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ATO CINCO<br />
[Ao abrir o pano, entra o Pai pela direita com um livro na mão. Ele caminha e lê.]<br />
PAI<br />
(para a plateia)<br />
Mas deixa eu te falar uma coisa. Nunca quis ser tão sincero na vida: vamos<br />
papear sobre o que nos move; não é máquina ou química, chama-se<br />
espiritualidade. Não em crenças em figuras ou lendas, mas do que é luz,<br />
certeza, paz, hunnf, e que basta, como uma força. Uma hora será nosso<br />
apoio diante de tudo isso.<br />
[A seguir entram pela esquerda Magali e Nana, elas ouvem atentas essas falas, do cantinho<br />
delas. Depois vem Donatela e fica ao lado das crianças. Ela olha para baixo, não parece<br />
bem, tem algo nas mãos. Aproxima-se de do Pai e grita como nunca antes, jogando ao<br />
mesmo tempo um rolinho de notas no chão. Depois, anuncia com a voz trêmula.]<br />
DONATELA<br />
(aflita, para a plateia)<br />
Eu estou é farta!!! Quantos desabafos e explicações. Em vista disso é só<br />
esperar, é??<br />
[Aos poucos, mais pessoas entram no palco. A projeção do interior da gruta é exibida.]<br />
PAI<br />
(para a plateia)<br />
Minha senhora não está nada bem, todos ao redor sabem, além da gente.<br />
É o limite, ouvimos seu espernear!<br />
<strong>Atos</strong> <strong>II</strong> <strong>Beijo</strong> <strong>técnico</strong> (<strong>Adaptação</strong> <strong>teatral</strong>) 29