Newslab 145
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A mídia oficial<br />
do diagnóstico laboratorial<br />
anos<br />
Ano 25 - Edição <strong>145</strong> - Dez/Jan 18<br />
R$ 20,00<br />
NewsLab 4.0 guiando os<br />
laboratórios para o futuro<br />
#Revista impressa e digital<br />
#Redes sociais<br />
#Mailing segmentado<br />
#GuiaLaboratorial.com<br />
Nova seção: Panorama em<br />
biomedicina<br />
Biomedicina e os Concursos<br />
Públicos: Cenário atual e<br />
perspectivas<br />
Artigo<br />
A importância da automação<br />
nos laboratórios de análises<br />
clínicas<br />
Boas práticas<br />
Conceitos equivocados<br />
em medicina
evista<br />
Ano 25 - Edição <strong>145</strong> - Dez/Jan 18<br />
editorial<br />
25 anos<br />
de NewsLab<br />
A Revista <strong>Newslab</strong> inicia 2018 comemorando seu<br />
25º aniversário e quem ganha, sempre, é o leitor.<br />
Com o objetivo de ser uma revista que oferece mais<br />
do que conteúdo técnico-cientifico e novidades do<br />
mercado, a <strong>Newslab</strong> almeja ser uma ponte entre os<br />
laboratórios tradicionais e os do futuro – aqueles que<br />
viabilizarão a união da medicina diagnóstica in vitro<br />
com a de imagem.<br />
E para levar essa mensagem, as publicações foram<br />
expandidas em 2017 para plataformas digitais com a<br />
intenção de alcançar mais leitores, porque hoje numa<br />
era digital, além da qualidade de nossas edições impressas,<br />
oferecemos gratuitamente a versão digital da<br />
Revista no site da NewsLab e presença massiva nas<br />
redes sociais Facebook e Linkedin, o que proporcionou<br />
um aumento considerável de acessos e interações do<br />
conteúdo oferecido.<br />
A <strong>Newslab</strong> tem trabalhado incessantemente para<br />
apresentar conteúdo interessantes e diversificados<br />
que transita em todas as áreas que compõe o diagnóstico,<br />
buscando a cada edição, enriquecer mais seu<br />
material. Exemplo disso, são as inovações edição após<br />
edição.<br />
E no que tange as novidades, a <strong>Newslab</strong> <strong>145</strong> apresenta<br />
uma nova seção: Panorama em Biomedicina,<br />
assinada pelo professor Fredson Serejo, que compartilhará<br />
possibilidades para os profissionais e acadêmicos<br />
que vão ingressar ou que já atuam como biomédicos,<br />
além de um resumo de como está o cenário atual<br />
e as perspectivas para a área.<br />
Com isso, esperamos que esse 25º ano da <strong>Newslab</strong><br />
seja um ano para fazer a diferença, não apenas como<br />
uma publicação bimestral, mas oferecendo um sistema<br />
de comunicação integrado para todos os nossos<br />
leitores.<br />
Feliz 2018.<br />
04<br />
Expediente<br />
Ano 25 - Edição <strong>145</strong> - Dez/Jan 2018<br />
DEN Editora - Revista NewsLab - Av. Paulista, 2.073 - Ed. Horsa I - Cj. 2316 - 01311-940 - São Paulo-SP<br />
tel.: 11 3900-2390 - www.newslab.com.br - revista@newslab.com.br<br />
CNPJ.: 74.310.962/0001-83 - Insc. Est.: 113.931.870.114 - Issn 0104-8384<br />
Realização: DEN Editora<br />
Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@newslab.com.br<br />
Jornalista Responsável: Paolo Enryco - MTB nº. 0082159/SP | redação@newslab.com.br<br />
Assessoria de Imprensa: | publicidade@newslab.com.br | Assinaturas: Daniela Faria 11 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br<br />
Comercial: João Domingues - 11 98357-9852 | comercial@newslab.com.br<br />
Coordenação de Arte: HDesign - arte@hdesign.com.br<br />
Produção de conteúdo: Hdesign Comunicação - arte@hdesign.com.br<br />
Impressão: Vox Gráfica | Periodicidade: Bimestral<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
HDesign
anos<br />
#Revista impressa e digital<br />
Divulgação bimestral para todo setor laboratorial<br />
#Redes sociais<br />
Muito mais interação com nossos leitores<br />
#Mailing segmentado<br />
Os contatos mais especializados do setor<br />
#GuiaLaboratorial.com<br />
Busca de produtos para laboratórios e serviços<br />
NewsLab 4.0 guiando os<br />
laboratórios para o futuro<br />
_Contribuindo à educação universitária;<br />
_Levando informações contínuas para médicos e biomédicos;<br />
_Prêmio AMIGO da Associação Paulista de Biomedicina;<br />
_Informação de Gestão ADM e TÉCNICA para Empresas Laboratoriais;<br />
_Participação pioneira em lançamentos de NOVOS TESTES<br />
_Revista NEWSLAB 25 anos de trabalho para o setor diagnóstico.”
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07
evista<br />
Ano 25 - Edição <strong>145</strong> - Dez/Jan 18<br />
normas de publicação<br />
para artigos e informes assinados<br />
A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para publicação de artigos, aos autores interessados.<br />
Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />
Informações aos Autores<br />
A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades<br />
em divulgação científica, disponibiliza abaixo<br />
as normas para publicação de artigos, aos autores<br />
interessados. Caso precise de informações adicionais,<br />
entre em contato com a redação.<br />
Informações aos autores<br />
Bimestralmente, a Revista NewsLab publica<br />
editoriais, artigos originais, revisões, casos educacionais,<br />
resumos de teses etc. Os editores levarão em<br />
consideração para publicação toda e qualquer contribuição<br />
que possua correlação com as análises<br />
clínicas, a patologia clínica e a hematologia.<br />
Todas as contribuições serão revisadas e analisadas<br />
pelos revisores. Os autores deverão informar<br />
todo e qualquer conflito de interesse existente, em<br />
particular aqueles de natureza financeira relativo a<br />
companhias interessadas ou envolvidas em produtos<br />
ou processos que estejam relacionados com a<br />
contribuição e o manuscrito apresentado.<br />
Acompanhando o artigo deve vir o termo de<br />
compromisso assinado por todos os autores, atestando<br />
a originalidade do artigo, bem como a participação<br />
de todos os envolvidos.<br />
Os manuscritos deverão ser escritos em português,<br />
mas com Abstract detalhado em inglês. O Resumo<br />
e o Abstract deverão conter as palavras-chave<br />
e keywords, respectivamente.<br />
As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />
ser enviadas na forma original, para uma perfeita reprodução.<br />
Se o autor preferir mandá-las por e-mail,<br />
pedimos que a resolução do escaneamento seja de<br />
300 dpi’s, com extensão em TIF ou JPG.<br />
Os manuscritos deverão estar digitados e enviados<br />
por e-mail, ordenados em título, nome e<br />
sobrenomes completos dos autores e nome da<br />
instituição onde o estudo foi realizado. Além disso,<br />
o nome do autor correspondente, com endereço<br />
completo fone/fax e e-mail também deverão constar.<br />
Seguidos por resumo, palavras-chave, abstract,<br />
keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais e Métodos,<br />
Parte Experimental, Resultados e Discussão,<br />
Conclusão) agradecimentos, referências bibliográficas,<br />
tabelas e legendas.<br />
As referências deverão constar no texto com o<br />
sobrenome do devido autor, seguido pelo ano da<br />
publicação, segundo norma ABNT 10520.<br />
As identificações completas de cada referência<br />
citadas no texto devem vir listadas no fim, com o<br />
sobrenome do autor em primeiro lugar seguido pela<br />
sigla do prenome. Ex.: sobrenome, siglas dos prenomes.<br />
Título: subtítulo do artigo. Título do livro/periódico,<br />
volume, fascículo, página inicial e ano.<br />
Evite utilizar abstracts como referências. Referências<br />
de contribuições ainda não publicadas deverão<br />
ser mencionadas como “no prelo” ou “in press”.<br />
Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />
Revista NewsLab<br />
A/C: Paolo Enryco – redação<br />
Av. Paulista, 2073. Ed. Horsa I – cj. 2.315<br />
CEP 01311-940 São Paulo-SP<br />
Pelo e-mail: redacao@newslab.com.br<br />
Ou em http://www.newslab.com.br/publique/<br />
contato<br />
A sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos<br />
vários canais de comunicação para você, nosso leitor.<br />
REDAÇÃO: Av. Paulista, 2073. Edifício Horsa I. Conjunto 2.316 - Cep: 01311-300. São Paulo. SP<br />
TELEFONE: (11) 3900-2390<br />
EMAIL: redacao@newslab.com.br.<br />
Acesse nossa homepage: www.newslab.com.br<br />
Siga-nos no twitter: @revista_newslab<br />
Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país. Os artigos e informes assinados<br />
são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da DEN Editora.<br />
Filiado à:<br />
010<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
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Ano 25 - Edição <strong>145</strong> - Dez/Jan 18<br />
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Diagmaster 41<br />
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Fujirebio Diagnósticos do Brasil 89<br />
Greiner Bio-One Brasil 53 | 87<br />
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HDM Medical Soluções e Inovações 49<br />
Hermes Pardini 25<br />
Horiba 2-3 | 77<br />
Hospitalar 59<br />
J. R. Ehlke 12-13<br />
Labor Import 91<br />
Mayo Clinic 43<br />
Nihon Khoden do Brasil 81<br />
PNCQ 93<br />
Promed 57<br />
Psychemedics Brasil 98-99<br />
Roche Diagnóstica 67<br />
Siemens 23<br />
Stago Brasil 17<br />
Stra Medical 71<br />
TBS Binding Site 79<br />
Vein Sight - Adaptamed 55<br />
Veolia 8-9<br />
Wama 39<br />
Conselho Editorial<br />
Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Prof. Dr. Carlos A.<br />
C. Sannazzaro – Professor Doutor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP | Dr. Amadeo Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Dr. Marco Antonio Abrahão – Biomédico |<br />
Prof. Dr. Antenor Henrique Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da USP |<br />
Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Jacques Elkis – Médico<br />
Patologista, Mestre em Análises Clínicas da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof. Adjunto de Genética da Faculdade Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de<br />
Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio Cimerman – Médico-Assistente do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas | Dra. Suely<br />
Aparecida Corrêa Antonialli – Farmacêutica-Bioquímica-Sanitarista, Mestre em Saúde Coletiva | Dra. Gilza Bastos Dos Santos – Farmacêutica-Bioquímica | Dra. Leda Bassit - Biomédica<br />
do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa da Fundação Pró-Sangue.<br />
Colaboraram nesta Edição:<br />
Carla Maria Mariano Fernandez, Fredson Costa Serejo, Gabriel Beraldo, Giovane Douglas Zanin, Humberto Façanha da Costa Filho, João Ricardo Rutkauskis, José de Souza Andrade-Filho, Maria de Lourdes Pires Nascimento, Mauricio<br />
Ferreira da Rosa, Priscila da Silva Amaral, Rayanne dos Santos Barbosa, Rodrigo Menezes Jales e Salete Maria Bernardo dos Santos Correia<br />
014<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
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Ano 25 - Edição <strong>145</strong> - Dez/Jan 18<br />
ARTIGO 1<br />
A IMPORTÂNCIA DA AUTOMAÇÃO NOS LABORATÓRIOS<br />
DE ANÁLISES CLÍNICAS<br />
AUTORES:<br />
PRISCILA DA SILVA AMARAL¹<br />
RAYANNE DOS SANTOS BARBOSA²<br />
SALETE MARIA BERNARDO DOS SANTOS CORREIA³<br />
ARTIGO 2<br />
DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM MÉTODO<br />
ANALÍTICO PARA QUANTIFICAÇÃO DA TADALAFILA<br />
POR ESPECTROFOTOMETRIA UV<br />
AUTORES:<br />
CARLA MARIA MARIANO FERNANDEZ¹<br />
JOÃO RICARDO RUTKAUSKIS²<br />
GIOVANE DOUGLAS ZANIN³<br />
MAURICIO FERREIRA DA ROSA 4<br />
20<br />
26<br />
ARTIGO 3<br />
A INTERAÇÃO ENTRE AS CÉLULAS<br />
HEMATOLÓGICAS DURANTE AS SUAS ATIVIDADES<br />
AUTORA:<br />
MARIA DE LOURDES PIRES NASCIMENTO, MD<br />
34<br />
PANORAMA EM BIOMEDICINA<br />
BIOMEDICINA E OS CONCURSOS PÚBLICOS:<br />
CENÁRIO ATUAL E PERSPECTIVAS<br />
44<br />
GESTÃO LABORATORIAL<br />
E PROFISSIONAL<br />
PARA PEQUENOS E MÉDIOS LABORATÓRIOS:<br />
PROGRAMA SEM CUSTO DE IMPLANTAÇÃO<br />
50<br />
04 Editorial<br />
18 Agenda<br />
60 Informes de Mercado<br />
96 Analogias em Medicina<br />
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM<br />
MALFORMAÇÃO ADENOMATOIDE<br />
CÍSTICA PULMONAR: ACHADOS CLÍNICOS<br />
E RADIOLÓGICOS<br />
BOAS PRÁTICAS<br />
CONCEITOS EQUIVOCADOS EM MEDICINA<br />
52<br />
56<br />
016 016<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
Stago passa a ser digital!<br />
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Uma abordagem eco-responsável
agenda<br />
Simpósio – O Diagnóstico em Endocrinologia e Metabologia<br />
Data: 23/02/2018 - Local: Hotel Intercontinental São Paulo - São Paulo / SP<br />
Informações: sbpc.org.br/curso-e-evento/agenda-anual<br />
agenda<br />
SAHE 2018<br />
Data: 13 a 15/03/2018<br />
Local: Centro de Eventos Pro Magno<br />
- São Paulo / SP – Informações: sahe.com.br<br />
Hospitalar 2018<br />
Data: 22 a 25/05/2018<br />
Local: Expo Center Norte – São Paulo / SP<br />
Informações: www.hospitalar.com<br />
I Congresso Brasileiro de Neurogenética<br />
Data: 23 a 24/03/2018 – Local: Tivoli Mofarrej São Paulo Hotel – São Paulo / SP<br />
Inf.: associacaopaulistamedicina.org.br/atualizacao-medica/eventos/i-congresso-brasileiro-de-neurogenetica<br />
XXX Congresso Brasileiro de Genética Médica VII Congresso Brasileiro da SBTEIM<br />
IV Congresso Brasileiro de Enfermagem em Genética e Genômica<br />
Data: 15 a 18/05/2018 – Local: Centro de Convenções Sul América - Rio de Janeiro/RJ<br />
Informações: cbgmcbteim2018.com.br<br />
FCE Pharma<br />
Data: 22 a 24/05/2018<br />
Local: São Paulo Expo - São Paulo/SP<br />
Informações: fcepharma.com.br<br />
XXII Congresso da SBTMO<br />
Data: 02 a 04/08/2018<br />
Local: Rio de Janeiro / RJ<br />
Informações: sbtmo2018.com.br<br />
Congresso Paulista de Medicina Desportiva<br />
Data: 08 a 10/06/2018 – Local: Universidade Anhembi Morumbi – São Paulo/SP - / (11) 3188.4252<br />
Informações: eventbrite.com.br/e/xiv-congresso-paulista-de-medicina-desportiva-tickets-39961698516<br />
45º Congresso Brasileiro de<br />
Análises Clínicas<br />
Data: 17 a 20/06/2017 – Local: Centro de<br />
Convenções Sul América - Rio de Janeiro / RJ<br />
Informações: sbac.org.br/cbac/<br />
Convenção Brasileira de Hospitais<br />
(CBH)<br />
Data: 02 e 04/07/2018 - Local: Centro de<br />
Convenções de Goiânia - Goiânia/GO<br />
Inf.: convencaofbh.com.br / (11) 4878.5988<br />
IX Congresso Sul Mineiro de Laboratórios Clínicos<br />
Data: 03 a 05/08/2018 - Local: Centro de Convenções do Hotel Guanabara - São Lourenço / MG<br />
Informações: facebook.com/CongressoSulMineiroDeLaboratoriosClinicos<br />
52º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial – SBPC/ML<br />
Data: 25 a 28/09/2018 - Local: CentroSul - Florianópolis / SC - Informações: sbpc.org.br<br />
HOSPITALMED – Feira de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para<br />
Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios<br />
Data: 3 a 5/10/2018 - Local: Centro de Convenções de Pernambuco – Recife/PE<br />
Informações: hospitalmed.com.br<br />
018<br />
23º Congresso Brasileiro<br />
Multidisciplinar em Diabetes<br />
Data: 26 a 29/07/2018<br />
Local: UNIP - São Paulo/SP<br />
Informações: anad.org.br/congresso<br />
Hemo 2018<br />
Data: 31/10 a 03/11/2018<br />
Local: Transamérica Expo Center - São Paulo/SP<br />
Informações: abhh.org.br/evento/hemo-2018<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
artigo 1<br />
Imagem Ilustrativa<br />
AUTORES:<br />
PRISCILA DA SILVA AMARAL¹<br />
RAYANNE DOS SANTOS BARBOSA²<br />
SALETE MARIA BERNARDO DOS SANTOS<br />
CORREIA³<br />
¹ Biomédica e Graduanda do curso Tecnólogo em Análise e<br />
Desenvolvimento de Sistemas (UNCISAL).<br />
E-mail: priscila_amaral05@hotmail.com<br />
² Graduanda do curso Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de<br />
Sistemas (UNCISAL). E-mail: raay_annee@hotmail.com<br />
A importância<br />
da automação<br />
nos laboratórios de<br />
análises clínicas<br />
³ Especialista em Marketing (CESMAC). Docente do curso Tecnólogo em<br />
Análise e Desenvolvimento de Sistemas.<br />
E-mail: sal.bernardo@gmail.com<br />
Resumo<br />
As atividades laboratoriais no Brasil tiveram início há cerca de 150<br />
anos, com a chegada da faculdade de medicina. Já a evolução das técnicas<br />
laboratoriais ganhou velocidade há pouco mais de 40 anos com<br />
o advento da automação laboratorial, que chegou ao Brasil no final da<br />
década de 1960. A automação na medicina laboratorial vem passando<br />
por diversas transformações devido ao grande avanço da tecnologia.<br />
Em função do aumento das exigências de qualidades os laboratórios<br />
clínicos utilizam as tecnologias para a otimizar os resultados, para a<br />
agilidade no tempo de entrega dos laudos, diminuição dos erros e riscos<br />
biológicos bem como dos custos com insumos. Diante dessa perspectiva<br />
o objetivo desde trabalho foi mostrar a importância da automação<br />
para os laboratórios de análises clinicas.<br />
Palavras-chave: Automação; Qualidades; Medicina Laboratorial.<br />
Abstract<br />
The importance of automation in clinical laboratories<br />
Laboratory activities in Brazil began about 150 years ago with<br />
the arrival of the medical school. Ever evolving laboratory techniques<br />
picked up speed a little over 40 years with the advent of laboratory<br />
automation, which arrived in Brazil in the late 1960. Automation in<br />
laboratory medicine has undergone several transformations due to<br />
breakthrough technology. In terms of increased quality requirements<br />
of clinical laboratories use technologies to optimize results for agility<br />
on-time delivery of reports, decreased errors and biological hazards<br />
as well as input costs. Given this perspective the goal from work<br />
was to show the importance of automation for the clinical analysis<br />
laboratories.<br />
Key Words: Automation; Quality; Laboratory Medicine.<br />
Introdução<br />
Nos últimos anos, a medicina laboratorial vem passando<br />
por grandes transformações decorrente do avanço<br />
tecnológico marcante do século XX. A evolução da ciência<br />
trouxe à humanidade um avanço na modernização<br />
dos processos automatizados, visando redução de custo,<br />
uma melhor qualidade dos produtos e uma maior rapidez<br />
na produção.<br />
Nas últimas décadas, a introdução da automação<br />
na medicina laboratorial foi destacada como a espinha<br />
dorsal na busca de eficiência e viabilidade das empresas<br />
atuantes nesse setor e expandiu-se em todas as fases dos<br />
processos no laboratório clínico: pré-analítica, analítica e<br />
pós-analítica(1).<br />
Em um laboratório de análises clínicas, a garantia da<br />
qualidade é alcançada tendo-se total e absoluto controle<br />
sobre todas as etapas do processo, o qual pode ser denominado<br />
de realizar exame, que compreende as fases<br />
pré-analítica, analítica e pós-analítica(2).<br />
A fase pré-analítica envolve a preparação do paciente,<br />
coleta, manipulação e armazenamento das amostras. Já<br />
a fase analítica corresponde à etapa de execução do teste<br />
propriamente dita e termina quando a determinação<br />
analítica gera um resultado. Por sua vez, a fase pós-analítica<br />
inicia-se no laboratório clínico e envolve os processos<br />
de validação e liberação de laudos, encerrando-se<br />
após o médico receber o resultado final, interpretá-lo e<br />
tomar sua decisão.<br />
Sendo assim, o objetivo desde trabalho é discorrer a importância<br />
da automação nos laboratórios de análises clínicas.<br />
020<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
1.1 História das<br />
Análises Clínicas<br />
Há 1000 a.C pode ser observado a<br />
existência das análises clinicas através de<br />
escritos em papiros onde faziam descrição<br />
de parasitas intestinais, hoje chamada<br />
de parasitologia. Em antigos textos<br />
hindus já descreviam a urinálise como o<br />
mais antigo teste laboratorial com finalidade<br />
diagnostica, na pratica médica.<br />
A medicina laboratorial teve sua origem<br />
a partir de uma análise de urina;<br />
há referências sobre urina nos desenhos<br />
feitos por nossos primeiros ancestrais e<br />
em hieróglifos egípcios. Os médicos da<br />
antiguidade baseavam-se, na maioria<br />
das vezes, apenas na análise da urina do<br />
paciente para obter um diagnóstico; este<br />
era baseado na observação da turvação,<br />
odor, volume, cor e até presença ou não<br />
de açúcar na urina(3).<br />
Foi com a invenção do microscópio,<br />
no século XVII, pelos irmãos holandeses<br />
Hans Janssen e Zacharias Janss, que a<br />
medicina laboratorial teve seu marco notável<br />
na História da medicina.<br />
No século XIX, os fabricantes de microscópios<br />
desenvolveram novas técnicas<br />
para fabricação de lentes e atualmente os<br />
microscópios e as técnicas de observação<br />
estão bastantes avançada devido as novas<br />
tecnologias.<br />
1.2. O papel do<br />
laboratório clínico<br />
Os laboratórios clínicos são parte do<br />
setor da assistência à saúde, que exerce,<br />
historicamente, um importante papel no<br />
suporte às decisões clínicas. Atualmente,<br />
com o desenvolvimento tecnológico e<br />
científico alcançados, sua complexidade<br />
também aumentou e os processos laboratoriais<br />
foram modificados, incorporando<br />
os benefícios da tecnologia da informação<br />
e sendo impactados por níveis<br />
variáveis de automação.<br />
O constante progresso tecnológico na<br />
área laboratorial tem possibilitado a ampliação<br />
do número e dos tipos de analitos<br />
passiveis de análise, aumentando,<br />
significativamente, a importância do<br />
laboratório na decisão médica e na tomada<br />
de condutas terapêuticas(4).<br />
Os avanços tecnológicos nos sistemas<br />
automatizados e a evolução de reagentes<br />
permitiram redução da imprecisão e<br />
aumentaram a confiabilidade nos resultados,<br />
porém os erros nesta fase<br />
ainda chegam a aproximadamente 13%,<br />
segundo dados de literatura(5).<br />
A busca por melhoria continua exigiu<br />
uma análise minuciosa dos diferentes<br />
processos envolvidos na realização do<br />
exame laboratorial, incluindo aspectos<br />
técnicos, organizacionais e administrativos,<br />
além de identificar desvios e propor<br />
oportunidades de melhoria.<br />
2. Automação em<br />
hematologia<br />
O hemograma, avalia as células sanguíneas<br />
de um paciente. É o exame mais<br />
solicitado pelos médicos, já que através<br />
dele é possível obter uma visão geral<br />
do indivíduo. Este exame é útil para a<br />
investigação de anemias, infecções bacterianas<br />
e virais, inflamações, distúrbios<br />
plaquetários e até mesmo leucemias. Por<br />
isso, os laboratórios clínicos necessitam<br />
de agilidade e precisão ao realizar esse<br />
tipo de procedimento.<br />
Atualmente, os laboratórios clínicos<br />
realizam hemograma em equipamentos<br />
automatizados ou contadores automatizados<br />
em hematologia. Para alguns estudiosos,<br />
a automação é uma realidade na<br />
medicina, pois possibilita analisar maior<br />
quantidade de exames com segurança<br />
dos resultados e, consequentemente,<br />
atender um número maior de pacientes.<br />
Sem a habilidade e a velocidade dos<br />
modernos contadores automatizados<br />
em hematologia, os laboratórios clínicos<br />
seriam incapazes de analisar eficientemente<br />
o grande volume de amostras que<br />
recebem diariamente. Os instrumentos<br />
automatizados oferecem alta sensibilidade<br />
e precisão na quantificação das células<br />
sanguíneas, bem como na contagem diferencial<br />
de leucócitos(6).<br />
A contagem diferencial dos leucócitos<br />
faz parte do hemograma e diversas<br />
pesquisas realizadas concluíram que<br />
resultados liberados por esses aparelhos<br />
automatizados são satisfatórios e confiáveis<br />
para a rotina em laboratórios de<br />
hematologia.<br />
Os instrumentos automatizados não<br />
conseguem identificar todas as anormalidades<br />
significativas identificadas<br />
pelo observador humano, deste modo,<br />
algumas amostras sanguíneas analisadas<br />
pelos contadores automatizados, requerem<br />
a observação por meio de distensão<br />
sanguínea e microscopia, para permitir a<br />
análise visual de anormalidades morfológicas,<br />
dentre outras alterações(7).<br />
Apesar de propiciar resultados confiáveis<br />
e análises de alta qualidade, alguns<br />
aparelhos, como Sysmex SE 9500 e Cell<br />
Dyn 4000, não são capazes de identificar<br />
muitas alterações hematológicas, que<br />
podem ser clinicamente significativas ou<br />
021
artigo 1<br />
biologicamente relevantes. Na tabela<br />
1, observa-se as alterações hematológicas<br />
que não são identificadas por tais<br />
aparelhos.<br />
3. Automação<br />
em bioquimica<br />
AUTORES:<br />
PRISCILA DA SILVA AMARAL¹<br />
RAYANNE DOS SANTOS BARBOSA²<br />
SALETE MARIA BERNARDO DOS SANTOS<br />
CORREIA³<br />
Imagem Ilustrativa<br />
Os exames de bioquímica constituem<br />
o maior percentual dos testes realizados<br />
no laboratório de análises clínicas. Por ser<br />
a grande rotina dos laboratórios, faz-se<br />
necessária a evolução dos sistemas para<br />
dosagens bioquímicas.<br />
A automação bioquímica chegou com<br />
ótima aceitação dos laboratórios, onde a<br />
análise era manual, passou a ser semi-<br />
-automatizada e hoje é totalmente automatizada<br />
por aparelhos que realizam até<br />
800 testes por hora.<br />
Vários modelos de equipamentos da<br />
automação em bioquímica demonstram<br />
grandes vantagens no laboratório de<br />
análises clínicas, tais como, maior segurança<br />
ao paciente: diminuindo erros e<br />
