Edição Março/Abril - 2018
Edição de Março/Abril 2018 da Revista Ferroviária
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capa<br />
Divulgação/CCR<br />
O Metrô de Salvador, sob<br />
a concessão da CCR Metrô<br />
Bahia, expandiu e vai chegar<br />
ao Aeroporto<br />
Apetite<br />
metroferroviário<br />
CCR arrematou três linhas em São Paulo,<br />
expandiu o Metrô de Salvador, é sócia no VLT Carioca,<br />
e quer crescer ainda mais no setor<br />
Por Romulo Tesi<br />
Oconsórcio Viamobilidade ainda comemorava<br />
a vitória no leilão para operação das linhas<br />
5-Lilás e 17-Ouro do Metrô de São Paulo,<br />
em meados de janeiro deste ano, quando o<br />
presidente da divisão de Mobilidade Urbana da CCR,<br />
Leonardo Vianna, já pensava no próximo alvo. "Temos interesse<br />
na Linha 15-Prata do metrô", anunciou à imprensa<br />
o executivo da empresa, sócia da Ruasinvest na disputa<br />
que havia acabado de arrematar as duas linhas por R$<br />
553,88 milhões, em um contrato de 20 anos.<br />
O episódio dá uma ideia do apetite da CCR no transporte<br />
de passageiros sobre trilhos. Com a vitória no início deste<br />
ano, a companhia passará a operar três linhas na maior cidade<br />
do país, já que é responsável pela Linha 4-Amarela, do<br />
metrô, por meio da concessionária ViaQuatro.<br />
"A empresa está sempre atenta às oportunidades de novos<br />
negócios apresentadas nos mercados nacional e internacional",<br />
diz Vianna, de forma genérica, sobre os planos<br />
de expansão da CCR.<br />
Só a Linha 4-Amarela, em São Paulo, que marcou a<br />
entrada da CCR no setor, responde por 5,4% dos negócios<br />
da empresa. O Metrô de Salvador, por outros 4,1%, e ainda<br />
há mais 1,1% em empreitadas menores, como o VLT<br />
Carioca, onde participa do consórcio com 24,9% e tem<br />
Invepar, Odebrecht e Riopar entre os sócios. Esses pouco<br />
mais 10% devem aumentar de forma significativa caso a<br />
companhia avance sobre essas novas oportunidades em<br />
São Paulo, entre elas as Linhas 13-Jade (CPTM) e Linha<br />
15-Prata (Metrô de SP) – em vias de serem licitadas pelo<br />
governo de SP.<br />
"Mobilidade urbana é uma necessidade latente nas principais<br />
metrópoles do país. Em contrapartida, a CCR tem<br />
como seu principal compromisso investir na infraestrutura<br />
e no desenvolvimento do país, e o transporte sobre trilhos<br />
é uma peça fundamental para esse desenvolvimento. Entretanto,<br />
não é segredo para ninguém que o orçamento do<br />
Estado é justo e precisa ser desonerado. Dessa forma, o<br />
modal sobre trilhos tornou-se parte integrante do negócio<br />
do grupo há mais de uma década", diz Vianna.<br />
Histórico<br />
A CCR – ou Companhia de Concessões Rodoviárias –<br />
nasceu em 1999, mas só entrou nos trilhos em 2006, ao<br />
vencer a licitação para operação da Linha 4-Amarela, do<br />
Metrô de São Paulo. Antes a empresa, como nome entrega,<br />
estava na estrada. A companhia é conhecida pela larga<br />
participação em concessões de rodovias, algumas entre as<br />
mais importantes do país, como a Via Dutra, entre Rio e<br />
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REVISTA FERROVIÁRIA | <strong>Março</strong>/<strong>Abril</strong> DE <strong>2018</strong>