Edição Março/Abril - 2018
Edição de Março/Abril 2018 da Revista Ferroviária
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estudo de mercado<br />
Mais de 120 mil vagões<br />
Entre março de 2017 e março de <strong>2018</strong>, frota cresceu 1.175 unidades nas ferrovias<br />
Por Murillo Magaroti<br />
Agência Vale<br />
Estrada de Ferro Carajás foi a operadora que mais adquiriu vagões no ano passado<br />
As ferrovias brasileiras registraram 120.945<br />
vagões, entre frotas própria e de clientes, em<br />
março de <strong>2018</strong>. O crescimento em um ano foi<br />
equivalente a 1.175 unidades. A Rumo, que detém<br />
mais de 12 mil quilômetros de trilhos divididos entre<br />
Malha Sul, Malha Norte, Malha Oeste e Malha Paulista,<br />
conta também com a maior frota de vagões entre as operadoras<br />
de carga: 31.954 unidades, sendo 17.328 somente<br />
do tipo Hopper, destinados ao transporte de grãos.<br />
De março de 2017 até março deste ano, além da EFC,<br />
Rumo, Ferrovia Norte-Sul (FNS) e Estrada de Ferro Juruti<br />
obtiveram crescimento na frota de vagões, contribuindo<br />
assim para o resultado positivo geral. A Rumo adquiriu<br />
667 vagões HPT (Hopper fechado, com peso bruto máximo<br />
de 130 toneladas, tara de 30 t) da Greenbrier Maxion.<br />
Segundo a empresa, outros sete vagões (seis do tipo<br />
Fechado e um do tipo Gôndola) foram retirados da frota<br />
por estarem acidentados e considerados sem recuperação.<br />
Assim, o saldo positivo da empresa entre março de 2017 e<br />
março de <strong>2018</strong> ficou em 660 unidades.<br />
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REVISTA FERROVIÁRIA | <strong>Março</strong>/<strong>Abril</strong> DE <strong>2018</strong><br />
As ferrovias da Vale ocupam a quarta e a quinta posições<br />
(FCA está em segundo, e MRS em terceiro) em número de<br />
vagões na tabela geral, sendo que a Estrada de Ferro Carajás<br />
(EFC) ultrapassou a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM)<br />
em quantidade de vagões no último ano. EFC e EFVM contam<br />
hoje com frotas de 20.209 e 19.022 vagões, respectivamente.<br />
A EFC foi a operadora que mais adquiriu novos vagões<br />
no ano passado: 2.074 unidades, mais de 90% delas são do<br />
tipo Gôndola para 100 toneladas (1.995 unidades), utilizados<br />
no transporte de minério. A Vale não informou o nome<br />
da empresa fabricante dos novos vagões, mas fontes do<br />
mercado afirmam que dois terços das unidades foram produzidas<br />
pela Greenbrier Maxion e o restante pela Randon.<br />
O investimento da EFC é para suprir a demanda crescente<br />
gerada pelo projeto S11D, maior complexo minerador da<br />
história da Vale, em Canaã dos Carajás, sudeste do Pará.<br />
A FNS, operada pela VLI no trecho Palmas (TO)-Açailândia<br />
(MA), conta hoje com 238 vagões a mais que em<br />
março de 2017. Segundo a VLI, todos os vagões novos do<br />
tipo Hopper foram adquiridos com a Greenbrier Maxion e