maior velocidade na entrega de resultados;<br />
atender e superar às expectativas:<br />
maior velocidade na entrega de resultados;<br />
redução de custos: maior produtividade<br />
pessoal, menos atividades com<br />
pouco valor, maior velocidade de produção,<br />
padronização dos processos e maior<br />
segurança dos colaboradores(9).<br />
Os laboratórios de grande porte já<br />
possuem automação que permite realizar<br />
o exame dos Elementos Anormais e<br />
Sedimentoscopia urinária - EAS, no qual<br />
o profissional só realiza o cadastramento<br />
da amostra, enquanto o aparelho automatizado<br />
realiza todas as fases da urinálise<br />
que são: exame físico, exame químico<br />
e sedimentoscopia(10).<br />
Outros autores mencionam que devido<br />
o mundo ser muito competitivo,<br />
globalizado e conectado, a velocidade e<br />
qualidade dos exames tornam-se fatores<br />
primordiais para a perpetuação do laboratório<br />
nos cenários técnico e comercial.<br />
4. Automação<br />
na microbiologia<br />
Tabela 1 Alterações hematológicas não identificados<br />
Pelos contadores eletrônicos.<br />
A automação em microbiologia clínica<br />
permite a identificação precisa de centenas<br />
de micro-organismos, muitos dos<br />
quais impossíveis de serem identificados<br />
por métodos manuais. Esses aparelhos<br />
testam vários antimicrobianos simultaneamente<br />
e de maneira mais rápida do<br />
que os métodos convencionais (4-6 horas<br />
de 18-24 horas)(11).<br />
Os testes de sensibilidade aos antimicrobianos<br />
(TSA) automatizados são liberados<br />
não só por categorias – Sensível,<br />
Fonte: FAILACE, R. 2003 (8) .<br />
Intermediário ou Resistente – mas também<br />
a liberação por CIM (Concentração<br />
Inibitória Mínima) no qual determina<br />
a concentração mínima de antimicrobiano<br />
capaz de inibir determinado Microrganismo,<br />
evitando a administração<br />
de doses elevadas e desnecessárias de<br />
antimicrobianos.<br />
Hoje em dia existem diversos equipamentos<br />
automatizados para a realização<br />
de hemoculturas que apresentam grande<br />
vantagem em relação às metodologias<br />
manuais. Normalmente são de cinco<br />
o tempo de incubação, mas a grande<br />
maioria dos resultados positivos ocorre<br />
nas primeiras 48 horas.<br />
022<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
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artigo 1<br />
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Existem diversos equipamentos automatizados<br />
aqui no Brasil com diferentes<br />
metodologias, por exemplo, BACTEC®<br />
modelos FX, série 9000 (9050, 9120,<br />
9240) ou MGIT (Becton Dickinson Diagnostic<br />
Instrument Systems, Sparks, MD,<br />
USA) e BacT/ALERT® 3D 60/120/240<br />
(bioMé- rieux, Durham, NC, EUA), têm<br />
como base a detecção por fluorescência<br />
ou colorimetria.<br />
Diferentes estudos mostram as vantagens<br />
em se utilizar essas metodologias<br />
como: o contínuo monitoramento pelo<br />
sistema (leitura em minutos); maior<br />
sensibilidade e rapidez para detecção<br />
de positividade da amostra; possibilidade<br />
de criação de banco de dados dos<br />
microrganismos isolados e dados demográficos;<br />
determinação do tempo para<br />
positividade de cada frasco, auxiliando<br />
no diagnóstico de infecções relacionadas<br />
a cateter; menor risco de contaminação<br />
laboratorial, pois o repique só é realizado<br />
em amostras positivas e economia de<br />
tempo e material.<br />
Apesar de possuir inúmeras vantagens<br />
esses tipos de equipamentos<br />
possuem como principal desvantagem<br />
o custo, que ainda é bastante elevado e<br />
que algumas vezes não é compensado<br />
pelo laboratório.<br />
5. Automação<br />
na imunologia<br />
A técnica de automação para a tipagem<br />
sanguínea foi introduzida há mais de 50<br />
anos pelo pesquisador Creighton McNeil<br />
e aperfeiçoada por Phillip Sturgeon. Essa<br />
técnica assume um importante papel no<br />
diagnóstico de fenótipos variantes.<br />
Essa técnica é baseada em microplaca<br />
que executa a pesquisa e identificação de<br />
anticorpos e permite um método de<br />
teste estandardizado e fácil de utilizar<br />
com elevada sensibilidade para anticorpos<br />
clinicamente significativos. Ela utilizada<br />
pequenos volumes e baixa concentração<br />
de soro e hemácias.<br />
A técnica ainda pode ser automatizada<br />
através da captura online de dados, que<br />
podem promover redução dos erros de<br />
leitura e transcrição, economia de tempo,<br />
utilização de códigos de barras para<br />
amostras e identificação de microplacas<br />
e integração em sistemas de computador<br />
para armazenamento de dados(12).<br />
As vantagens apresentadas por essa<br />
técnica são: interface amigável, rastreabilidade,<br />
agilidade, possibilidade de<br />
importar e exportar dados de um para<br />
outro sistema, e conexão em rede. A<br />
rastreabilidade, a leitura padronizada e<br />
o software para o cadastro e registro de<br />
resultados, fornecem maior segurança à<br />
rotina da imunohematologia.<br />
A automação da técnica de tipagem<br />
sanguínea vem ganhado espaço no cenário<br />
atual, em que surgem novas tecnologias<br />
capazes de assegurar maior segurança<br />
aos procedimentos transfusionais(12).<br />
Conclusão<br />
O processo de implementação de um<br />
modelo de automação laboratorial gera<br />
benefícios importantes para a instituição<br />
e, principalmente, para maior segurança<br />
na assistência à saúde.<br />
O resultado laboratorial depende de<br />
um conjunto de procedimentos de trabalho,<br />
equipamentos, reagentes e suprimentos<br />
necessários associado a capacidade<br />
de um método analítico para aferir<br />
uma amostra corretamente.<br />
Por esse motivo para se adequar as<br />
mudanças que o mercado da medicina<br />
laboratorial vem sofrendo, os laboratórios<br />
estão buscando aperfeiçoamento<br />
em garantir um resultado mais preciso<br />
em menor tempo possível, com isso a<br />
busca por inovações tecnológicas vem<br />
crescendo.<br />
A tecnologia trouxe uma evolução<br />
aos laboratórios clínicos, e esse processo<br />
AUTORES:<br />
PRISCILA DA SILVA AMARAL¹<br />
RAYANNE DOS SANTOS BARBOSA²<br />
SALETE MARIA BERNARDO DOS SANTOS<br />
CORREIA³<br />
permitiu um ganho substancial na qualidade<br />
dos resultados, um aumento da<br />
produtividade, uma queda expressiva<br />
dos custos operacionais como também,<br />
uma diminuição significativa do tempo<br />
de atendimento total.<br />
Portanto, conclui-se que esse recurso<br />
automatizado introduz confiança, objetividade,<br />
maior sensibilidade e eficiência<br />
ao processo.<br />
Referências<br />
1. CAMPANA, G. A; OPLUSTIL, C.<br />
P. Conceitos de automação na medicina<br />
laboratorial: revisão de literatura. J Bras Patol<br />
Med Lab, vol. 47, n. 2, p. 119-127, abril 2011.<br />
2. CHAVES, C. D. Controle de qualidade no<br />
laboratório de análises clínicas. J Bras Patol<br />
Med Lab, vol. 46 n. 5, outubro 2010.<br />
3. STRASINGER, S. K. Uroanálise &<br />
Fluidos Biológicos, 3ª edição, Editorial<br />
Premier, São Paulo, 2000.<br />
4. VIEIRA, K. F. et al. A utilidade dos<br />
indicadores da qualidade no gerenciamento de<br />
laboratórios clínicos. J Bras Patol Med Lab, vol.<br />
47, n. 3, p. 201-210, junho 2011.<br />
5. BERLITZ, F. A. Controle da qualidade<br />
no laboratório clínico: alinhando melhoria de<br />
processos, confiabilidade e segurança do<br />
paciente. J Bras Patol Med Lab, vol. 46 n. 5. p.<br />
353-363, 2010.<br />
6. RYAN, D. H. Automated analysis of blood<br />
cells. In: Hoffman R, Benz EJ, Shattil SJ, Furie<br />
B, Cohen HJ & Silberstein LE eds. Hematology<br />
– Basic Principles and Practice. 2nd. Ed. 1995.<br />
New York, Churchill Livingstone, 2223-35.<br />
7. GRIMALDI, E.; SCOPACASA, F.<br />
Evaluation of the Abbott CELL-DYN 4000<br />
hematology analyzer. Journal of Clinical<br />
Pathology, vol. 113, n.4, p. 497- 505. Abril<br />
2000.<br />
8. FAILACE, R. Hemograma: manual de<br />
interpretação, 4ª ed., Artmed, 2003. Porto<br />
Alegre, p. 20.<br />
9. SILVA, A. A. B. Evolução da Automação<br />
em Bioquímica. VIII Simpósio de Pesquisa. XII<br />
SEMIC - Seminário de Iniciação Científica da<br />
UNIFENAS 23 a 25 de outubro de 2013.<br />
10. NETOS, J. F. N.; JUNIOR, R, B, O. Novas<br />
Tecnologias em Patologia Clínica. GoldBook.<br />
Inovação Tecnológico em Educação e Saúde.<br />
Jun, 2013.<br />
11. CANTARELLI, V.; COMERLATO, L.<br />
Automação em Microbiologia. Laboratório<br />
Qualitá: Precisão em saúde. Rio Grande<br />
do Sul. 2011. Disponível em . Acesso<br />
em: 28/10/15.<br />
12. LIU, I. P. Análise de resultados da<br />
tipagem sanguínea antes e após implantação<br />
da técnica de semiautomação. Monografia<br />
(Graduação em Biomedicina). 41p. Porto<br />
Alegre. UFRGS, 2012.<br />
Endereço de correspondência<br />
Priscila da Silva Amaral<br />
Rua Ana Neri, 81, Ponta da Terra - CEP: 57030-632 - E-mail: priscila_amaral05@hotmail.com - Celular: (82) 99936-4064<br />
024<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
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025
artigo 2<br />
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AUTORES:<br />
CARLA MARIA MARIANO FERNANDEZ,<br />
JOÃO RICARDO RUTKAUSKIS,<br />
GIOVANE DOUGLAS ZANIN E<br />
MAURICIO FERREIRA DA ROSA.<br />
Desenvolvimento e validação de um<br />
método analítico para quantificação da<br />
tadalafila por espectrofotometria uv<br />
026<br />
Resumo<br />
A disfunção erétil é o problema sexual mais<br />
comum entre homens, prejudicando significativamente<br />
a qualidade de vida dos indivíduos.<br />
A terapia oral com inibidores da fosfodiesterase-5<br />
(PDE-5) é o principal tratamento, sendo a<br />
tadalafila um dos fármacos mais empregados.<br />
O trabalho teve o objetivo de desenvolver um<br />
método para quantificação de tadalafila em<br />
comprimidos utilizando espectrofotometria UV.<br />
Foram avaliados os parâmetros de linearidade,<br />
precisão, exatidão, robustez, estabilidade e limites<br />
de quantificação e detecção empregando<br />
ANOVA para análise dos resultados. O método<br />
proposto se mostrou linear, preciso, exato, robusto<br />
em alguns dos aspectos avaliados e apresentou<br />
sensibilidade satisfatória.<br />
Palavras-chave: disfunção erétil; tadalafila;<br />
espectrofotometria UV.<br />
Abstract<br />
Development and validation of a uv<br />
spectofotometric method to quantify<br />
tadalafil<br />
Erectile dysfunction is the most common sexual<br />
problem among men, harming significantly<br />
the quality of life of individuals. Oral therapy with<br />
phosphodiesterase type 5 inhibitors is the main<br />
form of treatment and tadalafil is one of the most<br />
used drugs. The work aimed to develop a method<br />
for quantification of tadalafil tablets using UV<br />
spectrophotometry. The parameters linearity, precision,<br />
accuracy, robustness, stability and limits of<br />
quantification and detection were verified using<br />
ANOVA for statistical analysis. The proposed method<br />
was linear, precise, accurate, robust in some<br />
of the aspects analised and showed a satisfactory<br />
sensitivity.<br />
Key Words: erectile dysfunction; tadalafil;<br />
UV spectrophotometry.<br />
Introdução<br />
A disfunção erétil, também conhecida<br />
como impotência sexual masculina, é o<br />
problema sexual mais comum em homens,<br />
definido como a incapacidade de<br />
obter e/ou manter a ereção peniana firme<br />
o suficiente para permitir um desempenho<br />
sexual satisfatório, ocasionando<br />
consequências significativas nas relações<br />
íntimas e na qualidade de vida dos indivíduos<br />
(FREITAS et al., 2008; VASCONCE-<br />
LOS et al., 2008; JÁUREGUI, 2010).<br />
Dentre as abordagens terapêuticas<br />
adotadas, a terapia oral com inibidores<br />
de fosfodiesterase-5 (PDE-5) é a que<br />
apresenta maior sucesso terapêutico.<br />
A tadalafila é o segundo medicamento<br />
mais consumido dentre os PDE-5 utilizados.<br />
No Brasil, a tadalafila é comercializada<br />
na forma de comprimidos perorais, a<br />
especialidade farmacêutica Cialis® (FREI-<br />
TAS et al., 2008; ORTIZ et al., 2010).<br />
A tadalafila é um fármaco que atua<br />
como inibidor reversível, potente e seletivo<br />
da guanosina monofosfato cíclica<br />
(GMPc) - fosfodiesterase específica tipo<br />
5 (PDE5), é um sólido cristalino praticamente<br />
insolúvel em água e muito<br />
pouco solúvel em etanol, possui fórmula<br />
empírica C22H19N3O4 e nome<br />
químico pirazino[1’,2’:1,6] pirido [3,4-b]<br />
indol-1,4-diona, 6-(1,3-benzodionol-5-<br />
-il)-2,3,6,7,12,12ª-hexahidro-2 metil-(<br />
6R, 12aR). Quando ocorre a estimulação<br />
sexual causa a liberação local de óxido<br />
nítrico, a inibição da PDE-5 pela tadalafila<br />
produz níveis elevados de GMPc no corpo<br />
cavernoso. Isso resulta no relaxamento da<br />
musculatura lisa e na entrada de sangue<br />
nos tecidos penianos, produzindo uma<br />
ereção, não tem efeito na ausência de estimulação<br />
sexual (ANVISA, 2013; VELA et<br />
al., 2006; CODEVILLA et al., 2013).<br />
Figura 1 - Fórmula estrutural da tadalafila<br />
Figura 1 – Fórmula estrutural da tadalafila<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
De acordo com Agência Nacional de<br />
Vigilância Sanitária, a maior incidência de<br />
falsificação de medicamentos recai sobre<br />
os inibidores da PDE-5. Sendo verificadas<br />
pela identificação das substâncias em<br />
formas farmacêuticas autênticas ou falsificadas<br />
por diferentes técnicas analíticas,<br />
como espectroscopia Raman, espectroscopia<br />
de ressonância magnética nuclear<br />
(RMN1H, 13C e 15N), difratometria de<br />
raios-X, espectrometria no infravermelho<br />
próximo e espectrofotometria após<br />
complexação. Na literatura, para a determinação<br />
quantitativa da Tadalafila é<br />
empregado a cromatografia líquida de<br />
alta eficiência (CLAE) (ORTIZ et al., 2010;<br />
ZOU et al., 2006; SINGH et al., 2009; ME-<br />
LNIKOV et al., 2003; MOFFAT et al., 2004;<br />
TREFI et al., 2008).<br />
A quantificação de um fármaco em<br />
uma formulação e na sua forma isolada<br />
representa um aspecto fundamental da<br />
garantia da qualidade de medicamentos.<br />
Para garantir a confiabilidade e a interpretação<br />
de um método analítico este deve<br />
sofrer uma avaliação denominada validação.<br />
A validação de um método analítico<br />
é uma ferramenta capaz de demonstrar,<br />
por meio de estudos experimentais, que<br />
o método é apropriado para a finalidade<br />
a que se destina, a fim de garantir a<br />
confiabilidade dos resultados obtidos<br />
sendo um dos principais instrumentos<br />
dentro da garantia de qualidade de uma<br />
formulação farmacêutica. Preconizam-se<br />
estudos de especificidade, linearidade,<br />
exatidão, precisão, sensibilidade, limites<br />
de detecção e quantificação e robustez,<br />
também calibração dos equipamentos<br />
e materiais e qualificação dos analistas<br />
(ANVISA, 2003; ICH, 2005a; ICH, 2005b;<br />
ICH, 2005c).<br />
A técnica espectrofotométrica na região<br />
do ultravioleta (UV), é amplamente usada<br />
no controle de qualidade de fármacos, pois<br />
é rápida, possui baixo custo operacional e<br />
elevada confiabilidade de resultados (AL-<br />
VES et al., 2010; GÖRÖG, 2004).<br />
O presente trabalho teve por objetivo<br />
determinar e validar a espectrofotometria<br />
por UV para a quantificação da Tadalafila<br />
em comprimidos avaliando os parâmetros<br />
de linearidade, limites de quantificação e<br />
de detecção, precisão, exatidão e robustez<br />
e estabilidade da solução.<br />
PARTE EXPERIMENTAL<br />
Materiais<br />
Reagentes e amostras<br />
O padrão de Tadalafila foi adquirido<br />
em farmácias de manipulação de Cascavel<br />
– PR, sendo sua autenticidade e<br />
demais parâmetros de qualidade avaliados<br />
pela empresa Opção Fênix. Os comprimidos<br />
de Tadalafila (Cialis® ) foram<br />
adquiridos em farmácia de dispensação<br />
no município de Cascavel-PR. Todas<br />
as análises foram realizadas utilizando<br />
como solvente Álcool metílico PA (Anidrol,<br />
Nuclear e Laborclin).<br />
Preparo da solução padrão<br />
A solução padrão em concentração de<br />
1000 μg mL-1de Tadalafila foi preparada<br />
solubilizando 50 mg de Tadalafila em<br />
álcool metílico e completando o volume<br />
em balão volumétrico de 50 mL.<br />
Solução de 100 μg mL-1 produzida pela<br />
transferência de 1 mL de uma solução<br />
de 1000 μg mL-1 para um balão de 10<br />
mL, completando o volume do recipiente<br />
com Metanol PA. Soluções mantidas à<br />
temperatura ambiente e ao abrigo luz.<br />
Preparo das amostras<br />
Um comprimido contendo 20 mg de<br />
Tadalafila foi pesado e triturado a pó fino,<br />
conforme preconizado na Farmacopéia<br />
Brasileira (2002). Em seguida, quantidade<br />
equivalente a 10 mg do fármaco foi<br />
pesada e solubilizada em metanol, para<br />
obter a concentração final de 10 μg mL-1.<br />
A solução do comprimido foi filtrada em<br />
filtro quantitativo. Esta solução foi mantida<br />
à temperatura ambiente e protegida<br />
da luz.<br />
Equipamentos<br />
Espectofotômetro UV/VIS Spectrometer<br />
T70+ PG Instruments LTD.<br />
Estabilidade da<br />
solução<br />
Prepararam-se duas soluções de Tadalafila<br />
10 μg mL-1, umas delas mantida<br />
em temperatura controlada de 22ºC e<br />
outra permanecendo em temperatura<br />
ambiente. As amostras foram analisadas<br />
em triplicata nos tempos de 0, 24 e<br />
48horas.<br />
Validação do método<br />
analítico por<br />
espectrofotometria na<br />
região do UV<br />
O método foi validado conforme o<br />
preconizado na Resolução RE nº 899,<br />
de 29/5/2003, e com as recomendações<br />
da ICH (The International Conference<br />
on Harmonisation of Technical Requirements<br />
for Registration of Pharmaceuticals<br />
for Human Use) (ICH, 2005a; ICH,<br />
2005b). Os parâmetros avaliados foram<br />
especificidade, linearidade e faixa, limites<br />
de quantificação (LQ) e detecção (LD),<br />
precisão, exatidão e robustez.<br />
Linearidade e faixa<br />
A linearidade foi determinada através<br />
da construção de três curvas de<br />
calibração na faixa de 1-25 μg mL-1.<br />
Foram preparadas soluções em cinco<br />
concentrações diferentes (1; 2,5; 5, 10 e<br />
25 μg mL-1), a partir da solução padrão<br />
de Tadalafila 100μg mL-1. A leitura das<br />
absorbâncias realizada em triplicata em<br />
comprimento de onda de 284nm e a linearidade<br />
estimada por regressão linear<br />
(ANVISA, 2003; ICH, 2005a; ICH, 2005b;<br />
BORBA et al., 2013).<br />
027
artigo 2<br />
AUTORES:<br />
CARLA MARIA MARIANO FERNANDEZ,<br />
JOÃO RICARDO RUTKAUSKIS,<br />
GIOVANE DOUGLAS ZANIN E<br />
MAURICIO FERREIRA DA ROSA.<br />
Limites de quantificação<br />
(LQ) e detecção (LD)<br />
Os limites de quantificação (LQ) e de<br />
detecção (LD) foram calculados a partir<br />
das curvas de calibração utilizando as<br />
equações10σ/S e 3.3σ/S, respectivamente,<br />
onde σ é o desvio padrão da resposta<br />
e S é o coeficiente angular da curva<br />
(ANVISA, 2003; ICH, 2005a; ICH, 2005b;<br />
BORBA et al., 2013).<br />
Precisão<br />
A precisão intradia (repetibilidade) foi<br />
avaliada através de medições, em triplicata,<br />
de três soluções de amostra na concentração<br />
de 10 μg mL-1, em diferentes<br />
períodos do mesmo dia (manhã, tarde e<br />
noite) sobre as mesmas condições<br />
experimentais. A precisão interdias (precisão<br />
intermediária) foi avaliada através<br />
dos resultados obtidos pelas análises das<br />
amostras na mesma concentração de 10<br />
μg mL-1, em dias seguidos e distintos. O<br />
parâmetro de precisão foi avaliado para a<br />
Tadalafila matéria-prima (ANVISA, 2003;<br />
ICH, 2005a; ICH, 2005b; BORBA et al.,<br />
2013).<br />
Exatidão<br />
Para determinação da exatidão,<br />
procedeu-se à adição de soluções de<br />
concentrações conhecidas do padrão<br />
Tadalafila (5, 10 e 15 μg mL-1) à solução<br />
amostra (10 μg mL-1), de modo a compreender<br />
as concentrações finais obtidas<br />
dentro da faixa de linearidade do método<br />
(15, 20 e 25 μg mL-1). Os valores de recuperação,<br />
expressos em porcentagem, foram<br />
determinados a partir das respostas<br />
analíticas obtidas das soluções finais em<br />
função da quantidade teórica de padrão<br />
adicionado (ANVISA, 2003; ICH, 2005a;<br />
ICH, 2005b; BORBA et al., 2013).<br />
Robustez<br />
A robustez do método proposto foi<br />
determinada em triplicata, a partir de<br />
soluções de trabalho na concentração<br />
de 10 μg mL-1, variando-se os comprimentos<br />
de onda (279, 284 e 289 nm),<br />
a marca de solvente (Anidrol, Nuclear e<br />
Laborclin) e tempo de sonicação (0, 5 e<br />
10 minutos) (ANVISA, 2003; ICH, 2005a;<br />
ICH, 2005b; BORBA et al., 2013; OLIVEIRA<br />
et al., 2006).<br />
Análises estatísticas<br />
A análise estatística dos dados foi<br />
realizada através de análise de variância<br />
ANOVA unifatorial, onde os resultados<br />
são considerados significativos quando a<br />
probabilidade é inferior a 5% (p < 0,05,<br />
intervalo de confiança de 95%), teste<br />
t de Student com nível de significância<br />
α= 0,05 (intervalo de confiança de<br />
95%). A avaliação estatística dos resultados<br />
foi realizada através do software<br />
Microsoft Office Excel®, versão 2010.<br />
% de fármaco remanescente<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
RESULTADOS<br />
Estabilidade da<br />
solução<br />
A Figura 2 mostra os resultados obtidos<br />
para a estabilidade da solução.<br />
Pode-se observar que a solução não foi<br />
estável nos tempos avaliados, pois os resultados<br />
ficaram abaixo da porcentagem<br />
mínima estipulada de 95%.<br />
Figura 1 – Fórmula estrutural da tadalafila<br />
0 24 48<br />
Tempo (horas)<br />
Figura 2 - Estabilidade da Figura solução 2 - de Tadalafila 10 μg mL -1 em temperatura ambiente e a<br />
Estabilidade da solução de Tadalafila<br />
10 μg mL-1em temperatura ambiente e a 22ºC<br />
Imagem Ilustrativa<br />
028<br />
1<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
Marco do Solvente Concentração da Concentração aferida a F calculado<br />
Tabela<br />
Tabela<br />
1.<br />
1. Resultados da análise de regressão para quantificação de tadalafila pelo método proposto<br />
Resultados da análise de regressão para quantificação de tadalafila pelo método proposto<br />
Parâmetros estatísticos<br />
Método UV (µg/mL)<br />
Equação de regressão y = 0,037x - 0,006<br />
Coeficiente Tabela 1. Resultados de correlação da análise (r) de regressão para quantificação 0,998 de tadalafila pelo método proposto<br />
Concentração Parâmetros estatísticos (µg/mL) Método 1 – 25 UV (µg/mL)<br />
Equação de regressão y = 0,037x - 0,006<br />
Coeficiente de correlação (r) 0,998<br />
Validação do método dade do analito presente na amostra que F tabelado 5,14 para a precisão intra-dia<br />
analítico Concentração por (µg/mL) pode ser detectado, 1 – porém 25 não necessariamente<br />
quantificado, sob condições de 0,25 e F tabelado 5,14 para p
artigo 2<br />
AUTORES:<br />
CARLA MARIA MARIANO FERNANDEZ,<br />
JOÃO RICARDO RUTKAUSKIS,<br />
GIOVANE DOUGLAS ZANIN E<br />
MAURICIO FERREIRA DA ROSA.<br />
10 10 94,60 (1,075) 1,39<br />
Imagem Ilustrativa<br />
10 15 10 95,69 94,60 (1,185) (1,075) 1,26 1,39<br />
10 10 94,60 (1,075)<br />
a<br />
Média das 10 três determinações. Desvio 15 padrão relativo entre 95,69 parênteses. (1,185)<br />
1,39<br />
1,26<br />
10 15 95,69 (1,185)<br />
a<br />
Média das três determinações. Desvio padrão relativo entre parênteses.<br />
1,26<br />
Tabela a<br />
Média<br />
4.<br />
das três determinações. Desvio padrão relativo entre parênteses.<br />
Robustez do método observada pela variação da marca do solvente<br />
Tabela 4. Robustez do método observada pela variação da marca do solvente<br />
Tabela Marco 4. do Robustez Solvente do método Concentração observada pela da variação Concentração da marca do aferida solvente a F calculado<br />
Tabela 4. Robustez do método observada pela variação da marca do solvente<br />
Marco do Solvente amostra Concentração (µg/mL) da Concentração (%) aferida a F calculado<br />
Marco do Solvente<br />
Nuclear<br />
Concentração da<br />
amostra 10 (µg/mL)<br />
Concentração aferida a<br />
88,39 (%) (6,097)<br />
F calculado<br />
1,98<br />
Nuclear Anidrol<br />
amostra (µg/mL)<br />
10<br />
(%)<br />
85,55 88,39 (3,871) (6,097) 1,98<br />
Nuclear<br />
Laborclin Anidrol<br />
10 10<br />
88,39 (6,097)<br />
91,18 85,55 (2,386) (3,871)<br />
1,98<br />
Anidrol 10 85,55 (3,871)<br />
a<br />
Média Laborclin das três determinações. Desvio 10 padrão relativo entre 91,18 parênteses. (2,386)<br />
Laborclin 10 91,18 (2,386)<br />
a<br />
Média das três determinações. Desvio padrão relativo entre parênteses.<br />
a<br />
Média das três determinações. Desvio padrão relativo entre parênteses.<br />
Tabela 5. Robustez do método observada pela variação de comprimento de onda.<br />
Tabela 5.<br />
Robustez do método observada pela variação de comprimento de onda.<br />
Tabela Comprimento 5. Robustez de onda do método Concentração observada pela da variação Concentração de comprimento aferida de onda. a F calculado<br />
Tabela 5. Robustez do método observada pela variação de comprimento de onda.<br />
Comprimento (nm) de onda Concentração amostra(µg/mL) da Concentração (%) aferida a F calculado<br />
Comprimento de onda<br />
(nm) 279<br />
Concentração da<br />
amostra(µg/mL) 10<br />
Concentração aferida a<br />
91,26 (%) (3,605)<br />
F calculado<br />
52,39<br />
(nm)<br />
