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Maycon Klinton<br />
Representante Comercial da Agroquima<br />
agromayklinton@gmail.com<br />
INTEGRAÇÃO<br />
INTEGRAÇÃO<br />
LAVOURA/PECUÁRIA<br />
É DINHEIRO NO BOLSO O ANO TODO!<br />
Nestes tempos em que a questão ambiental vem sendo veementemente abordada, onde a redução do<br />
desmatamento é preocupação geral tanto do governo como da sociedade, mas sempre buscando e necessitando<br />
de altas produtividades. Tendo em vista esses e outros fatores, a utilização de sistemas alternativos de produção,<br />
vêm se mostrando como opções viáveis e vantajosas para o produtor. Um exemplo desses sistemas alternativos é<br />
a Integração Lavoura Pecuária (ILP), permite diferentes atividades de forma integrada, otimizando o uso da área.<br />
Como produzir mais em<br />
uma mesma área? Como aumentar<br />
a renda da fazenda sem mais desmatamento?<br />
Como agregar valor nas<br />
atividades agrícolas e pecuárias?<br />
A ILP, já consolidada em<br />
muitas regiões brasileiras e em constante<br />
crescente no Tocantins, tem<br />
quebrado paradigmas, aumentado a<br />
renda das propriedades e integrado<br />
a atividade agrícola e pecuária, gerando<br />
benefícios a ambas. Diversas<br />
empresas do ramo agropecuário,<br />
junto à Embrapa, desenvolvem,<br />
acompanham, implantam e auxiliam<br />
produtores a adotarem esse sistema<br />
como forma de incrementar a lucratividade<br />
da fazenda.<br />
Dentre os benefícios do sistema<br />
de Integração Lavoura Pecuária<br />
- ILP - é possível citar: aumento<br />
na ciclagem de nutrientes no solo;<br />
aumento na atividade microbiológica<br />
e da biodiversidade, melhorando<br />
a sustentabilidade agropecuária;<br />
aumento na produção por hectare<br />
de grãos, carne e leite, entre outros;<br />
aumento da renda líquida dos produtores,<br />
que passam a trabalhar com<br />
maior liquidez; maior eficiência na<br />
utilização de recursos (água, luz, nutrientes<br />
e capital investido); geração<br />
de emprego e redução da sazonalidade<br />
de mão de obra e êxodo rural;<br />
melhora na conservação e qualidade<br />
das características físicas, químicas e<br />
produtivas do solo; redução da necessidade<br />
de abertura de novas áreas;<br />
promovendo uma melhoria generalizada<br />
do perfil do solo devido<br />
a introdução de gramíneas como a<br />
Brachiaria spp. e seu sistema radicular<br />
agressivo.<br />
Nesses sistemas, é preconizado<br />
o plantio de forrageiras, consorciadas<br />
com culturas de grãos, na<br />
safra ou safrinha, ou em sucessão às<br />
culturas produtoras de grãos, cultivadas<br />
na safra de verão. É possível,<br />
inclusive, que se utilize uma safra<br />
de soja seguida de uma safrinha de<br />
milho ou sorgo (consorciados com<br />
capim) e, na seca, uma “safrinha de<br />
boi”.<br />
Um bom exemplo é o caso<br />
do Sr. Walter Sobreira, pecuarista do<br />
município de Porto Nacional que,<br />
ao arrendar sua área para plantio<br />
de soja (Glycine max), milho (Zea<br />
mays) e sorgo (Sorghum bicolor),<br />
acordou com o arrendatário que um<br />
terço da área seria destinada ao uso<br />
em sistema de integração, soja-forrageira,<br />
o que otimizou a utilização<br />
do capim implantado após a soja<br />
para pastejo com a vacada da fazenda.<br />
Desta forma, sempre que a soja<br />
está na fase de maturação fisiológica<br />
(R5.3 até R6), ou seja, antes da que-<br />
EDIÇÃO 03 | ANO 07 | JUL/AGO <strong>2017</strong><br />
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