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mudança de óleo enquanto o veículo não<br />
está no solo. Esta poderá ser, também, uma<br />
boa altura para equilibrar os pneus caso o<br />
veículo evidencie alguma vibração. É ainda<br />
uma boa oportunidade para inspecionar<br />
os pneus quanto a danos, remover pedras<br />
ou detritos do piso do pneu, assim como<br />
verificar se existe desgaste desigual analisando<br />
a profundidade do piso <strong>dos</strong> pneus e,<br />
naturalmente, verificar a sua pressão.<br />
A rotação de pneus ajuda a nivelar o desgaste<br />
<strong>dos</strong> pneus, permitindo que cada pneu<br />
seja utilizado no maior número de posições<br />
possível no veículo. Não esquecer que a rotação<br />
de pneus não corrige problemas de<br />
desgaste resultantes de peças mecânicas<br />
com desgaste ou de pressões de enchimento<br />
incorretas.<br />
Embora os veículos sejam tipicamente<br />
equipa<strong>dos</strong> com quatro pneus, normalmente<br />
os pneus no eixo dianteiro têm de<br />
desempenhar funções muito diferentes daquelas<br />
que estão confiadas aos pneus do<br />
eixo traseiro. As funções a desempenhar<br />
por um veículo com tração dianteira são,<br />
consideravelmente, diferentes daquelas<br />
exigidas a um veículo com tração traseira.<br />
O desgaste <strong>dos</strong> pneus verificado num veículo<br />
desportivo é, geralmente, mais acentuado<br />
do que numa berlina familiar. Cada posição<br />
do pneu pode provocar diferentes índices<br />
e tipos de desgaste.<br />
É vantajoso que os quatro pneus tenham<br />
um desgaste uniforme, porque, à medida<br />
que o desgaste reduz a profundidade do<br />
piso <strong>dos</strong> pneus, os quatro vão responder<br />
mais rapidamente às manobras do condutor,<br />
mantendo a manobrabilidade e ajudando<br />
a aumentar a tração <strong>dos</strong> pneus em curva.<br />
Se os pneus tiverem um desgaste uniforme,<br />
o condutor poderá comprar um conjunto de<br />
pneus sem ser forçado a comprar pares. Ao<br />
substituir os pneus em conjuntos de quatro,<br />
irá manter o equilíbrio de comportamento<br />
original. Além do mais, as marcas introduzem,<br />
constantemente, novos pneus, com<br />
melhorias ao nível do desempenho relativamente<br />
aos produtos anteriores. Aos<br />
substituir os seus pneus em conjuntos de<br />
quatro, estará a experimentar a tecnologia<br />
de hoje, em vez de ser forçado a acompanhar<br />
a tecnologia do passado.<br />
w MUDANÇAS SAZONAIS PROPORCIONAM<br />
OPORTUNIDADES PARA ROTAÇÃO DE PNEUS<br />
Para os condutores que vivem nas regiões<br />
mais chuvosas, com neve e que se deparam<br />
com condições invernosas, as mudanças<br />
sazonais que envolvem a colocação e a remoção<br />
<strong>dos</strong> pneus de inverno proporcionam<br />
uma oportunidade para rotação de pneus.<br />
Para condutores que percorram uma média<br />
de 20.000 a 25.000 km por ano, as mudanças<br />
de pneus pré e pós-inverno representam<br />
duas das suas três rotações anuais. Basta-<br />
-lhe fazer a rotação <strong>dos</strong> seus pneus de verão<br />
uma vez mais em julho, para concluir a sua<br />
manutenção preventiva anual.<br />
w QUATRO (4) ROTAÇÃO DE PNEUS<br />
Que padrão de rotação de pneus devemos<br />
seguir? A indústria identificou três padrões<br />
de rotação tradicionais, que abrangem a<br />
maioria <strong>dos</strong> veículos (equipa<strong>dos</strong> com pneus<br />
não direcionais e jantes com a mesma dimensão<br />
e profundidade). Sendo o primeiro o<br />
padrão “Cruzamento para a traseira” (Figura<br />
A); o segundo “Cruzamento para a dianteira”<br />
(Figura C); o terceiro “Padrão em X” (Figura<br />
B). O “Padrão em X” pode ser utilizado como<br />
uma alternativa à figura A ou C.<br />
As tendências atuais no que respeita a pneus<br />
e jantes de alto desempenho tornaram necessária<br />
a criação de dois padrões adicionais<br />
de rotação de pneus.<br />
l O padrão “De trás para a frente” (Figura D)<br />
pode ser utilizado em veículos equipa<strong>dos</strong><br />
com jantes direcionais idênticas e/ou pneus<br />
direcionais idênticos.<br />
l O padrão “Lado-a-Lado” (Figura E) pode ser<br />
utilizado em veículos equipa<strong>dos</strong> com pneus<br />
e jantes não direcionais com dimensões di-<br />
D De trás para a frente<br />
FRENTE<br />
TRÁS<br />
Jantes e pneus<br />
direcionais idênticos<br />
E Lado-a-lado<br />
Jantes e pneus não<br />
direcionais com<br />
dimensões diferentes<br />
A Cruzamento para a traseira<br />
FRENTE<br />
TRÁS<br />
B Padrão em X<br />
FRENTE<br />
TRÁS<br />
C Cruzamento para a dianteira<br />
FRENTE<br />
TRÁS<br />
ferentes no eixo dianteiro e no eixo traseiro.<br />
Se os dois últimos padrões de rotação não<br />
proporcionarem um desgaste uniforme, será<br />
necessário desmontar, montar e reequilibrar<br />
para proceder à rotação de pneus.<br />
Em veículos que utilizam pneus e jantes<br />
direcionais com dimensões diferentes e/<br />
ou jantes com profundidades diferentes<br />
na dianteira e na traseira, será necessário<br />
desmontar, montar e reequilibrar para proceder<br />
à rotação de pneus.<br />
Veículos com tração traseira ou tração às quatro rodas<br />
Veíciulos com tração<br />
dianteira (também pode ser<br />
utilizada a opção B)<br />
w CINCO (5) ROTAÇÃO DE PNEUS<br />
Embora muitos veículos estejam equipa<strong>dos</strong><br />
com sobresselentes temporários que<br />
não podem ser incluí<strong>dos</strong> num programa de<br />
rotação de pneus, se as quatro jantes e os<br />
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