284 279<br />
amostra(µg/mL)<br />
10<br />
(%)<br />
89,14 91,26 (0,942) (3,605) 52,39<br />
279<br />
289 284<br />
10 10<br />
91,26 (3,605)<br />
75,66 89,14 (3,605) (0,942)<br />
52,39<br />
284 10 89,14 (0,942)<br />
a<br />
Média das 289 três determinações. Desvio 10 padrão relativo entre 75,66 parênteses. (3,605)<br />
289 10 75,66 (3,605)<br />
a<br />
Média das três determinações. Desvio padrão relativo entre parênteses.<br />
a<br />
Média das três determinações. Desvio padrão relativo entre parênteses.<br />
Tabela 6. Robustez do método observada pela variação de tempo de sonicação.<br />
Tabela 6.<br />
Tabela Tempo 6. de Robustez sonicação do método Concentração observada pela da variação Concentração de tempo de sonicação. aferida a F calculado<br />
Robustez Tabela 6. Robustez do método método observada observada pela pela variação de de tempo de sonicação.<br />
Tempo (min) de sonicação Concentração amostra(µg/mL) da Concentração (%) aferida a F calculado<br />
Tempo de sonicação<br />
(min) 0<br />
Concentração da<br />
amostra(µg/mL) 10<br />
Concentração aferida a<br />
88,39 (%) (6,097)<br />
F calculado<br />
0,66<br />
(min)<br />
0<br />
amostra(µg/mL)<br />
10<br />
(%)<br />
88,39 (6,097) 0,66<br />
0 10 88,39 (6,097) 0,66<br />
5 10 87,70 (3,865)<br />
10 10 91,35 (3,623)<br />
15<br />
15<br />
15<br />
a<br />
Média das três determinações. Desvio padrão relativo entre parênteses.<br />
030<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
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artigo 2<br />
AUTORES:<br />
CARLA MARIA MARIANO FERNANDEZ,<br />
JOÃO RICARDO RUTKAUSKIS,<br />
GIOVANE DOUGLAS ZANIN E<br />
MAURICIO FERREIRA DA ROSA.<br />
Imagem Ilustrativa<br />
Robustez<br />
A fim de avaliar a capacidade do método<br />
analítico em resistir a pequenas e<br />
deliberadas variações dos parâmetros<br />
analíticos, indicando sua confiança durante<br />
o uso normal para as variações de<br />
marca de solvente, sonicação e comprimento<br />
de onda. Quanto a variação<br />
do solvente (Tabela 4), quando usadas<br />
marcas diferentes obtiveram-se DPR de<br />
6,097% para Nuclear, 3,871% para Anidrol<br />
e 2,386% para o Laborclin, portanto<br />
o método analítico apresentou o DPR<br />
acima do limite máximo de 5,0%, sendo<br />
susceptível as variações nas condições<br />
analíticas. Quando avaliado os diferentes<br />
comprimentos de onda de 279, 284<br />
e 289 nm, o método analítico também<br />
foi susceptível a esta variação, obtendo<br />
DPR de 3,605%, 0,942% e 3,605%, respectivamente<br />
(Tabela 5). Na variação de<br />
sonicação (Tabela 6), o método analítico<br />
foi susceptível, obtendo DPR de 6,097%,<br />
3,865% e 3,623% para 0, 5 e 10 minutos<br />
de sonicação, respectivamente, sendo<br />
o DPR encontrado superior ao limite<br />
máximo de 5,0%. A análise estatística<br />
demonstrou que houve diferenças significativas<br />
entre as análises realizadas<br />
nas diferentes condições, obtendo F<br />
calculado superior ao F tabelado 5,14<br />
para p
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artigo 3<br />
A interação entre as células<br />
hematológicas durante as suas<br />
atividades<br />
Artigo de Revisão<br />
AUTORA:<br />
MARIA DE LOURDES PIRES NASCIMENTO, MD<br />
Autor correspondente:<br />
Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD<br />
Hematologista, Universidade Federal da Bahia (UFBA)<br />
Imagem Ilustrativa<br />
Resumo<br />
As hemácias, leucócitos e plaquetas interagem<br />
durante as suas atuações no organismo.<br />
Estas células hematológicas possuem em suas<br />
membranas micropartículas (MPs) contendo<br />
fragmentos de DNA. Estas micropartículas são<br />
liberadas para a circulação sanguínea e participam<br />
das interações durante as atividades destas<br />
células sanguíneas. Nesta revisão levantamos<br />
a relação de alguns fatores que, se estiverem<br />
deficientes durante a hematopoiese, podem<br />
ter consequências nas relações entre hemácias,<br />
leucócitos e plaquetas.<br />
Palavras-chave: Hemácias, Leucócitos,<br />
Plaquetas, Micropartículas das Membranas<br />
Abstract<br />
Blood cell’s hematologic interactions<br />
during their hematologic<br />
activities<br />
Red cells, leukocytes and platelets during their<br />
actuation within one’s organism. These hematologic<br />
cells possess some membrane derived,<br />
microparticles (Mps), containing DNA fragments.<br />
These microparticles are released into blood circulation<br />
and participate in some interactions during<br />
those activities, performed by these blood cells. In<br />
this review, we are raising an hypothesis about the<br />
relationship between some factors which - when<br />
there is shortage of these cells during hematopoiesis<br />
– can bear consequences upon the relationship<br />
among red cells, leukocytes and platelets.<br />
Key Words: Red Cell, Leukocytes, Platelets,<br />
Membrane-derived Microparticles<br />
Introdução<br />
Geralmente quando se pensa no<br />
sistema sanguíneo atuando no corpo<br />
humano, se “interpreta” as células deste<br />
sistema tendo atuações específicas e<br />
independentes, tais como: a) Hemácias<br />
fornecendo O2 e recebendo CO2; b) Leucócitos<br />
sendo responsáveis pelas defesas<br />
do organismo; c) Plaquetas desencadeando<br />
a formação do coágulo sanguíneo<br />
e facilitando o início da cicatrização; d)<br />
Plasma é o meio pelo qual as Hemácias,<br />
Leucócitos e Plaquetas circulam em todos<br />
os tecidos, e também é quem leva<br />
os nutrientes, fornecendo as substâncias<br />
necessárias para cada tecido e aquelas<br />
que irão ser eliminadas através da<br />
urina, fezes e suor. Entretanto diversos<br />
trabalhos científicos já referem que na<br />
circulação sanguínea, durante o exercício<br />
das atividades das células sanguíneas,<br />
existem interações entre as Hemácias,<br />
Leucócitos e Plaquetas (2, 8, 21, 32, 35,<br />
52, 54, 56).<br />
Hemácias “estimulando”<br />
Plaquetas<br />
Em condições normais as Hemácias<br />
estimulam a ativação das Plaquetas,<br />
promovendo a liberação dos grânulos<br />
intracelulares das Plaquetas, que induzem<br />
ao recrutamento adicional de outras<br />
Plaquetas para a formação dos trombos.<br />
Esta ativação das Hemácias sobre as<br />
Plaquetas ocorre quando as Hemácias<br />
liberam ADP, sendo este um forte ativador<br />
Plaquetário. Nas condições em<br />
que surgem hemólises intravasculares<br />
também existe maior propensão para a<br />
formação de coágulos sanguíneos. Este<br />
é um dos motivos porque nas anemias<br />
hemolíticas existe hipercoagulabilidade<br />
e maior propensão para as complicações<br />
trombóticas (4, 22, 25, 60. Entretanto,<br />
qualquer modificação na morfologia<br />
das Hemácias circulantes, mesmo que<br />
estas alterações sejam consideradas<br />
“discretas” (ex.: anisocitose, hipocromia,<br />
microcitose, macrocitose, pecilocitose,<br />
hemácias em alvo, micrócitos), comprometem<br />
as atividades das Plaquetas,<br />
porque hemácias morfologicamente<br />
modificadas também interferem bioquimicamente<br />
na capacidade de resposta<br />
das Plaquetas, principalmente depois<br />
que as Plaquetas já estão ativadas (1, 51).<br />
Em pacientes com anemias nutricionais,<br />
se existir a diminuição do número de<br />
Plaquetas (Trombocitopenias) também<br />
haverá menor número de Plaquetas com<br />
capacidade de aderir às superfícies, consequentemente<br />
menor formação de Coágulos<br />
Plaquetários e maior propensão<br />
para sangramentos. Quando as Hemácias<br />
ativam as Plaquetas também interferem<br />
bioquimicamente, na capacidade das<br />
Plaquetas de regular a Hemóstase (1, 24,<br />
51, 57, 58).<br />
034<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
Formação do Trombo, tem componentes que podem facilitar a aderência de Bactérias<br />
nas paredes dos vasos (2, 11, 21, 35).<br />
No Quadro 1 temos uma Síntese das Participações entre as Células<br />
Sanguíneas.<br />
Leucócitos<br />
“estimulando”<br />
Plaquetas<br />
No início de qualquer tipo de Reação<br />
de Defesa, os Leucócitos e as Plaquetas<br />
se relacionam porque, as membranas<br />
dos Leucócitos dos tipos Monócitos/Macrófagos,<br />
Neutrófilos e Basófilos, liberam<br />
um mediador químico – o Fator Ativador<br />
das Plaquetas (PAF) – que é uma fosfolípida<br />
endógena, sendo um fator que<br />
estimula a Agregação das Plaquetas (19,<br />
47, 48, 50, 55).<br />
Relação das Plaquetas<br />
com os Leucócitos<br />
Além das suas atuações na Hemóstase,<br />
as Plaquetas também tem Funções<br />
Imunológicas, interagindo com os Patógenos<br />
durante as Defesas do Hospedeiro<br />
(52). Os Agregados Plaquetários que<br />
surgirem após a interação das Plaquetas<br />
com os Leucócitos, facilitam para que várias<br />
moléculas receptoras das Plaquetas<br />
sejam capazes de sensibilizar os Patógenos,<br />
surgindo um intenso intercâmbio,<br />
facilitando o inicio da apresentação de<br />
Antígenos dos Patógenos para que as<br />
respostas da Imunidade Adaptativa<br />
aconteçam. As Plaquetas tem “ligação<br />
preferencial” pelos Monócitos, vindo a<br />
seguir com os Neutrófilos (2). Entretanto<br />
estas respostas imunológicas em consequencia<br />
dos estímulos das Plaquetas<br />
são atividades que atuam nos seguintes<br />
Leucócitos: Monócitos/Macrófagos,<br />
Neutrófilos, Linfócitos B e T . Existem<br />
diversas evidências da associação entre<br />
as reações da Infecção / Inflamação e a<br />
Trombose (36, 47, 55). Alguns autores<br />
referem que em relação as interações<br />
das Plaquetas com os Leucócitos nos<br />
Processos Inflamatórios existe a possibilidade<br />
da presença do Trombo Plaquetário<br />
também servir como um foco de<br />
infecção, porque a lesão vascular além<br />
de promover ativação dos Leucócitos,<br />
das Plaquetas e da Formação do Trombo,<br />
tem componentes que podem facilitar a<br />
aderência de Bactérias nas paredes dos<br />
vasos (2, 11, 21, 35).<br />
No Quadro 1 temos uma Síntese das<br />
Participações entre as Células Sanguíneas.<br />
Biomarcadores e as<br />
Interações Hematológicas<br />
Diversos trabalhos tem identificado no<br />
plasma a existência de micropartículas<br />
(MPs), contendo fragmentos de DNA,<br />
que são liberadas na circulação sanguínea,<br />
sendo originadas das membranas<br />
dos Leucócitos (L-MPs), das Hemácias<br />
(R-MPs), das Plaquetas (P-MPs), das células<br />
endoteliais e células de outros tecidos.<br />
A liberação destas micropartículas é<br />
um processo altamente controlado. Estas<br />
micropartículas apesar de terem origens<br />
e efeitos diferentes, tem sido consideradas<br />
Biomarcadores Universais de ativação<br />
celular, por lesão e ou apoptose,<br />
3<br />
estando presentes em muitos processos<br />
fisiológicos e ou patológicos. As MPs devem<br />
ser formadas através de vários processos<br />
que determinam seus diferentes<br />
perfis e atividades biológicas, sendo que<br />
a maior atividade destas micropartículas<br />
é a comunicação, que ocorre através do<br />
contato direto entre as células ou através<br />
de substancias solúveis, nas quais as células<br />
reagem. As MPs liberadas pelas cé-<br />
Biomarcadores e as Interações Hematológicas<br />
lulas influenciam outras células, surgindo<br />
um novo conceito para o mecanismo de<br />
liberação de uma mensagem, sendo este<br />
um modo altamente concentrado (17, 18,<br />
23, 27).<br />
As MPs exercem seus efeitos via estimulação<br />
da célula alvo através da interação<br />
com o receptor ou diretamente<br />
transferindo o seu conteúdo que pode<br />
estar incluído nas proteínas e lípidas das<br />
membranas, componentes citoplasmáticos<br />
semelhantes aos das células ou RNA.<br />
As MPs podem facilitar as interações<br />
célula/célula e transferir sinais para receptores<br />
entre diferentes tipos de células,<br />
induzindo sinalizações e respostas em<br />
células distantes. As MPs representam<br />
nos dias atuais um novo mecanismo de<br />
comunicação intracelular mediando respostas<br />
inflamatórias e imunológicas (3,<br />
17, 18, 23, 31, 34).<br />
Outros Fatores e as<br />
Interações das Células<br />
Hematológicas<br />
A capacidade das interações funcionais<br />
das Hemácias, Leucócitos e Plaquetas<br />
podem ser consequência da atuação<br />
de diversos fatores que durante a Hematopoiese<br />
a partir de uma célula – Stem<br />
Cell Hematopoiética ou Célula Tronco<br />
Hematológica – dá origem as três célu-<br />
Diversos trabalhos tem identificado no plasma a existência de micropartículas<br />
(MPs), contendo fragmentos de DNA, que são liberadas na circulação sanguínea,<br />
sendo originadas das membranas dos Leucócitos (L-MPs), das Hemácias (R-MPs),<br />
das Plaquetas (P-MPs), das células endoteliais e células de outros tecidos. A liberação<br />
destas micropartículas é um processo altamente controlado. Estas micropartículas<br />
apesar de terem origens e efeitos diferentes, tem sido consideradas Biomarcadores<br />
Universais de ativação celular, por lesão e ou apoptose, estando presentes em muitos<br />
processos fisiológicos e ou patológicos. As MPs devem ser formadas através de vários<br />
processos que determinam seus diferentes perfis e atividades biológicas, sendo que a<br />
maior atividade destas micropartículas é a comunicação, que ocorre através do<br />
contato direto entre as células ou através de substancias solúveis, nas quais as<br />
células reagem. As MPs liberadas pelas células influenciam outras células, surgindo<br />
um novo conceito para o mecanismo de liberação de uma mensagem, sendo este um<br />
modo altamente concentrado (17, 18, 23, 27).<br />
As MPs exercem seus efeitos via estimulação da célula alvo através da<br />
interação com o receptor ou diretamente transferindo o seu conteúdo que pode estar<br />
incluído nas proteínas e lípidas das membranas, componentes citoplasmáticos<br />
semelhantes aos das células ou RNA. As MPs podem facilitar as interações<br />
035
artigo 3<br />
las hematológicas. Além dos comandos<br />
genéticos, diversos fatores são comuns e<br />
necessários para que no final surjam as<br />
três células hematológicas com aspectos<br />
e principais funções diferenciadas. Entre<br />
estes fatores que são comuns e necessários<br />
para a geração das 3 células sanguíneas,<br />
destacamos: alguns Nutrientes<br />
durante a Hematopoiese, Atividades<br />
que são Comuns a Mais de uma Célula<br />
Sanguínea e os Setores do Organismo<br />
que anatomicamente estão fora da<br />
medula óssea, mas que participam da<br />
Hematopoiese.<br />
Hematopoiese e Alguns<br />
Nutrientes<br />
Hemácias, Plaquetas e Leucócitos tem<br />
origem na Stem Cell que está na Medula<br />
Óssea, e através de uma sequência de<br />
divisões celulares específicas – a Hematopoiese<br />
– surgem as células que são os<br />
Progenitores Mielóide e Linfóide, que no<br />
final de suas divisões e modificações geram<br />
as Hemácias, Plaquetas e Leucócitos.<br />
A Stem Cell também dá origem a outra<br />
família de células que irão se localizar em<br />
diversas partes do corpo (pele, linfonodos,<br />
mucosa do nariz, cérebro, pulmões,<br />
estomago, intestino, baço) são denominadas<br />
de Células Dendríticas, são células<br />
que junto com os Leucócitos atuam na<br />
Imunidade Inata (14).<br />
No Quadro 2 temos uma Síntese da<br />
Hematopoiese.<br />
Qualquer fator que comprometa a<br />
Hematopoiese, principalmente nas etapas<br />
iniciais – Progenitores Mielóide e<br />
Linfóide – irão ter como consequências<br />
alterações funcionais nas células que estarão<br />
no sangue circulante.<br />
Entre as deficiências nutricionais destacaremos:<br />
Ferro, Acido Fólico, Vitamina<br />
B12 e Proteicocalóricas.<br />
No mundo existem mais de cinco<br />
bilhões de pessoas que são portadoras<br />
da Deficiência de Ferro, ressaltando-se<br />
que metade delas apresentam Anemias,<br />
cuja principal evidencia Laboratorial e a<br />
“mais conhecida” é a presença de Hemácias<br />
com Microcitose e Hipocromia,<br />
que são aquelas que apresentam alterações<br />
morfológicas, consequentemente<br />
as Plaquetas estarão sendo menos ativadas<br />
por estas Hemácias (1, 24, 51, 63, 65).<br />
Nas Anemias Ferroprivas existe a<br />
presença de Trombocitopenias e ou de<br />
Trombocitoses Reativas que é diminuição<br />
célula/célula e transferir sinais para receptores entre diferentes tipos de células,<br />
induzindo sinalizações e respostas em células distantes. As MPs representam nos<br />
dias atuais um novo mecanismo de comunicação intracelular mediando respostas<br />
inflamatórias e imunológicas (3, 17, 18, 23, 31, 34).<br />
Outros Fatores e as Interações das Células Hematológicas<br />
A capacidade das interações funcionais das Hemácias, Leucócitos e Plaquetas<br />
podem ser consequência da atuação de diversos fatores que durante a Hematopoiese<br />
a partir de uma célula – Stem Cell Hematopoiética ou Célula Tronco Hematológica –<br />
dá origem as três células hematológicas. Além dos comandos genéticos, diversos<br />
fatores são comuns e necessários para que no final surjam as três células<br />
hematológicas com aspectos e principais funções diferenciadas. Entre estes fatores<br />
que são comuns e necessários para a geração das 3 células sanguíneas, destacamos:<br />
alguns Nutrientes durante a Hematopoiese, Atividades que são Comuns a Mais de<br />
uma Célula Sanguínea e os Setores do Organismo que anatomicamente estão fora da<br />
medula óssea, mas que participam da Hematopoiese.<br />
Hematopoiese e Alguns Nutrientes<br />
Hemácias, Plaquetas e Leucócitos tem origem na Stem Cell que está na<br />
Medula Óssea, e através de uma sequência de divisões celulares específicas – a<br />
Hematopoiese – surgem as células que são os Progenitores Mielóide e Linfóide, que<br />
no final de suas divisões e modificações geram as Hemácias, Plaquetas e Leucócitos.<br />
A Stem Cell também dá origem a outra família de células que irão se localizar em<br />
diversas partes do corpo (pele, linfonodos, mucosa do nariz, cérebro, pulmões,<br />
estomago, intestino, baço) são denominadas de Células Dendríticas, são células que<br />
junto com os Leucócitos atuam na Imunidade Inata (14).<br />
No Quadro 2 temos uma Síntese da Hematopoiese.<br />
AUTORA:<br />
MARIA DE LOURDES PIRES NASCIMENTO, MD<br />
e ou aumento do número de Plaquetas<br />
na circulação sanguínea. Isto significa<br />
que a Deficiência de Ferro além de comprometer<br />
a Eritropoiese, também compromete<br />
a Plaquetopoiese (33, 44).<br />
Na Deficiência de Ferro os Leucócitos<br />
tem diminuição das enzimas que participam<br />
das atividades bactericidas e imunológicas<br />
(humoral e celular), existindo<br />
alterações funcionais em Neutrófilos,<br />
Monócitos/Macrófagos e Linfócitos. Os<br />
Leucócitos estarão com a capacidade<br />
diminuída para identificar e destruir<br />
certos tipos de agentes patológicos (bactérias,<br />
vírus, etc.). A Deficiência de Ferro<br />
favorece o desenvolvimento de agentes<br />
infecciosos. O Leucograma pode até<br />
apresentar valores numéricos (Leucócitos<br />
/ mm3) dentro dos limites normais,<br />
as vezes com presença de Linfocitose<br />
Atípica, porém na Deficiência de Ferro<br />
os comprometimentos dos Leucócitos<br />
serão principalmente qualitativos e nem<br />
sempre são alterações numéricas (6, 9.<br />
15, 42, 43).<br />
A Deficiência de Acido Fólico e ou<br />
da Vitamina B12 resultam na inibição<br />
da síntese de DNA, que é necessária<br />
para que aconteçam as divisões celulares.<br />
Quando uma destas deficiências<br />
acontece surge Anemia Megaloblástica<br />
ou Macrocítica, aparecendo: Hemácias<br />
grandes (megaloblásticas) imaturas e<br />
disfuncionais, Neutrófilos grandes com<br />
núcleo hipersegmentado, Plaquetas com<br />
Imagem Ilustrativa<br />
036<br />
4<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
presença de Trombocitopenia (41).<br />
Na Deficiência Proteicocalórica<br />
são ingeridas quantidades insuficientes<br />
de alimentos ricos em proteínas<br />
e energéticos, tendo como consequência<br />
a falta de suprimentos para as necessidades<br />
do organismo, isto é a Desnutrição.<br />
Entre as insuficiências proteicocalóricas<br />
destacaremos as deficiências de Arginina<br />
e Nucleotídeos, porque comprometem<br />
Hemácias, Leucócitos e Plaquetas. Arginina<br />
é o precursor de um aminoácido<br />
básico o óxido nítrico que funciona como<br />
um protetor que modula e regula várias<br />
funções. As deficiências de Arginina<br />
comprometem as respostas imunológicas<br />
dos Leucócitos, inibe a adesão e<br />
agregação das Plaquetas, interfere na<br />
deformabilidade das Hemácias e na<br />
relação delas com as Plaquetas. Os<br />
Nucleotídeos são compostos que carregam<br />
muita energia e que auxiliam nos<br />
processos metabólicos, em especial nas<br />
biossínteses em grande parte das células.<br />
Em bioquímica os Nucleotídeos são<br />
os blocos construtores dos ácidos nucléicos<br />
ou seja o DNA e o RNA (7, 10, 12,<br />
16, 30, 37, 45, 49).<br />
A interferência nas Atividades Imunológicas<br />
das deficiências de Arginina e<br />
Nucleotídeos estão sinteticamente esquematizadas<br />
no Quadro 3.<br />
A interferência nas Atividades Imunológicas das deficiências de Arginina e<br />
Nucleotídeos estão sinteticamente esquematizadas no Quadro 3.<br />
Atividades que são<br />
Comuns a Mais de uma<br />
Célula Sanguínea<br />
A absorção de elementos estranhos as<br />
células sanguíneas se processam através<br />
da Fagocitose e da Endocitose, ou seja<br />
são comuns em mais de um tipo de célula<br />
hematológica: Neutrófilos, Monócitos/<br />
Macrófagos e Plaquetas.<br />
Fagocitose consiste no englobamento<br />
de partículas sólidas, relativamente grandes,<br />
que são estranhas ao organismo<br />
humano, é um processo que se realiza<br />
através do auxílio de pseudópodos.<br />
Endocitose é uma forma específica<br />
de Fagocitose, sendo um processo ativo<br />
pelo qual algumas células, através da<br />
sua membrana envolve uma substância,<br />
formando uma bolsa, que se projeta para<br />
o interior da célula. Através deste processo<br />
podem ser absorvidos ativamente<br />
materiais tais como bactérias, determinadas<br />
moléculas, pedaços de detritos de<br />
outras células. Existem várias referencias<br />
científicas informando que em relação<br />
as Plaquetas humanas, quando elas estão<br />
ativadas, na presença de bactérias<br />
e de algumas substâncias, aparecem<br />
alterações morfológicas, semelhante a<br />
pseudópodos, que envolvem bactérias e<br />
as internalizam em um vacúolo (através<br />
de um espaço extracelular), sendo este<br />
um processo diferente da Endocitose. Diversos<br />
autores denominam este tipo de<br />
mecanismo das Plaquetas de Covercitose<br />
que é semelhante, mas não é exatamente<br />
como a Fagocitose e a Endocitose (5,<br />
20, 32, 38, 39, 40, 46, 61, 62, 64).<br />
Setores do Organismo<br />
Participantes da Hematopoiese<br />
Em condições normais, diversos setores<br />
do organismo participam, durante<br />
a Hematopoiese, da qualidade e ou da<br />
quantidade das Hemácias, Plaquetas e<br />
Leucócitos que estão no sangue circulante.<br />
Isto significa que o comprometimento<br />
de um destes setores pode interferir nos<br />
Resultados dos Exames do Hemograma.<br />
Em síntese pode-se destacar os seguintes<br />
setores:<br />
- Aparelho Digestivo: através da mastigação<br />
os alimentos são quebrados em<br />
partes menores. No estômago o suco<br />
gástrico digere proteínas absorve Vitamina<br />
B12. No intestino delgado os alimentos<br />
demoram cerca de 3 a 10 horas, para<br />
que aconteça a maior parte da digestão<br />
e absorção das gorduras, colesterol, carboidratos,<br />
proteínas, agua, vitaminas (A,<br />
C, E, D, K e complexo B), minerais (ferro,<br />
cálcio magnésio, zinco, cloro). No intestino<br />
grosso existem determinadas bactérias<br />
da flora intestinal que ajudam na<br />
produção das vitaminas K, B12, tiamina<br />
e riboflavina, sendo também nesta parte<br />
que são absorvidos principalmente água,<br />
biotina, sódio e algumas gorduras. As<br />
Atividades que são Comuns a Mais de uma Célula Sanguínea<br />
A absorção de elementos estranhos as células sanguíneas se processam<br />
037
artigo 3<br />
Infecções Parasitárias são as principais<br />
causas que comprometem a absorção<br />
e a síntese de vários nutrientes que<br />
dependem das atividades do Aparelho<br />
Digestivo.<br />
- Fígado gera um hormônio (também<br />
produzido pelos Rins) a Trombopoietina,<br />
que regula a produção das<br />
Plaquetas na Medula Óssea. O Fígado<br />
recebe aproximadamente 25% do<br />
débito sanguíneo cardíaco, e realiza<br />
numerosas funções vitais, entre estas<br />
algumas estão ligadas diretamente<br />
as células hematológicas: síntese de<br />
proteínas imunológicas e das lípidas,<br />
armazenamento de Ferro e de diversas<br />
Proteínas (28).<br />
- Rim é o principal produtor do hormônio<br />
Eritropoietina que atua na medula<br />
óssea, controlando a produção dos<br />
precursores das células que irão gerar<br />
as Hemácias ou seja a Eritropoiese. A<br />
Eritropoietina também desempenha<br />
outras ações tais como a resposta do<br />
cérebro à lesão neuronal, estando também<br />
envolvida no processo de cicatrização<br />
de feridas (26, 53, 66).<br />
- Tireóide produz hormônios vitais<br />
– T3 e T4 – que lançados na circulação<br />
sanguínea, regulam o metabolismo em<br />
todas as células do corpo, controlando<br />
a intensidade que as células terão para<br />
transformar oxigênio, glicose e calorias<br />
