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Estudo analisou<br />
rachaduras<br />
e empenamentos da<br />
madeira aos 16 anos<br />
Aplantação comercial de mogno (Swietenia<br />
macrophylla King) para a produção de serrados<br />
é assunto de um estudo desenvolvido<br />
pelos pesquisadores João Gabriel Missia da<br />
Silva, Graziela Baptista Vidaurre, Daniela Minini,<br />
Ramon Ferreira Oliveira, Sofia Maria Gonçalves Rocha<br />
e Fabricio Gomes Gonçalves.<br />
Os pesquisadores avaliaram a qualidade da madeira<br />
aos 16 anos, a partir dos índices de qualidade: rachaduras<br />
de topo de toras (Irtt), empenamentos e rachaduras de<br />
tábuas e MAD (Máximo Desvio Angular).<br />
Conhecido por sua importância econômica e características<br />
como fácil trabalhabilidade, média resistência<br />
mecânica, alta estabilidade dimensional e aspecto estético<br />
atrativo, o mogno é amplamente utilizado na fabricação de<br />
mobiliários, molduras, painéis de adorno e acabamentos<br />
internos, lâminas decorativas, instrumentos musicais, em<br />
componentes da indústria de aviação e naval e artesanatos.<br />
O corte das árvores nativas da espécie, no entanto,<br />
está proibido, o que reduziu a disponibilidade da madeira<br />
no mercado e incentivou a demanda por plantações comerciais,<br />
que se tornaram uma alternativa para a oferta.<br />
“Ainda são poucas as informações tecnológicas e<br />
científicas a respeito do seu manejo em campo, impacto<br />
e necessidade de alteração dos tratos silviculturais e da<br />
qualidade da madeira. A madeira de mogno oriunda de<br />
plantações comerciais é comparada à de origem nativa<br />
Outubro <strong>2019</strong><br />
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