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*Agosto/2019 - Revista Biomais 34

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NOTAS<br />

GRAFENO PARA BIOCOMBUSTÍVEL<br />

Uma equipe da Universidade de Tsukuba introduziu um novo procedimento<br />

de coleta de energia e moléculas orgânicas de algas usando grafeno<br />

nanoporoso e espumas de grafeno poroso. A inovação tem um grande potencial<br />

para a aplicação de biocombustíveis, vitaminas e produtos químicos mais<br />

limpos, baratos e eficientes. O processo acontece através do desenvolvimento<br />

de um sistema reutilizável que pode evaporar a água a uma taxa elevada sem<br />

a necessidade de centrifugação ou compressão. O método para remover a<br />

água da biomassa de algas não danifica os compostos frágeis a serem colhidos.<br />

Diferentemente de métodos anteriores que dependem de centrifugação<br />

mecânica ou compressão, esta abordagem utiliza irradiação solar e materiais<br />

de suporte nanoestruturados reutilizáveis. Este novo material desenvolvido<br />

protege a biomassa do superaquecimento enquanto captura mais energia do<br />

sol para evaporar a água.<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

USINAS NA SÉRVIA<br />

O governo da Sérvia está implementando<br />

um projeto financiado para a construção<br />

de instalações de aquecimento movidas<br />

a biomassa em cidades e municípios. As<br />

usinas de aquecimento a biomassa, cujo<br />

projeto é financiado pelo banco KfW,<br />

deverão ser entregues em <strong>2019</strong> e 2020. Segundo<br />

o diretor do Escritório de Gestão de<br />

Investimentos Públicos, Marko Blagojevic, o<br />

projeto prevê a substituição de caldeiras e a<br />

construção de pequenas usinas de aquecimento<br />

movidas a biomassa, cujo objetivo<br />

é aquecer as instalações públicas. De todas<br />

as fontes de energia renováveis na Sérvia,<br />

a biomassa tem o maior potencial, e o país<br />

aumentará consideravelmente a parcela de<br />

energia que recebe das fontes renováveis<br />

nos próximos anos, graças à biomassa.<br />

BIOGÁS EM ATERROS<br />

O Estado do Rio de Janeiro inaugurou duas usinas de biogás em aterros<br />

sanitários. Localizadas nos municípios de Nova Iguaçu e Seropédica, o objetivo<br />

das usinas é gerar energia limpa do lixo produzido nos aterros. A expectativa<br />

é que o biogás produzido nas usinas seja comercializado para veículos e<br />

para a indústria. O biogás produzido nas usinas também deverá abastecer a<br />

usina térmica da Gás Verde S.A., empresa responsável pelo empreendimento.<br />

A usina de Seropédica produzirá em torno de 200 mil m3 (metros cúbicos)<br />

diários, sendo 73 milhões de m3 de gás natural renovável. Já a usina de Nova<br />

Iguaçu produzirá 9,5 mil m3 de biogás, que serão responsáveis por gerar até<br />

150 mil MW/h (megawatts/hora) de energia elétrica limpa.<br />

Foto: divulgação<br />

10 www.REVISTABIOMAIS.com.br

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