em energia. O aumento da produção de<br />
T3 e T4 acelera o metabolismo, a diminuição<br />
de T3 e T4 o metabolismo fica<br />
mais lento.<br />
- Timo, a principal função desta<br />
glândula é a transformação dos Linfócitos<br />
em Linfócitos T, que é um leucócito<br />
essencial nas atividades das defesas<br />
imunológicas.<br />
- Aparelho Circulatório (coração,<br />
artérias, veias, arteríolas e vênulas)<br />
é através deste sistema que existe a<br />
circulação continua do sangue, sendo<br />
transportado para todo o organismo.<br />
Os processos vitais da espécie humana<br />
exigem constantes suprimentos dos<br />
alimentos que estão no sangue (oxigênio,<br />
agua, proteínas, açucares, lípidas)<br />
e eliminações regulares dos resíduos<br />
através da pele, intestino e urina (suores,<br />
fezes, urinas).<br />
- Baço, a parte denominada Polpa<br />
Vermelha controla as hemácias, “identificando”<br />
aquelas que não funcionam<br />
adequadamente, destruindo as que são<br />
anormais, “velhas demais” ou que estão<br />
lesadas. A diminuição de hemácias<br />
não adequadas é um estímulo para que<br />
surja a produção de novas hemácias.<br />
No Baço também existem depósitos de<br />
Leucócitos e Plaquetas. O Baço também<br />
tem importante função imunológica na<br />
produção de anticorpos e proliferação<br />
de Linfócitos ativados, protegendo contra<br />
infecções.<br />
No Quadro 4 temos uma Síntese<br />
das principais atuações dos Setores do<br />
Organismo que participam da Hematopoiese<br />
e que interferem nos resultados<br />
do Hemograma.<br />
AUTORA:<br />
MARIA DE LOURDES PIRES NASCIMENTO, MD<br />
Conclusões sobre as<br />
Micropartículas<br />
Em relação as micropartículas (MPs),<br />
inicialmente pensava-se que eram produtos<br />
que existiam em sangues estocados<br />
para as transfusões sanguíneas,<br />
por este motivo diversos trabalhos<br />
referiam que a presença de MPs eram<br />
encontradas em pessoas que tinham<br />
sido transfundidas. Posteriormente<br />
passaram a ser observadas MPs em<br />
condições patológicas de casos que não<br />
tinham tido transfusões sanguíneas<br />
mas que tinham processos trombóticos<br />
e inflamatórios. Entretanto algumas<br />
observações vem sugerindo que o aumento<br />
de MPs tipo P-MPs derivadas de<br />
anormais, “velhas demais” ou que estão lesadas. A diminuição de hemácias não<br />
adequadas é um estímulo para que surja a produção de novas hemácias. No Baço<br />
também existem depósitos de Leucócitos e Plaquetas. O Baço também tem importante<br />
função imunológica na produção de anticorpos e proliferação de Linfócitos ativados,<br />
protegendo contra infecções.<br />
No Quadro 4 temos uma Síntese das principais atuações dos Setores do<br />
Organismo que participam da Hematopoiese e que interferem nos resultados do<br />
Hemograma.<br />
Imagem Ilustrativa<br />
038<br />
Conclusões sobre as Micropartículas<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18<br />
Em relação as micropartículas (MPs), inicialmente pensava-se que eram<br />
produtos que existiam em sangues estocados para as transfusões sanguíneas, por
039
artigo 3<br />
AUTORA:<br />
MARIA DE LOURDES PIRES NASCIMENTO, MD<br />
040<br />
plasma pobre em Plaquetas, possuem<br />
outras atividades além das atividades<br />
pró-coagulantes, estando envolvidas na<br />
cascata da coagulação, na inflamação e<br />
na modulação da imunidade. Algumas<br />
observações também sugerem que o<br />
aumento de condições clínicas adversas<br />
estão associadas ao maior número de<br />
unidades de transfusões sanguíneas,<br />
existindo o risco para infecções, falências<br />
renais, respiratórias, de múltiplos<br />
órgãos e mortes (13, 29, 31, 59).<br />
Questões sobre as MPs<br />
e o Hemograma<br />
O Hemograma é um exame muito<br />
solicitado na área de saúde, e as alterações<br />
laboratoriais (quantitativas e ou<br />
qualitativas) das Hemácias, Leucócitos<br />
e Plaquetas não são raras. É importante<br />
lembrar que as células analisadas no<br />
Hemograma – Hemácias, Leucócitos e<br />
Plaquetas – por causa de suas atividades<br />
serem integradas, quando existe um<br />
resultado fora do normal para uma das<br />
3 células, poderá estar interferindo nas<br />
atuações das outras duas células sanguíneas,<br />
cujos resultados laboratoriais<br />
– no Hemograma – podem não estar<br />
apresentando (“ainda”) alterações e ou<br />
sintomatologias clínicas, ex.: propensão<br />
para infecções, pequenos sangramentos<br />
com mais facilidade, etc.<br />
1- As modificações numéricas e<br />
ou morfológicas nas Hemácias, Leucócitos<br />
e Plaquetas, podem criar condições<br />
que modifiquem a liberação de micropartículas<br />
das Hemácias, Leucócitos e<br />
ou das Plaquetas (R-MPs, L-MPs e ou<br />
P-MPs) comprometendo ou facilitando a<br />
interação entre estas células ?<br />
2- Os Leucócitos que estão com<br />
valores acima do normal, através das L-<br />
-MPs liberam mais Ativadores de Plaquetas<br />
(PAF), ficando as Plaquetas mais<br />
estimuladas e propensas a se agregarem<br />
e aumentarem a interação com os Patógenos<br />
facilitando as respostas da Imunidade<br />
Adaptativa?<br />
3- Em que condições um Trombo<br />
Plaquetário, associado a lesão vascular,<br />
“facilita” a aderência das bactérias e<br />
se “transforma” em foco de infecção?<br />
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blood Cell deformability influences plateletsvessel<br />
wall interaction in flowing blood. Blood,<br />
64 (6): 1228-1233, 1984.<br />
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preferential binding of platelets to monocytes<br />
over neutrophils under flow. Biochem Biophys<br />
Res Commun. 329 (1): 345-355, 2005.<br />
3) Angelillo-Scherrer A. Leukocyte-derived<br />
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Revista NewsLab | Dez/Jan 18<br />
Imagem Ilustrativa
DiagM ster<br />
Rápido, Rápido, Preciso Preciso e Decisivo<br />
Decisivo e nos nos nos momentos críticos críticos<br />
Rápido, Preciso e Decisiv<br />
nos momentos críticos<br />
- Tenha a melhor decisão no diagnóstico de sepse<br />
- Alta HUBI correlação PCT com o instrumento de diagnóstico de referência<br />
HUBI PCT - Excelente requer precisão, procedimento sensibilidade, simples especificidade e acurácia<br />
requer HUBI procedimento PCT - Tenha a melhor simples decisão no diagnóstico de sepse<br />
Categoria<br />
- Alta correlação com o instrumento de diagnóstico de referência<br />
- - Tenha a melhor decisão no no diagnóstico de sepse de sepse<br />
- Alta correlação com o - instrumento Excelente precisão, de diagnóstico sensibilidade, de referência especificidade e acurácia<br />
- Alta correlação com o instrumento de diagnóstico de referência<br />
- Excelente precisão, sensibilidade, especificidade e acurácia<br />
- Excelente precisão, sensibilidade, especificidade e acurácia<br />
BNP Tipos Tipos de Tipos de de<br />
Categoria Categoria Categoria Produtos<br />
Sangue Total /<br />
Marcadores Produtos Produtos<br />
D-Dimer Amostras Amostras Amostras Plasma<br />
Cardíacos<br />
Troponin DUO Troponin I : Troponin TnI/CK-MB I I , FABP-TnI<br />
HUBI 3-in-1(B) Trio cardíaco, resulta<br />
3-in-1 : TnI/Myo/CK-MB<br />
CK-MB CK-MB CK-MB em 15 minutos com uma gota de san<br />
3-in-1(B) : TnI/CK-MB/BNP<br />
HUBI 3 in 1 - 3 marcadores diferentes detectados ao mesmo tempo<br />
Myoglobin ★Myoglobin<br />
3-in-1(D): Myoglobin TnI/BNP/D-Dimer<br />
- Milhares de usuários em PS e UTI<br />
- Teste em sangue total ou plasma disponível<br />
BNP BNP BNP- Qualidade do laboratório Sangue na velocidade Total POC /<br />
hCG<br />
Sangue Sangue Total Sangue / Total Plasma Total / /<br />
Marcadores Marcadores<br />
Fertilidade<br />
HUBI D-Dimer<br />
HUBI 3-in-1(B) Trio cardíaco, resultado<br />
D-Dimer D-Dimer<br />
LH Plasma Plasma Plasma<br />
Cardíacos Cardíacos Cardíacos<br />
Sangue Total /<br />
HUBI 3-in-1(B) em em 15 Trio 15 minutos cardíaco, com resultado<br />
uma gota de de sangue DUO : TnI/CK-MB DUO DUO : TnI/CK-MB :, TnI/CK-MB FABP-TnI , FABP-TnI FSH, FABP-TnI<br />
- 3 ao tempo<br />
HUBI em HUBI 315 in minutos 31<br />
- 13 marcadores com uma diferentes gota detectados sangue ao mesmo tempo<br />
3-in-1 : 3-in-1 TnI/Myo/CK-MB 3-in-1 : TnI/Myo/CK-MB<br />
: Total PSA<br />
- Milhares usuários em PS HUBI 3 in 1 - 3 marcadores diferentes - Milhares detectados usuários ao mesmo em PS tempo e UTI<br />
Sangue Total /<br />
HUBI 3-in-1(B) - Trio Teste em cardíaco, sangue total ou resultado<br />
plasma disponível<br />
Marcador<br />
Free PSA<br />
- Milhares de usuários - Teste em 3-in-1(B) : Plasma<br />
- Qualidade em PS e sangue UTI<br />
do laboratório total ou na plasma velocidade disponível<br />
3-in-1(B) 3-in-1(B) : TnI/CK-MB/BNP : TnI/CK-MB/BNP<br />
- Teste em sangue total ou plasma disponível<br />
POC<br />
Tumoral<br />
BPHScreen (t-PSA/f-PSA)<br />
em 15 minutos - Qualidade com do uma laboratório gota na de velocidade sangue POC<br />
- Qualidade do laboratório na velocidade POC<br />
★3-in-1(D): ★3-in-1(D):<br />
★TnI/BNP/D-Dimer<br />
3-in-1(D): TnI/BNP/D-Dimer<br />
- 3 marcadores diferentes detectados ao mesmo tempo<br />
TSH<br />
- Milhares de usuários em PS e UTI<br />
Sangue Total /<br />
Hormônio ★Free T4 Sangue Sangue Total / Total /<br />
- Teste em sangue total ou plasma disponível<br />
hCG hCG hCG<br />
Plasma<br />
Plasma Plasma Plasma<br />
- Qualidade do laboratório na velocidade POC<br />
★Testosterone<br />
Fertilidade Fertilidade Fertilidade<br />
LH LH LH<br />
Influenza A/B<br />
Sangue Sangue Total Sangue / Total Total / /<br />
InfecciosasFSH<br />
FSH Procalcitonin FSH<br />
BI 3 in 1<br />
HUBI HUBI PCT PCT<br />
HUBI PCT<br />
HUBI PCT<br />
requer procedimento simples<br />
Marcador Marcador Marcador<br />
Tumoral Tumoral Tumoral<br />
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Produtos<br />
Troponin I<br />
CK-MB<br />
Teste Teste rápidos Teste rápidos rápidos quantificados é com é HUBI-QUAN com é com HUBI-QUAN Pro Pro Pro<br />
Myoglobin<br />
CRP<br />
Total PSA Total Total PSA PSA<br />
★NOVO<br />
Sangue Sangue Total Sangue / Total Total / /<br />
Free PSA Free PSA Free PSA<br />
Plasma Plasma Plasma<br />
BPHScreen BPHScreen (t-PSA/f-PSA)<br />
BPHScreen (t-PSA/f-PSA) (t-PSA/f-PSA)<br />
TSH<br />
TSH TSH<br />
HUBI PCT<br />
HUBI PCT<br />
requer procedimento si<br />
- Tenha a melhor decisão no diagnóstic<br />
- Alta correlação com o instrumento de<br />
- Excelente precisão, sensibilidade, esp<br />
041<br />
Tipos de<br />
Amostras<br />
Sangue Total /<br />
Plasma<br />
Sangue Sangue Total Sangue / Total Total / /
artigo 3<br />
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Imagem Ilustrativa<br />
042<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
EXAMES LABORATORIAIS<br />
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043
panorama em biomedicina<br />
044<br />
Biomedicina e os Concursos<br />
Públicos: Cenário atual e perspectivas<br />
* Fredson Costa Serejo<br />
Introdução<br />
O número de desempregados no<br />
Brasil atingiu 13,1 milhões de pessoas<br />
entre junho e agosto deste ano (Brasil,<br />
2017). Tal situação econômica tem<br />
levado as flexibilizações das relações<br />
de trabalho submetendo o indivíduo<br />
a condições incompatíveis com a sua<br />
dignidade, causando a precarização<br />
da relação de trabalho como a falta de<br />
segurança no meio ambiente de trabalho,<br />
comprometimento da saúde do<br />
trabalhador por sobrecarga de serviço,<br />
aumento da terceirização e trabalho<br />
informal (CORREIA, 2016).<br />
Nesse contexto, a busca da estabilidade<br />
tem sido encontrada por muitos,<br />
através do ingresso no serviço público.<br />
No Brasil, o setor público é de fundamental<br />
importância na geração de<br />
empregos formais representando uma<br />
média de 20% do total de trabalhadores<br />
no país. Isso se deve em grande parte<br />
à atratividade, comparada com a iniciativa<br />
privada, com relação a produção,<br />
estabilidade, remuneração e tempo de<br />
trabalho. Em contrapartida, desde 2002<br />
vários fatores que têm impulsionado<br />
o aumento nas vagas no setor público<br />
destacam-se: (1) a obrigatoriedade de<br />
aprovação em concurso público como<br />
condição para o ingresso a partir da<br />
Constituição Federal de 1988; (2) a necessidade<br />
de reposição de pessoal dada<br />
à política de diminuição do aparelho<br />
do Estado nos governos Sarney, Collor<br />
e FHC; (3) a imposição do Ministério<br />
Público do Trabalho (MPT), em 2002,<br />
de substituição gradual do número de<br />
terceirizados e temporários por servidores/funcionários<br />
próprios das instituições<br />
até o ano de 2010 (DOS SANTOS<br />
FONTOURA, 2016).<br />
A Biomedicina nos últimos 50 anos<br />
tem se consolidado como uma profissão<br />
altamente versátil por possuir inúmeras<br />
habilitações. Seu campo de atuação é<br />
vasto e a inserção no serviço público<br />
tem se dado principalmente através do<br />
Sistema Único de Saúde (SUS). A motivação<br />
pelo ingresso no serviço público<br />
no atual momento tem estimulado<br />
muitos Biomédicos a prestar concursos<br />
em todo o país em busca de maior estabilidade<br />
financeira. O objetivo dessa<br />
pesquisa foi verificar o crescimento do<br />
número de profissionais atuantes no<br />
serviço público e como os Biomédicos<br />
e Estudantes tem se preparado para o<br />
ingresso na carreira pública.<br />
Método<br />
O presente estudo relata uma pesquisa<br />
exploratória descritiva (SEVERINO,<br />
2007), baseada no levantamento das<br />
informações acerca de uma temática<br />
que possui poucos estudos anteriores,<br />
especialmente no campo da Biomedicina<br />
e concursos públicos.<br />
Foram realizados levantamentos de<br />
três fontes principais. 1) Informações<br />
de Saúde disponibilizadas através do<br />
Cadastro Nacional de Estabelecimentos<br />
de Saúde do Ministério da Saúde –<br />
CNES/MS; 2) Informações cedidas pelo<br />
Conselho Regional de Biomedicina –<br />
CRBM1; e 3) Formulário online Google<br />
distribuído nas Redes Sociais durante<br />
o período de Janeiro a Março de 2017.<br />
A amostra que respondeu o formulário<br />
online contou com a participação de<br />
579 pessoas entre estudantes e profissionais<br />
com nível de confiança de 95%<br />
e erro amostral de 4,075%. Questionários<br />
inválidos e/ou em duplicidade<br />
foram analisados e excluídos.<br />
Resultados<br />
1) CNES<br />
Foram avaliados no CNES Biomédicos<br />
cadastrados por órgãos e instituições<br />
Tabela 1: Número de Biomédicos por ano/Região do Brasil<br />
REGIÃO 2013 2014 2015 2016 2017<br />
%<br />
crescimento<br />
(4 anos)<br />
Norte 480 644 782 889 1006 109,6<br />
Nordeste 918 1181 1442 1654 1955 113,0<br />
Sudeste 1982 2588 3243 3750 4143 109,0<br />
Sul 358 556 741 920 1078 201,1<br />
Centro-Oeste 747 921 1171 1357 1533 105,2<br />
TOTAL 4485 5890 7379 8570 9715 116,7<br />
Fonte: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de<br />
Saúde do Brasil – CNES – Acesso: novembro de 2017.<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
públicas federais, estaduais e municipais,<br />
da Administração direta e indireta e das<br />
fundações mantidas pelo Poder Público,<br />
segundo as ocupações de Recursos Humanos<br />
a partir de agosto de 2007 - Ocupações<br />
classificadas pela CBO 2002.<br />
Nos últimos 4 anos (Novembro de<br />
2013 à Novembro de 2017) houve um<br />
crescimento médio de 116,7% no número<br />
de Biomédicos atuantes no SUS<br />
como mostra a Tabela 1. Apesar da região<br />
Sudeste concentrar 42,6% do total<br />
de Biomédicos do país cadastrados no<br />
CNES, a região Sul tem destaque por ter<br />
tido o maior crescimento (201,1%) no<br />
período analisado.<br />
Outro fato interessante é que os 9.715<br />
Biomédicos são cadastrados em apenas<br />
1.772 cidades, o que representa 31,8%<br />
dos 5.570 municípios que o país possui.<br />
As 10 cidades com o maior número de<br />
biomédicos são: São Paulo (960); Goiânia<br />
(530); Brasília (194); Recife (170); Belo<br />
Horizonte (147); Porto Velho (142); Ribeirão<br />
Preto (134); Salvador (127); Campinas<br />
(113) e Belém (100).<br />
novos Biomédicos nos diversos CRBMs<br />
e que as principais áreas de Atuação<br />
dos Biomédicos são a Patologia Clínica<br />
(Análises Clínicas); Docência e Pesquisa;<br />
Imagenologia; Citologia Oncótica e Biomedicina<br />
Estética.<br />
3) Pesquisa on line<br />
Participaram da pesquisa on line 579<br />
pessoas sendo 360 estudantes (62,2%)<br />
e de 219 profissionais (37,8%). Tivemos<br />
um público de idade média de 25 anos<br />
contudo a participação envolveu pessoas<br />
dos 17 aos 52 anos.<br />
Quanto a participação por Região<br />
do país podemos visualizar na Tabela<br />
2 que as Regiões do Sudeste e Nordeste<br />
tiveram as maiores representações,<br />
sendo que os dez Estados que<br />
tiveram a maior participação foram:<br />
São Paulo (n=101), Bahia (n=54);<br />
Amazonas (n=50); Rio de Janeiro<br />
(n=43); Pernambuco (n=37); Minas<br />
Gerais (n=31); Goiás (n=26); Paraíba<br />
(n=23); Pará (n=21) e Ceará (n=20).<br />
A Figura 1 mostra a participação dos<br />
Tabela 2. Participantes da Pesquisa<br />
on line por Regiões do Brasil<br />
Regiões Participantes (n) %<br />
Sudeste 189 32,6<br />
Nordeste 177 30,6<br />
Norte 100 17,3<br />
Centro Oeste 64 11,1<br />
Sul 49 8,5<br />
Total 579 100<br />
estudantes conforme o seu ano de<br />
matrícula no curso de Biomedicina. Os<br />
alunos do último ano tiveram a maior<br />
participação (39%) o que demonstra a<br />
sua maior interesse e preocupação com<br />
mercado de trabalho após a formatura.<br />
Uma outra pergunta que foi feita<br />
aos estudantes era qual das áreas que<br />
eles pretendiam atuar ao se formar.<br />
As alternativas foram baseadas nas<br />
principais áreas de habilitação do biomédico<br />
sendo possível marcar simultaneamente<br />
até 3 opções de respostas<br />
2) Informações do Conselho<br />
O Conselho Regional de Biomedicina<br />
(CRBM1) informou que em fevereiro<br />
de 2017, sob supervisão do Conselho<br />
Federal de Biomedicina (CFBM), que<br />
dados do Sistema Interno INCORP VIEW<br />
registraram o número total de 53.784<br />
Biomédicos no Brasil. Esses dados apresentam<br />
um pequeno desvio devido ao<br />
registro de duas ou mais habilitações<br />
na inscrição do Biomédico. Nesse total<br />
não estão incluídos os profissionais<br />
inadimplentes ou que apresentam outra<br />
irregularidade junto aos Regionais.<br />
A maior concentração de biomédicos<br />
é na Região Sudeste 52% (23.018) do<br />
total seguida das regiões Nordeste 16%<br />
(7.229), Sul 12% (5.277), Centro-Oeste<br />
12% (5.115) e Norte 8% (3.530). O Conselho<br />
ainda informou que nos últimos<br />
três anos houve a inscrição de 20.947<br />
Figura 1: Participação dos Estudantes por ano de matrícula no curso.<br />
045
panorama em biomedicina<br />
como mostra a Figura 2.<br />
As 5 principais áreas de pretensão de<br />
atuação foram a Perícia Criminal (17,6%),<br />
Análises Clínicas (16,8%), Banco de Sangue<br />
(8,4%), Biomedicina Estética (8,1%)<br />
e Reprodução Humana (6,9%). Destaque<br />
pode ser dado para a Perícia Criminal<br />
cuja carreira é atribuição dos institutos<br />
de criminalísticas e institutos médicos<br />
legais, subordinados às polícias técnico-<br />
-científicas, sendo que apenas aprovados<br />
em concursos públicos podem realizá-la.<br />
A perícia criminal não se constitui como<br />
habilitação da Biomedicina por não possuir<br />
em sua grade curricular as disciplinas<br />
de exigência do concurso como conhecimentos<br />
básicos de Direito, Criminalística<br />
e Avaliação Ambiental e Biológica.<br />
Na Figura 3 é mostrado o tempo de<br />
formação dos Profissionais que participaram<br />
da pesquisa mostrando o predomínio<br />
de pessoas formadas a menos de<br />
1 ano (37%) e de 1 a 3 anos (30%) o que<br />
demostra ser um público bem jovem.<br />
Quanto a atual situação dos profissionais<br />
no mercado de trabalho, com<br />
relação à área de atuação, também foi<br />
possível marcar até 3 opções de respostas.<br />
Embora a maioria dos profissionais<br />
tenha marcado a opção de estar<br />
desempregado (34,0%), uma grande<br />
parte justificou sua resposta na opção<br />
“outra” referindo a sua condição de<br />
estudante de pós-graduação (especialização,<br />
mestrado ou doutorado) para<br />
melhorar sua qualificação e oportunidades<br />
de trabalho no futuro. Contudo,<br />
é importante destacar que pela atual<br />
situação financeira do país é notório o<br />
aumento do desemprego e necessidade<br />
dos trabalhadores de exercerem outras<br />
atividades mesmo fora da Biomedicina<br />
(10,1%) para sua subsistência. Aqueles<br />
que estão empregados a principal área<br />
continua sendo as Análises Clínicas<br />
(25,5%), seguido da Docência (7,7%)<br />
e Biomedicina Estética (4,0%) como<br />
mostra a Figura 4.<br />
Figura 2. Área de pretensão de formação dos Estudantes de Biomedicina<br />
Figura 3. Tempo de Formação dos Profissionais<br />
Figura 4. Áreas de atuação dos profissionais<br />
046<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
Durante a realização do questionário<br />
ambos os grupos “Estudantes” e “Profissionais”<br />
foram perguntados sobre<br />
seus interesses na carreira pública e se<br />
os mesmos já haviam realizado algum<br />
concurso público. No total das respostas<br />
(n=579), 48,7% responderão (SIM) que<br />
já haviam participado de concursos públicos<br />
e 51,3% responderão (NÃO) que<br />
nunca haviam participado de concursos<br />
públicos. Na Tabela 3 os grupos foram<br />
divididos de acordo com suas respostas<br />
mostrando que a participação em concursos<br />
é maior no grupo dos “Profissionais”<br />
(75,3%) do que no grupo dos<br />
“Estudantes” (32,5%).<br />
Indagados sobre quais tópicos abordados<br />
nos concursos os entrevistados<br />
consideravam suas maiores fraquezas,<br />
e caso caísse no concurso, eles teriam<br />
maiores dificuldades, foram ofertados<br />
vários tópicos de conteúdos programáticos<br />
recentes e dentre as alternativas era<br />
permitido a seleção de até 10 opções.<br />
Os resultados são mostrados na Tabela<br />
4. Destaque para os tópicos de Legislação<br />
do SUS (7,9%), Bioquímica (7,8%),<br />
Raciocínio lógico (7,3%), Eletroforese<br />
(7,1%) e conhecimentos sobre Equipamentos<br />
laboratoriais diversos (7,1%) que<br />
foram considerados os mais difíceis.<br />
Os entrevistados quando indagados<br />
sobre que nota dariam de 0 a 10 sobre<br />
seu tempo/dedicação para estudar<br />
para concursos, a maioria atribuiu<br />
nota 5 (20,2%) ao seu desempenho,<br />
como mostrado na Figura 5.<br />
Tabela 4. Dificuldades nos conteúdos programáticos dos concursos<br />
Disciplinas n %<br />
Legislação do Sistema Único de Saúde (SUS) 199 7,9<br />
Bioquímica 198 7,8<br />
Raciocínio Lógico 185 7,3<br />
Eletroforese de hemoglobina, lipoproteínas e proteínas 180 7,1<br />
Equipamentos laboratoriais 180 7,1<br />
Dosagens hormonais e de enzimas 159 6,3<br />
Planejamento de Estudos em Geral 136 5,4<br />
Equilíbrio ácido-base 126 5,0<br />
Carcinogênese 123 4,9<br />
Português 115 4,6<br />
Imunologia 97 3,8<br />
Radicais livres 92 3,6<br />
Microbiologia da água e dos alimentos 89 3,5<br />
Automação em hematologia 85 3,4<br />
Microbiologia médica 85 3,4<br />
Doenças auto-imunes 71 2,8<br />
Leucemias 71 2,8<br />
Preparo de meios de cultura 67 2,7<br />
Hematologia 64 2,5<br />
Preparo de vidraria, reagentes e soluções 63 2,5<br />
Propriedades da água 47 1,9<br />
Urinálise 37 1,5<br />
Coleta e conservação de amostra 35 1,4<br />
Outros 22 0,9<br />
Tabela 3. Participação em Concursos Públicos<br />
Estudantes Profissionais<br />
n % n %<br />
SIM 117 32,5 165 75,3<br />
NÃO 243 67,5 54 24,7<br />
Total 360 100 219 100<br />
Figura 5. Nota atribuída pelo entrevistado à dedicação para estudar<br />
047
panorama em biomedicina<br />
048<br />
Essa análise subjetiva é comparada<br />
com o tempo diário o qual eles, de fato<br />
dispõe, dentro da sua rotina de planejamento<br />
para estudar para os concursos.<br />
Os dados são mostrados na Figura<br />
6. Tais dados refletem que a maioria<br />
dos entrevistados (63%) tem menos<br />
de 4 horas para estudar diariamente<br />
para os concursos.<br />
Quando perguntado que tipo de material<br />
didático e/ou forma de estudar que<br />
eles mais preferiam utilizar foi possível<br />
verificar que os materiais mais usados<br />
continuam a ser os meios textuais como<br />
PDFs (17,8%), Apostilas (16,7%) e Livros<br />
(12,6%), destaque para os vídeos<br />
(15,2%) que já passam a ser a 3ª opção<br />
mais utilizada. Apesar disso, o foco em<br />
metodologias mais ativas como Exercícios<br />
e Simulados (12,3%) aparece somente<br />
em 5º lugar nas preferências dos<br />
entrevistados como mostra a figura 7.<br />
Ao término do questionário 34% dos<br />
participantes opinaram sobre como<br />
deveria ser um preparatório de concursos<br />
ideal. A maioria das respostas<br />
abordavam alguns tópicos como: maior<br />
utilização de videoaulas, didática mais<br />
interativa, utilização da internet para<br />
flexibilizar os horários de estudo de<br />
quem trabalha ou ainda faz faculdade,<br />
conteúdos focados na banca examinadora,<br />
fácil linguagem, materiais de<br />
apoio, professores envolvidos e de excelência,<br />
técnicas e estratégias de estudo<br />
e utilização de simulados e questões.<br />
Conclusão<br />
A Biomedicina a cada ano se consolida<br />
e o número de alunos e profissionais<br />
