mercaDo Diversida<strong>de</strong> é ponto comum nas tendências, aponta Getty images Luta contra a masculinida<strong>de</strong> estereotipada e o uso do humor para contar histórias sobre a realida<strong>de</strong> estão entre os <strong>de</strong>staques para <strong>2018</strong> JÉSSICA OLIVEIRA Masculinida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sfeita, realismo conceitual e segundo renascimento. Essas são as três tendências visuais apontadas pela Getty Images como os trends <strong>de</strong> <strong>2018</strong>. O levantamento foi feito pela equipe <strong>de</strong> antropólogos visuais da empresa, a partir dos dados <strong>de</strong> buscas e downloads em sua plataforma, que tem em média mais <strong>de</strong> 1 bilhão <strong>de</strong> buscas e mais <strong>de</strong> 400 milhões <strong>de</strong> downloads por ano. Segundo a companhia, os trends refletem o que as imagens na publicida<strong>de</strong>, mídias sociais, branding, cultura pop e arte estão dizendo. O estudo mostra, por exemplo, termos que cresceram em buscas feitas em inglês globalmente. Em “Masculinida<strong>de</strong> Desfeita”, houve aumento <strong>de</strong> 126% pelos termos Man Medititation (meditação masculina), <strong>de</strong> 60% por Single Father (pai solteiro) e 53% em Gay Dads (pai gay). Em “Realismo Conceitual”, o aumento foi <strong>de</strong> 186% por Luxury Abstract (luxo abstrato) e 329% por Unique Concept (conceito único). E em “Segundo Renascimento”, cresceu 157% por Painted Portrait (retrato pintado) e 344% por Gen Z (geração Z). A Getty Images também continua vendo tendências “antigas”, como a Female Rising (ascensão feminina), <strong>de</strong> 2013, sendo usada por marcas como a Skol, que <strong>de</strong> mulheres em biquínis passou a mostrar personagens fortes, além da Unfiltered (sem filtro) e Virtuality (virtualida<strong>de</strong>), <strong>de</strong> 2017. DiversiDaDe, humor e arte A “Masculinida<strong>de</strong> Desfeita” seria, basicamente, re<strong>de</strong>finir o que significa ser homem. Essa tendência significa que o conceito antiquado <strong>de</strong> masculinida<strong>de</strong> está <strong>de</strong>saparecendo para dar lugar a um movimento em direção a um lado complexo, A tendência <strong>de</strong> masculinida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sfeita <strong>de</strong>ve ser usada, entre outras coisas, para mostrar homem mais complexo, gentil e emotivo gentil e emotivo dos homens. Tais imagens <strong>de</strong>vem ser usadas para quebrar expectativas <strong>de</strong> como homens e mulheres são retratados em narrativas visuais, atrair o número crescente <strong>de</strong> homens que respon<strong>de</strong>m a visuais empáticos e autênticos, e ir além dos estereótipos masculinos do passado. O “Segundo Renascimento” busca adicionar diversida<strong>de</strong> a temas clássicos. A empresa explica que a arte renascentista parece estar se renovando com essa tendência, na medida em que artistas com celulares criam imagens que evocam uma sensação <strong>de</strong> arte clássica. Retratos remetem às imagens <strong>de</strong> eras passadas, usando paletas sutis e tecidos luxuosos que lembram pinturas. Além disso, esse trend tem a ver com oferecer novas perspectivas e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a diversida<strong>de</strong>. Já o “Realismo Conceitual” busca mostrar a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maneiras inesperadas. Ela reflete a evolução <strong>de</strong> tendências visuais, das novas tecnologias “quem tem um papel na criação, distribuição e seleção <strong>de</strong> imagens tem a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> representar melhor os diversos públicos” Alex Grabchilev/Evgeniya Bakanova/Getty Images e do ceticismo do público atual em aceitar as coisas como elas parecem ser. Os consumidores querem imagens que pareçam reais, mesmo se a i<strong>de</strong>ia por trás <strong>de</strong>las seja improvável. Imagens mais conceituais estão sendo feitas em estilo realista, oferecendo uma noção <strong>de</strong> tangibilida<strong>de</strong> e familiarida<strong>de</strong> com as imagens, mas mantendo “o absurdo que adiciona fascínio”. Andrew Delaney, diretor <strong>de</strong> conteúdo criativo da Getty Images, afirma que “imagens fazem diferença”, que a empresa leva essa responsabilida<strong>de</strong> extremamente a sério e acredita que a diversida<strong>de</strong> é importante no que está sendo retratado e por trás das lentes. “No caso da masculinida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sfeita, po<strong>de</strong> haver resistência cultural, mas quem tem um papel na criação, distribuição e seleção <strong>de</strong> imagens tem a capacida<strong>de</strong> - e a responsabilida<strong>de</strong> - <strong>de</strong> representar melhor os diversos públicos com quem está falando. Isso não só faz sentido nos negócios, como para as pessoas”. 26 <strong>28</strong> <strong>de</strong> <strong>maio</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong> - jornal propmark
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