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PME Magazine - Edição 13 - Julho 2019

Miguel Pina Martins, fundador e CEO da Science4You, é a figura de capa da edição de julho da PME Magazine. Leia a revista na íntegra aqui.

Miguel Pina Martins, fundador e CEO da Science4You, é a figura de capa da edição de julho da PME Magazine. Leia a revista na íntegra aqui.

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o<br />

tecnologia<br />

“QUEREMOS TRAÇAR AS LINHAS PELAS QUAIS<br />

O MERCADO DAS TIC EVOLUI”-<br />

Ana Rita Justo<br />

Bee Engineering<br />

A Bee Engineering está em Portugal desde 20<strong>13</strong> e<br />

trabalha a partir de Lisboa, Porto e Amesterdão para<br />

o grande mercado europeu, africano e Médio Oriente.<br />

Em 2018, superou os cinco milhões de euros em<br />

faturação, abriu nova sede em Lisboa e reforçou a<br />

aposta na gamificação. Falámos com o diretor executivo,<br />

José Leal e Silva, que nos fez um retrato do<br />

trabalho desenvolvido pela consultora.<br />

JOSÉ Leal eSilva<br />

<strong>PME</strong> Mag. – Como nasceu a Bee Engineering?<br />

José Leal e Silva – A Bee Engineering nasce em França<br />

em 2010. Inaugura a atividade ao nível de Tecnologias<br />

da Informação e Comunicação (TIC) no ano de 20<strong>13</strong><br />

em Lisboa, diversificando serviços e o seu alcance. Temos,<br />

atualmente, oito escritórios em diferentes localizações<br />

estratégicas na Europa, sendo três – Lisboa,<br />

Porto e Amesterdão – na vertente das TIC e geridos a<br />

partir de Portugal. Somos já mais de 180 apaixonados<br />

por tecnologia, entre projetos no território nacional e<br />

além-fronteiras. A paixão pela tecnologia é o que nos<br />

une e a aprendizagem acontece através do núcleo de<br />

R&D [n. d. r. Research and Development, pesquisa e desenvolvimento]<br />

e da nossa área de training.<br />

<strong>PME</strong> Mag. – Como se posiciona no mercado?<br />

J. L. S. – Como a extensão tecnológica dos nossos<br />

clientes e parceiros. Existem vários modelos de atuação<br />

associados, que podem ir desde o outsourcing, projetos<br />

turn-key (de âmbito fechado), produtos, advisory e<br />

game development. As áreas de R&D e training acabam<br />

por suportar a evolução das áreas mencionadas.<br />

.<br />

<strong>PME</strong> Mag. – Quais os maiores desafios que vos são<br />

colocados?<br />

J. L. S. – O maior desafio que enfrentamos é o de crescer<br />

e evoluir o modo de atuar – num mercado cada vez<br />

mais competitivo – respeitando sempre os nossos valores<br />

core. Por outras palavras, manter a honestidade,<br />

lealdade e exigência, ainda assim, oferecendo o melhor<br />

serviço. O resto, são desafios tecnológicos, são os<br />

desafios que nos fazem ser melhores e abraçamo-los<br />

com gosto, empenho e dedicação.<br />

44<br />

<strong>PME</strong> Mag. – Porquê a aposta no GameLAB?<br />

J. L. S. – Acreditamos na diversificação e inovação na<br />

forma como nos apresentamos ao mercado e à nossa<br />

equipa interna. Queremos ser pioneiros e ajudar a<br />

traçar as linhas pelas quais o mercado das TIC evolui.<br />

Nesse sentido, decidimos apostar numa forma diferente<br />

de fazer gamification, suportada numa equipa<br />

com forte experiência na área de game development. É<br />

esta uma das razões pela qual, hoje, esta divisão tem<br />

oferta associada ao desenvolvimento de videojogos. A<br />

área nasceu de um projeto na área da logística que tinha<br />

uma componente de gamification, mas acabou por<br />

ultrapassar o projeto em si. Paralelamente, é uma vertente<br />

passível de expansão internacional, o que está<br />

alinhado com a estratégia global da marca.<br />

<strong>PME</strong> Mag. – Quais os passos que uma empresa tem<br />

de dar para criar uma solução de gamification?<br />

J. L. S. – Uma empresa deve ter uma estrutura corporativa<br />

predisposta a aceitar uma transformação digital.<br />

Não existe uma solução milagrosa que transforme por<br />

completo processos rudimentares e que resulte numa<br />

melhoria imediata visível. Esta solução digital deve antes<br />

acompanhar uma forte iniciativa na modernização e<br />

uma visão a longo prazo. Uma solução de gamification<br />

tem um forte impacto na forma de trabalhar dos colaboradores,<br />

porque assenta nos valores e indicadores<br />

de performance já utilizados e acaba por, muitas vezes,<br />

originar uma nova métrica que agrega toda a evolução<br />

de uma estrutura num único indicador. O objetivo de<br />

uma solução deste tipo é o de facilitar o acesso e tornar<br />

transparente o sucesso ou insucesso de uma organização.<br />

É fundamental que este trabalho seja feito de forma<br />

sinérgica entre a Bee Engineering e o parceiro, em<br />

vez de ser apenas mais uma ferramenta que é utilizada<br />

e que adiciona pouco valor. Assim, podemos criar algo<br />

que faz sentido para todos e que aponta para um ROI<br />

mais imediato.<br />

<strong>PME</strong> Mag. – Fale-nos sobre o vosso departamento<br />

de R&D.<br />

J. L. S. – A diversificação da oferta da Bee Engineering

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