aumenta em todo o país, sendo a<br />
principal área de atuação as Análises<br />
Clínicas. O interesse dos recém-formados<br />
é grande na busca da estabilidade<br />
através da inserção no serviço público,<br />
contudo o tempo dedicado para estudar<br />
é baixo e deve ser otimizado através de<br />
metodologias mais ativas que busquem<br />
Figura 6. Tempo de dedicação diária para estudar<br />
Figura 7. Preferência de materiais didáticos para estudar para concursos<br />
aumentar o nível de retenção de conhecimento.<br />
(IGLESIAS, 2015).<br />
Percebe-se pelo exposto que existe<br />
um grande aumento da participação dos<br />
Biomédicos no Sistema Único de Saúde<br />
que é reflexo de um maior número de<br />
concursos públicos nos últimos anos.<br />
Apesar disso, ainda existem muitas cidades<br />
no Brasil que não tem biomédicos<br />
em seus quadros de trabalhadores<br />
do SUS. É importante a intensificação<br />
do debate em audiências públicas para<br />
a possibilidade de inclusão do cargo<br />
do Biomédico na estrutura do Poder<br />
Executivo Municipal e Estadual, o que<br />
tem sido feito pelo Conselho Federal de<br />
Biomedicina em diversas cidades. Esse<br />
debate implicará inclusive na redução<br />
do número de mandados de segurança<br />
que têm sido realizados para garantia de<br />
vagas em cargos não especificados para<br />
biomédicos. Outras ações também têm<br />
sido tentadas por estudantes e profissionais<br />
como a inclusão do Biomédico nos<br />
programas de Atenção Básica à Saúde<br />
(ESF/NASF), através de uma proposta<br />
legislativa de iniciativa popular para discussão<br />
no Senado Federal.<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
Tais ações podem ser extremamente<br />
impactantes na abertura de novas vagas<br />
para Biomédicos nos concursos públicos<br />
o que poderá ser de grande interesse<br />
para todos os profissionais.<br />
Bibliografia<br />
Brasil, Portal. “Desemprego volta a cair em<br />
agosto, diz IBGE”. Notícia. Governo do Brasil.<br />
Acessado 5 de dezembro de 2017. http://www.<br />
brasil.gov.br/economia-e-emprego/2017/09/<br />
desemprego-volta-a-cair-em-agosto-diz-ibge.<br />
CORREIA, Jéssica de Oliveira Alencar.<br />
A precarização das relações de trabalho<br />
em virtude da crise econômica em face dos<br />
direitos fundamentais dos trabalhadores.<br />
Revista do Tribunal Regional do Trabalho da<br />
10ª Região, v. 20, n. 2, p. 49-54, 2016.<br />
DOS SANTOS FONTOURA, Daniele;<br />
TEIXEIRA, Rodilon; PICCININI, Valmíria<br />
Carolina. EMPREGO PÚBLICO EM TEMPOS<br />
DE CRISE-um estudo com servidores<br />
de carreira na Receita Federal do Brasil.<br />
Pensamento & Realidade. Revista do<br />
Programa de Estudos Pós-Graduados em<br />
Administração-FEA. ISSN 2237-4418, v. 31, n.<br />
2, p. 90, 2016.<br />
IGLESIAS, Alessandro G.; PAZIN-FILHO,<br />
Antonio. Emprego de simulações no ensino<br />
e na avaliação. Medicina (Ribeirao Preto.<br />
Online), v. 48, n. 3, p. 233-240, 2015.<br />
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho<br />
científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.<br />
Fredson Costa Serejo<br />
A Biomedicina nos últimos 50 anos tem se consolidado<br />
como uma profissão altamente versátil por possuir<br />
inúmeras habilitações.<br />
Doutor e Mestre em Biofísica<br />
Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.<br />
Especialista em Educação na Saúde para<br />
Preceptores do SUS – Hospital Sírio Libanês/<br />
Ministério da Saúde.<br />
Especialista em Micropolítica e Gestão do<br />
Trabalho em Saúde – UFF<br />
Biomédico – CRBM 15688 – Hospital<br />
Municipal São Francisco de Assis – Porto<br />
Real/RJ<br />
Professor Adjunto do Centro Universitário de<br />
Barra Mansa – UBM/RJ.<br />
Email: preparabiomedico@gmail.com<br />
049
gestão laboratorial<br />
e profissional<br />
Gestão profissional<br />
para pequenos e médios<br />
Laboratórios:<br />
estrutura de um programa<br />
sem custo de implantação<br />
por Humberto Façanha<br />
Com raras exceções, hoje há um consenso<br />
em praticamente todas as regiões<br />
do País, sobre as dificuldades econômicas/financeiras<br />
pelas quais passam<br />
os laboratórios (principalmente os de<br />
pequeno e médio porte) que trabalham<br />
com qualidade.<br />
Na seção NewsLab publicada na edição<br />
anterior, analisei múltiplas causas<br />
deste problema e, pessoalmente, tenho<br />
a opinião de que devíamos (donos de<br />
laboratórios) reclamar menos e agir<br />
mais. A crise é de precificação (imposta<br />
de forma inexorável pelo mercado) e negócios<br />
operando em ambientes de baixas<br />
receitas, devem, necessariamente, serem<br />
050<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
PROGRAMA DE PROFICIÊNCIA<br />
EM GESTÃO LABORATORIAL<br />
Trata-se de um programa de<br />
gestão profissional implantado<br />
à distância, via internet, com<br />
processo de benchmarking para<br />
os indicadores de desempenho<br />
dos processos (mais de 200<br />
indicadores).<br />
O sistema do PPGL já foi implantado em aproximadamente uma<br />
centena de laboratórios clínicos, viabilizando, de forma confidencial,<br />
anônima, comparar o desempenho dos participantes do programa.<br />
Isto possibilita identificar a existência de problemas, onde os resultados<br />
do seu laboratório forem piores que as médias dos participantes.<br />
O PPGL avalia a competitividade e o risco de insolvência de cada<br />
um dos laboratórios do programa, elabora o diagnóstico organizacional<br />
e propõe plano de ações corretivas e preventivas.<br />
geridos de forma profissional. Não existe<br />
mais espaço para o amadorismo na<br />
gestão laboratorial no Brasil. A luta é por<br />
centavos! Somente os mais competitivos<br />
irão sobreviver, considerando operações<br />
dentro de um paradigma cuja premissa<br />
básica seja a qualidade. Repito o que já<br />
escrevi, a saída, como todos já perceberam,<br />
é pela gestão profissional.<br />
O laboratório é uma alternativa de<br />
investimento, portanto, deve produzir<br />
lucro aos sócios, não só a satisfação da<br />
paixão pela profissão. Estamos fazendo<br />
a nossa parte na luta pela sobrevivência<br />
e lucratividade dos pequenos e médios<br />
laboratórios do Brasil. Criamos uma<br />
solução para ajudar definitivamente na<br />
saída da crise, já testada e aprovada por<br />
dezenas de laboratórios e, agora disponibilizada<br />
sem custo de implantação e<br />
aquisição, operando via internet e aluguel<br />
de acesso, viabilizando seu uso pelos<br />
pequenos e médios laboratórios das<br />
mais longínquas regiões, socializando a<br />
gestão profissional no País. Trata-se<br />
do software intitulado Programa<br />
de Proficiência em Gestão Laboratorial<br />
– PPGL.<br />
O sistema do PPGL já foi implantado<br />
em aproximadamente uma centena de<br />
laboratórios clínicos, viabilizando, de<br />
forma confidencial, anônima, comparar<br />
o desempenho (mais de duzentos indicadores)<br />
dos participantes do programa.<br />
Isto possibilita identificar a existência<br />
de problemas, onde os resultados<br />
do seu laboratório forem piores que<br />
as médias dos participantes. O PPGL<br />
avalia a competitividade e o risco de<br />
insolvência de cada um dos laboratórios<br />
do programa, elabora o diagnóstico<br />
organizacional e propõe plano de ações<br />
corretivas e preventivas. Trata-se de um<br />
algoritmo heurístico que agrega alto<br />
valor ao processo decisório, tendendo<br />
tornar competitivos os laboratórios que<br />
o implantam, reduzindo os riscos e incrementando<br />
a lucratividade.<br />
Apresentamos no gráfico, de<br />
maneira sintética, o diagrama dos<br />
processos do PPGL, bem como suas<br />
fórmulas de regressão.<br />
Boa sorte e sucesso!<br />
*Humberto Façanha da Costa Filho<br />
Professor e engenheiro, atualmente é<br />
diretor da Unidos Consultoria e Treinamento<br />
e do Laboratório Unidos de Passo Fundo/RS,<br />
professor do Centro de Ensino e Pesquisa<br />
em Análises Clínicas (CEPAC) da Sociedade<br />
Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) e<br />
professor do Instituto Cenecista de Ensino<br />
Superior de Santo Ângelo (IESA), curso de<br />
Pós-Graduação em Análises Clínicas.<br />
051
diagnóstico por imagem<br />
Malformação adenomatoide<br />
cística pulmonar: achados clínicos<br />
e radiológicos<br />
* Disponibilizado por Dr Pixel<br />
Radiografias de tórax AP (Figura 1A) e Perfil (Figura 1B) evidenciando imagens radioluscentes, aspecto de bolhas, de<br />
dimensoes variáveis no hemitórax esquerdo (setas amarelas), com desvio mediastinal contralateral e posterior (setas<br />
verdes). A extremidade da sonda gástrica é visível na topografia do estômago (seta azul) o que auxilia no diagnostico<br />
diferencial com hérnia diafragmática congênita, pois neste caso o estômago e a extremidade da sonda deveriam estar<br />
desviados para o tórax.<br />
Diagnóstico: Malformação adenomatóide cística pulmonar.<br />
Discussão: A malformação adenomatóide cística (MAC) é uma causa infrequente de<br />
insuficiência respiratória nos recém-nascidos. É uma alteração congênita caracterizada por<br />
múltiplos cistos de diversos tamanhos ocupando o parênquima pulmonar.<br />
A patogênese da MAC ocorre entre a 7ª e a 10ª semana de vida embrionária, quando há<br />
um estímulo anormal para o supercrescimento dos bronquíolos em detrimento do subdesenvolvimento<br />
dos alvéolos, dando origem às alterações anatômicas observadas.<br />
Atualmente divide-se a MAC em três tipos histológicos. O tipo I é a forma mais comum<br />
(75% dos casos) e é composto por cistos de tamanhos variados, sendo um dominante (><br />
2 cm de diâmetro). O tipo II, menos frequente que o anterior (10-15% dos casos), apresenta<br />
cistos menores (< 1 cm de diâmetro) e uniformes, sendo comumente relacionado a outras<br />
malformações como agenesia renal, sequestro pulmonar e anomalias cardíacas. O tipo III<br />
(cerca de 10% dos casos) é o de pior prognóstico, frequentemente associado à morte nas<br />
primeiras horas de vida, com envolvimento comum de um lobo pulmonar por microcistos<br />
com menos de 5 mm de diâmetro.<br />
Os achados ultrassonográficos fetais compreendem desde o diagnóstico incidental localizado<br />
até a hidropisia e o polidrâmnio. A manifestação clínica da MAC é variada e depende<br />
principalmente da extensão do acometimento. Quando o diagnóstico é realizado após o<br />
parto, o quadro típico é de insuficiência respiratória, sendo comum as infecções pulmonares<br />
de repetição com o avanço da idade.<br />
Em relação aos achados de imagem no<br />
período pós-natal, os tipos I e II normalmente<br />
se mostram como múltiplos cistos<br />
normalmente unilaterais e unilobares. Nas<br />
apresentações extensas podemos encontrar<br />
desvio do mediastino contralateral e<br />
depressão/inversão da cúpula diafragmática<br />
ipsilateral. Radiografias realizadas nas<br />
primeiras horas de vida podem evidenciar<br />
cistos parcialmente preenchidos por<br />
conteúdo líquido, com nível ou aparência<br />
sólida. Quando o ar ocupa o espaço do<br />
líquido, os múltiplos cistos podem se expandir<br />
e mimetizar alças intestinais em<br />
localização intratorácica, típicas da hérnia<br />
diafragmática congênita..No tipo III a lesão<br />
tem aspecto sólido à radiografia.<br />
052<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
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Os diagnósticos diferenciais da MAC no<br />
período pós-natal são a hérnia diafragmática<br />
congênita e o enfisema lobar congênito,<br />
que se apresentam com um quadro<br />
clínico semelhante, o que torna essencial<br />
a sua diferenciação por meio da imagem<br />
radiológica:<br />
A hérnia diafragmática congênita<br />
acomete cerca de 1 a cada 2000 nascidos<br />
vivos, com ocorrência preferencial à<br />
esquerda (84% dos casos). É dividida em<br />
dois tipos: a hérnia de Bochdalek, mais<br />
comum e de localização posterolateral, e a<br />
hérnia de Morgagni, mais rara e anterior.<br />
A hérnia diafragmática pode ser diagnosticada<br />
no período neonatal pela ultrassonografia<br />
morfológica. Após o nascimento<br />
há insuficiência respiratória aguda devido<br />
à hipoplasia pulmonar provocada pelo<br />
efeito de massa das alças herniadas. Em<br />
casos de hérnia maciça, o abdome pode<br />
estar “vazio”, com ausculta de ruídos hidroaéreos<br />
no hemitórax. Ao exame radiológico<br />
é possível encontrar alças intestinais<br />
no hemitórax ipsilateral à hérnia, as quais<br />
podem facilmente ser confundidas com<br />
cistos. Em casos de hérnia maciça também<br />
podemos observar desvio contralateral<br />
do mediastino. Na hérnia diafragmática<br />
congênita esquerda, o estômago também<br />
pode ter localização torácica ou anormal<br />
na cavidade abdominal (mais próximo à linha<br />
média ou inferior à localização habitual).<br />
Outro achado importante para a distinção<br />
entre a MAC e a hérnia diafragmática<br />
é que apenas na MAC é possível observar<br />
a cúpula diafragmática ipsilateral à lesão.<br />
O enfisema lobar congênito também<br />
consiste em uma rara malformação,<br />
com acometimento de cerca de 1 a cada<br />
20.000-30.000 nascidos vivos. É caracterizado<br />
pela distensão progressiva de um<br />
ou dois lobos pulmonares. Acredita-se<br />
que isso ocorra devido ao colapso dos<br />
brônquios, agindo como um mecanismo<br />
de válvula que explica a hiperinsuflação.<br />
O Acometimento é preferencialmente do<br />
lobo superior esquerdo (42% dos casos).<br />
O diagnóstico pode ser feito nos primeiros<br />
meses de vida (mais freqüente), com insuficiência<br />
respiratória como apresentação<br />
típica. Além disso, os pacientes podem<br />
apresentar sintomatologia somente com<br />
o passar dos anos ou até mesmo serem<br />
assintomáticos, sendo o diagnóstico um<br />
achado incidental em exame de imagem.<br />
Os achados radiográficos do enfisema<br />
lobar congênito dependem do momento<br />
da realização do exame. No período neonatal,<br />
o lobo pulmonar acometido pode<br />
se mostrar radiopaco devido ao preenchimento<br />
por fluido. Com o passar do tempo,<br />
o líquido é reabsorvido e o lobo se torna<br />
radiotransparente. É possível observar a<br />
compressão das estruturas adjacentes, inclusive<br />
causando atelectasia. Vale ressaltar<br />
que a hemicúpula diafragmática ipsilateral<br />
à lesão é visível e não há imagem de cistos<br />
ou alças intestinais na região intratorácica,<br />
sendo a distribuição gasosa na topografia<br />
abdominal normal.<br />
Palavras chave: Malformação adenomatóide<br />
cística, radiografia simples de<br />
tórax e abdome, recém nascido.<br />
Disponível online desde dezembro<br />
de 2015, e atualmente com milhares de<br />
acessos por dia, o site Dr. Pixel (www.<br />
fcm.unicamp.br/drpixel) tem como<br />
objetivo o ensino e a atualização em<br />
diagnóstico por imagem. Suas aulas, discussões<br />
de casos e banco de imagens são<br />
destinados principalmente a estudantes<br />
Referências<br />
1. Swischuk, LE. Imaging Of the Newborn,<br />
Infant, and Young Child. Fifth edition. Lippincott<br />
Williams &Wilkins.2004.<br />
2. Rosado-de-Christenson, ML, Stocker, JT.<br />
Congenital cystic adenomatoid malformation.<br />
Radiographics. 11 (1991): 865-886.<br />
3. Biyyam D, Chapman T, Ferguson<br />
M, Deutsch G, Dighe M. Congenital lung<br />
abnormalities: embryologic features, prenatal<br />
diagnosis, and postnatal radiologic-pathologic<br />
correlation. Radiographics. 30(2010):1721–<br />
1738<br />
4. Berrocal T, Madrid C, Novo S, Gutiérrez<br />
J, Arjonilla A, Gómez-León N. Congenital<br />
anomalies of the tracheobronchial tree, lung,<br />
and mediastinum: Embryology, radiology, and<br />
pathology. Radiographics. 24 (2004); 24: e17.<br />
Autor: Dr. Gabriel Beraldo<br />
Médico residente do Departamento<br />
de Radiologia da Faculdade de Ciências<br />
Médicas-FCM/ UNICAMP, SP, Brasil.<br />
Orientadora:<br />
Profa Dra. Beatriz Regina Alvares<br />
Profa. Dra. do Departamento de<br />
Radiologia da FCM/UNICAMP. Desenvolve<br />
atividades docente – assistenciais no<br />
Hospital Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti<br />
– Centro de Atenção Integral à Saúde da<br />
Mulher/ CAISM-UNICAMP.<br />
Fotógrafo: Neder Piagentini do Prado<br />
ASTEC/CAISM/UNICAMP.<br />
da graduação em medicina, residentes e<br />
médicos especialistas ou não em diagnóstico<br />
por imagem.<br />
O conteúdo do site é produzido no<br />
Hospital da Mulher “Prof. Dr. José Aristodemo<br />
Pinotti” - CAISM -Universidade<br />
Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas,<br />
São Paulo, Brasil, com o apoio dos<br />
Departamentos de Tocoginecologia e Radiologia<br />
e pelo setor de Medicina Nuclear<br />
da Faculdade de Ciências Médicas (FCM)<br />
-UNICAMP. A execução técnica é de responsabilidade<br />
do Núcleo de Tecnologia<br />
da Informação da FCM. Todo o conteúdo<br />
do Dr Pixel foi preparado a fim de assegurar<br />
o anonimato dos pacientes.<br />
054<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
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Conceitos equivocados em medicina<br />
Por Dr. José de Souza Andrade-Filho<br />
Muito se tem discutido sobre o ensino<br />
da medicina no Brasil e em outros países,<br />
às vezes com pontos de vista conflitantes.<br />
É óbvio que todas as faculdades de<br />
medicina procuram oferecer o melhor<br />
aprendizado ao seu corpo discente. A<br />
maioria dos professores demonstra grande<br />
empenho com a qualidade do ensino,<br />
procurando repassar os seus mais sábios<br />
conceitos e condutas aos graduandos<br />
e pós-graduandos. Temos excelentes<br />
faculdades, hospitais de alto padrão<br />
técnico e científico em vários estados<br />
brasileiros, contendo ótimos profissionais<br />
nas várias especialidades médicas.<br />
Entretanto, talvez por desconhecimento<br />
de trabalhos científicos fidedignos, preceitos<br />
anacrônicos são perpetuados e<br />
repassados aos alunos de graduação e de<br />
pós-graduação em nosso país.<br />
Um exemplo de conceito equivocado,<br />
amplamente difundido e um dos mais<br />
comuns incômodos do ser humano é<br />
o chamado cisto sebáceo. A presença<br />
de cistos na pele e no subcutâneo,<br />
popularmente conhecidos como lobinhos<br />
ou lombinhos, são referidos como<br />
cistos sebáceos e retirados através de<br />
procedimento cirúrgico, geralmente de<br />
fácil execução e em ambulatório. Essa<br />
nomenclatura – cisto ou quisto sebáceo<br />
– é encontrada em vários livros de<br />
ensino médico, consta de prontuários<br />
e fichários de pacientes e de estatísticas<br />
de procedimentos cirúrgicos, entre<br />
outros. Trata-se de um erro grosseiro<br />
de interpretação morfológica, pois essa<br />
lesão é revestida por um epitélio semelhante<br />
ao da pele, isto é, estratificado e<br />
queratinizante e contém queratina e não<br />
sebo. A denominação correta é cisto epidermoide<br />
(Epidermoid cyst (epidermal,<br />
infundibular): Pathology of the skin with<br />
clinical correlations. Mckee,PH, Calonje<br />
E and Granter SR. Vol II p.1664. Elsevier<br />
2005). Uma variante deste cisto, que é<br />
mais comum no couro cabeludo, é mais<br />
enfaticamente rotulada como cisto sebáceo.<br />
Essa lesão, já descrita e estudada por<br />
especialistas é, na realidade, um cisto triquilemal<br />
ou pilar, referindo-se a um tipo<br />
especial de queratinização do pelo. Os<br />
que insistem que a formação do cisto denominado<br />
sebáceo resulta da obstrução<br />
do canal excretor da glândula sebácea e<br />
da consequente retenção de sebo, erram<br />
por desconhecer a patogênese da lesão,<br />
como comprovado em trabalhos científicos<br />
do século passado, um dos quais<br />
publicado em 1964, em periódico americano<br />
de grande credibilidade: Archives<br />
of Dermatology. AM Kligman. The myth<br />
of the sebaceous cyst/O mito do cisto<br />
sebáceo- Arch. of Dermatology,1964-<br />
-Feb.89()152-6). Outra fonte pesquisada,<br />
comenta: “os cistos ceratinosos<br />
(epidermoides) foram conhecidos por<br />
muitos anos como cistos sebáceos, uma<br />
designação incorreta, oriunda da interpretação<br />
enganosa a olho nu de seu conteúdo<br />
e perpetuado por uma repetição<br />
destituída de crítica” (Surgical Pathology.<br />
Rosai, J. Vol I 9ª.Ed p.151, 2004-Mosby).<br />
A glândula sebácea, quando obstruída,<br />
entra em atrofia, pois as suas células<br />
(sebócitos) não sobrevivem à compressão<br />
provocada pela retenção de material<br />
córneo proveniente do pelo. Os dicionários<br />
da língua portuguesa, incluindo os<br />
dois mais populares do Brasil, têm, em<br />
suas equipes, médicos colaboradores,<br />
que não corrigiram, no verbete cisto, a<br />
descrição equivocada da formação do<br />
mesmo. O leigo, ao consultar esses dicionários,<br />
aprende algo incorreto sobre<br />
o referido lobinho. Embora inócuo em<br />
muitos dos pacientes, todos querem se<br />
livrar dele, sobretudo pelo aspecto estético.<br />
Há um tipo de cisto muito raro em<br />
que há pequenos lóbulos de glândulas<br />
sebáceas rudimentares na sua parede, na<br />
chamada sebocistomatose ou esteatoma<br />
múltiplo. Trata-se de doença incomum<br />
de caráter genético.<br />
Outros dois conceitos impróprios,<br />
também ensinados no curso médico, são<br />
o “granuloma piogênico” e as “hidradenites/hidrossadenites”.<br />
O primeiro, não<br />
é um granuloma genuíno e nem está<br />
relacionado a exsudato purulento. “The<br />
term “pyogenic granuloma” is a misnomer<br />
because the condition is neither<br />
pyogenic nor a granuloma (Neoplasms<br />
with Sebaceous Differentiation – Charles<br />
Steffen/A.Bernard Ackerman, 1994-pág.<br />
731 Lea&Febiger). Trata-se de lesão<br />
benigna tipo “hemangioma” capilar/<br />
lobular ou, em certos casos, tecido de<br />
granulação hiperplásico. Vários médicos<br />
especialistas, afirmam: as hidradenites<br />
supurativas das regiões perianal, axilar<br />
e da virilha, entre outros locais, resulta<br />
da oclusão dos ductos de glândulas<br />
apócrinas. Trata-se também de conceito<br />
incorreto. O Prof. A. Bernard Ackerman,<br />
dermatologista americano renomado,<br />
argumenta: “A hidradenite supurativa<br />
representa meramente caricatura em<br />
locais diferentes de doença do tipo acne,<br />
não havendo comprometimento inicial<br />
das glândulas apócrinas, mas apenas<br />
secundariamente, consequente à supuração<br />
que se inicia no infundíbulo dos<br />
056<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
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pelos e estende-se mais profundamente<br />
aos tecidos subjacentes. As hidradenites/<br />
hidrossadenites quase sempre representam<br />
foliculites de grau acentuado e, às<br />
vezes, com formação de várias fístulas<br />
profundas. As glândulas apócrinas, na<br />
maioria dos casos, não são afetadas ou o<br />
são secundariamente pela foliculite”. De<br />
fato, é o que se constata ao exame microscópico<br />
de peças cirúrgicas removidas<br />
com o diagnóstico de ”hidradenite”. Os<br />
relatos de hiperplasia linfóide do íleo terminal,<br />
citados com certa frequência em<br />
laudos de colonoscopia, nada mais são<br />
do que as placas de Peyer (Johann Conrad<br />
Peyer-1653-1712) normais descritas<br />
por esse médico alemão em 1677 (The<br />
origin of medical terms, H.A.Skinner,<br />
1961. The Williams&Wilkins Co. Baltimore)).<br />
Nota-se, como corolário do exposto<br />
acima, uma divergência entre o aprendizado<br />
do aluno no curso de graduação e,<br />
posteriormente, na residência médica. O<br />
preceptor, eventualmente, não respeita a<br />
conceituação e/ou nomenclatura correta<br />
de processos patológicos ensinados na<br />
graduação: trate essa monilíase de esôfago...vá<br />
extrair essa “verruga” no ambulatório...<br />
retire esse cisto sebáceo…<br />
mande para exame esses três (3) nevus...<br />
(Latim: nevus= um nevo; nevi=dois ou<br />
mais nevos).<br />
Patologia, por definição, significa o<br />
estudo das doenças. Porém, como ciência,<br />
engloba: o estudo das causas das<br />
doenças (etiologia), os mecanismos que<br />
as produzem (patogenia), as sedes e alterações<br />
morfológicas e funcionais que<br />
apresentam (anatomopatologia macroe<br />
microscópica e fisiopatologia). A patologia<br />
é uma parte dentro de um todo<br />
que é a medicina. O diagnóstico clínico,<br />
a prevenção e a terapêutica das doenças,<br />
embora sejam indispensáveis ao<br />
raciocínio semiótico, não são objetos da<br />
patologia. Nas últimas décadas do século<br />
20, muitos médicos brasileiros e também<br />
de outros países adotaram o termo<br />
patologia como sinônimo de doença, o<br />
que é impróprio e pode ser considerado<br />
como corruptela no sentido de alteração<br />
abusiva. Contudo, temos que dar a mão<br />
à palmatória, pois tal “corrupção” está<br />
muito difundida e parece irreversível. Um<br />
colega, dado a jocosidade, disse que é<br />
melhor o cliente sofrer de uma patologia<br />
do que de uma doença.<br />
Alguns alegam que muitos termos são<br />
“consagrados pelo uso”, o que é questionável.<br />
Os médicos e cientistas não foram<br />
apagando e substituindo paulatinamente<br />
os mais de dez séculos de conceitos dogmáticos<br />
e incorretos de Claudius Galeno,<br />
considerado um deus da medicina? Não<br />
adotamos a verdadeira anatomia de André<br />
Vesálio? Não abraçamos os grandes<br />
progressos semiológicos e terapêuticos<br />
mais recentes da medicina salvando vidas?<br />
No século 21 podemos deixar o “eu<br />
