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durante a tramitação da nova legislação,<br />
chama atenção para a importância em<br />
se começar os preparativos o mais cedo<br />
possível, evitando que os negócios sejam<br />
impactados. “Esta mudança na lei é uma<br />
oportunidade real para os compradores de<br />
seguros. Para assegurar que estejam em<br />
boa posição para tirar proveito dela, eles<br />
deveriam cuidar de todos os preparativos<br />
com cuidado bem antes de eles entrarem<br />
em vigor. Gostaria de incentivá-los a<br />
conversar com seus corretores o quanto<br />
antes”, recomenda Lewis.<br />
Já na visão de Graham Terrell, vice-<br />
-presidente do Comitê Acidentes da Biba,<br />
a nova lei de seguros do Reino Unido<br />
serve para proteger a indústria seguradora<br />
britânica de ser explorada por aqueles<br />
que buscam tirar vantagens do setor. Esta<br />
legislação, diz, coloca as regras do seguro<br />
empresarial em maior alinhamento com<br />
a legislação de seguros para consumidores<br />
pessoas físicas. “A lei é importante,<br />
pois reflete o mundo comercial de hoje e<br />
aborda as necessidades do moderno processo<br />
de renovação e colocação de riscos<br />
enfrentado por corretores e seus clientes<br />
empresariais. Acreditamos que ela vai<br />
de encontro com o melhor interesse dos<br />
clientes”, afirma Terrell.<br />
Um executivo que atua no mercado<br />
do Lloyd’s concorda que a nova legislação<br />
favorecerá os clientes, mas que eles<br />
precisarão melhorar suas práticas de<br />
levantamento e análise de risco. Isso vale<br />
principalmente para os clientes de fora<br />
do Reino Unido que tentarem subscrever<br />
riscos no Lloyd’s. “Aqui no Reino Unido<br />
o cliente terá o auxílio constante de um<br />
corretor local, que no momento está se<br />
especializando na nova regulação. Mas<br />
e os riscos de fora? Claro que será muito<br />
mais complicado avalizar uma apólice de<br />
uma Petrobras, por exemplo? Para aceitarmos<br />
riscos com complexidades de uma<br />
Petrobras a apólice precisará ser muito<br />
detalhada, num nível bastante meticuloso,<br />
para que a reclamação de um eventual sinistro<br />
não seja comprometida lá na frente”,<br />
comentou o executivo, de forma reservada.<br />
* Luciano Máximo, jornalista, é repórter licenciado do jornal Valor Econômico, cobriu o<br />
setor de seguros e resseguros na Gazeta Mercantil