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Matéria Prima 102 - Julho 2018 - web

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PELO MENOS 40 MIL VENEZUELANOS INVADIRAM A FRONTEIRA PARA VIVER NO BRASIL NOS<br />

ÚLTIMOS DOIS ANOS, SOB A PELE DE REFUGIADOS, MAS TRATA-SE, APENAS DE DESEMPREGADOS<br />

Felizmente nosso panorama ainda é muitas<br />

vezes melhor as cenas registradas no<br />

continente europeu. Lá, os dirigentes da<br />

União Europeia caíram na cilada da ajuda<br />

humanitária aos refugiados da guerra da<br />

Síria e somente muito tempo depois descobriram<br />

que estavam recebendo simples<br />

imigrantes em busca de vida melhor em<br />

países civilizados. Os refugiados políticos<br />

eram poucos. Além disso, os dirigentes europeus<br />

de bom coração se tornaram vítimas<br />

de organizações terroristas, que enviam<br />

combatentes para a Europa junto com<br />

os milhares de passageiros daqueles botes<br />

que atravessam o Mediterrâneo.<br />

A situação não pode ser pior. Aqui estão<br />

três exemplos desse inferno:<br />

1) A Grécia, como principal baía de chegada<br />

desses refugiados, enfrenta problemas<br />

principalmente de saúde, já que o<br />

país é muitas vezes o primeiro contato<br />

que esses imigrantes e refugiados têm<br />

com a Europa. A Grécia está em bancarrota,<br />

mal dispõe de dinheiro para gastar<br />

com assistência médica aos seus habitantes<br />

e agora deve dividir os recursos<br />

com estrangeiros.<br />

2) A Hungria fez o que todos já deveriam<br />

ter feito: construiu um muro de<br />

arame farpado e eletrificado na sua fronteira<br />

com a Sérvia.<br />

3) A Itália não permite que os navios<br />

com refugiados atraquem em seus portos.<br />

Para o ministro do Interior Matteo Salvino,<br />

os barcos são verdadeiros taxis do mar,<br />

comandados por traficantes de imigrantes.<br />

Para os que já chegaram, o ministro do<br />

interior, lhes disse: “Acabou a vida boa.<br />

Todos terão de trabalhar. E parem de infectar<br />

nossas ruas”!<br />

Felizmente, dirigentes<br />

responsáveis acordaram<br />

para os problemas criados<br />

pelos supostos refugiados.<br />

A solução deverá<br />

ser a criação de grandes<br />

plataformas de acolhimento<br />

de imigrantes e de<br />

refugiados fora da União<br />

Europeia, de preferência<br />

no Norte de África (Líbia,<br />

Argélia, Tunísia, Marrocos<br />

e Egito). Ali haverá seleção<br />

de imigrantes econômicos<br />

e refugiados em<br />

busca de asilo. Os que se encontrarem em<br />

condições de se beneficiar deste último,<br />

devem ser acolhidos. Os outros, os imigrantes<br />

econômicos, serão recusados e<br />

devolvidos aos seus países de origem. Essa<br />

é uma crise em que não há boas soluções<br />

mas a que se dispõe para o momento. E<br />

que não se resolve apenas com bom coração.<br />

Isso serve para a Europa como para a<br />

fronteira de Roraima com a Venezuela.<br />

ECONOMIA │ POLÍTICA │ ESPORTES │ HUMOR │ CULTURA 7

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