não sabia” para outros.<br />
Muitos professores poderiam argumentar<br />
que temos algo mais importante<br />
a nos preocupar, o que é verdade. Porém<br />
é nosso dever transmitir aos jovens alunos/acadêmicos<br />
algo que tenha respaldo<br />
científico. A solução para problemas dessa<br />
natureza reside na vontade dos responsáveis<br />
pelo ensino médico em abolir<br />
conceituações equivocadas nos períodos<br />
de graduação e de pós-graduação.<br />
A frase atribuída a Mark Twain, escritor<br />
americano, vem a calhar: “não se desembaraça<br />
de um hábito jogando-o pela<br />
janela, mas fazendo-o descer as escadas<br />
degrau por degrau”.<br />
*José de Souza Andrade-Filho<br />
– Patologista no Hospital Felício<br />
Rocho-BH; membro da Academia<br />
Mineira de Medicina e Professor<br />
de Patologia da Faculdade<br />
de Ciências Médicas de Minas<br />
Gerais. Também assina a sessão<br />
“Analogias em medicina” da Revista<br />
<strong>Newslab</strong>.<br />
058<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
informe de mercado<br />
Informes de Mercado<br />
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lançamentos do setor.<br />
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Toxicologia Ocupacional: Saúde e bem-estar em favor<br />
do trabalhador<br />
Desde o surgimento da civilização<br />
estamos expostos a produtos químicos.<br />
De acordo com a American Chemical<br />
Society (ACS) existem mais de<br />
11 milhões de substâncias químicas<br />
no mundo, sendo que, 80 mil estão<br />
presentes em nosso dia a dia, seja no<br />
uso doméstico, industrial ou comercial<br />
Essas substâncias, em contato com<br />
o organismo humano, podem ser absorvidas<br />
pelas vias respiratórias, via<br />
dérmica ou pelo trato gastrointestinal.<br />
Dentro do organismo, cada substância<br />
se liga a um sítio de ação específico,<br />
dependendo das suas propriedades físico-químicas.<br />
Essa interação química<br />
tem como consequência uma cadeia<br />
de reações, que podem levar a efeitos<br />
tóxicos para o homem.<br />
Portanto, conhecer as propriedades<br />
dessas substâncias, tal como o efeito<br />
que elas produzem no organismo é<br />
fundamental para monitorar e evitar<br />
o surgimento de complicações clínicas<br />
decorrentes de seus efeitos tóxicos.<br />
A Toxicologia Ocupacional trata<br />
das substâncias químicas, agentes<br />
químicos ou xenobióticos presentes<br />
no ambiente de trabalho e que podem<br />
oferecer risco à saúde do trabalhador.<br />
O monitoramento dos níveis das<br />
principais substâncias presentes na<br />
indústria brasileira é estabelecido<br />
pela Norma Regulamentadora nº7<br />
(NR-7/PCMSO), visando prevenir e<br />
minimizar riscos de intoxicação no<br />
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060<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
informe de mercado<br />
Bio Advance apresenta testes rápidos para Dengue e<br />
Chikungunya<br />
O último boletim epidemiológico<br />
aponta redução de 84,8% dos casos<br />
de Dengue; 92,6% de Zika e 34,2% de<br />
Chikungunya em relação ao mesmo<br />
período de 2016. A participação da população<br />
nas ações de prevenção e combate<br />
ao Aedes aegypti é fundamental.<br />
Nenhum poder público pode enfrentar<br />
sozinho a eliminação dos focos do<br />
mosquito transmissor, Aedes Aegypti.<br />
O cuidado deve ser constante, em especial<br />
a eliminação dos locais com água<br />
parada e criadouros do mosquito.<br />
A Bio Advance dispõe de Testes Rápidos<br />
para detecção qualitativa de anticorpos<br />
da Dengue e Chikungunya, além de<br />
teste específico para detecção do antígeno<br />
NS1 da Dengue.<br />
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utilização de Soro/Plasma/Sangue Total.<br />
R0061C – Dengue IgG/IgM<br />
R0062C – Duo Dengue Ag-IgG/IgM<br />
R0063C – Dengue Ag (NS1)<br />
R0066C – Chikungunya IgM<br />
R0069C – Duo Dengue IgG/IgM-Chik IgM<br />
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infecção por Treponema Pallidum fornecendo<br />
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062<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
TM<br />
TM<br />
TM<br />
Dengue Dengue Ag Ag & Zika & Zika ELISA ELISA<br />
Dengue Ag & Zika ELISA<br />
Detecção precoce e e precisa da da infecção por por Zika Zika e Dengue e Dengue<br />
Detecção precoce e precisa da infecção por Zika e Dengue<br />
LANÇAMENTO<br />
LANÇAMENTO ZIKA IgM IgM ELISA ELISA<br />
ZIKA IgM ELISA<br />
E0320 | Soro/Plasma | Vida útil 12 meses<br />
E0320 | Soro/Plasma | Vida útil 12 meses<br />
E0320 | Soro/Plasma | Vida útil 12 meses<br />
.<br />
.<br />
.<br />
Ferramenta de triagem mais sensível com maior janela de detecção<br />
Detecta Ferramenta especificamente de triagem anticorpo mais sensível IgM anti-Zika com maior NS1 janela por imunoensaio de detecçãoindireto<br />
Ferramenta Sensibilidade Detecta especificamente de e triagem especificidade mais anticorpo sensível até 95% com IgM e 98,5%, maior anti-Zika janela respectivamente<br />
NS1 de detecção por imunoensaio indireto<br />
Detecta Procedimento Sensibilidade especificamente de e Elisa especificidade comum, anticorpo tempo até IgM 95% de anti-Zika ensaio e 98,5%, de NS1 95 respectivamente<br />
por minutos imunoensaio indireto<br />
Sensibilidade Atualmente Procedimento sob e especificidade revisão de Elisa comum, OMS até para 95% tempo avaliação e 98,5%, de ensaio de respectivamente<br />
uso de emergencial 95 minutos<br />
Procedimento Atualmente sob de Elisa revisão comum, da OMS tempo para de avaliação ensaio de de 95 uso minutos emergencial<br />
Atualmente sob revisão da OMS para avaliação de uso emergencial<br />
.<br />
.<br />
.<br />
LANÇAMENTO<br />
LANÇAMENTO<br />
LANÇAMENTO<br />
Dengue Ag ELISA<br />
E0312<br />
Dengue | Soro/Plasma<br />
Ag Ag<br />
| Vida<br />
ELISA ELISA<br />
útil 18 meses<br />
E0312 E0312 | Soro/Plasma | Soro/Plasma | Vida | útil Vida 18 útil meses 18 meses<br />
Detecta NS1 para todos os 4 sorotipos ou isolados<br />
Sensibilidade mais elevada de um ELISA Ag<br />
Detecta NS1 NS1 para tão para inferior todos todos quanto os os 4 sorotipos 40,3 ng/mL, ou isolados ou sem isolados efeito hook até 0,1 mg<br />
Sensibilidade Estabilidade do mais frasco mais elevada aberto de de um 2 um ELISA meses ELISA Ag Ag<br />
Detecta 18 meses NS1 NS1 de tão vida tão inferior útil inferior entre quanto quanto 2-8°C0,30,3 ng/mL, ng/mL, sem sem efeito efeito hook hook até 0,1 até mg 0,1 mg<br />
Estabilidade do do frasco frasco aberto aberto de de 2 meses 2 meses<br />
18 18 meses meses de de vida vida útil útil entre entre 2-8°C 2-8°C<br />
BIO-MK-FLR-E0061-PT Rev 1.0<br />
BIO-MK-FLR-E0061-PT Rev 1.0<br />
BIO-MK-FLR-E0061-PT Rev 1.0<br />
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Anísio de Abreu, 236 São Paulo, SP - Brasil<br />
Tel.: Rua: 55 11 Anísio 3445-5418<br />
de Abreu, 236 São Paulo, SP - Brasil<br />
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55 11 3445-5418<br />
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INOVAÇÃO<br />
QUALIDADE INOVAÇÃO<br />
INOVAÇÃO<br />
SIMPLICIDADE<br />
QUALIDADE<br />
QUALIDADE<br />
SIMPLICIDADE<br />
SIMPLICIDADE
informe de mercado<br />
Access 2, agora ainda melhor<br />
METABOLISMO ÓSSEO<br />
Confiança e desempenho comprovados,<br />
agora com melhorias perfeitas para seu laboratório.<br />
Com base em um legado de 20 anos<br />
de desempenho confiável e eficiente, o<br />
Access 2 oferece agora novos recursos<br />
que melhoram a experiência do usuário<br />
final e a produtividade do laboratório.<br />
Além de ser compacto, de bancada e oferecer um menu completo com mais de 50<br />
testes, os novos recursos foram baseados nas pesquisas de feedback<br />
feito com usuários e adicionados para facilitar o uso, melhorar a eficiência do<br />
fluxo de trabalho, a confiabilidade do sistema e a satisfação do cliente.<br />
ACCESS 25(OH) VITAMINA D TOTAL PARA O SISTEMA DE IMUNOENSAIO UNICEL DxI<br />
AS CONFIANÇA MELHORIAS DIAGNÓSTICA INCLUEM:<br />
Adição<br />
NA MEDIÇÃO<br />
de leitor<br />
DE<br />
de<br />
25(OH)<br />
código de barras interno no carrossel de reagentes para minimizar os erros operacionais de carregamento;<br />
Estação<br />
VITAMINA<br />
de<br />
D<br />
trabalho ergonômica e confortável para o operador;<br />
Compartimento de consumíveis melhorado para eficiência operacional superior;<br />
Barra de luz de status para facilitar o gerenciamento do equipamento pelo operador;<br />
Capacidade de monitoramento remoto e design atualizado.<br />
INTRODUÇÃO<br />
Vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel que é essencial para a manutenção da saúde óssea geral<br />
por causa do seu papel fundamental na manutenção da homeostase de cálcio e fósforo. Em adultos, a<br />
deficiência de vitamina D pode levar à dor óssea, osteomalacia e fraqueza muscular proximal; em bebês<br />
e crianças, a deficiência pode causar uma deformação óssea conhecida como raquitismo. 1,2 A deficiência<br />
de vitamina D também tem sido associada com aumento do risco de câncer, doença infecciosa, doença<br />
cardiovascular, diabetes e outras doenças crônicas. 1,3<br />
A vitamina D existe em duas formas primárias, vitamina D 3 (colecalciferol) e vitamina D 2 (ergocalciferol).<br />
A vitamina D 3 é produzida na pele pela ação da luz solar, enquanto tanto a vitamina D 2 e D 3 podem ser<br />
obtidas a partir de fontes nutricionais ou suplementação. No corpo, a vitamina D 2 e D 3 são convertidas<br />
em 25(OH) vitamina D, que é o principal metabólito circulante da vitamina D. A concentração sérica de<br />
25(OH) vitamina D total é considerada a medida clínica padrão do status de vitamina D e reflete entradas<br />
a partir de fontes de ambas vitaminas D 2 e D 3 . 4 Há atualmente um debate sobre os valores ideais de<br />
25(OH) vitamina D no soro; no entanto, muitos especialistas recomendam que um nível de ≥30 ng/mL (75<br />
mmol/L) fornece benefícios de saúde ótimos. 3,4<br />
COMO ACCESS 25(OH) VITAMINA D TOTAL MOVE O SEU LABORATÓRIO UM PASS0 À FRENTE<br />
› Confiança nos resultados do paciente através de padronização para o Procedimento do<br />
Método de Referência (RMP) NIST-Ghent ID-LC-MS/MS. 5,6<br />
› Avaliação clínica precisa da de vitamina D fornecida pela medição de 25(OH) vitamina D total<br />
com medição equimolar de 25(OH) vitamina D 2 e 25(OH) vitamina D 3 .<br />
› Estabilidade e reprodutibilidade excelentes combinadas com maior conveniência de<br />
armazenamento a partir de um pack de reagente opaco, exclusivo desenhado para prevenir<br />
degradação do reagente induzida pela luz.<br />
› Avaliação conveniente da suspeita de deficiência e populações elevadas de pacientes<br />
através de uma ampla faixa dinâmica de 2,0 – 210 ng/mL (5,0 a 525 nmol/L).<br />
LAB FORWARD<br />
AtualizadoNOV17_DS-18412A_Access_Vitamin_D_DxI_OUS_Data_Sheet_2013_PORT.indd 1 28/11/2017 12:32:13<br />
De acordo com John Blackwood, vice-presidente sênior de produtos e serviços da Beckman Coulter Internacional: “Os avanços<br />
no nosso sistema de imunoensaios Access 2 são um ótimo exemplo de como nossa equipe de pesquisa e desenvolvimento ouviu<br />
nossos clientes e aprimorou um produto já de alto desempenho para melhor atender às necessidades dos laboratórios clínicos”.<br />
O Access 2 fornece a opção de conectividade remota PROService, carregamento de reagentes e consumíveis on-the-fly, confiabilidade<br />
comprovada e entrega de até 100 testes por hora. Juntos, esses recursos e benefícios otimizam o tempo em seu laboratório<br />
e garantem qualidade e facilidade de uso.<br />
Ideal para pequenos, médios laboratórios, laboratórios de hospitais e de referência ou como back-up para outros sistemas de<br />
imunoensaios. o Access 2 é reconhecidamente uma solução confiável e robusta, agora com capacidade de monitoramento remoto,<br />
mais facilidade para o usuário e um uptime superior a 98%.<br />
Beckman Coulter<br />
Tel.: (11) 4154 8818 | comunicacao@beckman.com | www.beckmancoulter.com<br />
064<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
SIMPLICIDADE E CONFIABILIDADE<br />
FAZEM UMA ÓTIMA QUÍMICA<br />
Novo analisador de Bioquímica DxC 700 AU<br />
Um sistema fornece tudo junto<br />
DxC 700 AU Beckman Coulter – o mais recente analisador com um extenso<br />
portfólio química – aproveita duas demandas essenciais de mercado e as<br />
unifica em uma poderosa solução para o laboratório:<br />
› Simplicidade: experimente o software intuitivo, design ergonômico e<br />
fluxo de trabalho otimizado;<br />
› Confiabilidade: eleva a produtividade através de máximo tempo de<br />
funcionamento da máquina, rápido tempo de entrega de resultado e<br />
mínima manutenção.<br />
Acompanhe a série de vídeos para conhecer mais sobre DxC 700 AU em<br />
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©2017 Beckman Coulter, Inc. Todos os direitos reservados. Beckman Coulter, a logo estilizada e as<br />
denominações de produtos e serviços da Beckman Coulter mencionadas neste documento são<br />
marcas comerciais ou registradas da Beckman Coulter, Inc. nos Estados Unidos e em outros países.<br />
Para localizações mundiais de escritórios e números de telefone da Beckman Coulter, visite<br />
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Anvisa: 10033120973<br />
AD-52177<br />
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informe de mercado<br />
Novo cobas e 801<br />
O módulo cobas e 801 é o mais<br />
novo membro da série de analisadores<br />
modulares cobas® 8000, que veio para<br />
revolucionar a eficiência dos laboratórios.<br />
Utilizando a consolidada tecnologia de<br />
Eletroquimioluminescência (ECL), o novo<br />
módulo é capaz de duplicar a capacidade<br />
de testes de imunologia atualmente<br />
disponível sem aumentar a necessidade<br />
de espaço físico. O conceito de modularidade<br />
permite mais de 450 configurações<br />
para área de soro com até quatro módulos<br />
cobas e 801 configurados em série,<br />
oferecendo até 1.200 testes/hora em até<br />
192 posições de reagente.<br />
Com amplo portfólio de mais de 95<br />
ensaios de imunologia, o sistema requer<br />
baixo volume de amostra e oferece carga<br />
contínua de consumíveis e reagentes,<br />
com tempo de reação de 18 minutos para<br />
testes de rotina e 9 minutos para testes<br />
de emergência, as ponteiras descartáveis<br />
eliminam o risco de contaminação cruzada<br />
em ensaios de imunologia. Essas características<br />
viabilizam um crescimento sustentável,<br />
beneficiam pacientes e profissionais<br />
de saúde, fornecendo resultados rápidos e<br />
precisos para suportar as decisões médicas<br />
para o melhor tratamento.<br />
Registro ANVISA: 10287411196;<br />
©2017 Roche – Agosto/2017 – ERDL1024<br />
COBAS é uma marca registrada da Roche.<br />
As demais marcas mencionadas são<br />
de responsabilidade de suas respectivas<br />
empresas.<br />
Roche Diagnóstica Brasil Ltda.<br />
Av. Engenheiro Billings, 1729, prédio 38<br />
São Paulo, SP, 05321-010 - Brasil<br />
0800 77 20 295<br />
Remoção de Endotoxinas, RNAse e DNAse em<br />
água ultrapura<br />
Endotoxinas são lipopolisacarídeos<br />
(LPS) que se separam da membrana externa<br />
de bactérias gram-negativas. São<br />
desprendidas da membrana quando a<br />
célula bacteriana morre. As endotoxinas<br />
interagem com as células causando uma<br />
vasta gama de efeitos adversos. Aplicações<br />
críticas como a fertilização in vitro e<br />
a cultura de células são muito sensíveis a<br />
esse contaminante. Ensaios precisos que<br />
envolvem divisão de células, eletroforese<br />
e outros processos bioquímicos, todos<br />
eles beneficiam com a remoção de endotoxinas<br />
no processo. As endotoxinas<br />
têm carga negativa a um valor de pH<br />
>2 e podem ser removidas com eficiência<br />
por filtros com carga positiva. Esse<br />
é colocado, normalmente, na fase final<br />
de uma série de técnicas de purificação,<br />
como polimento final ao processo.<br />
A ELGA Labwater desenvolveu um<br />
filtro (biofiltro) capaz de produzir água<br />
final com endotoxinas
Chegou uma nova luz<br />
para revolucionar a sua eficiência.<br />
cobas e 801<br />
PRODUTIVIDADE<br />
CUIDADO COM O PACIENTE<br />
SUSTENTABILIDADE<br />
Nº de registro ANVISA: 10287411196<br />
©2017 Roche – Agosto/2017 – ERDL1019<br />
COBAS é uma marca registrada da Roche.<br />
O cobas e 801 é um módulo para testes de imunologia que trará uma luz e revolucionará a<br />
eficiência laboratorial. Parte da série de analisadores da família cobas ® 8000 trará benefícios<br />
essenciais aos seus desafios laboratoriais do dia a dia:<br />
Autonomia, velocidade e eficiência<br />
• 1 até 4 cobas e 801 módulos em 2,9 m 2 - 8 m 2<br />
• 48 - 192 posições de reagentes<br />
• Carga e descarga contínua de reagentes auxiliares e descartáveis<br />
Melhores cuidados aos pacientes<br />
• Menor volume de amostra<br />
• Resultados rápidos<br />
• Consistência de resultados em toda a plataforma cobas ®<br />
• Ponteiras descartáveis, eliminando o risco de contaminação cruzada<br />
Crescimento sustentável<br />
• Uso eficiente de recursos existentes<br />
• Conceito de modularidade para o crescimento sustentável<br />
• Novo design de embalagem que facilita o armazenamento<br />
• Menor impacto ao meio ambiente<br />
• Acesso contínuo à inovação<br />
Roche Diagnóstica Brasil Ltda.<br />
Av. Engenheiro Billings, 1.729 - prédio 38<br />
São Paulo, SP, 05321-010 - Brasil<br />
0800 77 20 295
informe de mercado<br />
Bio-Rad registra CQI para Biologia Molecular<br />
Em dezembro de 2017 foi publicado<br />
no Diário Oficial da União o novo registro<br />
da família Amplichek I, uma nova<br />
categoria de Controle de Qualidade<br />
(MS 80020690382).<br />
O diagnóstico molecular está cada vez<br />
mais presente nos laboratórios do Brasil.<br />
Dessa evolução dos testes e construção<br />
de unidades moleculares de diagnóstico,<br />
fez-se necessário o acompanhamento<br />
de processos de qualidade que atendam<br />
as exigências de mercado e garantam a<br />
confiabilidade dos resultados.<br />
Nesse cenário, a marca líder Global em<br />
Controles de Qualidade lançou seus controles<br />
moleculares.<br />
No Brasil, agora estão disponíveis<br />
para as análises de carga viral de HIV-1,<br />
HBV e HCV, um controle multi-paramétrico<br />
e com valores de referência para os<br />
principais equipamentos do mercado.<br />
Um marco nessa evolução molecular<br />
que agora pode contar com um controle<br />
de terceira opinião.<br />
Saiba mais: qcnet.com/molecular<br />
Marcio Tomiyoshi<br />
Gerente de Marketing Bio-Rad – Controle<br />
de Qualidade/Doenças Infecciosas<br />
www.bio-rad.com<br />
ChromaTox, o 1º Laboratório Brasileiro de Análise de<br />
Exame Toxicológico<br />
Somos um laboratório brasileiro, com<br />
sede em São Paulo, acreditados pela ISO<br />
17025 e credenciados pelo Denatran.<br />
Nossas análises são feitas com resultados<br />
em até 5 dias e os laudos emitidos de forma<br />
online, em tempo real.<br />
Acompanhar as crescentes demandas<br />
do mercado requer instalações atualizadas<br />
e mão de obra sempre especializada. A<br />
ChromaTox entende essas mudanças e por<br />
isso investe constantemente para atender<br />
a seus parceiros em todos esses cenários.<br />
Seja para cumprir com a nova resolução<br />
do Ministério do Trabalho para<br />
exames admissionais e demissionais –<br />
CAGED, além da obtenção e renovação<br />
da CNH nas categorias C, D e E, concursos<br />
públicos, questões jurídicas, particulares,<br />
entre outras, a ChromaTox tem a estrutura<br />
que você precisa.<br />
Contamos com a parceria de mais de<br />
1.700 postos de coleta em todo o país,<br />
trabalhando com as melhores condições<br />
de remuneração.<br />
Oferecemos total suporte ao parceiro<br />
para os procedimentos de coleta, com<br />
treinamento presencial ou via Skype,<br />
além de materiais de comunicação e a<br />
divulgação de sua marca em nosso site.<br />
Para saber um pouco mais, entre em<br />
contato. Acesse www.chromatox.com.br<br />
068<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
Bio-Rad Laboratories<br />
PROV AS PARA DIAB E T E S<br />
Mesma amostra – RESULTADOS DIFERENTES DO PACIENTE<br />
Você está reportando um resultado de HbA 1c<br />
correto? 1<br />
Paciente:<br />
Jane Doe, Idade 46<br />
Bio-Rad<br />
HPLC HbA 1c<br />
Imunoensaio<br />
HbA 1c<br />
DIABETES<br />
Diagnosis (ADA Guideline)<br />
RESULTADO NORMAL<br />
Diagnosis (ADA Guideline)<br />
INÍCIO DO TRATAMENTO<br />
NÃO DIAGNOSTICADO<br />
As técnicas utilizadas para quantificação de HbA 1c<br />
que não detectam<br />
hemoglobinas variantes ou níveis elevados de hemoglobina F podem<br />
levar a diagnóstico errado da doença ou atrasar o início do tratamento.<br />
No caso da Jane Doe, devido a interferência negativa da HbF (22,4%), o resultado reportado por imunoensaio<br />
de 4,7% está errado e não pode ser liberado. Segundo as instruções do fabricante, a HbF em alta concentração<br />
interfere no resultado de HbA1c. Mas como saber se o resultado está errado se as técnicas de imunoensaio não<br />
detectam a presença de HbF?<br />
Os sistemas de HPLC por troca iônica da Bio-Rad detectam a presença da HbF e de outras variantes e estas<br />
informações são relevantes para a conduta clínica do médico.<br />
O resultado CORRETO de HbA1c é o resultado reportado por HPLC por troca iônica da Bio-Rad, que é de 6,9%.<br />
Para mais informações acesse: bio-rad.com/D-100<br />
4003 0399 (Capitais e Regiões Metropolitanas) | 0800 200 8900 (Demais Localidades)<br />
atendimento@bio-rad.com | suportecientifico@bio-rad.com
informe de mercado<br />
Equipe seu Banco de Sangue com as melhores soluções<br />
de importação exclusiva Stra Medical<br />
Dados do Ministério da Saúde dão<br />
conta que apenas 1,8% dos 200 milhões<br />
de brasileiros são doadores de<br />
sangue (em 2016)¹. Além das justificativas<br />
mais ‘famosas’ para a pouca intimidade<br />
com o Banco de Sangue, um dos<br />
motivos alegados para a não doação é a<br />
falta de estrutura das instituições, seja<br />
com um espaço físico inadequado ou<br />
com equipamentos defasados, mesmo<br />
depois de ANVISA² já ter provado que<br />
90% dos serviços prestados por bancos<br />
de sangue no País encontram-se em situação<br />
considerada satisfatória, ou seja,<br />
entre baixo e médio risco potencial.<br />
A Stra Medical conta com uma ampla<br />
linha de importação exclusiva de equipamentos<br />
para Bancos de Sangue e Hemoterapia.<br />
Em nosso site https://www.<br />
stramedical.com.br é possível encontrar<br />
as melhores soluções das mais renomadas<br />
marcas do mercado, como LMB<br />
e MSE. São diversas as certificações internacionais<br />
que garantem a qualidade<br />
e precisão dos produtos de nossos parceiros,<br />
como ISO:9001, ISO:13485, CE,<br />
FDA, entre outros.<br />
Fundada na Sérvia a LMB possui mais<br />
de 30 anos de experiência com equipamentos<br />
de Bancos de Sangue. Destaque<br />
para os Agitadores de Plaquetas<br />
Lineares c/ Alarme e Totalmente em<br />
Aço Inox, com opção de 48 ou 96 bolsas<br />
de sangue. Corpo totalmente construído<br />
em aço inoxidável. Possui bandejas<br />
deslizantes e perfuradas, aumentando<br />
sua durabilidade, facilitando a limpeza<br />
e desinfecção. Acesso individual, permitindo<br />
o manuseio de uma bandeja sem<br />
interromper o movimento das plaquetas<br />
em outras bandejas; contém trava<br />
de segurança para impedir a queda da<br />
bandeja. Possui motor de alto desempenho,<br />
durabilidade e baixo ruído, com<br />
ventilação forçada para evitar a transferência<br />
de calor para as plaquetas e com<br />
velocidade constante de agitação de 70<br />
oscilações por minuto.<br />
Outro grande aliado dos Bancos de<br />
Sangue é o Alicate de Ordenha HS-002<br />
da Stra Medical, que dispõe de roletes<br />
feitos de um composto especial de aço<br />
inoxidável revestidos de polipropileno<br />
com sistema de alinhamento preciso<br />
do tubo durante a ordenha. Corpo em<br />
liga especial de alumínio tratado leve e<br />
resistente, eixo, rolamento, mola e rolete<br />
em aço inoxidável lhe garantem a<br />
melhor qualidade, resistência a quedas<br />
sem perder alinhamento e durabilidade.<br />
O corpo leve (apenas 70 g) o torna<br />
extremamente confortável para o uso<br />
diário. Seu sistema de mola interna<br />
mantém as alças abertas em posição,<br />
minimizando o embaraçamento dos<br />
tubos. Ergonomicamente projetado<br />
para boa aderência e remoção, para<br />
aliviar a fadiga com uso prolongado e<br />
com tração suave para remoção eficaz<br />
dos componentes sanguíneos.<br />
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Rua São Paulo, 105 – Bairro dos<br />
Estados, Balneário Camboriú/SC<br />
01 - Alerta vermelho: bancos de sangue do<br />
Brasil podem entrar em colapso - https://<br />
goo.gl/LMrKPG<br />
02 - Anvisa publica avaliação sanitária dos<br />
bancos de sangue - https://goo.gl/u3xi24<br />
070<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
informe de mercado<br />
2018 de excelência em saúde<br />
CONDEPE traz o que há de mais moderno e eficaz para a qualificação dos<br />
profissionais de Enfermagem<br />
Marcado para 3 e 4 de abril de 2018,<br />
no Transamerica Expo Center, o Congresso<br />
de Desenvolvimento Profissional<br />
em Enfermagem, CONDEPE 2018, fará<br />
uma completa revisão dos conhecimentos<br />
dessa importante área de cuidados<br />
aos pacientes. Também apresentará<br />
as principais novidades científicas,<br />
os avanços em terapias no mundo, além<br />
de focar especialmente na qualificação<br />
prática de enfermeiros, técnicos e auxiliares<br />
