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ATO NOVE<br />
[O pano sobe e “Sombra do Deserto” vem do fundo do palco para a borda. Não há nem<br />
música ou projeção.]<br />
SOMBRA DO DESERTO<br />
(para a plateia)<br />
Esse ambiente é turvo, como uma manhã sem graça em começo de dia<br />
ofuscado... como um fim de ciclo. Mesmo assim, aparecem as aliadas<br />
Ágata, Ária e Ama, são lindas cada qual sua singularidade e marcas. Estão<br />
concentradas. Não sabemos ao certo de onde vieram, mas o que fazem é<br />
sentido em todos os cantos. Cantam elas, em sentimental mas potente<br />
uníssono. Fiquem, e ouçam!<br />
[“Sombra do Deserto” se recolhe enquanto entram ÁGATA, ÁRIA AMA em longas<br />
túnicas brancas. Elas se direcionam também bem perto da plateia e cantam.]<br />
ÁGATA, ÁRIA, AMA<br />
(juntas, para a plateia)<br />
“Cansa andar sem tudo ver, cansa dizer e nem fazer.”<br />
[E depois retomam com um aspirante coro.]<br />
ÁGATA, ÁRIA, AMA<br />
(juntas, para a plateia)<br />
“Ahhhhhhh.... ÓÓÓÓÓÓóóó...”<br />
[Aquietam-se, as três respiram. Aquela fora apenas a introdução. Levantam as mãos para<br />
o alto. Fala Ária, posicionada no meio delas.]<br />
<strong>Atos</strong> <strong>II</strong> <strong>Beijo</strong> <strong>técnico</strong> (<strong>Adaptação</strong> <strong>teatral</strong>) 84