreendedorismo e Gastronomia
NIEDJA BEZERRA
O renascimento que veio com a superação de um desafio
A vontade de crescer que criou a DIAMANTES LINGERIE
+ Cultura, Decoração, Estilo, Empreendedorismo e Gastronomia
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EMPREENDEDORISMO<br />
Quem conhece a estrutura grandiosa da Diamantes<br />
Lingerie atualmente, não sabe a história de superação<br />
que existe por trás da família que montou<br />
a empresa. Tudo começou com duas irmãs, Claudênia<br />
Régia e Cláudia Regina, trabalhando como<br />
“sacoleiras” e vendendo calcinhas e sutiãs. Elas<br />
compravam peças em lojas no município de Frecheirinha,<br />
no noroeste do Estado que na época já era um conhecido<br />
centro industrial de lingerie do Estado, e revendiam em<br />
Sobral, local onde moravam.<br />
Quando elas decidiram que iriam passar a fabricar as próprias<br />
peças para vender, a mãe delas, Francisca Vasconcelos,<br />
a atual presidente do empreendimento, e o irmão, Cláudio<br />
Júnior, se juntaram à empreitada. Na época, Júnior tinha uma<br />
oficina de carros, que foi vendida e o dinheiro usado no novo<br />
investimento. Logo no primeiro mês da produção, a família<br />
percebeu que em Sobral não havia mão de obra especializada<br />
e decidiu mudar-se para Frecheirinha.<br />
“A gente veio de uma hora para outra. Já andávamos em<br />
Frecheirinha, mas ninguém nunca pensou em morar e colocar<br />
uma fábrica aqui. Conseguimos alugar um ponto e depois de<br />
uma semana a gente já fez a mudança. Chegando aqui, logo<br />
começamos a selecionar funcionários”, relembra Claudênia<br />
Régia, atual diretora de mercado do empreendimento.<br />
No novo endereço, a Diamantes só cresceu. Atualmente,<br />
a fábrica já está consolidada no cenário econômico, com 12<br />
anos de existência, emprega mais de 2.200 funcionários e<br />
possui seis fábricas: a sede no município de Frecheirinha,<br />
uma em Tianguá, na Serra da Ibiapaba, e quatro em Fortaleza,<br />
com uma produção mensal de 800 mil peças. Além disso,<br />
a marca tem, hoje, 45 lojas próprias e 5 televendas, com a meta<br />
de aumentar esses números. Os irmãos se preparam, agora,<br />
para abrir a primeira loja de shopping na capital cearense,<br />
que será no RioMar Fortaleza.<br />
“Não trabalhamos com coleção. Todo mês a gente lança<br />
uma média de 300 modelos novos. Por isso, temos dez esti-<br />
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