de enfermagem.<br />
Com uma proposta ousada e inovadora,<br />
o CONDEPE construiu programação<br />
de altíssimo nível (http://<br />
condepe2018.com.br/programacao)<br />
conforme afirma a presidente científica<br />
Renata Pietro. Serão tratadas em<br />
profundidade questões como urgência<br />
e emergência, terapia nutricional e<br />
intensiva, feridas e estomas, traumas,<br />
estética e saúde, enfermagem forense,<br />
entre outras.<br />
“Quando pensamos no conteúdo, a<br />
ideia foi contemplar as mais diferentes<br />
áreas da Enfermagem: desde o atendimento<br />
básico, passando pelo paciente<br />
neonatal e por aquele que necessita de<br />
atenção domiciliar, até o doente crítico,<br />
em estado grave”, pontua Renata Pietro.<br />
Câncer na infância<br />
De acordo com a Enf. Ms. Ana Lygia<br />
Pires Melaragno, especialista em<br />
oncologia, Presidente do Comitê de<br />
Enfermagem da Sociedade Brasileira<br />
de Oncologia Pediátrica – SOBOPE e<br />
Diretora do Centro de Desenvolvimento<br />
de Práticas Profissionais da ABEN-SP, o<br />
Congresso também será de suma importância<br />
para a capacitação de profissionais<br />
sobre os sinais e sintomas do<br />
câncer na infância.<br />
Durante as consultas de enfermagem<br />
é essencial estar preparado para identificar<br />
estes sinais, acionar o atendimento<br />
da equipe interdisciplinar e agilizar os<br />
encaminhamentos dos casos suspeitos.<br />
Estas medidas contribuirão para<br />
a melhoria das curvas de sobrevida<br />
das crianças brasileiras. Atualmente o<br />
câncer é a primeira causa de morte por<br />
doença na faixa de 5 a 19 anos.<br />
Nos países desenvolvidos, as taxas de<br />
cura superam 70%. No Brasil atingimos<br />
60%, índice que com certeza pode melhorar<br />
com conhecimento científico capaz<br />
de diminuir os diagnósticos tardios.<br />
“Embora as famílias levem os filhos<br />
aos serviços de saúde, há profissionais<br />
ainda não capacitados adequadamente<br />
para o diagnóstico. As chances de cura<br />
de uma criança estão relacionadas à<br />
identificação precoce e ao atendimento<br />
adequado”, acrescenta.<br />
Prospecção e parcerias<br />
O Congresso de Desenvolvimento<br />
Profissional de Enfermagem será<br />
simultaneamente um fórum privilegiado<br />
para contatos e fechamento de<br />
bons negócios. As empresas poderão<br />
prospectar um público seleto que, no<br />
dia a dia, avalia os produtos, serviços,<br />
materiais, equipamentos e insumos<br />
nas instituições de saúde, com<br />
grande influência no fechamento das<br />
parcerias comerciais.<br />
“Queremos que todos desenvolvam<br />
e aprimorem suas práticas, focando no<br />
cuidado seguro. Com educação continuada<br />
adequada, conseguimos que os<br />
profissionais tenham uma intervenção<br />
mais eficaz. Ganham os pacientes, as<br />
instituições e nós da Enfermagem”, finaliza<br />
Renata Pietro.<br />
As inscrições para o CONDEPE estão<br />
abertas, podendo ser efetuadas no site<br />
www.condepe2018.com.br, onde há<br />
informações gerais sobre a programação<br />
científica e atividades práticas.<br />
Saiba mais:<br />
Congresso de Desenvolvimento<br />
Profissional em Enfermagem<br />
CONDEPE 2018<br />
Data: 03 e 04 de abril de 2018<br />
Local: Transamerica Expo Center<br />
São Paulo / SP<br />
Tel.: (11) 5643-3035<br />
condepe@transamerica.com.br<br />
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072<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
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03 e 04 de abril de 2018<br />
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informe de mercado<br />
Importância do Uso do Controle Hematológico nos<br />
laboratórios de Análises Clínicas<br />
O uso dos controles comerciais para<br />
a realização do controle interno da<br />
qualidade (CIQ) é fundamental como<br />
forma de avaliar a precisão do sistema<br />
analítico utilizado, e o maior tempo de<br />
estabilidade após a abertura do produto<br />
é uma grande vantagem sobre a<br />
utilização de métodos alternativos.<br />
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Diagon, indústria húngara de renome<br />
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número de equipamentos disponíveis<br />
no mercado, possibilitando a utilização<br />
de um produto de qualidade em<br />
conjunto com nossa ampla linha de<br />
reagentes.<br />
Nossos controles hematológicos<br />
destinados ao uso em equipamentos de<br />
3 partes diferencial são o D Check D e<br />
D Check D Plus, apresentam validade<br />
de 3 meses após a fabricação e estabilidade<br />
de 30 dias após a abertura do<br />
kit. Já o Controle destinado aos equipamentos<br />
de 5 partes diferencial é o D<br />
Check 5 Diff, apresenta validade de 2<br />
meses após a fabricação e estabilidade<br />
de 21 dias após a abertura do kit.<br />
É importante ressaltar que a qualidade<br />
na utilização do controle hematológico<br />
está diretamente relacionada<br />
ao seu uso correto, conforme as instruções<br />
de uso. Sua utilização de forma<br />
incorreta interfere diretamente no<br />
monitoramento o Controle Interno de<br />
Qualidade, e consequentemente nos<br />
resultados fornecidos pelo Laboratório<br />
Clínico. Grande vantagem da nossa<br />
linha de controles hematológicos é o<br />
fato de sua produção ocorrer em nossa<br />
fábrica instalada em Belo Horizonte/<br />
MG. Conseguimos assim, minimizar os<br />
atrasos no fornecimento dos produtos.<br />
A utilização do controle comercial<br />
é regulamentada pela ANVISA através<br />
da RDC 302, de 13 de outubro de 2005,<br />
item 9.2 Controle Interno da Qualidade<br />
(CIQ), indicando que “9.2.2 - Para o<br />
CIQ, o laboratório clínico deve utilizar<br />
amostras controle comerciais, regularizados<br />
junto a ANVISA/MS de acordo<br />
com a legislação vigente. ”<br />
Conheça mais sobre os nossos<br />
produtos no site: diagno.ind.br<br />
Tel.: (31) 3489-5100<br />
atendimento@diagno.ind.br<br />
Av. Joaquim José Diniz, 787<br />
Fernão Dias | Belo Horizonte/MG<br />
074<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
informe de mercado<br />
Yumizen H500<br />
Compacto. Funcional. Econômico.<br />
IFICAçõeS FíSICAS<br />
IFICAçõeS FíSICAS Yumizen H500 foi projetado para fornecer<br />
um diagnóstico rápido e completo<br />
es e Peso:<br />
es e Altura Peso: Largura Profundidade<br />
de hematologia, adaptando-se<br />
Peso<br />
a diferentes<br />
cm ambientes. 23 kg<br />
r 48 Altura cm 40 Largura cm 48 Profundidade cm 23 Peso kg<br />
r 48 cm 40 cm 48<br />
Mesmo compacto, o equipamento<br />
ra (opcional):<br />
responde às necessidades de um analisador<br />
robusto e fornece 27 parâmetros<br />
ra (opcional):<br />
compatíveis com drivers Linux<br />
compatíveis com drivers Linux<br />
nto:<br />
hematológicos, incluindo a Contagem<br />
tras/hora nto:<br />
tras/hora<br />
Diferencial de Leucócitos completa com<br />
Som:<br />
Som:<br />
6 populações de leucócitos, utilizando<br />
s de temperatura e umidade:<br />
apenas 3 reagentes.<br />
59°F) s de temperatura a + 30°C (+86°F) e umidade: Além disso, possui software intuitivo<br />
59°F) relativa a + de 30°C 30%-80% (+86°F) máxima, sem condensação<br />
relativa de 30%-80% máxima,<br />
e fácil<br />
sem<br />
de<br />
condensação<br />
operar, que garante resultados<br />
a Amostra:<br />
a<br />
altamente confiáveis em hematologia.<br />
o: Amostra: 20µL<br />
o: 20µL<br />
o: 20µL<br />
s de Energia:<br />
Princípios de Medição<br />
s ão: de 100 Energia: V a 240 V (+ /- 10%), WBC 50 Hz & Differential a 60 Hz<br />
: ão: 165 100 VA V a 240 V (+ /- 10%), 50 Hz a 60 Hz<br />
: de 165 calor: VA 348 kJ/h (330 BTU/h) Contagem de Leucócitos e Diferencial<br />
de calor: 348 kJ/h (330 BTU/h)<br />
s:<br />
Primeira Diluição: 1/51 com ABX Diluente<br />
tes s: para análise:<br />
Diluição Final: 1/121 com Whitediff<br />
tes nte para (10L análise: ou 20L)<br />
nte (10L ou 20L)<br />
Incubação: 22 seg. a 37°C<br />
1L (livre de cianeto)<br />
1L (livre de cianeto) Métodos:<br />
te para manutenção diária: • Citometria: Sistema Sequencial Hidrodinâmico<br />
Duplo ‘DHSS’<br />
te ner para 1L manutenção diária:<br />
ner 1L<br />
• Leitura Óptica: Absorbância<br />
ípIOS De MeDIçÃO • Variação de Impedância<br />
ípIOS De MeDIçÃO<br />
Diâmetro de Abertura: 60 μm<br />
ifferential<br />
ifferential de Leucócitos e DiferencialContagem: 11 x 1 seg.<br />
Diluição: de Leucócitos 1/51 com e Diferencial ABX Diluente<br />
Diluição: inal: 1/121 1/51 com com Whitediff ABX Diluente<br />
o: inal: 221/121 seg. a com 37°CWhitediff<br />
Medição de HGB<br />
: o: 22 seg. a 37°C<br />
Primeira Diluição: 1/51 com ABX Diluente<br />
: tria: Sistema Sequencial Hidrodinâmico<br />
Diluição Final:<br />
Duplo<br />
1/121<br />
‘DHSS’<br />
com Whitediff 1L<br />
tria: Óptica: Sistema Absorbância Sequencial Hidrodinâmico Duplo ‘DHSS’<br />
o Óptica: de Impedância Absorbância Incubação: 12,5 seg. a 37°C<br />
o de de Abertura: Impedância 60 µm Método:<br />
de : 11 Abertura: x 1 seg. 60 µm<br />
: 11 x 1 seg.<br />
• Espectrofotometria : comprimento de<br />
de HGB<br />
onda de 555 nm<br />
Diluição: de HGB1/51 com ABX Diluente<br />
Medição: 10 x 0,3 seg.<br />
Diluição: inal: 1/121 1/51 com com Whitediff ABX Diluente 1L<br />
o: inal: 12,5 1/121 seg. com a 37°C Whitediff 1L<br />
o: 12,5 seg. a 37°C Detecção de RBC & PLT<br />
rofotometria : comprimento de onda de 555 nm<br />
rofotometria 10 x 0,3 seg. : comprimento de Primeira onda de Diluição: 555 nm1/51 com ABX Diluente<br />
10 x 0,3 seg.<br />
Diluição Final: 1/10000 com ABX Diluente<br />
de RBC & PLT<br />
Diluição: de RBC 1/51 & PLT com ABX Diluente<br />
Diluição: inal: 1/10000 1/51 com ABX Diluente<br />
inal: 1/10000 com ABX Diluente<br />
o de Impedância 076<br />
são o de Analógica Impedância Digital<br />
Método:<br />
eSpeCIFICAçõeS De SOFTWARe<br />
eSpeCIFICAçõeS De SOFTWARe<br />
• Variação<br />
• Processamento<br />
de Impedância<br />
de Dados<br />
• Tela Processamento LCD touch screen de Dados colorida: 12,1 in.<br />
• Conversão Tela Sistema LCD Analógica Operacional: touch screen Digital Linux colorida: 12,1 in.<br />
Contagem: Sistema Conexão: 12 Operacional: x RS232, 1 seg. Ethernet, LinuxUSB<br />
Conexão: Comunicação: RS232, protocolo Ethernet, ASTM USB<br />
Histograma Comunicação: de RBC: protocolo 256 canais ASTM de 30<br />
Capacidade: 10000 resultados + gráficos<br />
a 300 Capacidade: fL 10000 resultados + gráficos<br />
Histograma de PLT: 256 canais de 2 a<br />
limiar móvel<br />
Opções: teclado, mouse e leitor de código de barras<br />
Opções: teclado, mouse e leitor de código de barras<br />
• Controle de Qualidade<br />
• 3 Controle níveis de controle de Qualidade (baixo, normal, alto)<br />
3 Download níveis de de controle valores (baixo, alvo (USB) normal, alto)<br />
Resultados CQ compatíveis com Programa de Controle de Qualidade (QCP) da Horiba Medical<br />
Resultados CQ compatíveis com Programa de Controle de Qualidade (QCP) da Horiba Medical<br />
Medição Download de HCT de valores alvo (USB)<br />
Método: Gráficos integração Levey-Jennings analógica<br />
Gráficos Levey-Jennings<br />
de Radar<br />
Cálculo: Gráficos VCM, de HCM, Radar CHCM, RDW-CV,<br />
RDW-SD*, PCT*, PDW*, P-LCC*, P-LCR*<br />
XB em 3 ou 9 parâmetros, valor médio de 20 corridas<br />
XB em 3 ou 9 parâmetros, valor médio de 20 corridas<br />
Parâmetros pARÂMeTROS e Dados de e Desempenho<br />
DADOS DeSeMpeNHO<br />
pARÂMeTROS e DADOS De DeSeMpeNHO<br />
27 Parâmetros:<br />
27 WBC Parâmetros:<br />
NEU# WBC & NEU%<br />
RBC<br />
HGB RBC<br />
PLT<br />
MPV PLT<br />
NEU# LYM# & LYM% NEU% HGB HCT MPV PCT*<br />
LYM# MON# & LYM% MON% HCT VCM PCT* PDW*<br />
MON# EOS# & EOS% MON% VCM HCM PDW* P-LCC*<br />
EOS# BAS# & BAS% EOS% CHCM P-LCC* P-LCR*<br />
BAS# LIC# & LIC%* BAS% CHCM RDW-CV RDW-SD* P-LCR*<br />
LIC# & LIC%* RDW-CV RDW-SD*<br />
Linearidade: Limites de Linearidade Intervalo Visível Unit<br />
Linearidade: WBC 0 Limites - 300 de Linearidade Intervalo 300 - 600 Visível 109/L Unit<br />
WBC RBC 0 - 300 8 300 8 - 18 - 600 109/L 1012/L<br />
RBC HGB 0 - 8240 8240 - 18 - 300 1012/L g/L<br />
HCT HGB 0 - 0,67 240 0,67 240 - 300 0,80 L/L g/L<br />
HCT PLT 0 - 0,67 2500 0,67 2500 - 0,80 4000 109/L L/L<br />
PLT (concentrado) 0 - 2500 4000 2500 4000 - 4000 5000 109/L<br />
PLT (concentrado) 0 - 4000 4000 - 5000 109/L<br />
Precisão (Repetibilidade):<br />
Precisão Parâmetros (Repetibilidade): CV (%) Faixa Unidade<br />
WBC Parâmetros
informe de mercado<br />
A Binding Site instala sua plataforma SPA Plus no<br />
Diagnósticos do Brasil e Hospital do Câncer de Barretos<br />
Dando continuidade ao desafio de integrar<br />
os diferentes atores e efetivamente<br />
levar o benefício de suas tecnologias<br />
aos médicos e pacientes, a The Binding<br />
Site do Brasil (TBS Brazil) concretizou<br />
acordos comerciais com dois importantes<br />
clientes: Diagnósticos do Brasil (DB) e<br />
Hospital do Cancêr de Barretos. Ambos,<br />
preocupados em oferecer aos seus clientes/pacientes<br />
o que há de melhor em<br />
termos de tecnologia para dosagem de<br />
proteínas plasmáticas especiais, optaram<br />
por instalar e validar a plataforma SPA<br />
Plus e seus ensaios.<br />
“Através da utilização do SPA Plus<br />
nossos novos clientes poderão realizar<br />
exames em amostras de pacientes<br />
que antes eram enviadas para o exterior.<br />
Agora com o SPA Plus eles podem<br />
aumentar a agilidade e o controle do<br />
processo analítico, contribuindo para<br />
uma melhor segurança dos pacientes”,<br />
ressalta a Dra. Elyara Soares, Gerente<br />
Científica da TBS Brazil.<br />
O menu de exames oferecidos pela<br />
The Binding Site é bastante amplo e está<br />
classificado por linhas:<br />
• Onco-hematologia: Freelite®, Hevylite®<br />
e Beta-2-Microglobulina<br />
• Sistema Imune: Imunoglobulinas<br />
(IgA, IgG, IgM, IgD e IgE), Subclasses<br />
de IgG, Subclasses de IgA, Sistema<br />
Complemento (C1q, C1 inativador, C2,<br />
C3c, C4, CH50)<br />
• Resposta a vacinas: Influenza, Polissacarídeo<br />
Capsular Pneumocóccico,<br />
Toxóide Tetânico. Toxóide Diftérico.<br />
• Sistema Nervoso Central: Albumina,<br />
Imunoglobulinas e Freelite no líquor.<br />
• Nefrologia: Cistatina, Microalbuminúria,<br />
Freelite®, Beta-2 Microglobulina etc.<br />
• Proteínas plasmáticas gerais: Proteína<br />
C-Reativa, Anti-Estreptolisina-O, Fator<br />
Reumatóide, Lipoproteína(a), Pré-Albumina,<br />
Haptoglobina, Alfa-1-Antitripsina,<br />
Ceruloplasmina etc...<br />
“Estamos felizes com o sucesso das<br />
novas parcerias com o DB e o Hospital<br />
do Câncer de Barretos e seguros que<br />
vamos seguir expandindo o acesso de<br />
médicos e pacientes aos benefícios de<br />
nossas tecnologias, com destaque para<br />
o Freelite® que agora é coberto pelos<br />
planos de saúde de acordo com a nova<br />
normativa do Rol de procedimentos da<br />
Agência Nacional de Saúde (ANS), que<br />
entrou em vigor no dia 02 deste mês de<br />
janeiro”, destaca Fúlvio Facco, Diretor<br />
Geral da TBS Brazil.<br />
Além do SPA Plus, A TBS Brazil trará<br />
para o Brazil o Optilite a partir do segundo<br />
trimestre de 2018. Trata-se da<br />
mais moderna e amigável plataforma<br />
para dosagens de proteínas especiais,<br />
sendo um grande sucesso na Europa e<br />
Estados Unidos. Aguardem!<br />
Para mais informações a respeito de<br />
nossa empresa e nossos produtos, por favor,<br />
visitem nossa página na internet<br />
www.freelite.com.br ou escrevam para<br />
info@bindingsite.com.br<br />
078<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
informe de mercado<br />
Dynascatter Laser - maior precisão na contagem<br />
diferencial de leucócitos<br />
Tecnologia patenteada<br />
O inovador sistema de detecção da<br />
dispersão laser em 3 ângulos fornece<br />
uma melhor detecção de células WBC<br />
usando medidas precisas de dispersão<br />
de luz. A partir de um sensor de detecção<br />
de pequeno ângulo dianteiro<br />
(FSS), no qual se obtém informações<br />
sobre o tamanho do leucócito em<br />
análise. Um segundo sensor de grande<br />
ângulo dianteiro (FLS), no qual se<br />
obtém informações sobre a estrutura<br />
celular e complexidade de partículas<br />
de nucleocromatina, e finalmente a<br />
partir de um sensor de ângulo lateral<br />
(SDS), obtemos informações de granularidade<br />
interna e globularidade. Esta<br />
informação gráfica 3D é calculada por<br />
um algoritmo de software exclusivo<br />
da Nihon Kohden.<br />
Sem processamento químico<br />
de WBC<br />
O reagente de classificação de<br />
leucócitos patenteado pela Nihon<br />
Kohden provoca a hemólise seletiva<br />
das hemácias, deixando os leucócitos<br />
intactos. O núcleo, os grânulos e a<br />
celularidade são preservados em seu<br />
estado original. As células não são<br />
alteradas por coloração, retração ou<br />
lise diferencial, desta forma não há<br />
distorção dos resultados da medição.<br />
O Celltac Es pode obter informações<br />
morfológicas a partir de núcleos<br />
e grânulos de WBC de forma natural e<br />
realizar contagens diferenciais (5 diff)<br />
mais precisas.<br />
Medição em um único canal<br />
O Celltac Es mede cada célula em<br />
um único citômetro de fluxo. Isso elimina<br />
erros de medição usando vários<br />
métodos de canal.<br />
Fonte: Nihon Kohden Corporation - Japan<br />
NIHON KOHDEN - Rua Diadema, 89<br />
1° andar CJ11 a 17 - Mauá,<br />
São Caetano do Sul/SP - 09580-670 -<br />
Brasil<br />
Contato: +55 11 3044-1700<br />
FAX: + 55 11 3044-0463<br />
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080<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
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HEMATOLÓGICOS AUTOMATIZADOS<br />
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COMPACTO<br />
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- 382(L) x 532(H) x 465(P)<br />
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- Não precisa de impressora adicional<br />
CONFIÁVEL<br />
“Contagem Avançada*” para PLT Baixo ou WBC Alto;<br />
Maior confiabilidade de plaquetas e WBC;<br />
*Quando detectado alterações nos resultados globais de<br />
PLT e WBC, outra amostra adicional é analisada automaticamente<br />
sem necessidade de nova aspiração.<br />
AMIGÁVEL<br />
Operação simples e livre de stress.<br />
Ampla tela colorida “touch screen”<br />
permite uma operação intuitiva.<br />
“Auto priming” e autolimpeza minimizam<br />
o tempo de inicialização e desligamento.<br />
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Modo de medição útil:<br />
Aberto, Fechado, Pré-diluição em Capilar, alto WBC e baixo WBC.<br />
Apenas 55µl de amostra aspirada para Diferencial WBC de 5 partes.<br />
10µl/20µl podem ser medidos em modo pré-diluição.<br />
10µl pode ser medido com o modo capilar.<br />
Presente em mais de 120 países<br />
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NIHON KOHDEN CORPORATION<br />
1-31-4 Nishiochiai, Shinjuku-ku, Tokyo 161-8560 - Japan<br />
Phone + 81 (3) 5996-8036 | Fax +81 (3) 5996-8100
informe de mercado<br />
Doença desmielinizante do SNC – MOG-IgG e AQP4-IgG<br />
A Mayo Clinic acaba de lançar o MOG-IgG, um biomarcador Por que enviar exames de neurologia para a Mayo<br />
sensível e específico para a doença desmielinizante. Assim como Clinic?<br />
Doença no caso do AQP4-IgG, desmielinizante a detecção do MOG-IgG pode ajudar do a SNC A nossa combinação – MOG-IgG exclusiva de laboratórios e AQP4-IgG<br />
especializados e<br />
diferenciar casos de doença desmielinizante inflamatória (DDI) de assistência neurológica ao paciente nos permite:<br />
- inclusive encefalomielite desmielinizante aguda, distúrbios do • Aplicar abordagens de exames voltadas para o atendimento<br />
A espectro Mayo da Clinic neuromielite acaba óptica, de lançar neurite óptica o MOG-IgG, e mielite transversa<br />
- dos esclerose Assim múltipla como (EM). Como no caso terapias do de AQP4-IgG, EM • Fornecer a detecção diagnósticos do definitivos MOG-IgG e identificar pode as ajudar causas a<br />
um biomarcador paciente que sensível sejam clinicamente e específico comprovadas para e de baixo a doença custo.<br />
desmielinizante.<br />
diferenciar podem exacerbar casos DDIs de relacionadas doença ao desmielinizante MOG-IgG, a obtenção inflamatória fundamentais (DDI) dos distúrbios - inclusive aparentes. encefalomielite<br />
desmielinizante um diagnóstico preciso aguda, é determinante. distúrbios do espectro da • neuromielite Definir e orientar as óptica, linhas de tratamento neurite óptica ideais para e centenas mielite<br />
transversa O MOG-IgG pode - dos ser pedido de esclerose de forma avulsa múltipla (ID de exame (EM). da Como de as problemas terapias neurológicos. de EM podem exacerbar as DDIs<br />
relacionadas Mayo: MOGFS) ou ao como MOG-IgG, parte de uma a obtenção avaliação de de doença um diagnóstico • Criar exames preciso de ponta é e validá-los determinante. num ambiente clínico.<br />
desmielinizante do SNC pareada com o AQP4 (ID de exame da Quando você firma uma parceria com a Mayo Medical<br />
Mayo: CDS1).<br />
Laboratories, amplia a sua rede de modo a incluir alguns dos<br />
O MOG-IgG pode ser pedido de forma avulsa (ID de exame da Mayo: MOGFS) ou como parte de<br />
principais especialistas em neurologia do mundo. Os médicos,<br />
uma<br />
Exames<br />
avaliação<br />
em destaque<br />
de doença desmielinizante do SNC<br />
profissionais<br />
pareada<br />
de<br />
com<br />
laboratório<br />
o AQP4<br />
e aconselhadores<br />
(ID de exame<br />
genéticos<br />
da<br />
da<br />
Mayo:<br />
CDS1) • Myelin Oligodendrocyte Glycoprotein (MOG-IgG1)<br />
Mayo Clinic estão à disposição para conversar sobre opções<br />
Fluorescence-Activated Cell Sorting (FACS) Assay,<br />
de exames, interpretar os resultados ou ajudar com a análise<br />
Exames Serum (ID de em exame destaque<br />
da Mayo: MOGFS)<br />
e coordenação do caso.<br />
• CNS<br />
•<br />
Demyelinating<br />
Myelin Oligodendrocyte<br />
Disease Evaluation, Serum<br />
Glycoprotein (MOG-IgG1) Fluorescence-Activated Cell Sorting<br />
(ID de exame da Mayo: CDS1)<br />
Exames especializados da Mayo Clinic<br />
• Neuromyelitis<br />
(FACS)<br />
Optica<br />
Assay,<br />
(NMO)/Aquaporin-4-IgG<br />
Serum (ID de exame da Mayo:<br />
A Mayo<br />
MOGFS)<br />
Medical Laboratories oferece uma série de exames relativos<br />
a (ID distúrbios de exame do sistema da nervoso Mayo: central, CDS1) síndromes pa-<br />
Fluorescence-Activated • CNS Demyelinating Cell Sorting Disease (FACS) Assay, Evaluation, Serum Serum<br />
(ID• de exame Neuromyelitis da Mayo: NMOFS) Optica (NMO)/Aquaporin-4-IgG raneoplásicas, Fluorescence-Activated distúrbios autonômicos e dos Cell nervos Sorting periféricos,<br />
(FACS) Assay, Serum (ID de exame da Mayo: distúrbios NMOFS) das junções neuromusculares, distúrbios do espectro<br />
Outros exames de neurologia<br />
da neuromielite óptica (NMO) e estudos de seguimento.<br />
• Encephalopathy, Autoimmune Evaluation, Serum<br />
Os nossos exames são especializados no diagnóstico e tratamento<br />
de distúrbios neurológicos reversíveis. Esses distúrbios<br />
Outros exames de neurologia<br />
(ID de exame da Mayo: ENS1)<br />
• Dementia, • Encephalopathy, Autoimmune Evaluation, Autoimmune Serum Evaluation, são Serum comumente (ID de confundidos exame com da esclerose Mayo: ENS1) múltipla, AVC e<br />
(ID• de exame Dementia, da Mayo: Autoimmune DMS1) Evaluation, Serum outros (ID distúrbios de exame degenerativos da Mayo: intratáveis, DMS1) como:<br />
• Epilepsy, • Epilepsy, Autoimmune Autoimmune Evaluation, Serum Evaluation, Serum • (ID Distúrbios de exame neurológicos da Mayo: com início EPS1) subagudo<br />
(ID• de exame Paraneoplastic, da Mayo: EPS1) Autoantibody Evaluation, • Serum Encefalopatia (ID inexplicável de exame da Mayo: PAVAL)<br />
• Paraneoplastic,<br />
• Peripheral<br />
Autoantibody<br />
Neuropathy<br />
Evaluation,<br />
Expanded<br />
Serum<br />
Panel by<br />
• Demência<br />
Next-Generation<br />
aguda/subaguda<br />
Sequencing (NGS) (ID de<br />
(ID de exame da Mayo: PAVAL)<br />
• Distúrbios convulsivos refratários<br />
• Peripheral<br />
exame<br />
Neuropathy<br />
da Mayo:<br />
Expanded<br />
PNPAN)<br />
Panel by Next-Generation • Neurite óptica, mielite e distúrbios que simulam a EM<br />
Sequencing • Myasthenia (NGS) (ID de Gravis exame da (MG) Mayo: PNPAN) Evaluation with MuSK • Falta de Reflex, motilidade Serum gastrointestinal (ID de exame da Mayo:<br />
• Myasthenia MGRM)<br />
• Disautonomia<br />
• Distúrbios das junções neuromusculares<br />
082<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
083
informe de mercado<br />
Tempo de execução<br />
Como o tempo do diagnóstico é determinante para muitos<br />
desses distúrbios, nosso foco está no tempo de execução. As<br />
amostras dos clientes da MML recebem os mesmos cuidados<br />
e estão sujeitas aos mesmos prazos que as amostras da Mayo<br />
Clinic. Divulgamos os resultados com mais rapidez do que outros<br />
laboratórios de referência porque realizamos os nossos exames<br />
diariamente para os pacientes da Mayo Clinic.<br />
Quem somos<br />
A Mayo Medical Laboratories faz parte do Departamento de Medicina<br />
Laboratorial e Patologia da Mayo Clinic, um dos maiores<br />
laboratórios clínicos do mundo. Oferecemos mais de 3.000 exames<br />
e acesso a médicos e cientistas da Mayo Clinic. Realizamos<br />
exames de referência para mais de 4.000 hospitais, clínicas e<br />
laboratórios de mais de 70 países.<br />
Para obter mais informações<br />
• Visite: MayoMedicalLaboratories.com<br />
• E-mail: mmlglobal@mayo.edu • Telefone: +1 855-379-3115<br />
©2018 Mayo Foundation for Medical Education and Research. Todos os direitos reservados.<br />
