*Agosto/2019 - Revista Biomais 34
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AVIAÇÃO SUSTENTÁVEL<br />
A Boeing Brasil anunciou que investirá em uma usina de biogás para abastecimento<br />
de aviões. A empresa investirá um milhão de dólares na iniciativa. O<br />
objetivo é produzir combustível sustentável para aviação e fortalecer o desenvolvimento<br />
local com o uso de matérias primas. A usina de biomassa será construída<br />
em parceria com a WWF e com as Mesas Redondas para combustíveis<br />
sustentáveis. Quando estiver em funcionamento, a usina produzirá combustível<br />
renovável a partir de resíduos vindos de agricultores familiares e pequenas<br />
comunidades rurais. De acordo com a Boeing, , o projeto é parte de esforços<br />
da empresa para fortalecer o ecossistema da aviação e aeroespacial brasileira<br />
por meio de programas de educação, capacitação, iniciativas de pesquisas e<br />
desenvolvimento.<br />
Foto: divulgação<br />
PLANTAS<br />
AQUÁTICAS<br />
O ISI (Instituto Senai de Inovação em Biomassa)<br />
em parceria com a empresa chinesa<br />
CTG Brasil, anunciou um novo projeto que envolve<br />
a produção de biocombustível a partir<br />
de plantas aquáticas. Chamado de “Macrofuel:<br />
Aproveitamento Energético de Bio-Óleo<br />
Pirolítico de Macrófitas Aquáticas para Produção<br />
de Biocombustível”, o projeto pretende<br />
estudar o aproveitamento energético de<br />
biocombustível gerado a partir de macrofitas<br />
aquáticas, uma espécie de planta aquática<br />
que, se não controlada, pode gerar problemas<br />
ambientais. A pesquisa será desenvolvida<br />
durante três anos, com investimento total<br />
previsto em 4,6 milhões de reais. O objetivo<br />
da parceria é gerar biocombustível a partir de<br />
macrofitas e também trabalhar a integração<br />
de processos com a aplicação do conceito de<br />
bioeconomia.<br />
DE BIOMASSA A BIOPRODUTOS<br />
Uma startup finlandesa está inovando com um projeto que visa<br />
fracionar a biomassa e converter os seus componentes em materiais de<br />
alto valor. A startup CH- Bioforce já está conseguindo extrair biomateriais<br />
como polpa solúvel, hemicelulose polimérica e lignina livre de enxofre.<br />
O objetivo é transformar as substâncias em novos produtos que poderão<br />
substituir os materiais fósseis usados nas indústrias têxteis, embalagens<br />
e também cosméticos, de forma mais ecológica e econômica. O processo<br />
desenvolvido pela CH- Bioforce extrai todos os três componentes da<br />
biomassa no mesmo processo. Isso permite que tanto a hemicelulose polimérica<br />
quanto a lignina sejam utilizadas para os materiais. O processo é<br />
inovador pois muitas vezes as substâncias não são utilizadas em outros<br />
processos por falta de tecnologia.<br />
Foto: divulgação Foto: divulgação<br />
REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />
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