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Revista Apólice #234

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destaque para os seguros de pessoas e<br />

benefícios. “Mostramos ao corretor que<br />

existe vida além do automóvel”, afirma.<br />

A Livonius Assessoria e Consultoria<br />

de Seguros, de Porto Alegre, verifica<br />

esse aumento da conscientização na<br />

contratação de seguros pelos gaúchos.<br />

Em paralelo, e com o uso de novas tecnologias,<br />

as seguradoras desenvolvem<br />

produtos cada vez mais adequados. Em<br />

algumas situações, até soluções sob<br />

medida. “Se aliarmos a isso um grande<br />

número de corretores especialistas, temos<br />

então um estado mais sênior, ficando em<br />

evidência perante o mercado segurador<br />

nacional”, destaca Delfim, sócio-gerente<br />

da empresa.<br />

Qualificação: palavra de<br />

ordem<br />

Conforme as estatísticas da Superintendência<br />

de Seguros Privados (Susep),<br />

com exceção dos prêmios de DPVAT e<br />

VGBL, o Rio Grande do Sul fechou 2016<br />

na quinta colocação no ranking nacional.<br />

No ano seguinte, buscou recuperar seu espaço<br />

na produção, o que culminou com o<br />

estado na terceira colocação, atrás apenas<br />

de São Paulo e Rio de Janeiro.<br />

“Nos massificados, está cada vez<br />

mais apertado para as famílias manter<br />

seu seguro em dia e, certamente, os parcelamentos<br />

estão acima da média praticada<br />

há anos. De certa forma, o parcelamento<br />

de salários de várias empresas e alguns<br />

funcionários públicos deixam mais tenso<br />

o cliente que tem que fazer um malabarismo<br />

para realizar seus compromissos do<br />

❙❙Rosana Zanatta, da Zanatta Seguros<br />

mês. No entanto, estamos otimistas para<br />

este ano para um crescimento lento, mas<br />

contínuo”, afirma Rosana.<br />

Assim como os demais estados, o Rio<br />

grande do Sul passou por uma forte crise<br />

econômica nos últimos quatro anos. Neste<br />

período, o problema chegou ao seu pico<br />

e agora demonstra sinais de recuperação.<br />

Além disso, as vendas de automóveis que<br />

alimentam uma das maiores carteiras de<br />

seguros caíram.<br />

“Apesar das incertezas políticas e do<br />

avanço tecnológico, acabamos sem uma<br />

concreta expectativa do futuro, mas acreditamos<br />

que a perseverança e a inovação<br />

constante são os alicerces que nos ajudam<br />

a fazer o negócio prosperar independente<br />

do que ocorrer nos próximos anos”, diz<br />

a profissional.<br />

Os seguros continuam a se destacar<br />

como um dos setores produtivos de maior<br />

crescimento no Brasil. Isto, segundo<br />

Pansera, se deve à capacidade de trabalho<br />

do corretor, responsável por 85% da<br />

distribuição dos seguros no Brasil. “A fórmula<br />

deste crescimento é a qualificação,<br />

a capacitação profissional, pontos em que<br />

o Sincor-RS investe fortemente, especialmente<br />

no interior do nosso estado, sempre<br />

em parceria com a Escola Nacional de<br />

Seguros e com seguradoras aliadas que<br />

apostam e acreditam no potencial do<br />

profissional”, diz. O recadastramento<br />

da Superintendência Susep vai dizer o<br />

número real de corretores atuando no<br />

estado. Por enquanto, o Sincor-RS estima<br />

que sejam mais de 4 mil profissionais,<br />

sendo 1.500 associados.<br />

Como qualificação nunca é demais,<br />

o Sindicato alerta constantemente para<br />

que o corretor esteja sempre atualizado<br />

para atender a todas as necessidades de<br />

seu cliente. “Vejo que diversos corretores<br />

já estão tratando o cliente como um todo,<br />

atendendo todas as suas necessidades,<br />

sem deixar flancos abertos para os bancos<br />

ou riscos descobertos. Em seus negócios,<br />

vê-se a venda de vários produtos ao mesmo<br />

cliente com excelentes resultados no<br />

incremento de suas carteiras. Ou seja, em<br />

lugar de apenas ‘vender um seguro de<br />

auto’, o profissional aproveita a oportunidade<br />

para estudar todas as necessidades e<br />

oferecer o seguro para a residência e para<br />

os demais riscos de seu cliente”, pontua.<br />

❙❙<br />

Delfim, da Livunius Assessoria<br />

Entraves<br />

Os números preocupantes de roubo de<br />

carros e o precário estado de conservação<br />

de malha viária, em sua grande parte não-<br />

-duplicada, são problemas que afligem<br />

diuturnamente a população do Rio Grande<br />

do Sul. A solução passa por alguns fatores,<br />

dentre os quais, o trabalho em conjunto<br />

aos órgãos de segurança pública e poderes<br />

concedentes do estado e municípios.<br />

“Importante destacar o trabalho realizado<br />

pela parceria entre Livonius, Essor e Siaze<br />

no âmbito da prevenção de acidentes em<br />

empresas de transporte de passageiros,<br />

medida esta que permitiu a redução da<br />

quantidade de sinistros envolvendo ônibus<br />

e, em consequência, a minimização<br />

da severidade das lesões a passageiros.<br />

Além do trabalho de prevenção, a parceria<br />

exerce, através da Siaze, a humanização<br />

no atendimento às vítimas de acidentes”,<br />

lembra Delfim.<br />

“As pessoas não sabem do perigo<br />

representado pelas associações”, afirma<br />

Pansera, do Sincor-RS. Segundo ele,<br />

muito disso se deve à falta de atenção<br />

do cidadão consumidor. “As pessoas que<br />

compreendem que não é seguro, que é<br />

pirataria, que é uma espécie de ‘pirâmide<br />

financeira’ que vai ruir a qualquer momento,<br />

fogem das tais associações de proteção<br />

que nada protegem. Mas muitos cidadãos<br />

incautos caem. Acredito que até pela sua<br />

ganância de “levar vantagem”, de acreditar<br />

que estão fazendo um “grande negócio” ao<br />

contratar uma pirata pela metade de uma<br />

apólice real”, finaliza.<br />

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