Creatinina e suas funções<br />
A creatinina trata-se de um produto<br />
metabólico formado pela descarboxilação<br />
da creatina-fosfato no músculo,<br />
tendo, portanto, uma relação direta<br />
com a massa muscular. A creatinina é<br />
um resíduo produzido nos músculos de<br />
uma substancia chamada creatina, que<br />
faz parte das reações que produzem<br />
a energia necessária para a contração<br />
muscular. É um metabólito nitrogenado<br />
não proteico depurado do corpo através<br />
do rim após a filtração glomerular.<br />
A Creatinina é sintetizada nos rins,<br />
fígado e pâncreas e sua excreção é feita<br />
pela urina. Sua produção ocorre em uma<br />
velocidade relativamente constante e é<br />
usada como correção de muitas medidas<br />
de substâncias na urina, que, em vez de<br />
serem expressas em quantidades por volume,<br />
são expressas em quantidade em<br />
relação à creatinina urinaria. A creatinina<br />
pode ser medida usando metodologias<br />
diferentes, como químicas ou enzimáticas.<br />
A maioria dos métodos clínicos para<br />
dosagem da creatinina baseia-se em<br />
reações com picrato alcalino como as da<br />
Biotécnica. As dosagens de suas concentrações<br />
plasmáticas e séricas, são usadas<br />
comumente como indicadores da função<br />
renal e monitoramento em tratamentos<br />
de doenças renais. A creatinina é produzida<br />
endogenamente e liberada nos<br />
fluidos corporais numa taxa constante, e<br />
sua concentração plasmática se mantida<br />
dentro de limites estreitos, predominantemente<br />
pela filtração glomerular. Tanto<br />
as concentrações plasmáticas e sua depuração<br />
renal (Clearence de Creatinina)<br />
tem sido utilizadas como marcadores da<br />
“taxa de filtração glomerular (GFR).<br />
Homens e atletas produzem maiores<br />
quantidades de creatinina que crianças,<br />
idosos e mulheres em geral. A creatinia<br />
não é afetada normalmente pela dieta,<br />
porém, se quantidades excessivas de carne<br />
forem consumidas, os níveis séricos<br />
poderão sofrer aumento por um período<br />
de 48 horas. As amostras utilizadas para<br />
dosar creatinina, podem ser soro ou urina<br />
de 24 horas.<br />
Níveis elevados de creatinina podem<br />
indicar lesões dos vasos sanguíneos<br />
dos rins (glomerulonefrite), causadas<br />
por infecções ou processos autoimunes,<br />
infecções renais como pielonefrite, destruição<br />
dos túbulos renais (substâncias<br />
tóxicas), obstrução do trato urinário por<br />
cálculos, redução de fluxo sanguíneos<br />
nos rins causada por choque, desidratação,<br />
insuficiência cardíaca congestiva ou<br />
arteriosclerose e podem ser observados<br />
também, após lesões musculares. Já<br />
os níveis baixos são incomuns e podem<br />
ser observadas apenas quando há diminuição<br />
da massa muscular e geralmente<br />
acometem os idosos.<br />
A Biotécnica tem em sua linha de produtos<br />
duas formas de Creatininas pronta<br />
para o uso, sendo elas: Creatinina Mono-<br />
-reagente na apresentação fracionada<br />
contendo 10 frascos de 15ml e Creatinina<br />
Bi-reagente nas apresentações de<br />
100ml e 500ml, ambas apresentações<br />
acompanham o padrão junto do kit. Recomendamos<br />
a utilização dos controles<br />
Quantinorm (simulando valores normais)<br />
e Quantialt (simulando valores patológicos)<br />
para a certificação e garantia dos<br />
resultados apresentados.<br />
Maurício Braga<br />
Biotécnica Ind. e Com. Ltda<br />
www.biotecnica.ind.br<br />
sac@biotecnicaltda.com.br<br />
+55 35 3214-4646<br />
084<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
informe de mercado<br />
Gerenciador de amostras biológicas TS-1500<br />
Segurança na fase de recebimento e triagem pré-analítica<br />
O gerenciador de amostras TS-1500,<br />
da Greiner Bio-One, é um equipamento<br />
de conceito e design diferenciado,<br />
que contribui na otimização dos processos<br />
laboratoriais, gerenciando e<br />
controlando automaticamente o recebimento,<br />
a triagem e a classificação<br />
das amostras biológicas. Os tubos são<br />
separados e direcionados para as respectivas<br />
gavetas de destino, conforme<br />
a identificação e o cadastro feito no<br />
sistema de informações laboratoriais<br />
(LIS), agilizando a análise das amostras<br />
e as rotinas laboratoriais com segurança<br />
e de forma automatizada.<br />
O equipamento consiste em um compartimento<br />
de entrada, com até dez gavetas<br />
de saída e mais uma opcional, que<br />
pode ser destina às amostras com erro,<br />
correias para movimentação dos tubos,<br />
unidade de deslocamento do tubo, leitor<br />
de código de barras e tela sensível ao<br />
toque, com informações de fácil compreensão<br />
para o usuário.<br />
O sistema é muito simples de ser<br />
operado. Os tubos de amostras biológicas<br />
recebidos no laboratório<br />
podem ser inseridos diretamente no<br />
compartimento de seleção, para dar<br />
início ao processo de separação e<br />
triagem. O mecanismo de separação<br />
seleciona os tubos e transfere para<br />
a correia de transporte, onde são<br />
identificados e registrados através do<br />
código de barras.<br />
Após o reconhecimento, os tubos<br />
de amostras biológicas são transportados<br />
para as gavetas de destino,<br />
conforme programado nas regras de<br />
seleção. Essas gavetas são facilmente<br />
retiradas e levadas para os setores<br />
técnicos. O sistema tem capacidade<br />
de processar até 1.500 tubos/ hora.<br />
As gavetas de destino possuem monitoramento<br />
de quantidade e dispositivo<br />
de contagem de até 150 tubos, sendo<br />
que o processo de triagem interrompe<br />
automaticamente quando uma delas é<br />
retirada, evitando a perda de amostras<br />
dentro do sistema. A troca das gavetas<br />
também é rápida, com parada e início<br />
automático do sistema.<br />
O TS-1500 contribui com melhorias<br />
significativas na sinergia entre as etapas<br />
do trabalho e a probabilidade quase<br />
nula de erros durante esse processo.<br />
Consequentemente, a qualidade do<br />
atendimento ao cliente é elevada, proporcionando<br />
maior competitividade do<br />
negócio, uma vez que ocorre o aumento<br />
do número de análises sem perda de<br />
qualidade no processo.<br />
Assessoria de Imprensa<br />
Greiner Bio-One Brasil<br />
info@br.gbo.com<br />
www.gbo.com<br />
086<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
Cultura Celular 3D<br />
Inovação e praticidade na formação de esferoides na cultura celular<br />
Simulação do ambiente original dos tecidos<br />
Rapidez: formação do esferoide e matriz<br />
extracelular em algumas horas<br />
Composição de matriz mais estável e de acordo<br />
com a célula cultivada<br />
100% de compatibilidade da matriz extracelular<br />
com células humanas<br />
Não necessita meios especiais / Não há perda de<br />
material<br />
Reprodutibilidade na formação dos esferoides<br />
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informe de mercado<br />
Completando 87 anos de solidez, a DE LEO pioneira<br />
na fabricação de equipamentos e aparelhos científicos com<br />
tecnologia avançada nas mais diferentes áreas laboratoriais<br />
Fundada por José De Leo, imigrante italiano<br />
e sucedida por seu filho Renato Carlo De<br />
Leo, a empresa hoje administrada pela terceira<br />
geração, prossegue com as diretrizes que seus<br />
antecessores prezavam quanto a qualidade e<br />
preços competitivos.<br />
Estufas, moinhos, agitadores, germinadores,<br />
entre outros, são principais produtos que a<br />
empresa produz , distribui e presta assistência<br />
técnica contando com revendedores em todo<br />
território nacional. Além da fabricação, a De<br />
Leo contribui de forma significativa para o estudo<br />
e o desenvolvimento de pesquisas científicas<br />
em todo País.<br />
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Estufa para Secagem e Esterilização Inox<br />
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Innogenetics agora é Fujirebio<br />
A Innogenetics agora é Fujirebio Europe, é uma empresa internacional de diagnóstico in vitro (IVD), com sede em Ghent, na Bélgica.<br />
A empresa desenvolve e comercializa soluções de testes especializados para rotina que abrangem áreas como doenças infecciosas,<br />
oncologia, testes genéticos, tipagem HLA e neurodegeneração.<br />
Fornecemos os melhores produtos de diagnósticos para laboratórios em todo o mundo.<br />
Sede: Fujirebio Diagnósticos do Brasil LTDA<br />
Alameda Rio Negro, 585 - 14º andar, Conjunto 142, Bloco A Edifício Jaçari<br />
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brazil@fujirebio.com.br - brazil@fujirebio.com - www.fujirebio-europe.com<br />
088<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
Fujirebio Diagnósticos do Brasil<br />
Fujirebio Diagnósticos do Brasil<br />
Fujirebio inicia 2018 com a mais completa linha para diagnósticos in vitro<br />
Fujirebio<br />
Fujirebio<br />
inicia<br />
inicia<br />
2018<br />
2018<br />
com<br />
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mais<br />
completa<br />
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linha<br />
linha<br />
para<br />
para diagnósticos<br />
diagnósticos<br />
in<br />
in<br />
vitro<br />
vitro<br />
Testes para (LIPA): Genotipagem HPV (Papiloma Virus), Genotipagem e Resistência a drogas HBV (Vírus<br />
Testes para (LIPA): Genotipagem HPV (Papiloma Virus), Genotipagem Resistência drogas HBV (Vírus<br />
Testes da Hepatite para B), (LIPA): Genotipagem Genotipagem CFTR HPV (Fibrose (Papiloma Cística) Virus), e Tipagem Genotipagem de HLA e (Histocompatibilidade Resistência a drogas e HBV doenças (Vírus<br />
associadas). Hepatite B), Genotipagem CFTR (Fibrose Cística) Tipagem de HLA (Histocompatibilidade doenças<br />
Hepatite B), Genotipagem CFTR (Fibrose Cística) e Tipagem de HLA (Histocompatibilidade e doenças<br />
associadas).<br />
Testes<br />
associadas).<br />
confirmatórios (LIA): HIV, HCV, HTLV, Sífilis.<br />
Testes confirmatórios (LIA): HIV, HCV, HTLV, Sífilis.<br />
Testes confirmatórios (LIA): HIV, HCV, HTLV, Sífilis.<br />
Garantindo facilidade de uso, velocidade e confiança.<br />
Garantindo<br />
Garantindo<br />
facilidade<br />
facilidade<br />
de<br />
de<br />
uso,<br />
uso,<br />
velocidade<br />
velocidade e<br />
confiança.<br />
confiança.<br />
TENDIGO<br />
TENDIGO<br />
TENDIGO Um grande benefício ao cliente é a hibridização feita<br />
Um grande benefício ao cliente hibridização feita<br />
Um<br />
automaticamente,<br />
grande benefício<br />
e<br />
ao<br />
canais<br />
cliente<br />
abertos<br />
é a hibridização<br />
para outros<br />
feita<br />
automaticamente, canais abertos para outros<br />
automaticamente,<br />
protocolos.<br />
e canais abertos para outros<br />
protocolos.<br />
protocolos.<br />
Auto Lia 48 / Auto Lipa48<br />
Auto Lia 48 Auto Lipa48<br />
Auto Processamento Lia 48 / Auto totalmente Lipa48 automatizado para a<br />
Processamento totalmente automatizado para Processamento<br />
gama completa de<br />
totalmente<br />
testes INNO-LIA<br />
automatizado<br />
e INNO-LIPA,<br />
para a<br />
gama completa de testes INNO-LIA INNO-LIPA,<br />
gama<br />
desde<br />
completa<br />
a incubação<br />
de testes<br />
de<br />
INNO-LIA<br />
amostras<br />
e INNO-LIPA,<br />
até o<br />
desde incubação de amostras até desde<br />
desenvolvimento<br />
a incubação<br />
de cores.<br />
de<br />
Os métodos<br />
amostras<br />
de teste<br />
até<br />
préprogramados<br />
controlam<br />
o<br />
desenvolvimento de cores. Os métodos de teste préprogramados<br />
controlam temperatura para programados<br />
desenvolvimento de cores.<br />
a<br />
Os<br />
temperatura<br />
métodos de teste<br />
para<br />
pré-<br />
a<br />
hibridização e lavagem<br />
controlam<br />
rigorosa,<br />
a temperatura<br />
aspiração e<br />
para<br />
adição<br />
a<br />
hibridização lavagem rigorosa, aspiração adição<br />
hibridização de reagentes, e lavagem toda rigorosa, a aspiração nossa linha e adição de<br />
de reagentes, em toda nossa linha de<br />
de<br />
equipamentos.<br />
reagentes, em toda a nossa linha de<br />
equipamentos.<br />
equipamentos.<br />
Autoblot 3000(H)<br />
Autoblot 3000(H)<br />
Autoblot Oferece processamento 3000(H) totalmente automatizado<br />
Oferece processamento totalmente automatizado<br />
Oferece<br />
de testes<br />
processamento<br />
INNO-LiPA® e INNO-LIA®<br />
totalmente<br />
selecionados,<br />
automatizado<br />
testes INNO-LiPA® INNO-LIA® selecionados,<br />
desde testes a hibridização INNO-LiPA® ao e desenvolvimento INNO-LIA® selecionados, de cores.<br />
desde hibridização ao desenvolvimento de cores.<br />
desde a hibridização ao desenvolvimento de cores.<br />
Sede: Fujirebio Diagnósticos do Brasil LTDA<br />
Sede: Alameda Fujirebio Rio Negro, Diagnósticos 585 - 14º do andar, Brasil Conjunto LTDA 142, Bloco A Edifício Jaçari CEP:<br />
Sede:<br />
Alameda 06454-000<br />
Fujirebio<br />
Rio – Alphaville<br />
Diagnósticos<br />
Negro, 585 – - Barueri<br />
do Brasil LTDA<br />
14º andar, – SP Conjunto Telefone: 142, +55 Bloco 11 2176-2070 A Edifício Jaçari CEP:<br />
06454-000 Alameda<br />
www.fujirebio-europe.com<br />
Rio – Alphaville Negro, 585 – - Barueri 14º<br />
– brazil@fujirebio.com.br<br />
andar, – SP Conjunto Telefone: 142, +55 Bloco<br />
– 11 brazil@fujirebio.com<br />
2176-2070 A Edifício Jaçari CEP:<br />
06454-000 – Alphaville – Barueri – SP Telefone: +55 11 2176-2070<br />
www.fujirebio-europe.com – brazil@fujirebio.com.br – brazil@fujirebio.com<br />
www.fujirebio-europe.com – brazil@fujirebio.com.br – brazil@fujirebio.com
informe de mercado<br />
Labor Import lança linha de testes rápidos<br />
A Labor Import, uma das principais<br />
empresas da área diagnóstica, ampliou<br />
o seu portfólio de produtos, sabendo da<br />
importância do acesso ao diagnóstico<br />
rápido e preciso lançou no último ano<br />
sua linha de Testes Rápidos compostos<br />
por: HIV, HBSAG, HCV, Troponina, Sangue<br />
Oculto, Dengue/IGG/IGM e Dengue NS1.<br />
A abrangência dos testes é para detecção<br />
em soro, plasma e sangue total<br />
humano e sua apresentação conta<br />
com 25 testes.<br />
A linha completa dos Testes Rápidos<br />
Labor Import já está disponível para<br />
todo o Brasil.<br />
www.laborimportshop.com.br<br />
J.R.Ehlke e Mindray apostam em soluções<br />
de alta produtividade<br />
O analisador automático de bioquímica<br />
BS-800M - Mindray conta com<br />
excelente custo-benefício traduzido<br />
pela capacidade modular expansível.<br />
Alia ganho de tempo, redução de mão-<br />
-de-obra e melhoria de processos com<br />
resultados finais confiáveis. O baixo<br />
consumo de reagentes com volume de<br />
leitura de reação em 100µL. Pode trabalhar<br />
com reagentes dedicados, com<br />
contínuo carregamento e descarregamento<br />
mediante o controle do operador,<br />
contando com um leitor de código<br />
de barras acoplado e um sistema de<br />
refrigeração de 2~80C no disco de reagente<br />
e outro para controles e calibradores.<br />
O sistema modular confere rapidez<br />
e velocidade com a capacidade de<br />
1.200 testes/hora (fotométrico+ISE)<br />
por módulo podendo ser expandida até<br />
4.800 testes/hora, com o acoplamento<br />
de até 4 módulos, aumentando a capacidade<br />
de posições para: 860 amostras<br />
(racks) e 272 reagentes. As probes con-<br />
tam com sistema de proteção contra<br />
colisões verticais e horizontais, detecção<br />
de coágulos para amostras e de<br />
bolhas para reagentes, com detecção<br />
real de nível de líquido. As cubetas de<br />
reação são permanentes (Pyrex) contando<br />
com um sistema de lavagem<br />
de até 8 fases para cada uma delas<br />
minimizando o carry over. O sistema de<br />
água possui monitor de qualidade pelo<br />
princípio de resistência. Sistema óptico<br />
com grade de difração e óptica reversa<br />
e 12 comprimentos de onda. Mixers de<br />
reação individuais e independentes das<br />
probes de reagentes e amostra reduzindo<br />
a contaminação.<br />
J.R.EHLKE & Cia Ltda.<br />
Av. João Gualberto, 1661- Juvevê.<br />
Curitiba/ PR- Brasil. CEP 80030-001<br />
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Revista NewsLab | Dez/Jan 18
informe de mercado<br />
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Desenvolvido pelo PNCQ, o curso<br />
PNCQ Gestor tem como intuito o preparo<br />
de profissionais para a implantação<br />
do Sistema de Gestão da Qualidade. Os<br />
laboratórios recebem orientações para<br />
estruturar melhorias contínuas, assegurando<br />
sua eficiência e competência técnica<br />
de suas atividades.<br />
Incluído no pacote do curso há um<br />
software aperfeiçoado de acordo com os<br />
requisitos do Sistema Nacional de Acreditação<br />
– SNA-DICQ, da RDC 302:2005<br />
da ANVISA, e da ABNT NBR NM ISO<br />
15.189:2015. De fácil operação, o programa<br />
PNCQ Gestor auxilia a elaborar os<br />
procedimentos e controlar documentos<br />
de laboratórios que investem em capacitação<br />
com foco na Qualidade e na<br />
Acreditação.<br />
Veja o calendário dos cursos de 2018<br />
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estaremos nos próximos meses, escolha<br />
a cidade mais próxima e preencha a ficha<br />
de pré-inscrição.<br />
Os laboratórios que participam do<br />
curso têm direito à inscrição de até 2<br />
profissionais, recebem o software PNCQ<br />
Gestor e consultoria por e-mail, além de<br />
Turma do curso PNCQ Gestor<br />
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Auditoria em até 120 dias após o curso).<br />
Informações pelo e-mail<br />
pncq@pncq.org.br ou pelo<br />
telefone (21) 2569-6867.<br />
Stago: do papel para o digital<br />
A Stago dá um passo à era digital<br />
por meio do projeto e-labelling, através<br />
das documentações eletrônicas<br />
implementadas com o intuito de reduzir<br />
o consumo de papel.<br />
Todas as instruções de uso da Stago<br />
estão disponíveis on-line através do<br />
site www.stago.com/IFU, onde podem<br />
ser encontradas as bulas dos reagentes,<br />
manual do usuário dos instrumentos e<br />
as fichas de segurança de produtos químicos<br />
(FISPQ).<br />
Este projeto é completamente compatível<br />
com a iniciativa Stago 3.0. Ele<br />
se insere na continuidade do projeto<br />
“Iniciativa Ambiental Stago” iniciado<br />
há alguns anos, e que levou à certificação<br />
ISO 14001.<br />
Além do lado verde do projeto, a<br />
desmaterialização traz uma vantagem<br />
muito concreta aos usuários: é possível<br />
visualizar e/ou baixar online as últimas<br />
versões das bulas dos reagentes, as fichas<br />
de segurança de produtos químicos<br />
(FSPQ) e os documentos relacionados<br />
aos instrumentos (manual de referência,<br />
manual de utilização). Este acesso imediato<br />
corresponde às necessidades regulamentares<br />
de rastreabilidade exigidas.<br />
Em um ano, a Stago reduzirá o consumo<br />
de papel em até 1,5 toneladas! Uma<br />
iniciativa sustentável para o planeta.<br />
A Stago possui um portifólio completo<br />
de reagentes para o monitoramento de<br />
diversas drogas anticoagulantes já disponíveis<br />
no mercado brasileiro.<br />
Atualmente, conta com mais de 2 mil<br />
funcionários em todo o mundo e seus<br />
produtos estão disponíveis em mais de<br />
110 países. Sua sede global, assim como<br />
as atividades de pesquisa e desenvolvimento<br />
(P&D), manufatura e logística estão<br />
localizadas em Paris, na França.<br />
STAGO<br />
Tel : (11) 4410-4600<br />
www.stago-br.com<br />
info@br.stago.com<br />
092<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
informe de mercado<br />
Diagnóstico rápido para Rotavírus<br />
A Wama Diagnóstica apresenta o Imuno-Rápido ROTAVÍRUS para determinações<br />
qualitativas a presença da Rotavirose do grupo A.<br />
O Rotavírus é um dos mais importantes<br />
agentes causadores de enteroviroses<br />
em crianças menores de 5<br />
anos no mundo todo. Este vírus pertencente<br />
à família Reoviridae, atinge<br />
várias espécies de mamíferos e causa<br />
manifestações clínicas variáveis que<br />
vão desde quadros de diarreia leve e<br />
de curta duração até quadros graves<br />
de desidratação severa causada por<br />
diarreia profusa e vômito, acompanhada<br />
de febre alta.<br />
A Rotavirose é uma doença altamente<br />
transmissível por via fecal-oral,<br />
através do contato direto ou indireto.<br />
Após um curto período de incubação,<br />
que varia de 1 a 3 dias, as manifestações<br />
clínicas podem ser percebidas<br />
e grandes quantidades de vírus são<br />
eliminadas pelas fezes. Por isso, em<br />
locais com deficiência no sistema básico<br />
sanitário, o problema é agravado<br />
e a Rotavirose ainda constitui uma das<br />
principais causas de morte em crianças<br />
menores de dois anos de idade.<br />
O diagnóstico precoce da doença é<br />
necessário na orientação de medidas<br />
epidemiológicas, controle do uso de<br />
antibióticos e diagnóstico diferencial<br />
com outras gastroenterites agudas.<br />
O Imuno-Rápido ROTAVÍRUS da<br />
Wama Diagnóstica é um teste imunocromatográfico<br />
para determinar qualitativamente<br />
a presença da Rotavirose do<br />
Grupo A em amostras de fezes.<br />
Apresentações: 10, 20 e 40 testes.<br />
Relacionamento Wama Diagnóstica:<br />
Tel: +55 16 3377.9977<br />
SAC: 0800 772 9977<br />
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atendimento@wamadiagnostica.com.br<br />
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linkedin.com/wamadiagnostica<br />
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094<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
DE D<br />
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analogias em medicina<br />
Vidro Fosco<br />
José de Souza Andrade-Filho*<br />
*Patologista no Hospital Felício Rocho-BH; membro da Academia Mineira de Medicina<br />
e Professor de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.<br />
Opacidades em vidro fosco (em<br />
inglês: ground-glass opacities or<br />
appearance) é comparação visual<br />
muito usada em certas áreas da<br />
medicina, servindo de parâmetro<br />
para a suspeita ou mesmo para o<br />
diagnóstico de algumas doenças.<br />
Em radiologia do sistema locomotor<br />
o aspecto de vidro fosco é<br />
visto na displasia fibrosa, em deficiência<br />
de vitamina C (escorbuto) e<br />
na metaplasia mieloide. A opacificação<br />
na displasia fibrosa é explicada<br />
pela sobreposição de miríades<br />
de trabéculas ósseas insuficientemente<br />
calcificadas e dispostas em<br />
arranjo desordenado. Em histopatologia:<br />
na hepatite viral B crônica<br />
o citoplasma dos hepatócitos é<br />
abundante, granular e eosinofílico,<br />
contendo grande quantidade<br />
de HbsAg: são os hepatócitos em<br />
vidro fosco. Tal aspecto é devido<br />
à marcante hipertrofia do retículo<br />
endoplasmático liso. Nas infecções<br />
herpéticas pode haver multinucleação<br />
e núcleos amoldados em<br />
vidro fosco, refletindo o efeito citopático<br />
viral, tanto em infecções<br />
na genitália feminina, como em<br />
outros órgãos.<br />
Em nossa pesquisa encontramos<br />
trabalho científico de grande valor<br />
sobre as pneumopatias que se<br />
manifestam com opacidades em<br />
vidro-fosco, de autoria de SANTOS,<br />
Maria Lúcia de Oliveira et al., com<br />
o título de “Opacidades em vidro<br />
fosco nas doenças pulmonares<br />
difusas: correlação da tomografia<br />
computadorizada de alta resolução<br />
com a anatomopatologia”, publicado<br />
no site do Colégio Brasileiro de<br />
Radiologia e Diagnóstico por Imagem<br />
(Vol. 36 nº 6 - Nov. / Dec. of<br />
2003), conforme o resumo abaixo:<br />
Resumo:<br />
“Opacidade em vidro fosco é<br />
achado frequentemente visto na<br />
tomografia computadorizada de<br />
alta resolução do tórax e se traduz<br />
pelo aumento do coeficiente de<br />
atenuação dos pulmões. Por sua<br />
inespecificidade, a associação com<br />
outros achados radiológicos, clínicos<br />
e anatomopatológicos deve<br />
ser considerada para uma interpretação<br />
diagnóstica mais correta.<br />
Os autores analisaram 62 exames<br />
tomográficos de pacientes com<br />
doenças pulmonares difusas, de 14<br />
causas diferentes, em que opacidades<br />
em vidro fosco foram o achado<br />
único ou predominante, e feita<br />
correlação anatomopatológica por<br />
meio de biópsias ou necropsias. Na<br />
pneumocistose as opacidades em<br />
vidro fosco corresponderam, histologicamente,<br />
à ocupação alveolar<br />
por material espumoso contendo<br />
parasitos; no carcinoma bronquíolo-alveolar,<br />
a espessamento dos<br />
septos alveolares e ocupação de<br />
sua luz por muco e células tumorais;<br />
na paracoccidioidomicose, a<br />
espessamento dos septos alveolares,<br />
áreas de fibrose e alvéolos contendo<br />
exsudato broncopneumônico;<br />
na sarcoidose, a fibrose ou a<br />
acúmulo de granulomas; na fibrose<br />
pulmonar idiopática, a espessamento<br />
dos septos alveolares por<br />
fibrose; na bronquiolite obliterante<br />
com pneumonia em organização,<br />
a pneumonia intersticial com áreas<br />
de organização intra-alveolar.<br />
A ocupação alveolar por sangue<br />
foi observada nos casos de leptospirose,<br />
hemossiderose idiopática,<br />
metástases de tumor renal e na<br />
aspergilose invasiva; por vacúolos<br />
de gordura na pneumonia lipídica;<br />
por material proteico e lipoproteico<br />
na silicoproteinose e na proteinose<br />
alveolar; e por líquido de edema na<br />
insuficiência cardíaca congestiva”.<br />
096<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 18
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